Serra da Freita - Cando, Pedrogão, Fuste, ribeira da Pena Amarela e Côto do Boi - Arouca
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Trail stats
- Distance
- 10.48 mi
- Elevation gain
- 2,582 ft
- Technical difficulty
- Moderate
- Elevation loss
- 2,582 ft
- Max elevation
- 3,536 ft
- TrailRank
-
83
5
- Min elevation
- 1,484 ft
- Trail type
- Loop
- Moving time
- 4 hours
- Time
- 7 hours 6 minutes
- Coordinates
- 2711
- Uploaded
- January 27, 2024
- Recorded
- January 2024
near Rio de Frades, Aveiro (Portugal)
Viewed 262 times, downloaded 17 times
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Itinerary description
Serra da Freita - Cando, Pedrogão, Fuste, ribeira da Pena Amarela e Côto do Boi, circular - Arouca
Registamos um percurso circular efetuado no concelho de Arouca com início e final na pequena aldeia do Cando em plena serra da Freita.
Podemos considerar este trilho como uma versão alargada do PR8 Arouca de forma circular em que não passa no entanto pela pequena aldeia de Rio de Frades.
É um percurso de âmbito paisagístico cultural, histórico e etnográfico em que desfrutamos de deslumbrantes paisagens das encostas viradas a nordeste da serra da Freita e em que podemos admirar os profundos vales escavados pelo rio Frades que corra do nosso lado direito no início e final do percurso e pelas Ribeiras da Pena Amarela, Ribeira de Cobela, Ribeira de Bouceguedim, Ribeira de Côto do Boi, que atravessamos durante o percurso. A embelezar ainda mais as panorâmicas e a humanizar as paisagens estão as aldeias que cruzamos (Cando, Pedrógão, e Fuste) ou que avistamos mais perto (Espinheiro) ou mais longe (Bouceguedim, Bustelo, Adaufe e outras).
Referir ainda que atravessamos uma faixa de cerca 2 km onde são bem visíveis as marcas de exploração mineira de volfrâmio, com inúmeras pequenas minas, utilizadas na sua maioria de forma ilegal, fora das zonas concessionadas, na quais se incluem as minas da Pena Amarela.
Percorremos na maioria, caminhos rurais, muitos deles empedrados, caminhos florestais, trilhos de pé posto e caminhos usados por antigos mineiros na exploração de volfrâmio efectuadas há algumas dezenas de anos atrás. Muitos destes caminhos são empedrados e quando se situam em encostas virados a norte onde o sol não espreita durante as 24H, a humidade mantém-se e o piso pode apresentar-se escorregadio, obrigando a um cuidado adicional.
De resto não encontramos dificuldades técnicas durante todo percurso. O trilho tem mais de 16 Km de extensão e 800 mts de desnível positivo, apresentando duas subidas com forte desnível, pelo que o classificamos como moderado.
Este nosso percurso utiliza a quase totalidade do PR8 Arouca rota do ouro negro, utiliza alguns troços do PR3 e da GR 28. Fora os referidos troços o caminho não está marcado pelo que é obrigatório o uso de GPS.
O trilho pode ser feito em qualquer qualquer altura do ano. No entanto nos dias chuvosos apresenta zonas muito escorregadias. Encontramos duas poças no caminho em que tivemos dificuldade de ultrapassar sem alagar as botas. Por outro lado cerca de 80% do trilho apresenta uma forte exposição solar.
Atravessamos várias ribeiras e outras linhas de água, em que a qualidade para consumo é sempre questionável e não deverá ser usada no verão e início do outono. Encontramos duas fontes de água, uma ao Km 8,2 no parque de merendas e outra, já na aldeia de Cando.
Descrição do percurso:
Saída do Cando, de um pequeno parque de estacionamento demos volta pelo lado direito da aldeia. Saímos do arruamento, entramos em caminho rural a descer, atravessamos um ribeiro (afluente da ribeira da Peña Amarela) e continuamos para sul por trilho estreito sem vegetação, com indícios incêndio recente. Progredimos por uma cumeada, com a ribeira da Pena Amarela ao nosso lado esquerdo e outra pequena ribeira, afluente do rio Frades ao nosso lado direito. Encontramo-nos num ponto alto que nos oferece excelentes panorâmicas da serra da Freita …..
Ao fundo podemos observar o vale do rio Paiva e a vila de Alvarenga; a serra de Montemuro por trás. À nossa direita dois profundos vales escavados pelo rio Paivó e afluentes; mais à direita, a serra da Arada e à nossa frente, e no fundo do vale, observamos a aldeia de Bouceguedim.
Seguimos pelo trilho do juízo final, não marcado. Parte deste caminho é empedrado e com pedra solta.
Por volta do Km 2,7 encontramos várias pequenas minas, já referidas atrás. A partir do Km 3,13 seguimos juntamente com o PR 8 e pouco depois atravessamos a Ribeira de Pena amarela. Aqui a pedra é bastante húmida e escorregadia pelo que exige algum cuidado adicional. Cerca de 1,5 Km adiante continuamos por caminho mais largo e entramos em zona florestal de início com eucaliptos de médio porte e adiante árvores mais altas que proporcionam alguma sombra, mas que vai alternando com zonas de clareiras.
Ao km 6,3 passamos pela aldeia de Pedrogão que possui um restaurante e logo após entramos em estrada asfaltada, onde numa curva à direita passamos sobre um Ribeiro (Bouceguedim), na margem do qual existe um viveiro de de trutas. Pouco depois voltamos a sair da estrada e entramos em trilho de pé posto/rural que sobe com forte inclinação. Umas dezenas de metros adiante entramos em extensa zona agrícola de socalcos pertencente a aldeia de Fuste, uma bela aldeia com casas encostadas a enormes rochedos e com vários espigueiros.
Saímos de zona de arvoredo e até ao fim do trilho, pouca sombra iremos voltar a encontrar.
Nesta zona agrícola iremos ter pequenas dificuldades de orientação do PR 8.
Em Fuste espera-nos uma bela e antiga capela do século XVIII que marca o fim do PR 8 e iremos continuar com o PR 3 e uma nova subida. Umas centenas de metros adiante encontramos um Parque de Merendas com fonte, onde fizemos uma paragem. Pela frente, espera-nos uma longa subida com forte inclinação.
Entretanto vamos observando as aldeias do nosso lado direito, passando perto da aldeia de Espinheiro e adiante entramos no Vale escavado da Ribeira do Côto do Boi onde podemos apreciar belas e altas cascatas.
Continuaremos a subir até atingir o chã das Cabras local onde existe um edifício em ruínas. Continuaremos por trilhos de pé posto alternando com antigos caminhos florestais, atualmente em estado degradado. Iniciamos a nossa descida e adiante observamos à nossa direita o Vale Alto do rio Frades. Só faltam 2 kms para chegar ao nosso ponto de partida e terminar um excelente trilho, cheio de excelentes paisagens e encantadoras pequenas aldeias.
Temos que agradecer ao nosso colega, Joaquim Aguiar pelo excelente percurso que nos proporcionou.
Registamos um percurso circular efetuado no concelho de Arouca com início e final na pequena aldeia do Cando em plena serra da Freita.
Podemos considerar este trilho como uma versão alargada do PR8 Arouca de forma circular em que não passa no entanto pela pequena aldeia de Rio de Frades.
É um percurso de âmbito paisagístico cultural, histórico e etnográfico em que desfrutamos de deslumbrantes paisagens das encostas viradas a nordeste da serra da Freita e em que podemos admirar os profundos vales escavados pelo rio Frades que corra do nosso lado direito no início e final do percurso e pelas Ribeiras da Pena Amarela, Ribeira de Cobela, Ribeira de Bouceguedim, Ribeira de Côto do Boi, que atravessamos durante o percurso. A embelezar ainda mais as panorâmicas e a humanizar as paisagens estão as aldeias que cruzamos (Cando, Pedrógão, e Fuste) ou que avistamos mais perto (Espinheiro) ou mais longe (Bouceguedim, Bustelo, Adaufe e outras).
Referir ainda que atravessamos uma faixa de cerca 2 km onde são bem visíveis as marcas de exploração mineira de volfrâmio, com inúmeras pequenas minas, utilizadas na sua maioria de forma ilegal, fora das zonas concessionadas, na quais se incluem as minas da Pena Amarela.
Percorremos na maioria, caminhos rurais, muitos deles empedrados, caminhos florestais, trilhos de pé posto e caminhos usados por antigos mineiros na exploração de volfrâmio efectuadas há algumas dezenas de anos atrás. Muitos destes caminhos são empedrados e quando se situam em encostas virados a norte onde o sol não espreita durante as 24H, a humidade mantém-se e o piso pode apresentar-se escorregadio, obrigando a um cuidado adicional.
De resto não encontramos dificuldades técnicas durante todo percurso. O trilho tem mais de 16 Km de extensão e 800 mts de desnível positivo, apresentando duas subidas com forte desnível, pelo que o classificamos como moderado.
Este nosso percurso utiliza a quase totalidade do PR8 Arouca rota do ouro negro, utiliza alguns troços do PR3 e da GR 28. Fora os referidos troços o caminho não está marcado pelo que é obrigatório o uso de GPS.
O trilho pode ser feito em qualquer qualquer altura do ano. No entanto nos dias chuvosos apresenta zonas muito escorregadias. Encontramos duas poças no caminho em que tivemos dificuldade de ultrapassar sem alagar as botas. Por outro lado cerca de 80% do trilho apresenta uma forte exposição solar.
Atravessamos várias ribeiras e outras linhas de água, em que a qualidade para consumo é sempre questionável e não deverá ser usada no verão e início do outono. Encontramos duas fontes de água, uma ao Km 8,2 no parque de merendas e outra, já na aldeia de Cando.
Descrição do percurso:
Saída do Cando, de um pequeno parque de estacionamento demos volta pelo lado direito da aldeia. Saímos do arruamento, entramos em caminho rural a descer, atravessamos um ribeiro (afluente da ribeira da Peña Amarela) e continuamos para sul por trilho estreito sem vegetação, com indícios incêndio recente. Progredimos por uma cumeada, com a ribeira da Pena Amarela ao nosso lado esquerdo e outra pequena ribeira, afluente do rio Frades ao nosso lado direito. Encontramo-nos num ponto alto que nos oferece excelentes panorâmicas da serra da Freita …..
Ao fundo podemos observar o vale do rio Paiva e a vila de Alvarenga; a serra de Montemuro por trás. À nossa direita dois profundos vales escavados pelo rio Paivó e afluentes; mais à direita, a serra da Arada e à nossa frente, e no fundo do vale, observamos a aldeia de Bouceguedim.
Seguimos pelo trilho do juízo final, não marcado. Parte deste caminho é empedrado e com pedra solta.
Por volta do Km 2,7 encontramos várias pequenas minas, já referidas atrás. A partir do Km 3,13 seguimos juntamente com o PR 8 e pouco depois atravessamos a Ribeira de Pena amarela. Aqui a pedra é bastante húmida e escorregadia pelo que exige algum cuidado adicional. Cerca de 1,5 Km adiante continuamos por caminho mais largo e entramos em zona florestal de início com eucaliptos de médio porte e adiante árvores mais altas que proporcionam alguma sombra, mas que vai alternando com zonas de clareiras.
Ao km 6,3 passamos pela aldeia de Pedrogão que possui um restaurante e logo após entramos em estrada asfaltada, onde numa curva à direita passamos sobre um Ribeiro (Bouceguedim), na margem do qual existe um viveiro de de trutas. Pouco depois voltamos a sair da estrada e entramos em trilho de pé posto/rural que sobe com forte inclinação. Umas dezenas de metros adiante entramos em extensa zona agrícola de socalcos pertencente a aldeia de Fuste, uma bela aldeia com casas encostadas a enormes rochedos e com vários espigueiros.
Saímos de zona de arvoredo e até ao fim do trilho, pouca sombra iremos voltar a encontrar.
Nesta zona agrícola iremos ter pequenas dificuldades de orientação do PR 8.
Em Fuste espera-nos uma bela e antiga capela do século XVIII que marca o fim do PR 8 e iremos continuar com o PR 3 e uma nova subida. Umas centenas de metros adiante encontramos um Parque de Merendas com fonte, onde fizemos uma paragem. Pela frente, espera-nos uma longa subida com forte inclinação.
Entretanto vamos observando as aldeias do nosso lado direito, passando perto da aldeia de Espinheiro e adiante entramos no Vale escavado da Ribeira do Côto do Boi onde podemos apreciar belas e altas cascatas.
Continuaremos a subir até atingir o chã das Cabras local onde existe um edifício em ruínas. Continuaremos por trilhos de pé posto alternando com antigos caminhos florestais, atualmente em estado degradado. Iniciamos a nossa descida e adiante observamos à nossa direita o Vale Alto do rio Frades. Só faltam 2 kms para chegar ao nosso ponto de partida e terminar um excelente trilho, cheio de excelentes paisagens e encantadoras pequenas aldeias.
Temos que agradecer ao nosso colega, Joaquim Aguiar pelo excelente percurso que nos proporcionou.
Waypoints
Panorama
3,009 ft
Waypoint
Intersection
Mine
Bridge
Waterfall
Fountain
Religious site
Information point
Summit
Comments (24)
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A beautiful and green circular path, with spectacular waterfalls. Thanks for sharing my dear friend. A big hug.
Preciosa ruta, con unos paisajes bellísimos!!!
Veo que erais un grupo bastante grande.
1Abrazo!!!
Thanks Mohammad.kiani for your coments and for your comment and evaluation. Yes, the trail has large slopes and forms beautiful waterfalls. A big hug my dear friend. See you in the mountains
Muito obrigado Tolly Mune pelo teu comentário e avaliação. As serras de Arouca tem belos recantos. Desta vez o grupo foi grande. Éramos 15 ou 16 caminhantes. Um forte abraço
Estupenda ruta circular en la Serra da Freita. Amplia descripción y bellas panorámicas. Gracias por compartirla, amigo. Un abrazo.
Percurso espetacular, pela Serra da Freita. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.
¡Increíble viaje de mi gran amigo STrilhos por Serra da Freita! Las fotos capturan la esencia de la naturaleza en Cando, Pedrogão, Fuste, Ribeira da Pena Amarela y Côto do Boi - Arouca. Su descripción detallada crea la atmósfera perfecta para una experiencia inolvidable. ¡Aventura auténtica y paisajes impresionantes! 🏞️✨ #ExplorandoConSTrilhos #SerraDaFreita #Arouca #NaturalezaIncreíble
Muito obrigado Palocorto1 pelo comentário e avaliação. Um abraço amigo.
Nos vemos na montanha
Muito obrigado Tetititu pelo comentário e avaliação. Um abraço amigo.
Nos vemos na montanha
Muito obrigado mi amigo Jorditons pelo comentário, avaliação e pelas simpáticas e entusiasmadas palavras 👌🤣. Um forte abraço
Nos vemos na montanha
Bonita ruta por la serra da Freita con bellas fotografías. Un abrazo
Exelente descrição! É sempre um gosto ver os teus relatos e fotografias.
Obrigado Álvaro, amigo e companheiro de montanha. Que venham muitas caminhadas. Um abraço
Obrigado Emílio pelo comentário e avaliação. Um abraço
Impresionante ruta por la Serra da Freita. preciosas fotografías. Gran valor etnográfico. Con razón Cabeço do Mondo. Un abrazo.
Obrigado Maria Caballer pelo comentário e avaliação e pelas tuas simpáticas palavras . Um cordial saludo
Magnifico recorrido circular. Bellas montañas, pueblos cargados de historia, campos aterrajados…
Una maravilla.
Excelente percurso pela Serra da Freita, STrilhos.
Aproveitando alguns trilhos marcados, ficou um percurso bem completo, numa das zonas mais bonitas do país para caminhar.
Obrigado pela partilha,
Um abraço
Muito obrigado Californiagymsama pelo comentário e avaliação.
Realmente um dos argumentos mais fortes da Serra da Freita é a bela mistura entre a montanha e pequenas aldeias.
Um abraço amigo
Obrigado Miguel pelo comentário e avaliação
Concordo contigo, a Serra da Frita é um dos locais mais bonitos do nosso país para caminhar, Cheia de belos recantos com fabulosa as paisagens.
Um forte abraço
Strilhos.
Percorri ontem o trilho partilhado. Adorei. A serra estava linda, muito luminosa com tons lilas da urze e amarelo da carqueja. Divinal. Abraço montanheiro🤗
Obrigado Luís Moura pelo comentário. Fiz o trilho em Janeiro e não tinha essas cores, mas é um trilho muito bonito. Com as cores da primavera ainda bonito ficará.
Um abraço montanheiro
Embrenhei-me ontem por este trilho que me trouxe exatamente aquilo que procurava, paz, silêncio e solitude ante a imponência da Freita. Na minha opinião, esta época traz todo o esplendor a estas montanhas podendo aproveitar todo o seu potencial. Depois de Pedrogão e daquela pequena subida íngreme para chegar a Fuste, perdi as marcas de trilho pouco depois do espigueiro. Fiz corta mato até chegar à aldeia e meti-me por entre campos agrícolas. Não sei o mato terá escondido alguma marca, mas não me desviei muito. A lamentar em algumas zonas encontrar lenços de papel no chão (nada que não se veja noutros sítios), a lembrar-me que deveria ter levado saco e luva a fim de minimizar o estrago de gente pouco civilizada. Faz-me confusão, se quem se mete a fazer trilhos ama, de alguma forma, a natureza, como é que é capaz de a estragar?
Obrigada por esta partilha, vale bem a pena, haja joelhos para a descida 😁
Muito obrigado Sofia pelo seu belo e simpático comentário.
Os trilhos na montanha são assim; por vezes perdemos temporariamente a orientação e por vezes temos que improvisar. Quanto ao lenços de papel, é realmente muito lamentável.
Continuação de boas caminhadas