Pitões da Junias: Outeiro do Grossal, ascensão as fragas da Espinheira e Brazalite; Ponte de vidoeiros - Serra do Gerês
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
Viewed 44 times, downloaded 0 times
Trail photos
Itinerary description
Pitões da Junias: Outeiro do Grossal, ascensão as fragas da Espinheira e Brazalite; Ponte de vidoeiros - Serra do Gerês
Publicamos um trilho efetuado na zona leste da Serra do Gerês com início e final na povoação de Pitões das Júnias, mais precisamente no parque de estacionamento do restaurante Casa do Preto.
O percurso tem como principal objetivo a ascensão a dois dos cumes da região, a Fraga da Espinheira com 1336 metros e a Fraga da Brazalite com 1409 metros. Durante o percurso vamos também usufruir das excelentes paisagens desta zona mais leste do Gerês, duma natureza muito selvagem que combina fragas, cumes de granito e inúmeros bosques de carvalhos e bétulas, em que os sinais de intervenção humana são mínimos, ou inexistentes.
É efetuado na sua totalidade na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, incluindo áreas de ambiente rural, proteção parcial tipo II e proteção parcial tipo I (esta última, na zona das Fragas e incluindo também parte da Ribeira dos Fornos/Bereda) sendo que não é preciso qualquer autorização do ICNF para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não marcado que decorre, à saída da aldeia, por arruamento asfaltado, depois por caminho florestal, caminho rural antigo; parte do percurso é feito em caminho de pé posto, carreiros mal marcados e mal pisados, alguns dos quais marcados por mariolas; e ainda outra parte do percurso é feito fora de trilho e/ou “corta-mato”, pelo que se torna imprescindível o uso de GPS.
O piso é, em grande parte, muito irregular, tornando a progressão lenta. A ascensão às fragas obriga a trepadas e destrepes, alguns passos de escalada e passagens expostas, pelo que a sua realização é RECOMENDADA APENAS A PARTICIPANTES COM EXPERIÊNCIA NESTE TIPO DE TERRENOS E ATIVIDADES.
Desta forma classificamos o percurso como difícil
Descrição do Percurso:
Iniciamos o nosso trilho no parque de estacionamento do restaurante “a Casa do Preto”, dirigimo-nos para o centro da povoação para visitar a igreja da aldeia e daí tomamos rumo Norte por arruamento asfaltado. Ao atingir a Fonte de Valongo viramos à esquerda e 100 m adiante novamente à esquerda por caminho florestal em terra batida, sendo de imediato surpreendido por um belo bosque de carvalhos e algumas bétulas. Cerca de 1 Km adiante, após atravessar a ribeira das Aveleiras viramos a esquerda e iniciamos uma subida por um antigo caminho rural empedrado, onde ainda são visíveis as marcas dos rodados dos carros de tração animal. Umas centenas de metros adiante deixamos o caminho principal e viramos à direita por caminho secundário que se encontra marcado por algumas mariolas.
Este caminho vai perdendo definição e pouco depois entramos em zona de fragas, com vegetação mais rasteira. Iremos passar pelo Outeiro do Grossal à nossa esquerda e o trilho vira mais para a direita, continuando direção norte. Adiante vamos nos deparar com a Fraga da Espinheira e os seus dois cumes graníticos.
A ASCENSÃO À FRAGA DA ESPINHEIRA
A ascensão a Fraga da Espinheira é efetuada pela sua face sul contornando-a depois depois pelo leste. Fizemos apenas a ascensão ao cume sul da Fraga, havendo outro cume a Nordeste a uma altitude ligeiramente superior. A descida é efetuada pela face noroeste em corta-mato com vegetação pouco alta, em direção a um caminho que observamos vindo de norte.
Vamos descer por este caminho, que se encontra muito degradado e com zonas obliteradas pela vegetação. O caminho termina ao atravessar um ribeiro, viramos a direita por um bosque de carvalhos e pouco depois iremos atravessar o Ribeiro dos Fornos, numa passagem bastante difícil devido ao elevado caudal e à densa vegetação das bermas. Iremos virar para sul e observamos à nossa frente dois cabeços graníticos, à esquerda, a Carvalhosa e à direita a Fraga da Brazalite.
A ASCENSÃO À FRAGA DA BRAZALITE
A ascensão à Fraga da Brazalite é efetuada por uma rampa na sua face norte mas depois contornamo-la pela sua face leste. Se nos encostarmos a direita encontramos menos vegetação. Também aqui existem 2 cumes, a uma altura semelhante. A descida é feita, de início pela mesma rampa e depois viramos a noroeste, em direção ao Coto de Fonte Fria.
Chegando perto de um ribeiro, (Ribeiro da Tulha) iremos encontrar um caminho bem pisado e marcado com mariolas, que o iremos seguir, virando à esquerda , direção sul.
Este trilho encontra-se marcado no mapa e irá nos levar de retorno a Pitões das Júnias. Temos ainda 6,5 quilômetros pela frente e o caminho vai apresentar vários troços mal pisados e mal definidos, e perdemo-lo 2 ou 3 vezes, pelo que exige atenção e novamente a ajuda do GPS. Iremos atravessar um ribeiro sobre um tronco de uma árvore, para o qual é preciosa a AJUDA DE 2 BASTÕES e pouco depois voltamos a atravessar o Ribeiro dos Fornos por uma caraterística ponte feita sobre troncos de bétulas – a Ponte Vidoeiros.
O carreiro ainda vai perder definição mais 1 ou 2 vezes antes de chegarmos ao caminho principal, que havíamos abandonado na ida, em direção à Fraga da Espinheira.
Pouco depois estamos de volta na Fonte de Valongo e daí em Pitões da Júnias.
passagem por:
- Igreja de Pitões das Júnias (0.5 km)
- Fraga da Espinheira (6,3 km)
- Fraga da Brazalite (10,24 km)
- Ponte Vidoeiros (12,9 km)
O percurso aqui partilhado é meramente indicativo, podendo conter erros de traçado, passar em propriedades privadas, ter passagens perigosas ou tornar-se impraticável por razões várias, pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade. É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança.
Publicamos um trilho efetuado na zona leste da Serra do Gerês com início e final na povoação de Pitões das Júnias, mais precisamente no parque de estacionamento do restaurante Casa do Preto.
O percurso tem como principal objetivo a ascensão a dois dos cumes da região, a Fraga da Espinheira com 1336 metros e a Fraga da Brazalite com 1409 metros. Durante o percurso vamos também usufruir das excelentes paisagens desta zona mais leste do Gerês, duma natureza muito selvagem que combina fragas, cumes de granito e inúmeros bosques de carvalhos e bétulas, em que os sinais de intervenção humana são mínimos, ou inexistentes.
É efetuado na sua totalidade na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, incluindo áreas de ambiente rural, proteção parcial tipo II e proteção parcial tipo I (esta última, na zona das Fragas e incluindo também parte da Ribeira dos Fornos/Bereda) sendo que não é preciso qualquer autorização do ICNF para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não marcado que decorre, à saída da aldeia, por arruamento asfaltado, depois por caminho florestal, caminho rural antigo; parte do percurso é feito em caminho de pé posto, carreiros mal marcados e mal pisados, alguns dos quais marcados por mariolas; e ainda outra parte do percurso é feito fora de trilho e/ou “corta-mato”, pelo que se torna imprescindível o uso de GPS.
O piso é, em grande parte, muito irregular, tornando a progressão lenta. A ascensão às fragas obriga a trepadas e destrepes, alguns passos de escalada e passagens expostas, pelo que a sua realização é RECOMENDADA APENAS A PARTICIPANTES COM EXPERIÊNCIA NESTE TIPO DE TERRENOS E ATIVIDADES.
Desta forma classificamos o percurso como difícil
Descrição do Percurso:
Iniciamos o nosso trilho no parque de estacionamento do restaurante “a Casa do Preto”, dirigimo-nos para o centro da povoação para visitar a igreja da aldeia e daí tomamos rumo Norte por arruamento asfaltado. Ao atingir a Fonte de Valongo viramos à esquerda e 100 m adiante novamente à esquerda por caminho florestal em terra batida, sendo de imediato surpreendido por um belo bosque de carvalhos e algumas bétulas. Cerca de 1 Km adiante, após atravessar a ribeira das Aveleiras viramos a esquerda e iniciamos uma subida por um antigo caminho rural empedrado, onde ainda são visíveis as marcas dos rodados dos carros de tração animal. Umas centenas de metros adiante deixamos o caminho principal e viramos à direita por caminho secundário que se encontra marcado por algumas mariolas.
Este caminho vai perdendo definição e pouco depois entramos em zona de fragas, com vegetação mais rasteira. Iremos passar pelo Outeiro do Grossal à nossa esquerda e o trilho vira mais para a direita, continuando direção norte. Adiante vamos nos deparar com a Fraga da Espinheira e os seus dois cumes graníticos.
A ASCENSÃO À FRAGA DA ESPINHEIRA
A ascensão a Fraga da Espinheira é efetuada pela sua face sul contornando-a depois depois pelo leste. Fizemos apenas a ascensão ao cume sul da Fraga, havendo outro cume a Nordeste a uma altitude ligeiramente superior. A descida é efetuada pela face noroeste em corta-mato com vegetação pouco alta, em direção a um caminho que observamos vindo de norte.
Vamos descer por este caminho, que se encontra muito degradado e com zonas obliteradas pela vegetação. O caminho termina ao atravessar um ribeiro, viramos a direita por um bosque de carvalhos e pouco depois iremos atravessar o Ribeiro dos Fornos, numa passagem bastante difícil devido ao elevado caudal e à densa vegetação das bermas. Iremos virar para sul e observamos à nossa frente dois cabeços graníticos, à esquerda, a Carvalhosa e à direita a Fraga da Brazalite.
A ASCENSÃO À FRAGA DA BRAZALITE
A ascensão à Fraga da Brazalite é efetuada por uma rampa na sua face norte mas depois contornamo-la pela sua face leste. Se nos encostarmos a direita encontramos menos vegetação. Também aqui existem 2 cumes, a uma altura semelhante. A descida é feita, de início pela mesma rampa e depois viramos a noroeste, em direção ao Coto de Fonte Fria.
Chegando perto de um ribeiro, (Ribeiro da Tulha) iremos encontrar um caminho bem pisado e marcado com mariolas, que o iremos seguir, virando à esquerda , direção sul.
Este trilho encontra-se marcado no mapa e irá nos levar de retorno a Pitões das Júnias. Temos ainda 6,5 quilômetros pela frente e o caminho vai apresentar vários troços mal pisados e mal definidos, e perdemo-lo 2 ou 3 vezes, pelo que exige atenção e novamente a ajuda do GPS. Iremos atravessar um ribeiro sobre um tronco de uma árvore, para o qual é preciosa a AJUDA DE 2 BASTÕES e pouco depois voltamos a atravessar o Ribeiro dos Fornos por uma caraterística ponte feita sobre troncos de bétulas – a Ponte Vidoeiros.
O carreiro ainda vai perder definição mais 1 ou 2 vezes antes de chegarmos ao caminho principal, que havíamos abandonado na ida, em direção à Fraga da Espinheira.
Pouco depois estamos de volta na Fonte de Valongo e daí em Pitões da Júnias.
passagem por:
- Igreja de Pitões das Júnias (0.5 km)
- Fraga da Espinheira (6,3 km)
- Fraga da Brazalite (10,24 km)
- Ponte Vidoeiros (12,9 km)
O percurso aqui partilhado é meramente indicativo, podendo conter erros de traçado, passar em propriedades privadas, ter passagens perigosas ou tornar-se impraticável por razões várias, pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade. É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança.
Waypoints
Panorama
4,180 ft
Fraga da Espinheira em frente. Viramos um pouco sobre a esquerda para apanhar menos vegetação
Comments (12)
You can add a comment or review this trail
Preciosa ruta, y enhorabuena por alcanzar las dos Fragas da Espinheira y Brazalite. Muy bonitas las fotografías y en especial las de la fauna salvaje. Aquí en Castellón que era donde mas cabras habían. prácticamente se han extinguido. Un abrazo.
preciosa ruta con magníficas fotografías gracias por compartirla un abrazo 🤗
Obrigado Maria Caballer pelo comentário e avaliação. Não consegui perceber vem se eram da família das cabras ou dos corsos. de qualquer maneira a cabra que esteve praticamente extinta do Gerês tem vindo a ver a sua população aumentada nas últimas décadas, principalmente com a implementação do Parque Nacional.
Também o lobo que esteve praticamente extinto, já encontramos inúmeros sinais da presença dele, e muitas vezes ouvimos os seus uivos
Muito obrigado MPuet pelo comentário e avaliação. Um abraço
Espectacular ruta y fotos con cabras montesas. Un abrazo
Muito obrigado Emílio pelo comentário e avaliação. Um abraço
Hermosa y espectacular ruta en la muy bella Serra de Geres.
Fantástico reportaje fotográfico.
Felicitaciones y gracias por compartir amigo.
Qué excelente ruta. Las partes rocosas de la montaña están espectaculares. Gracias por compartir!
Muito obrigado Californiagymsama pelo teu simpático comentário e avaliação. Um abraço amigo
Obrigado Alfredo.
Realmente a Serra do Gerês, apesar não ser muito alta (apenas 1545 metros) é das mais bonitas de Portugal
Magnífica ruta por la Serra do Gerês. Gracias por compartirla con tanto detalle y espléndido reportaje fotográfico. Un abrazo, amigo!
Muito obrigado Palacorto1 pelo comentário e avaliação. Nas últimas semanas andamos a explorar a zona mais leste da Serra do Gerês