Visita de Estudo - Lisboa 19/01/2023
near Sacramento, Lisboa (Portugal)
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Waypoints
Chegada à estação do Rossio
A Estação Ferroviária do Rossio ou Gare do Rossio, também chamada Estação Central de Lisboa e Estação de Lisboa-Rossio, é uma interface da Linha de Sintra, sendo uma das principais estações de Lisboa, capital de Portugal. Planeada e construída na década de 1880, salta ainda à vista pela harmoniosa fachada principal de oito portas e 18 janelas, decoradas com arcos manuelinos. Já no interior, o cais de embarque é um exemplo da arquitetura do ferro, muito utilizada na época. No interior da Estação ferroviária do Rossio pode apreciar-se os azulejos do Mestre Lima de Freitas, datados de 1995-1996, inspirados em Mitos e Lendas de Lisboa. Este edifício acaba por ser inaugurado em finais do século XIX, em 1891.
Largo do Carmo
Englobado na zona do Chiado, encontra-se o Largo do Carmo, com os seus jacarandás. Neste largo, resistem as ruínas do Convento do Carmo, construído no século XIV e destruído pelo terramoto de 1755, onde se encontra atualmente instalado o Museu Arqueológico do Carmo.
Baixa-Chiado
O Chiado em Lisboa fica no centro da cidade e é conhecido também como a Baixa Chiado. Fica entre o Bairro Alto e a Baixa Pombalina e tem uma vida noturna cultural e artística pulsante. Cafés e livrarias antigas, lojas elegantes, teatros e edifícios históricos fazem do Chiado em Lisboa, um dos bairros mais populares da capital portuguesa. Clássico e moderno ao mesmo tempo, o Chiado foi lar de muitos artistas portugueses famosos no início do século XX, por isso há muitas razões para visitá-lo.
Terreiro do Paço
A Praça do Comércio, ainda comummente referido pela sua antiga designação de Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos e que hoje está parcialmente ocupada por alguns ministérios.
Cais das colunas
O nome Cais das Colunas surge, como é óbvio, das duas colunas instaladas nos degraus de mármore deste velho cais de Lisboa, que outrora foi a entrada mais nobre da cidade e onde desembarcavam as maiores figuras que visitavam a capital, como chefes de Estado ou até altas patentes monárquicas, como a Rainha Isabel II de Inglaterra. Este cais foi construído por altura da reconstrução da Baixa de Lisboa, após o terramoto de 1755, e as colunas fazem lembrar as do templo de Salomão (a sabedoria e a devoção), considerando-se que terão sido construídos com inspiração maçónica.
Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros
Este núcleo é um pequeno museu que revela a riqueza arqueológica que existe sob a Baixa Pombalina, pondo à vista vestígios de diversas épocas. No local foram encontrados vestígios das primeiras habitações da cidade ibero-púnica (séc. V a.C.), passando pelos períodos romano, árabe, medieval, quinhentista, até ao séc. XVIII. É possível ver a base da estrutura de gaiola, aplicada pelos engenheiros setecentistas na construção das habitações, que lhes permitiu resistir ao terramoto de 1755, observar e admirar estruturas sobrepostas de períodos históricos desde o Púnico ao Medieval e o Pombalino, e conhecer um espólio de várias épocas, em particular a romana (mosaicos, tanques de salga, cerâmicas e restos humanos) ,dispostas de modo a mostrar as várias fases da ocupação da zona da Baixa.
R Augusta
''Os Pastéis de Nata são uma das mais tradicionais e populares especialidades da doçaria Portuguesa. No final do século XVII vários conventos e mosteiros em Portugal produziram uma gama diversa de pastelaria e doçaria à base de ovo, utilizando as sobras das claras de ovo utilizadas na lavagem de roupa e no processo de produção de vinho. Com a expulsão das ordens religiosas e com o encerramento de muitos conventos e mosteiros no rescaldo da Revolução Liberal de 1820, esta receita saiu dos conventos e tornou-se um ex líbris da Doçaria Portuguesa. Desde então, clientes locais e visitantes provam estes deliciosos pastéis polvilhados com canela e açúcar em pó recém-saídos do forno.'', Fábrica da Nata
Praça da Figueira
Na Praça da Figueira, bem no centro de Lisboa, antes do grande terramoto de 1755 que alterou para sempre a cidade, localizava-se o o Hospital de Todos os Santos. Após o terramoto, e toda a reconversão levada a cabo pelo Ministro do Reino de D. José I, Marquês de Pombal, a Praça da Figueira tornou-se o no principal mercado da cidade, tendo mesmo sido construído um mercado coberto, em 1885, que posteriormente, nos anos 50, foi demolido. Situada entre o Martim Moniz e a Praça do Rossio, aqui se fazia a grande festa dos Santos Populares, que hoje em dia anima toda a cidade. A Praça está rodeada de edifícios que albergam hoje hotéis, lojas, cafés e restaurantes com agradáveis esplanadas. Hoje em dia é conhecida como a Praça da Multiculturalidade.
Castelo S. Jorge
Situado no topo da colina, é um monumento militar icónico e faz parte de um sistema defensivo complexo que foi sendo transformado ao longo dos tempos. A mais antiga fortificação no local conhecida data do séc. II a.C, embora vestígios aqui encontrados datem do séc. VI a.C. A arqueologia permitiu ainda descobrir vestígios de fenícios, gregos, cartagineses, romanos e muçulmanos, comprovando a ocupação humana constante desde tempos remotos. Declarado Monumento Nacional em 1910, sofreu grandes obras de restauro durante o séc. XX, que lhe deram o aspeto atual. É um dos locais mais importantes da cidade e um espaço de lazer muito concorrido pela população dos bairros envolventes. Pode-se dizer que tem a melhor vista da cidade e do Rio Tejo.
Miradouro do Castelo
O miradouro do Castelo de São Jorge faz parte de uma série de miradouros concorrentes, distribuídos por vários pontos da muralha circundante e dos terraços, muros e torres. Dali aprecia-se em toda a sua extensão a esforçada morfologia da cidade, estando a sua muralha aberta às sete colinas lisboetas; toda a Baixa Pombalina, as ruínas do Convento do Carmo, o Chiado, as torres ameadas da Sé, o Campo de Santa Clara, a Igreja de São Vicente de Fora coroada pelas suas duas torres, a esplêndida cúpula da Igreja de Santa Engrácia e o amouriscado bairro de Alfama. Distingue-se também a majestosa cúpula da Basílica da Estrela, toda a Avenida da Liberdade, as Amoreiras em fundo, o Parque Eduardo VII e o amplo dorso de Monsanto, para além do caprichoso estuário do Tejo. Na outra margem do rio, a silhueta de Palmela, a Arrábida, o litoral de Almada, e para Oriente, os campos do Ribatejo.
Miradouro de Santa Luzia
Este terraço romântico junto à igreja de Santa Luzia apresenta Alfama aos visitantes com uma vista arrebatadora sobre as suas casas, igrejas e o rio Tejo. Numa parede exterior da igreja encontram-se dois painéis de azulejos, um da Praça do Comércio antes do terramoto e outro que mostra os cristãos a atacarem o Castelo de São Jorge em 1147.
Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa tem 45 metros de altura e a sua estrutura lembra a da Torre Eiffel, o que não é uma coincidência, já que Raoul Mesnier de Ponsar era seguidor do arquiteto francês. Na sua parte superior temos uma bela vista da Baixa, por isso é um dos principais miradouros da cidade desde a sua criação. É uma das formas mais rápidas de ir da Baixa ao Bairro Alto. Assim como o elétrico, não é apenas um meio de transporte, mas também uma atração turística.
Praça D. Pedro IV
A Praça do Rossio é oficialmente chamada Praça D. Pedro IV, embora ainda seja mais conhecida pelo seu nome antigo. A Praça do Rossio é uma das praças mais antigas e bonitas de Lisboa. Há mais de seis séculos ela tem sido o palco de diversos acontecimentos importantes na história de Lisboa. Por ela já passaram touradas, festivais, atos militares e até os autos-de-fé da Inquisição. Após o terremoto de 1755, a Praça do Rossio foi reconstruída, passando a abrigar edifícios pombalinos onde hoje funcionam cafés e lojas. A Praça do Rossio também é atualmente uma das praças mais animadas e movimentadas de Lisboa. Por aqui vêm-se muitos lisboetas a deslocarem-se para o trabalho, ou a entrar e sair da movimentada Estação do Rossio, próxima da Praça.
Fim - Chegada à estação do Rossio
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro.
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