Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso

Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso

A Rede Brasileira de Trilhas é uma ferramenta de uso público a serviço da Conservação, que objetiva conectar por trilhas as Áreas Protegidas do Brasil.

Impressum
A REDE BRASILEIRA DE TRILHAS é um projeto cidadão, de baixo para cima, que depende de muitos parteiros e autores para existir. Cada profissional e cada voluntário que , com seu trabalho ajuda a construir esse sonho também é autor da REDE,

Venha você também ser autor das pegadas amarelas e pretas. Ajude como um voluntário em uma trilha perto de você.

A Associação Rede Brasileira de Trilhas é uma associação voluntária, sem fins lucrativos, que tem por objetivo buscar parceiras com as diferentes esferas de Governo, com entidades privadas e com a Sociedade Civil Organizada para legar ao Brasil uma Rede de Trilhas sinalziadas e manejadas que proporcionem recreação, emprego e renda e conservação da natureza. A REDE é parte do Projeto Conectividade de Paisagens do Brasil, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.

https://www.oeco.org.br/reportagens/ecoturismo-e-destaque-na-1a-edicao-do-premio-nacional-do-turismo/

Passaporte de trilhas: https://www.facebook.com/passaportedetrilhas/

A REDE BRASILEIRA DE TRILHAS, EM SEU PRIMEIRO ANO DE EXISTÊNCIA, FOI AGRACIADA COM O PRÊMIO NACIONAL DE TURISMO.

CAMINHAR PARA CONSERVAR

A conservação no Brasil vive um momento em que o uso público, finalmente, começa a ser visto também como um instrumento de preservação da natureza. Se bem manejadas, as atividades de visitação se assentam sobre três pilares principais: (1) geração de emprego e renda; (2) recreação em contato com a natureza e (3) ferramenta de conservação. Ao redor do planeta, um equipamento que se assenta sobre esses três pilares tem sido cada vez mais usado nas políticas públicas de conservação da natureza: a Trilha de Longo Curso.

Concebidas nos Estados Unidos no início da década de 1920, com desenho linear e um viés pronunciado de recreação, aos poucos também foi reconhecido seu valor como conectores de paisagem que permitem o fluxo gênico entre unidades de conservação. Assim, a partir de 1968 as Trilhas de Longo Curso foram incorporadas no sistema nacional de áreas protegidas norte-americanas e começaram a se expandir para outros países. Ao chegar na Europa, o conceito rapidamente incorporou forte componente de geração de emprego e renda.

No velho continente, o traçado das trilhas de longo curso foi pensado para atravessar ou tangenciar vilas e povoados rurais, estimulando o estabelecimento de albergues e pousadas, restaurantes, armazéns de produtos alimentícios e lojas de equipamentos de montanha.

Logo, contudo, verificou-se que trilhas de mais de 1.000 quilômetros têm grande apelo de marketing, mas pequeno potencial de geração de emprego e renda, pois a grande maioria dos caminhantes opta por jornadas cuja duração cabe em seu período de férias. Pesquisa realizada na Austrália, em 2014, verificou que 56% dos caminhantes de longa distância dormem apenas uma noite na trilha, caminhando, em média 31 km em dois dias (normalmente um fim de semana). Por outro lado, 35% pernoitam entre 3 e 20 noites, percorrendo um máximo de 201 km por caminhada. Somente 8,5% caminham mais de 13 dias. A distância média diária das caminhadas mais longas é de 18 km. A mesma pesquisa verificou que 75% dos que dormem apenas uma noite o fazem em barracas, enquanto nas caminhadas mais longas 74% dos caminhantes pernoitam pelo menos uma vez em pousadas, hotéis, glampings ou abrigos. Segundo a pesquisa, o gasto médio diário desses caminhantes foi de R$ 126.

Os dados obtidos na Austrália há muito tempo já são empiricamente conhecidos na Europa, onde o Sistema Europeu de Trilhas de Longo Curso, denominadas “E”, conta com doze rotas internacionais (E1 a E12), que juntas somam 55.000 km. Cada “E” tem mais de 3.000 quilômetros que mantêm ao longo de s

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