Rota do Castelo
near Alcácer do Sal, Distrito de Setúbal (Portugal)
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Itinerary description
Waypoints
1- Cripta Arqueológica do Castelo
Situada sob o convento de Aroceli, agora transformado em Pousada de Portugal, a Cripta Arqueológica possui vestígios da Idade do Ferro que remontam ao século VII a.C. bem como estruturas do período romano e da ocupação islâmica abrangendo uma área considerável. Na área intervencionada do Convento encontram-se muros medievais da época cristã pós reconquista, alicerçados parcialmente em paredes romanas que, por sua vez, se sobrepõem as estruturas´pré- existentes mais antigas datadas da Idade do Ferro. Convivem assim, no mesmo espaço, achados com mais de 2700 anos.O maciço de ruínas fornece uma leitura das épocas que ali se sobrepõem, das mais antigas, no séc. VIII a. C. às mais modernas, no século XVIII.
2- Pousada D. Afonso II / 3- Plano Amuralhado e Torres
2- Um espaço em Alcácer do Sal numa zona referenciada pela sua importância estratégica e geográfica desde o século VI a. C. Não se deixe enganar pela imutabilidade da paisagem tranquila que encontra a cada janela ou ameia- ainda que vá sentir o peso dos séculos na espessura das paredes, nas janelas e portas góticas e nas obras de arte referenciadas nos corredores. Esta Pousada Prova que o tempo tudo muda e o que era antes uma cozinha de freiras Clarissas que viviam em clausura é agora uma sala onde pode ler um livro deixado por um hóspede de passagem. 3- Rodeado por duas linhas de muralhas, o castelo de Alcácer do Sal, é um exemplar raro de construção militar em taipa. Poderá visitar estas estruturas no jardim interior da Pousada D. Afonso II.
4- Fórum Romano
Conjunto de estruturas identificadas como parte do “Forum de Salacia Urbs Imperatoria”, destacando-se uma grande muralha totalmente contruída em pedra, fortemente ligada por uma argamassa de cal e uma grande abside, de planta retangular com a respetiva entrada e pavimento em lajes de mármore. Tudo leva a crer que estas estruturas se prologam para a zona agora ocupada pela igreja de Santa Maria do Castelo, podendo mesmo estar-se perante um conjunto edificado que corresponderia a um Fórum Provincial. Estes edifícios foram ocupados também durante o período muçulmano, como provam os restos de habitações, silos de armazenamento de alimentos, condutas de água e fossas encontradas em níveis superiores.
5- Igreja de Santa Maria do Castelo
Sobre a colina do castelo ergue-se um dos mais importantes exemplares do romântico tardio que se conserva no sul de Portugal, onde o estilo tem pouca representação. A Igreja de Santa Maria do Castelo, tal como a maioria dos edifícios medievais da cidade, foi fundada pela ordem de Santiago após a reconquista da cidade por D. Afonso II, em 1217. Em tempos a mais importante igreja e o principal local de encontro em Alcácer do Sal, no seu adro eram divulgadas as atas camarárias e as ações governamentais durante a idade Média. Foi construída no mesmo local onde já haviam estado um templo pagão e uma mesquita muçulmana.
6- Estação Arqueológica do Depósitos de Água
Conjunto de edifícios de habitação da época romana, de planta retangular com alicerces de pedra, paredes do mesmo material e possivelmente com mais um piso, ligados por um arruamento central pavimentado, com orientação este- oeste que conduzia ao “ Fórum Romano” e sob o qual passavam condutas de água. Sob o pavimento da rua foram também encontrados vestígios de uma outra habitação mais antiga, remontado à Idade do Ferro. Algumas estruturas foram destruídas pela ocupação muçulmana que, neste mesmo local, edificou moradias com os respetivos silos de armazenamento de alimentos.
7- Torre do Relógio
Torre de origem Islâmica /Almóada), contruída em taipa após 1191. Foi adaptada a Torre do Relógio em data ainda indeterminada. Sabemos que no Reinado de S. Sebastião a Câmara de Alcácer do Sal é por Alvará Régio obrigada a pagar 13 Dinheiros a uma pessoa para consertar o Relógio, o que permite supor que este já existia no reinado de D. João III. o espaço foi recentemente recuperado tornando-se numa mais valia para quem nos visita.
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