Trilho da Levada de Víbora e Moinhos de Rei
near Fondevila, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O trilho da Levada de Víbora é um percurso circular com cerca de 11 quilómetros, na Serra da Cabreira, no concelho de Cabeceiras de Basto.
Como é circular pode ser iniciado em qualquer ponto do percurso, nós optamos por iniciar no parque de lazer de Oural. Neste local podemos estacionar o carro, há um cartaz informativo sobre o percurso, e é aqui que a levada termina e desagua na barragem do Oural.
Começamos por subir a levada em direção à área de lazer de Moinhos de Rei e ao centro cinegético.
"É uma levada em caleira de granito, com uma extensão aproximada de 5300 metros. O seu açude foi reconstruído em betão no início da década de 70, do séc. XX, trata-se de uma levada de regadio e de moagem, diz-se tradicionalmente que a água de Víbora tocava 28 moinhos, mas atualmente apenas se encontram 27, distribuídos pelas quatro aldeias de Abadim." in https://cabeceirasdebasto.pt/11991
"Conjunto de moinhos, construídos no reinado de D. Dinis, primeiro rei que no nosso país, sobretudo no Entre-Douro-e-Minho, incentivou e desenvolveu a indústria da moagem. Até aí era quase exclusivamente realizada pelo esforço do homem ou do animal, esmagando o cereal primeiramente entre duas pedras e recorrendo depois ao pilão e ao gral.
A invenção dos moinhos de água abriu uma nova era na moagem, atividade antes realizada pelo moinho-a-braços. Estes moinhos comunitários pertenciam ao Rei e declarava-se que metade do seu rendimento seria para a Coroa. Mais tarde passaram a pagar ao Rei apenas um imposto simbólico.
Os moinhos de mós passaram a aparecer nos primeiros anos da Monarquia, sabendo-se que em Julho de 1157, sendo Gualdim Pais “mestre absoluto da Ordem do Templo, houve uma doação régia que a este Mestre e à sua Ordem se fez de oito moinhos na Ribeira de Alviela”.
No Arquivo da Torre do Tombo há muitos documentos sobre moinhos e o Dr. Sousa Viterbo, no Arqueólogo Português de 1896, especifica e refere vários moinhos, suas licenças e regras de funcionamento.
Moinhos de Rei, acolhe uma agradável área de lazer com condições para a ocupação salutar dos tempos livres e a fruição de uma paisagem natural de grande beleza que é proporcionada a quem ali se desloca." in https://cabeceirasdebasto.pt/turismo-moinhos-de-rei
Fazemos um desvio até à aldeia mais pequena de Cabeceiras de Basto, Porto de Olho e subimos um monte onde está um miradouro, uma pequena capela e um marco geodésico (Travassó 975 metros).
Seguimos para a área de lazer de Víbora onde paramos para o reforço e já com as forças recompostas seguimos até ao fim do percurso.
É uma caminhada muito bonita entre bosques mágicos, nesta altura do ano com muitos cogumelos, quase sempre acompanhados pelo som da água a correr na levada.
Como é circular pode ser iniciado em qualquer ponto do percurso, nós optamos por iniciar no parque de lazer de Oural. Neste local podemos estacionar o carro, há um cartaz informativo sobre o percurso, e é aqui que a levada termina e desagua na barragem do Oural.
Começamos por subir a levada em direção à área de lazer de Moinhos de Rei e ao centro cinegético.
"É uma levada em caleira de granito, com uma extensão aproximada de 5300 metros. O seu açude foi reconstruído em betão no início da década de 70, do séc. XX, trata-se de uma levada de regadio e de moagem, diz-se tradicionalmente que a água de Víbora tocava 28 moinhos, mas atualmente apenas se encontram 27, distribuídos pelas quatro aldeias de Abadim." in https://cabeceirasdebasto.pt/11991
"Conjunto de moinhos, construídos no reinado de D. Dinis, primeiro rei que no nosso país, sobretudo no Entre-Douro-e-Minho, incentivou e desenvolveu a indústria da moagem. Até aí era quase exclusivamente realizada pelo esforço do homem ou do animal, esmagando o cereal primeiramente entre duas pedras e recorrendo depois ao pilão e ao gral.
A invenção dos moinhos de água abriu uma nova era na moagem, atividade antes realizada pelo moinho-a-braços. Estes moinhos comunitários pertenciam ao Rei e declarava-se que metade do seu rendimento seria para a Coroa. Mais tarde passaram a pagar ao Rei apenas um imposto simbólico.
Os moinhos de mós passaram a aparecer nos primeiros anos da Monarquia, sabendo-se que em Julho de 1157, sendo Gualdim Pais “mestre absoluto da Ordem do Templo, houve uma doação régia que a este Mestre e à sua Ordem se fez de oito moinhos na Ribeira de Alviela”.
No Arquivo da Torre do Tombo há muitos documentos sobre moinhos e o Dr. Sousa Viterbo, no Arqueólogo Português de 1896, especifica e refere vários moinhos, suas licenças e regras de funcionamento.
Moinhos de Rei, acolhe uma agradável área de lazer com condições para a ocupação salutar dos tempos livres e a fruição de uma paisagem natural de grande beleza que é proporcionada a quem ali se desloca." in https://cabeceirasdebasto.pt/turismo-moinhos-de-rei
Fazemos um desvio até à aldeia mais pequena de Cabeceiras de Basto, Porto de Olho e subimos um monte onde está um miradouro, uma pequena capela e um marco geodésico (Travassó 975 metros).
Seguimos para a área de lazer de Víbora onde paramos para o reforço e já com as forças recompostas seguimos até ao fim do percurso.
É uma caminhada muito bonita entre bosques mágicos, nesta altura do ano com muitos cogumelos, quase sempre acompanhados pelo som da água a correr na levada.
Waypoints
Comments (5)
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O trilho está sinalizado?
Boa tarde Marina.
Não, é um percurso não sinalizado.
Vou então seguir a sua trilha. Obrigada
De nada, boa caminhada 👍
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Trilha muito bonita