Pr 7 MCN AMT - Aldeias e Margens do Rio Ovelha e Ponte do Arco - Marco de Canavezes

Pr 7 MCN AMT - Aldeias e Margens do Rio Ovelha e Ponte do Arco - Marco de Canavezes


Registamos um percurso de pequena rota de âmbito rural, cultural, paisagístico histórico e arqueológico, que decorre no Concelho do Marco de Canavezes, na União de freguesias da Várzea, Aliviada e folhada, freguesia esta, situada na zona mais Nordeste do referido Concelho do Marco, sendo que uma pequena parte do percurso entra no concelho de Amarante

Este percurso, promovido pela Associação de amigos do rio Ovelha tem como principal objetivo conhecer o rio Ovelha, as suas margens, seus bosques ripicolas, paisagens envolventes perto da sua foz no rio Tâmega, permitindo conhecer e absorver um pouco dos hábitos, costumes, e cultura da população local. O percurso tem ainda uma componente histórica visitando a bonita Igreja Matriz da Várzea de Ovelha, a bela ponte do Arco de construção romano-medieval e ainda as Sepulturas Antropomórficas.

Pontos de interesse:

Igreja de Várzea da Ovelha
Rio ovelha e suas suas cascatas
Bosques ripicolas
Ponte do Arco
Sepulturas Antropomórficas
Moinhos do rio ou velha e Ribeiro de Coutinho
Paisagens Rurais da região

O percurso encontra-se bem sinalizado, mas devido ao elevado número de cruzamentos, nalguns dos quais pode haver dificuldade de orientação, pelo que aconselhamos o uso de GPS, o que torna a progressão mais fácil, descontraída e segura.
O trilho é feito na sua grande maioria por trilhos de pé posto, caminhos rurais e agrícolas e alguns arruamentos das povoações locais, usando muito raramente, caminhos florestais; tem várias subidas e descidas, geralmente com declives moderados. Assim, o trilho com 15 quilómetros de extensão e 450 m de desnível positivo podemos considerá-lo fácil a moderado; do ponto de vista técnico é fácil, pois não apresenta dificuldades na progressão.
Desta forma, acabamos por classificar o trilho como fácil.

Mais de 2/3 do percurso é efetuado a atravessar manchas verdes de grande densidade arbórea principalmente à custa de bosques ripicolas mas também bosques de Carvalhos e menos frequentemente de pinheiros, que fornecem muita sombra, o que aliado à forte presença de água em rios, ribeiros e linhas de água se torna um percurso ideal para ser feito no verão.
Existem três variantes PR 7.1, 7.2 e 7.3, variantes estas previstas para alturas de grande pluviosidade. Nós fizemos o trilho, na sua versão base, no início de Março, altura em que o rio apresentava forte caudal, e não encontramos dificuldades relacionadas com o excesso de água.
Encontramos uma ou duas fontes, mas aconselhamos o caminhante a sair com a água que irá gastar durante o percurso
Durante a nossa caminhada obtemos belas panorâmicas sobre o Vale do rio Ovelha e, para leste, sobre a Serra da Aboboreira.


Trata-se de trilho muito bonito, com muita sombra, fácil de fazer e seguir, que se desenrola num ambiente de natureza e com vários pontos de interesse.

IBP Índex: 53

Descrição do percurso:

Carro estacionado em frente à igreja Igreja de Várzea da Ovelha. Apos uma visita à Igreja entramos em estrada asfaltada, atravessamos o Rio Ovelha e saímos logo à esquerda. Viramos para trás, atravessamos por baixo da ponte e começamos a subir encostado à margem direita do rio Ovelha. Passamos ao lado de um Moinho e logo a seguir de umas cascatas e continuamos através do bosque ripícola, por um caminho de pe posto, que adianta se transforma em caminho rural sempre ao lado do rio.
Ao Km 2,0, na ponte das pedras viramos à squerda e iniciamos uma subida por estrada terra batida e vamos nos afastando do rio, para 400 metros depois encontramos painel indicativo da variante PR 7.3. Continuamos envolvidos por um extenso bosque que fornece bastante sombra até um cruzamento, ao Km 3,3, altura em que viramos à esquerda e entramos em zona agrícola, agora com mais exposição solar. O trilho continua a subir e temos oportunidade de apreciar belas paisagens quer para oeste (nosso lado esquerdo), quer para leste (nosso lado direito) com o Vale do Rio Ovelha e mais ao fundo a serra da Aboboreira.
Umas centenas de metros adiante voltamos a entrar em mancha verde, num longo bosque de carvalhos.
Voltamos a dirigir-nos para o Vale do Rio ovelha, onde iremos contemplar um dos pontos mais interessantes de todo o percurso, a ponte do Arco, uma bela ponte da idade Média. Durante 250 m iremos progredir numa rua calcetada para entrar em trilho de pé posto, novamente envolvido num um belo busque. Vamos nos aproximar do rio Ovelha, vemos uma ponte que não atravessamos iremos continuar na margem do rio durante os próximos 1200 m onde teremos oportunidade de ver mais uma bela cascata.
Chegados ao ponto mais a norte do nosso percurso, atravessamos a ponte de Vila Nova e continuamos agora direção sudeste. Iniciamos nova subida em zona arborizada para depois entrar em zona rural, passando por algumas provações e por algumas casas dispersas nos campos agrícolas. Na povoação de Cem temos oportunidade de admirar uma eira antiga e um espigueiro já um pouco degradado.
Iremos atravessar a Ribeiro de Coutinho e pouco depois podemos apreciar alguns moinhos do nosso lado direito.
Umas centenas de metros adiante deparamos nos com o novo local de grande interesse arqueológico, as Sepulturas
antropomórficas, que se encontra em perfeito estado de conservação.
Voltamos a passar ao lado da ponte das pedras sem no entanto a atravessar e iniciamos nova subida.
Num dos cruzamentos intercetamos o GR 68, com o qual iremos seguir em conjunto até chegar ao nosso ponto de partida.

Boas caminhadas