← Part of Travessia campo dos padres x cânion espraiado
Travessia campo dos padres x cânion espraiado
near Alfredo Wagner, Santa Catarina (Brazil)
Viewed 1756 times, downloaded 110 times
Trail photos
Itinerary description
Fizemos a travessia (eu e meu amigo de sempre Dirceu) entre os dias 30/03/18 a 02/04/18.
Iniciamos a travessia por volta das 8:00 da manhã do dia 30/03/18.
O 1o dia (subindo em direção a pedra branca) é onde se tem a maior "dificuldade" dessa travessia. Nós passamos por esse 1o trecho de subida com alguma dificuldade tendo em vista que choveu o mês de março praticamente inteiro e fortemente na noite anterior. A trilha estava muito encharcada, tornando a passada mais lenta para evitar deslizes e possíveis acidentes (sem contar que era nossa 1a atividade de montanha da temporada em 2018, estávamos fora de ritmo).
Após atingir os campos de altitude tudo se torna mais fácil, com alguns sobes e desce mas nada comparado ao 1o dia.
Nós infelizmente não tivemos visual nenhum nos dois primeiros dias, estava com uma nebulosidade forte na região (choveu muito na 2a noite inclusive).
Nós caminhamos aproximadamente 16 km no 1o dia (daria para ter feito mais caso a subida da pedra branca estivesse em condições normais).
No segundo dia caminhamos cerca de 18 km e acampamos próximo a um riozinho, debaixo da árvore (fotos).
Após levantar acampamento no terceiro dia, caminhamos mais 7 km aproximadamente para chegar na bifurcação onde se tem a possibilidade de subir até o espraiado ou descer em direção a pedra da águia (finalizando a travessia). Nós chegamos nesse ponto por volta das 12:00 (3o dia) e decidimos subir para o espraiado para tentar ter algum visual bonito em pelo menos um dia da travessia. Para a nossa surpresa encontramos tempo limpo, valeu a pena (nós já conhecíamos o espraiado e estávamos com dúvida se subiríamos novamente). Chegando no espraiado a Carol ofereceu para ficarmos no refugio deles (de graça, Carol foi super dez), passamos o resto do dia ali com eles, apreciamos um lindo final de tarde com por do sol.
Começamos a descida na manhã seguinte rumo a pedra da águia (onde estava nosso carro) por volta das 7:30, chegando no carro por volta das 09:30 (fizemos a descida bem tranquilos).
Algumas infos:
- A travessia possui vários (muitos mesmo) pontos de água em seu trajeto, sendo possível caminhar com apenas 500 ml de água (recomendo levar mais garrafinhas vazias para encher na hora de cozinhar e tal).
- É necessário solicitar autorização do Sr França (proprietário da pousada na pedra branca), ele tem a chave dos portões que dão acesso ao início da travessia. Ele nos cobrou R$ 30,00 por pessoa.
- É necessário solicitar autorização para a Carol para passar / acampar no espraiado.
- Nos campos dos padres tem-se a propriedade dos Philippi, eles até o momento não estavam dando autorização para passar, mas parece que vão entrar em acordo com guias da região para liberar acesso mediante pagamento de taxas.
- Do segundo dia em diante a travessia se torna relativamente fácil, sendo na sua maioria feita por antiga estrada madeireira.
- Nós não subimos o Boa Vista por dois motivos, 1o porque já conhecíamos, (havíamos feito ele ano passado quando fizemos o caminho dos índios) e 2o porque o tempo estava completamente nublado, não tínhamos visão mais que 20 metros na nossa frente e subir o Boa Vista pra não ver nada e ainda mais já te-lo conhecido foi uma decisão sábia nos poupando tempo e energia.
- Também não subimos o morro do chapéu pelo mesmo motivo do clima.
- A travessia pode ser realizada tranquilamente em duas noites caso o grupo esteja em boas condições, recomendo ficar três noites para passar a ultima no espraiado, esse lugar vale muito a pena, é lindo demais.
- Temos poucas fotos da Travessia porque o tempo infelizmente não colaborou (motivo para fazê-la novamente, será??? ahhaha).
Iniciamos a travessia por volta das 8:00 da manhã do dia 30/03/18.
O 1o dia (subindo em direção a pedra branca) é onde se tem a maior "dificuldade" dessa travessia. Nós passamos por esse 1o trecho de subida com alguma dificuldade tendo em vista que choveu o mês de março praticamente inteiro e fortemente na noite anterior. A trilha estava muito encharcada, tornando a passada mais lenta para evitar deslizes e possíveis acidentes (sem contar que era nossa 1a atividade de montanha da temporada em 2018, estávamos fora de ritmo).
Após atingir os campos de altitude tudo se torna mais fácil, com alguns sobes e desce mas nada comparado ao 1o dia.
Nós infelizmente não tivemos visual nenhum nos dois primeiros dias, estava com uma nebulosidade forte na região (choveu muito na 2a noite inclusive).
Nós caminhamos aproximadamente 16 km no 1o dia (daria para ter feito mais caso a subida da pedra branca estivesse em condições normais).
No segundo dia caminhamos cerca de 18 km e acampamos próximo a um riozinho, debaixo da árvore (fotos).
Após levantar acampamento no terceiro dia, caminhamos mais 7 km aproximadamente para chegar na bifurcação onde se tem a possibilidade de subir até o espraiado ou descer em direção a pedra da águia (finalizando a travessia). Nós chegamos nesse ponto por volta das 12:00 (3o dia) e decidimos subir para o espraiado para tentar ter algum visual bonito em pelo menos um dia da travessia. Para a nossa surpresa encontramos tempo limpo, valeu a pena (nós já conhecíamos o espraiado e estávamos com dúvida se subiríamos novamente). Chegando no espraiado a Carol ofereceu para ficarmos no refugio deles (de graça, Carol foi super dez), passamos o resto do dia ali com eles, apreciamos um lindo final de tarde com por do sol.
Começamos a descida na manhã seguinte rumo a pedra da águia (onde estava nosso carro) por volta das 7:30, chegando no carro por volta das 09:30 (fizemos a descida bem tranquilos).
Algumas infos:
- A travessia possui vários (muitos mesmo) pontos de água em seu trajeto, sendo possível caminhar com apenas 500 ml de água (recomendo levar mais garrafinhas vazias para encher na hora de cozinhar e tal).
- É necessário solicitar autorização do Sr França (proprietário da pousada na pedra branca), ele tem a chave dos portões que dão acesso ao início da travessia. Ele nos cobrou R$ 30,00 por pessoa.
- É necessário solicitar autorização para a Carol para passar / acampar no espraiado.
- Nos campos dos padres tem-se a propriedade dos Philippi, eles até o momento não estavam dando autorização para passar, mas parece que vão entrar em acordo com guias da região para liberar acesso mediante pagamento de taxas.
- Do segundo dia em diante a travessia se torna relativamente fácil, sendo na sua maioria feita por antiga estrada madeireira.
- Nós não subimos o Boa Vista por dois motivos, 1o porque já conhecíamos, (havíamos feito ele ano passado quando fizemos o caminho dos índios) e 2o porque o tempo estava completamente nublado, não tínhamos visão mais que 20 metros na nossa frente e subir o Boa Vista pra não ver nada e ainda mais já te-lo conhecido foi uma decisão sábia nos poupando tempo e energia.
- Também não subimos o morro do chapéu pelo mesmo motivo do clima.
- A travessia pode ser realizada tranquilamente em duas noites caso o grupo esteja em boas condições, recomendo ficar três noites para passar a ultima no espraiado, esse lugar vale muito a pena, é lindo demais.
- Temos poucas fotos da Travessia porque o tempo infelizmente não colaborou (motivo para fazê-la novamente, será??? ahhaha).
Comments (16)
You can add a comment or review this trail
Parabéns, belo percurso.
Muito bom! parabéns pelas informações
Olá amigo.. Muito bom! Parabéns pela travessia!
Só uma dúvida: teria alguma chance dessa travessia ser feita em mountain bike?
Grande abraço
Olá Luís, alguns trechos daria para usar a mtb mas a maior parte da travessia fica impossível de se fazer pedalando, você teria que empurra a bike em praticamente 70% de todo o trajeto.
Boa noite, uma dúvida: nas propriedades privadas da para passar tranquilo? Vlw
Que lugar show! Sou do PR e pretendo fazer esse trekking com um colega no final de Janeiro de 2019. Como eu não conheço a região, você acha que seria fácil para seguir as trilhas?? E sobre o contato dos proprietários das fazendas (França e Philippi), você teria??
Olá Peter.
Você teria o contato da Carol e dos Philip para eu tentar solicitar autorização pra fazer a travessia?
Abraços!!!
Olá kllecius, me perdoe mas só acabei visualizando sua pergunta agora, se ainda tiver dúvidas me manda um zap que fica melhor 47-99788-0071. Abraços.
Damasceno, o contato da carol que tenho é esse 55 49 9153-1473, caso você não conseguir falar com ela por esse número, tente a página do Instagram deles, https://instagram.com/canionespraiado?igshid=bkrrdrsc953x
Contato dos Philip eu não tenho. Se precisar do contato do seu Francisco (pedra branca) me da um toque.
Buenas, pessoal quem está encarregado das autorizações no campo dos padres é o Dário Lins, 49 99801-6193
Mediante pagamento de taxa.
O WhatsApp da Carol do espraiado é 049 99171-2500
Salve Tiago, obrigado por compartilhar info mais atualizada, quando fiz a travessia conversei com Dário antes e estava em negociação com is proprietários.
Sabes dizer se é necessário apenas pagar a taxa ou se precisa contratar um guia?
Dale Peter, por nada, o Dario guia lá também, mas pelo que sei se pagar as taxas pode fazer sem guia também, porém o melhor seria falar com ele..
abraço e bons ventos
Estive lá no final de semana passado. Algumas informações complementares:
- Na Pedra Branca tem que falar com o Seu Chico. A trilha inicia na terra dele. Eu contratei ele para me buscar onde deixei meu carro (Pedra da Águia) e levar até o sítio dele. Contato: 048 984385674. Assim pude terminar a trilha, pegar o carro, e ir pra casa.
- Para passar nas terra do Philip, precisa ter autorização. Quem cuida disso é o Dário Lins (049 998016193). Ele exige algumas coisas para dar a autorização: presença de guia (com CNPJ), comunicador por satélite e seguro resgate.
- No espraiado o contato é com a Carol mesmo (se você for entrar no espraiado), para completar essa travessia não é obrigado passar por lá.
Espero ter ajudado. Abç.
Alguém pra fazer a trilha em abril ou maio de 2020?
Vou deixar meu número 48- 99910-5258
Infelizmente, toda essa região está tomada por agências de turismo que exigem a contratação de guias. Já estou no montanhismo há 22 anos e incrivelmente o brasileiro, em sua maioria, gosta de tirar proveito em qualquer situação. Não sou contra agências e guias cadastrados, mas impor essa condição para realizar uma travessia é lastimável e no fim, todos perdem. Outro ponto são trilheiros que não respeitam a natureza e nem as propriedades particulares e o resultado são proibições e imposições. Tudo poderia ser diferente se houvesse um trabalho de conscientização. Respeito o trabalho dos guias cadastrados, mas tudo pode ter um equilíbrio. Me desculpem, mas nem todos, e principalmente a velha guarda, gosta de ser guiado e sim explorar de forma respeitosa.
Pois é, eu também estou super disposto a pagar todas as taxas para acessar a região. Mas não quero ser obrigado a pagar guias, quando já cruzei 250 km da transmantiqueira sozinho, subi diversos 6k nos Andes sozinho, navego no mato fechado sem problemas, possuo experiência além do necessário e equipamentos adequados. Tenho seguro resgate e comunicador via satélite. Mas ainda assim querem que eu pague alguém para me levar para passear de mãos dadas. Cansativo, hein.