Pitões da Junias: circular em 2 dias. Dia1: Pitões da Junias, Fonte Fria, Roca Sendeia, Penedo do Laço - Serra do Gerês
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
Pitões da Junias: circular em 2 dias
Dia1: Pitões da Junias, Fonte Fria, Roca Sendeia, Penedo do Laço - Serra do Gerês
Publicamos um trilho efetuado em dois dias na zona leste da Serra do Gerês com início e final na povoação de Pitões das Júnias, mais precisamente no parque de estacionamento da aldeia
O percurso tem como principais objetivos
1 - a ascensão ao ponto mais alto da região, o Coto da Fonte Fria com 1458 metros e à Fraga de S. João, um monolito impressionante, que domina a paisagem local, com 1163 mts.
2 - percorrer uns kms da fronteira entre Portugal e Espanha, caracterizada por Vários picos de granito e zonas de planalto
3 - desfrutar das excelentes paisagens desta zona mais leste do Gerês, duma natureza muito selvagem que combina fragas, cumes de granito, prados inúmeros bosques de carvalhos e bétulas, em que os sinais de intervenção humana são mínimos, ou inexistentes.
Este trilho com pouco mais de 22 quilômetros e de 1000 m de desnível positivo e negativo poderia ter sido feito num único dia. No entanto, organizamos em 2 dias para melhor aproveitar o contacto com a natureza.
Agradecemos a um dos colegas do grupo, o planeamento e a orientação deste excelente trilho.
É efetuado na sua totalidade na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, incluindo áreas de ambiente rural, proteção parcial tipo II e proteção parcial tipo I (esta última, na zona das Fragas e na zona fronteiriça sendo que não é preciso qualquer autorização do ICNF para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não marcado que percorre caminhos florestais, caminho rurais antigos, caminho de pé posto, carreiros mal marcados e mal pisados, alguns dos quais marcados por mariolas, contendo ainda vários troços fora de trilho e/ou “corta-mato”, pelo que se torna imprescindível o uso de GPS.
O piso é, em grande parte, muito irregular, tornando a progressão lenta. A ascensão A Fonte Fria obriga uma longa trepada (e destrepe) de cerca 30 metros, sem grandes dificuldades técnicas embora numa zona bastante vertical e exposta. a sua realização é RECOMENDADA APENAS A PARTICIPANTES COM EXPERIÊNCIA NESTE TIPO DE TERRENOS E ATIVIDADES.
Por este motivo classificamos o percurso como difícil.
IBP: 52
Descrição do Percurso:
Iniciamos o nosso trilho no parque de estacionamento oficial da aldeia, dirigimo-nos para o centro da povoação e daí tomamos rumo Norte por arruamento asfaltado. Vamos passar por umas instalações agrícolas ao nosso lado esquerdo e a partir daí entramos em caminho largo em terra batida. Adiante o caminho segue pela esquerda e nós descemos por um caminho estreito e irregular. Ao atingir a Fonte de Valongo viramos à esquerda e 100 m adiante novamente à esquerda por caminho florestal em terra batida, sendo de imediato surpreendido por um belo bosque de carvalhos e algumas bétulas. Cerca de 1 Km adiante, após atravessar a ribeira das Aveleiras viramos a esquerda e iniciamos uma subida por um antigo caminho rural empedrado, onde ainda são visíveis as marcas dos rodados dos carros de tração animal.
Adiante a vegetação torna-se muito rasteira e o caminho perder definição. Já uma vez aqui passamos no verão e a zona estava coberta de fetos altos. De tão indefinido que estava o caminho, que nos fez ultrapassar o Ribeiro dos fornos algumas dezenas de metros a montante da famosa ponte de vidoeiros. Pouco depois reencontrámos o caminho e seguimos alternando troços em terra com troços de pedras irregulares,típicos do Gerês, alguns do quais com pouca definição. Passamos à esquerda da Fraga da Brazilite, virando depois direção norte e aproximamo-nos do Ribeiro da Tulha, altura em que o caminho deixa de estar marcado no mapa mas continua no terreno.
Aqui a vegetação é mais alta, teremos que atravessar a Ribeira e iremos procurar o trilho com menos vegetação. Continuamos quase até a fronteira virando depois para Sul em direção à Fonte Fria.
A ASCENSÃO À FONTE FRIA
Percorremos a toda face leste iniciamos a subida pela face sul. Aqui iniciamos a subida contornando-a um pouco pela face oeste e depois trepamos cerca de 30 metros (grau 3) até ao cume.
A ascensão não tem passos de escalada, mas a trepada é bastante vertical e exposta.
No alto temos um Marco de Fronteira (Não confundir com Marco geodésico) com Um azulejo alusivo à N. Sra. de Fátima
A descida é feita plo mesmo caminho.
Continuamos pela linha de fronteira. O caminho vai alternado entre trilho algo pisado e fora de trilho. Passamos à esquerda da Roca Sendeia, Cabeço de Felgueiras e à direita do Penedodo Laço.
Ao avistarmos a bela Fraga do Paul viramos para sudeste. Ao fundo avistamos um pequeno prado, local onde iríamos pernoitar.
O percurso aqui partilhado é meramente indicativo, podendo conter erros de traçado, passar em propriedades privadas, ter passagens perigosas ou tornar-se impraticável por razões várias, pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade. É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança.
Boas caminhadas
Dia1: Pitões da Junias, Fonte Fria, Roca Sendeia, Penedo do Laço - Serra do Gerês
Publicamos um trilho efetuado em dois dias na zona leste da Serra do Gerês com início e final na povoação de Pitões das Júnias, mais precisamente no parque de estacionamento da aldeia
O percurso tem como principais objetivos
1 - a ascensão ao ponto mais alto da região, o Coto da Fonte Fria com 1458 metros e à Fraga de S. João, um monolito impressionante, que domina a paisagem local, com 1163 mts.
2 - percorrer uns kms da fronteira entre Portugal e Espanha, caracterizada por Vários picos de granito e zonas de planalto
3 - desfrutar das excelentes paisagens desta zona mais leste do Gerês, duma natureza muito selvagem que combina fragas, cumes de granito, prados inúmeros bosques de carvalhos e bétulas, em que os sinais de intervenção humana são mínimos, ou inexistentes.
Este trilho com pouco mais de 22 quilômetros e de 1000 m de desnível positivo e negativo poderia ter sido feito num único dia. No entanto, organizamos em 2 dias para melhor aproveitar o contacto com a natureza.
Agradecemos a um dos colegas do grupo, o planeamento e a orientação deste excelente trilho.
É efetuado na sua totalidade na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, incluindo áreas de ambiente rural, proteção parcial tipo II e proteção parcial tipo I (esta última, na zona das Fragas e na zona fronteiriça sendo que não é preciso qualquer autorização do ICNF para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não marcado que percorre caminhos florestais, caminho rurais antigos, caminho de pé posto, carreiros mal marcados e mal pisados, alguns dos quais marcados por mariolas, contendo ainda vários troços fora de trilho e/ou “corta-mato”, pelo que se torna imprescindível o uso de GPS.
O piso é, em grande parte, muito irregular, tornando a progressão lenta. A ascensão A Fonte Fria obriga uma longa trepada (e destrepe) de cerca 30 metros, sem grandes dificuldades técnicas embora numa zona bastante vertical e exposta. a sua realização é RECOMENDADA APENAS A PARTICIPANTES COM EXPERIÊNCIA NESTE TIPO DE TERRENOS E ATIVIDADES.
Por este motivo classificamos o percurso como difícil.
IBP: 52
Descrição do Percurso:
Iniciamos o nosso trilho no parque de estacionamento oficial da aldeia, dirigimo-nos para o centro da povoação e daí tomamos rumo Norte por arruamento asfaltado. Vamos passar por umas instalações agrícolas ao nosso lado esquerdo e a partir daí entramos em caminho largo em terra batida. Adiante o caminho segue pela esquerda e nós descemos por um caminho estreito e irregular. Ao atingir a Fonte de Valongo viramos à esquerda e 100 m adiante novamente à esquerda por caminho florestal em terra batida, sendo de imediato surpreendido por um belo bosque de carvalhos e algumas bétulas. Cerca de 1 Km adiante, após atravessar a ribeira das Aveleiras viramos a esquerda e iniciamos uma subida por um antigo caminho rural empedrado, onde ainda são visíveis as marcas dos rodados dos carros de tração animal.
Adiante a vegetação torna-se muito rasteira e o caminho perder definição. Já uma vez aqui passamos no verão e a zona estava coberta de fetos altos. De tão indefinido que estava o caminho, que nos fez ultrapassar o Ribeiro dos fornos algumas dezenas de metros a montante da famosa ponte de vidoeiros. Pouco depois reencontrámos o caminho e seguimos alternando troços em terra com troços de pedras irregulares,típicos do Gerês, alguns do quais com pouca definição. Passamos à esquerda da Fraga da Brazilite, virando depois direção norte e aproximamo-nos do Ribeiro da Tulha, altura em que o caminho deixa de estar marcado no mapa mas continua no terreno.
Aqui a vegetação é mais alta, teremos que atravessar a Ribeira e iremos procurar o trilho com menos vegetação. Continuamos quase até a fronteira virando depois para Sul em direção à Fonte Fria.
A ASCENSÃO À FONTE FRIA
Percorremos a toda face leste iniciamos a subida pela face sul. Aqui iniciamos a subida contornando-a um pouco pela face oeste e depois trepamos cerca de 30 metros (grau 3) até ao cume.
A ascensão não tem passos de escalada, mas a trepada é bastante vertical e exposta.
No alto temos um Marco de Fronteira (Não confundir com Marco geodésico) com Um azulejo alusivo à N. Sra. de Fátima
A descida é feita plo mesmo caminho.
Continuamos pela linha de fronteira. O caminho vai alternado entre trilho algo pisado e fora de trilho. Passamos à esquerda da Roca Sendeia, Cabeço de Felgueiras e à direita do Penedodo Laço.
Ao avistarmos a bela Fraga do Paul viramos para sudeste. Ao fundo avistamos um pequeno prado, local onde iríamos pernoitar.
O percurso aqui partilhado é meramente indicativo, podendo conter erros de traçado, passar em propriedades privadas, ter passagens perigosas ou tornar-se impraticável por razões várias, pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade. É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança.
Boas caminhadas
Waypoints
Comments (10)
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Que bella ruta. He disfrutado mucho viendo todo el recorrido y las fotos de cada waypoint. Gracias por compartirla!
Muito obrigado Alfredo pelo teu simpático comentário e avaliação. Me alegra que tenhas gostado. Um abraço
Belo percurso na envolvente da Serra do Gerês. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.
Exigente ruta por la Serra do Gerês. Impresionantes crestas. y preciosas laderas cubiertas de brezos.
Un abrazo.
Muito obrigado Tetititu pelo teu comentário e avaliação. Um abraço forte
Muito obrigado Maria pela tua avaliação e pelo teu simpático comentário. Um abraço
Otra gran ruta por la Serra do Gerês, con montañas graníticas y extensos brezales en flor. Gracias por compartirla, amigo. Un abrazo!
Obrigado Palacorto1 pelo comentário e avaliação.
A Serra do Gerês tem recantos de grande beleza paisagística. Um abraço amigo
Espectacular ruta y fotos. Gracias por compartir. Un abrazo
Obrigado Emílio pelo comentário e avaliação. Um abraço