TRILHA ECOLÓGICA OUVIDOR/VERMELHA/ROSA NORTE

Praia Ouvidor: Antes mesmo de se chegar à Praia do Ouvidor já é possível perceber suas belezas. A estrada de acesso é deserta e cercada de coqueiros e mata virgem Sem infra-estrutura e distante 12 quilômetros do Sul de Garopaba, o Ouvidor ainda preserva um aspecto selvagem de natureza intocada, com dunas, muito verde e pedras no canto enfeitando a paisagem. Do alto das dunas dá para avistar toda a praia e o Costão da Caranha. Tranqüila e solitária, a praia é ideal para pescar, praticar canoagem e esquiar.
Praia Vermelha: A praia Vermelha, dominada pela família Johannpeter, do Grupo Gerdau, possui acesso privativo feito por trilha. É deserta e não possui infra-estrutura. Até pouco tempo atrás, a praia pertencia somente ao município de Garopaba. No entanto, uma nova delimitação dos municípios anexou o canto sul da Vermelha a Imbituba.
Características da Trilha:
Tempo: 02:30 horas.
Extensão: +/- 3,5 kilometros
Dificuldade: Moderada com pontos considerados difíceis.

Aspectos Ambientais: Inicialmente observa-se uma área de restinga formada por floresta ombrófila densa, que caracteriza a mata atlântica. Lembramos que esta trilha esta dentro da APA (Área de Preservação da Baleia Franca) e faz parte de uma APP (Área de Preservação Permanente). Observa-se o predomínio de solo formado por rochas do tipo diabásio e Granito. Nesta formação rochosa encontraremos um processo chamado cambisolo, que se dá pelo intemperismo sobre o granito (desgaste natural da rocha). Observamos também pequenas áreas em processo de erosão (voçoroca).
Plantas observadas: Cipó Imbé, Amaranto, Gravatá, Erva Baleeira, Cambará, Lantana, Capororoca, Samambaia Preta, Arumbeva, Bromélias, Guabiroba, Mata Cavalo (tomatinho), Araçá, Goiabeira, Aroeira, Butiá e o Feijão da Praia já com seus estolões (este avistado somente na Praia Vermelha)
Pássaros avistados: Piro-Piro, Quero-Quero, Garça pequena, gaivota, Sabiá da Praia, Urubu, Saracura.
Curiosidade: No trajeto vamos encontrar uma pequena praia batizada de Praia do Nego, reza a lenda que quando por ali passava um escravo com seu cavalo, ele ficou ilhado quando a maré encheu, acabando por morrer no local, daí então o nome Pedra do Nego.