Activity

PR 4 'Á Volta do Montado' (PT, ENG, ESP)

Download

Trail photos

Photo ofPR 4 'Á Volta do Montado' (PT, ENG, ESP) Photo ofPR 4 'Á Volta do Montado' (PT, ENG, ESP)

Author

Trail stats

Distance
8.35 mi
Elevation gain
276 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
285 ft
Max elevation
649 ft
TrailRank 
31
Min elevation
442 ft
Trail type
One Way
Coordinates
625
Uploaded
October 20, 2015
Recorded
October 2015
Be the first to clap
Share

near Monte Serralhas, Beja (Portugal)

Viewed 768 times, downloaded 58 times

Trail photos

Photo ofPR 4 'Á Volta do Montado' (PT, ENG, ESP) Photo ofPR 4 'Á Volta do Montado' (PT, ENG, ESP)

Itinerary description

Descrição do Percurso:

(PT)


No início do percurso os campos abertos dedicados à produção de cereal vão dando lugar ao montado de azinho. Este é o habitat de várias espécies de aves que aqui procuram alimento. Perdizes, trepadeiras-comuns, alvéolas, rolas-bravas, chapins, pica-paus, o mocho-galego, o estorninho-preto e as poupas, são aves comuns nesta zona. Também é frequente a ocorrência de rapinas como a águia-cobreira ou a águia-de-asa-redonda. Com o decurso do percurso o estrato arbustivo torna-se mais proeminente e variado, aparecendo o tojo, as várias espécies de estevas e, em zonas mais rochosas, o trovisco. Por todo o lado somos surpreendidos pela correria de um coelho ou de uma lebre. O caminho chega a uma bifurcação, pela esquerda o trilho acompanha a albufeira da Tapada Grande.
Na proximidade da Tapada Grande começam a surgir os primeiros eucaliptos. Neste plano de água é possível a observação de aves aquáticas como o galeirão, a galinha-d’água, o mergulhão-pequeno, o pato-real ou as frisadas. Nas margens saltitam alvéolas-brancas e borrelhos-pequenos-de-coleira. Apesar da observação ser muito difícil a zona é rica em mamíferos como a lontra, os toirões, as doninhas, os ratos-dos-pomares e, até mesmo, veados. Após uma pausa merecida junto às águas da Tapada é tempo de regresso até à bifurcação a montante da Tapada.
O percurso continua e, depressa, a paisagem começa de novo a ser dominada por espécies nativas. A presença de loendros assinala a proximidade de linhas de água de fácil transposição e, em locais mais pedregosos e secos, aparecem arbustos de arruda, cujo intenso odor desagradável afasta insectos, roedores e répteis. O percurso aproxima-se do fim, agora de paisagem mais aberta, com poucas árvores mas mesmo assim com vasta riqueza biológica, dando abrigo a várias espécies ameaçadas a nível europeu, como é o caso do sisão, abetarda e do tartaranhão-caçador.

(ENG)

At the beginning of the route, the open fields dedicated to grain production give way to holm oak groves. This is the habitat of several species of birds that forage here. Partridges, Short-toed Treecreepers, Wagtails, Turtle Doves, Tits, Woodpeckers, the Little Owl, Spotless Starlings and Hoopoes are birds common to this area. Birds of prey such as the Short-toed Eagle or the Common Buzzard are also frequently seen. During the course of the route, shrubs become more prominent and varied, with gorse, the various species of rockroses, and, in more rocky areas, spurge flax appears. All around, we may be surprised by the sprint of a rabbit or a hare. The path reaches a fork where, to the left, the trail follows the Tapada Grande reservoir, while to the right, we return to Monte do Guizo.
Near Tapada Grande, the first eucalyptus trees start to emerge. On this body of water it is possible to observe waterfowl such as the Coot, the Moorhen, the Little Grebe, the Mallard or the Gadwall Duck. On the banks, White Wagtails and Little Ringed Plovers hop around. Despite being very difficult to observe, the area is rich in mammals like the Otter, the Polecat, the Least Weasel, the Garden Dormouse, and even deer. After a well-deserved rest by the waters of the Tapada, it is time to return to the fork upstream from the Tapada.
The route continues, and soon the landscape begins again to be dominated by native species. The presence of oleander denotes the proximity of water courses and their easy transposition, while in rocky, drier places, rue bushes appear, whose intense, unpleasant odour drives away insects, rodents and reptiles. The route approaches its end, now a more open landscape with few trees, but still of a vast biological richness, providing refuge for several endangered European species, as is the case of the Little Bustard, the Bustard and the Montagu’s Harrier.

(ESP)

Al principio de la ruta los campos abiertos dedicados a la producción de cereal van dando lugar a la dehesa de encinas. Este es el hábitat de varias especies de aves que buscan aquí el alimento. Las perdices, los agateadores comunes, las motacillas, las tórtolas europeas, los carboneros, los pájaros carpinteros, el mochuelo común, el estornino negro y las abubillas son aves comunes en esta zona. También es frecuente que se haya rapiñas como el águila culebrera o el ratonero común. Siguiendo la ruta el estrato arbustivo se vuelve más prominente y variado, apareciendo el tojo, diversas especies de jaras y, en zonas más rocosas, el torvisco. Por todas partes nos sorprende el correteo de un conejo o de una liebre. El camino llega a una bifurcación a la izquierda el camino sigue la albufera de Tapada Grande mientras que por la derecha volvemos al monte de Guizo.
En las inmediaciones de Tapada Grande surgen los primeros eucaliptos. En este plano de agua es posible la observación de aves acuáticas como la focha común, la polla de agua, el zambullín chico, el ánade real o los ánades frisos. En las orillas saltan lavanderas blancas y chorlitejos chicos. A pesar de que la observación sea muy difícil la zona es rica en mamíferos como la nutria, los turones, la comadreja, los lirones caretos e incluso los venados. Después de un merecido descanso al lado de las aguas de Tapada es hora de volver a la bifurcación a monte de Tapada.
La ruta continúa y pronto el paisaje empieza de nuevo a estar dominado por especies nativas. La presencia de adelfas indica la proximidad de líneas de agua de fácil transposición y, en lugares más pedregosos y secos, aparecen arbustos de ruda, cuyo intenso olor desagradable aleja a los insectos, a los roedores y a los reptiles. La ruta llega a su fin, ahora de paisaje más abierto, con pocos árboles pero aun así con una gran riqueza biológica, dando cobijo a diversas especies amenazadas a nivel europeo, como es el caso del sisón, la avutarda y del aguilucho cenizo.

Comments

    You can or this trail