Leonte-Borrageiro-Roca Negra-Rocalva-Conho-circular
near Vilarinho das Furnas, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Leonte-Borrageiro-Roca Negra-Rocalva-Conho-circular
Publicamos um trilho circular efetuado em pleno coração da Serra do Gerês com início e final na Portela de Leonte e passando pelo prado do Vidoal, Chã da Freza, Borrageiro, Roca Negra, Rocalva, Prado do Conho, Prado da Lomba do Pau, e Chã da Fonte.
ATENÇÃO
NOTA IMPORTANTE:
Faz parte deste trilho uma passagem muito estreita por trás da Rocalva, encostada à sua face leste. Esta passagem difícil, de declive acentuado estava preenchida de neve e que poderá ter ocultado possíveis ressaltos muito difíceis / perigosos.
Chamamos a atenção para o máximo CUIDADO, se a pretender efetuar.
ACONSELHAMOS que contorne a Rocalva mais pelo largo.
Faz também parte deste trilho a subida ao topo norte da Roca Negra, que inclui um pequeno passo de escalada grau 4 superior e que deverá ser efetuada apenas por quem se sentir à vontade neste tipo de terreno.
O principal argumento deste percurso é a visita a um Gerês selvagem dominado por altos e majestosos penedos de granito, os mais altos deste maciço mais a sul da Serra (Borrageiro, Roça Negra e Rocalva), mas também profundos e escavados vales, e ainda, planaltos áridos de granito e formosos prados verdejantes.
O trilho é efetuado provavelmente na sua totalidade, na freguesia de Vilar da Veiga, podendo eventualmente tocar os limites da freguesia do Campo do Gerês no troço compreendido entre o Prado do Conho e o chão da Freza, Concelho de Terras de Bouro.
Decorre no Parque Nacional Peneda-Gerês na zona de proteção parcial tipo um, e portanto não carece de autorização para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não homologado, marcado apenas parcialmente com mariolas. Parte do percurso não apresenta qualquer marcação, apresentando troços fora de trilho, alguns, por longas lages, outros em “corta-mato”, pelo que é imprescindível o uso de GPS.
A quase totalidade do percurso apresenta grande exposição solar. Encontramos 2 fontes de água, uma no Chã da Fonte, outra no Prado do Conho, mas nem numa nem noutra, corria água.
A maioria do percurso é efetuado em carreiros ou trilhos de pé posto, na sua maioria em piso empedrado de forma muito irregular com pedras sobressaídas, atravessadas ou soltas, caminhos típicos da Serra do Gerês. A vegetação não coloca problemas na progressão com exceção de um troço relativamente curto no Prado da Rocalva em que o trilho se encontra parcialmente encerrado por vegetação com 1,5 a 2 metros de altura
Sendo portanto um percurso com mais de 14 quilômetros, mais de 800 m de desnível de progressão lenta em piso irregular com duas passagens difíceis, perigosas e que exigem à vontade neste tipo de terrenos, classificamos o trilho como difícil.
Pontos de interesse:
Prado e Cabana do Vidoal (1,7 Km)
Chã da Freza; início Vale da Teixeira (2,7km)
Arco do Borrageiro (4,0 km)
Alto do Borrageiro (4,5 km)
Topo Norte da Roca Negra (5,4 km)
Cabana da Rocalva (6,6 km)
Rocalva contorno pela face leste (7,2 km)
Colo direito da Mourisca (8,1 Km)
Cabana do Conho (9,0 km)
Prado da Lomba do Pau ( 9,8 km)
Descrição do percurso
O trilho tem início mesmo em frente a casa florestal na Portela de Leonte e começa logo com uma subida íngreme. Durante o primeiro km, o trilho progride entre árvores e vegetação, está bem pisado mas o piso é muito irregular.
A partir deste troço, o trilho desenvolve-se em zona mais aberta, sem vegetação, mas continua fácil de seguir pois está bem marcado e mariolado.
Adiante passamos pelo Prado do Vidoal com a sua cabana. Mais à frente passamos pelo colo (ou chã) da Freza. Esta zona marca o início do Vale da Teixeira, donde o podemos observar toda a sua extensão. No Chã da Freza viramos à esquerda.
Mais adiante temos mais 2 intercessões. Na primeira, na zona do Chã da Fonte, seguimos em frente, em direcção ao alto do Borrajeiro; se virássemos à direita, iríamos descer para o Vale da Teixeira. Pouco depois noutro cruzamento, viramos à direita, em direção do Borrageiro; Em frente iríamos diretamente para o Prado da lomba do pau e Prado do Conho.
Adiante fazermos um pequeno desvio à direita para visita do espectacular arco do Borrageiro, um curiosos arco natural.
Pouco depois chegamos ao ponto mais alto do nosso trilho, o alto de Borrageiro no qual se encontram umas antenas e um vertice geodésico parcialmente destruído.
Daqui seguimos para sul Sul, por trilho relativamente bem marcado até ao topo norte de Roca Negra, aonde teremos que efetuar um passo de escalada de IV grau superior, como já referido atrás. Descemos pelo corredor entre os dois topos da Roca negra e dirigimo-nos novamente para Sul em direção à Rocalva.
Na cabana viramos novamente para nordeste, deixando o trilho principal e entrando em zona fora do trilho na sua maioria por longas Lages. Chegando a face leste de Rocalva, Rocha digna de se ver de perto devido a imponência das suas Lages semi-verticais difíceis de permitir a sua escalada, tínhamos duas opções ou dávamos a volta mais pela direita percorrendo um caminho mais longo ou descíamos diretamente por um estreito corredor cheio de neve encostado a face leste do imponente penedo,
Optamos pela segunda hipótese em que temos que descer um estreito corredor cheio de neve e forte inclinação. Não podemos observar o fundo do corredor que poderá apresentar Ressaltos difíceis de progredir e que estavam tapadas pela neve. É necessário um especial cuidado se optar por esta decisão.
Continuaremos em direção norte sempre sobre a imponência de Rocalva a nossa esquerda.
Continuamos por caminho algo pisado, não marcado por mariolas, passamos pelo colo situado à direita da Mourisca, descemos em direção norte até atingir o Prado do Conho.
Curiosamente a fonte que costume debitar bastante água mesmo em época estival, encontrava-se seca.
No Conho viramos para trás direção sudoeste até, passamos pelo Prado da Lomba de pau, cuja cabana se encontra afastado do caminho e pouco depois encontramos a chã da fonte e seguimos pelo mesmo caminho de ida até o local do das nossas viaturas.
Nesta última descida podemos contemplar o pé de Cabril, com o sol já perto da linha do horizonte e com as nuvens presentes proporcionando excelentes fotografias.
Definitivamente trata-se de um trilho aconselhado aos praticante habituado aos caminhos da Serra do Gerês que em que poderá contemplar uma beleza selvagem e inúmeros pontos de elevado interesse paisagístico.
O Percurso aqui partilhado pode conter erros de traçado, erros de GPS, ter-se tornado impraticável por condicionalismo de mudança de vegetação, outras causas naturais ou de origem humana. O percurso pode ter passagens perigosas, pode passar por propriedade privadas, ou eventualmente por zonas de proteção natural que tenham sido gravadas de uma forma inadvertida ou por erro técnico e pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade.
É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança, não se esquecendo que o nível de dificuldade se pode alterar por condições meteorológicas, erosão do solo, crescimento de vegetação, ou outras.
O grau de dificuldade e outros factores técnicos descritos são baseado na própria experiência e apenas serve de referência pessoal pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência do percurso aqui disponibilizado.
Boas caminhadas
Publicamos um trilho circular efetuado em pleno coração da Serra do Gerês com início e final na Portela de Leonte e passando pelo prado do Vidoal, Chã da Freza, Borrageiro, Roca Negra, Rocalva, Prado do Conho, Prado da Lomba do Pau, e Chã da Fonte.
ATENÇÃO
NOTA IMPORTANTE:
Faz parte deste trilho uma passagem muito estreita por trás da Rocalva, encostada à sua face leste. Esta passagem difícil, de declive acentuado estava preenchida de neve e que poderá ter ocultado possíveis ressaltos muito difíceis / perigosos.
Chamamos a atenção para o máximo CUIDADO, se a pretender efetuar.
ACONSELHAMOS que contorne a Rocalva mais pelo largo.
Faz também parte deste trilho a subida ao topo norte da Roca Negra, que inclui um pequeno passo de escalada grau 4 superior e que deverá ser efetuada apenas por quem se sentir à vontade neste tipo de terreno.
O principal argumento deste percurso é a visita a um Gerês selvagem dominado por altos e majestosos penedos de granito, os mais altos deste maciço mais a sul da Serra (Borrageiro, Roça Negra e Rocalva), mas também profundos e escavados vales, e ainda, planaltos áridos de granito e formosos prados verdejantes.
O trilho é efetuado provavelmente na sua totalidade, na freguesia de Vilar da Veiga, podendo eventualmente tocar os limites da freguesia do Campo do Gerês no troço compreendido entre o Prado do Conho e o chão da Freza, Concelho de Terras de Bouro.
Decorre no Parque Nacional Peneda-Gerês na zona de proteção parcial tipo um, e portanto não carece de autorização para grupos inferiores a 10 participantes.
Trata-se de um trilho não homologado, marcado apenas parcialmente com mariolas. Parte do percurso não apresenta qualquer marcação, apresentando troços fora de trilho, alguns, por longas lages, outros em “corta-mato”, pelo que é imprescindível o uso de GPS.
A quase totalidade do percurso apresenta grande exposição solar. Encontramos 2 fontes de água, uma no Chã da Fonte, outra no Prado do Conho, mas nem numa nem noutra, corria água.
A maioria do percurso é efetuado em carreiros ou trilhos de pé posto, na sua maioria em piso empedrado de forma muito irregular com pedras sobressaídas, atravessadas ou soltas, caminhos típicos da Serra do Gerês. A vegetação não coloca problemas na progressão com exceção de um troço relativamente curto no Prado da Rocalva em que o trilho se encontra parcialmente encerrado por vegetação com 1,5 a 2 metros de altura
Sendo portanto um percurso com mais de 14 quilômetros, mais de 800 m de desnível de progressão lenta em piso irregular com duas passagens difíceis, perigosas e que exigem à vontade neste tipo de terrenos, classificamos o trilho como difícil.
Pontos de interesse:
Prado e Cabana do Vidoal (1,7 Km)
Chã da Freza; início Vale da Teixeira (2,7km)
Arco do Borrageiro (4,0 km)
Alto do Borrageiro (4,5 km)
Topo Norte da Roca Negra (5,4 km)
Cabana da Rocalva (6,6 km)
Rocalva contorno pela face leste (7,2 km)
Colo direito da Mourisca (8,1 Km)
Cabana do Conho (9,0 km)
Prado da Lomba do Pau ( 9,8 km)
Descrição do percurso
O trilho tem início mesmo em frente a casa florestal na Portela de Leonte e começa logo com uma subida íngreme. Durante o primeiro km, o trilho progride entre árvores e vegetação, está bem pisado mas o piso é muito irregular.
A partir deste troço, o trilho desenvolve-se em zona mais aberta, sem vegetação, mas continua fácil de seguir pois está bem marcado e mariolado.
Adiante passamos pelo Prado do Vidoal com a sua cabana. Mais à frente passamos pelo colo (ou chã) da Freza. Esta zona marca o início do Vale da Teixeira, donde o podemos observar toda a sua extensão. No Chã da Freza viramos à esquerda.
Mais adiante temos mais 2 intercessões. Na primeira, na zona do Chã da Fonte, seguimos em frente, em direcção ao alto do Borrajeiro; se virássemos à direita, iríamos descer para o Vale da Teixeira. Pouco depois noutro cruzamento, viramos à direita, em direção do Borrageiro; Em frente iríamos diretamente para o Prado da lomba do pau e Prado do Conho.
Adiante fazermos um pequeno desvio à direita para visita do espectacular arco do Borrageiro, um curiosos arco natural.
Pouco depois chegamos ao ponto mais alto do nosso trilho, o alto de Borrageiro no qual se encontram umas antenas e um vertice geodésico parcialmente destruído.
Daqui seguimos para sul Sul, por trilho relativamente bem marcado até ao topo norte de Roca Negra, aonde teremos que efetuar um passo de escalada de IV grau superior, como já referido atrás. Descemos pelo corredor entre os dois topos da Roca negra e dirigimo-nos novamente para Sul em direção à Rocalva.
Na cabana viramos novamente para nordeste, deixando o trilho principal e entrando em zona fora do trilho na sua maioria por longas Lages. Chegando a face leste de Rocalva, Rocha digna de se ver de perto devido a imponência das suas Lages semi-verticais difíceis de permitir a sua escalada, tínhamos duas opções ou dávamos a volta mais pela direita percorrendo um caminho mais longo ou descíamos diretamente por um estreito corredor cheio de neve encostado a face leste do imponente penedo,
Optamos pela segunda hipótese em que temos que descer um estreito corredor cheio de neve e forte inclinação. Não podemos observar o fundo do corredor que poderá apresentar Ressaltos difíceis de progredir e que estavam tapadas pela neve. É necessário um especial cuidado se optar por esta decisão.
Continuaremos em direção norte sempre sobre a imponência de Rocalva a nossa esquerda.
Continuamos por caminho algo pisado, não marcado por mariolas, passamos pelo colo situado à direita da Mourisca, descemos em direção norte até atingir o Prado do Conho.
Curiosamente a fonte que costume debitar bastante água mesmo em época estival, encontrava-se seca.
No Conho viramos para trás direção sudoeste até, passamos pelo Prado da Lomba de pau, cuja cabana se encontra afastado do caminho e pouco depois encontramos a chã da fonte e seguimos pelo mesmo caminho de ida até o local do das nossas viaturas.
Nesta última descida podemos contemplar o pé de Cabril, com o sol já perto da linha do horizonte e com as nuvens presentes proporcionando excelentes fotografias.
Definitivamente trata-se de um trilho aconselhado aos praticante habituado aos caminhos da Serra do Gerês que em que poderá contemplar uma beleza selvagem e inúmeros pontos de elevado interesse paisagístico.
O Percurso aqui partilhado pode conter erros de traçado, erros de GPS, ter-se tornado impraticável por condicionalismo de mudança de vegetação, outras causas naturais ou de origem humana. O percurso pode ter passagens perigosas, pode passar por propriedade privadas, ou eventualmente por zonas de proteção natural que tenham sido gravadas de uma forma inadvertida ou por erro técnico e pelos quais declino toda e qualquer responsabilidade.
É também da responsabilidade de quem o realiza tomar todas as medidas necessárias à realização do percurso/atividade em segurança, não se esquecendo que o nível de dificuldade se pode alterar por condições meteorológicas, erosão do solo, crescimento de vegetação, ou outras.
O grau de dificuldade e outros factores técnicos descritos são baseado na própria experiência e apenas serve de referência pessoal pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência do percurso aqui disponibilizado.
Boas caminhadas
Waypoints
Intersection
4,406 ft
Interseção
Intersection
4,236 ft
Interseção
Comments (20)
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Fantástico recorrido circular con un buen desnivel y muchas horas de actividad.
Felicidades y gracias por compartir Amigo.
Excelente atividade proposta pelo meu amigo e parceiro de montanha!!obrigado
Obrigado Californiagymsama pelo comentário e avaliação. Um abraço
Obrigado Rgclimbing pela tua entusiasta companhia
Gran ruta, de alta montaña. Preciosas fotografías y compañía. Impresionantes las grandes rocas de granito, y las panorámicas. Obrigado.
Muito obrigado Maria Caballer pelo comentário e avaliação e pelas tuas simpáticas palavras. Um cordial saludo
Preciosa y difícil ruta circular por la Serra do Gerês. Gracias por compartirla con amplio reportaje y detallada descripción. Un abrazo, amigo!!
Muito obrigado Palocorto1 pelo comentário e avaliação. A Serra do Gerês está cheia de recantos de magníficos. Um abraço
Belo percurso, pelo Parque Nacional Peneda-Jurés. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.
Obrigado Tetititu pelo comentário e avaliação. Um abraço forte
Muy buena ruta compañero 👌,
gracias por compartir estas magníficas fotografías, un abrazo.
Muito obrigado Pájaro Kuy Kuy pelo comentário e avaliação. Um abraço
Bonita ruta, no muy larga pero con un gran desnivel!!!
Bravo!!!
Muito obrigado Tolly Mune pelo comentário e avaliação. Sim a ruta possui belos recantos. Um abraço
¡Wow, qué aventura increíble! 🌟 STrilhos realmente clavó esta ruta por Leonte-Borrageiro-Roca Negra-Rocalva-Conho-circular. Las vistas son alucinantes y la experiencia es única. ¡Definitivamente, una experiencia imperdible para los amantes del senderismo! 🏞️🥾
Muito obrigado Jorditoms pelo teu comentário e avaliação . A Serra do Gerês possui inúmeros profundos e escavados vales com belas paisagens. Um abraço forte
Espectacular ruta y fotos. Un abrazo
Obrigado Emílio pelo comentário e avaliação. Um abraço
Increíble recorrido! Caminar sobre ese terreno rocoso es difícil. Y el desnivel ni que decir. Felicitaciones y muhcas gracias por compartir!
Muito obrigado Alfredo pelo comentário e avaliação.
O Gerês é o mais antigo (e único parque Nacional em Portugal) e as entidades oficiais não estimulam os trilhos dentro do interior do Parque