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Percurso do Castelo de Belmonte

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Trail stats

Distance
0.73 mi
Elevation gain
23 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
23 ft
Max elevation
2,024 ft
TrailRank 
51 4.9
Min elevation
1,949 ft
Trail type
Loop
Time
one hour 24 minutes
Coordinates
185
Uploaded
August 5, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   4.9 3 Reviews

near Belmonte, Castelo Branco (Portugal)

Viewed 335 times, downloaded 8 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CASTELO DE BELMONTE

- ROTA DOS CASTELOS
Na Beira Interior, pelas aldeias históricas de Portugal, e mais concretamente de castelo em castelo, pretendeu-se realizar um conjunto de rotas tendo entre elas um ponto comum: o lugar de partida e de chegada.
Juntando referências várias, nomeadamente as Rotas oficiais dos Castelos da Beira Interior e Serra da Estrela, assim como o circuito das Aldeias Históricas de Portugal, escolheu-se a aldeia de Alfaiates como centro estratégico a partir do qual se desenharam 4 rotas diferentes, passíveis de serem realizadas num só dia (cada uma), contemplando cada rota a paragem em povoações com castelos e respetivos percursos pedestres.
As propostas aqui apresentadas resultam de opções pessoais, cujos critérios obedeceram apenas a uma lógica de relação entre tempo de visita e distância percorrida de automóvel, de forma a permitir desfrutar, com um mínimo de qualidade, de cada paragem e consequente visita ao castelo aí edificado, assim como à povoação / aldeia envolvente.
Pela sua localização geográfica (e oferta de alojamento), a aldeia de Alfaiates foi a escolha concertada. Obviamente que outras haverá com idêntica oferta e provável localização mais central e equidistante. Mas esta foi a escolha que se fez, e que aqui fica apenas como indicação (ou sugestão), tendo em conta que este é um site de partilha de experiências. E apenas isso!
Relativamente às 4 rotas percorridas (de carro), estas passaram por um total de 15 castelos (e respetivas povoações / aldeias). Em cada localidade que se visitou, percorreu-se a pé um pequeno circuito que permitiu conhecer a localidade (essencialmente a zona histórica ou a zona urbana dentro de muralhas) e o respetivo castelo, principal motivo da visita.
A titulo de curiosidade, refira-se que nem sempre as expetativas corresponderam à imagem que se tinha do castelo. Umas vezes este desiludia, mas a aldeia revelou-se uma agradável surpresa. Outra vezes aconteceu o oposto. E num ou noutro caso, aldeia e castelo complementaram-se de forma tão harmoniosa, que resultou em experiências deveras gratificantes (casos de Monsanto, Sortelha e Castelo Mendo).
Refira-se, por último, que nos sítios de referência abaixo listados encontra-se variadíssima informação acerca destas rotas (castelos e aldeias históricas). O ideal será cada um desenhar a sua, à medida dos seus interesses e do tempo disponível para a percorrer. E esta partilha pretende apenas ser uma troca de informação. Bom passeio!

Distância total percorrida de carro (aproximada): 572 km
Distância total percorrida a pé (aproximada): 21,4 km
Duração (aproximada): 4 dias
Nº de rotas: 4
Castelos visitados: 15
Aldeias históricas visitadas: 6
Outras povoações visitadas: 9


- SÍTIOS DE REFERÊNCIA:
GR22 - GRANDE ROTA DAS ALDEIAS
BEM VINDO ÀS ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL - Center of Portugal
ROTA DOS CASTELOS

- ROTAS:
ROTA DOS CASTELOS # 01: Castelo Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo, Castelo Bom e Vilar Maior
ROTA DOS CASTELOS # 02: Belmonte, Sortelha, Sabugal e Vila do Touro
ROTA DOS CASTELOS # 03: Sacaparte, Penamacor, Monsanto e Penha Garcia
ROTA DOS CASTELOS # 04: Alfaiates, Pinhel e Celorico da Beira


JANELA MANUELINA (CASTELO DE BELMONTE)

- PERCURSO DO CASTELO DE BELMONTE:
- Percurso descontraído para ser percorrido de forma intuitiva, livre, sem uma ordem ou direção pré-estabelecidas. Serve apenas como orientação, ou indicação de alguns lugares e pontos de interesse. Tendo em conta as curtas distâncias que na povoação se podem percorrer, fica ao critério de cada um escolher o melhor trajeto, consoante as suas preferências;
- Este percurso desenvolve-se pela povoação de Belmonte (pertence às Aldeias Históricas de Portugal), percorrendo as suas ruas e vielas e visitando também o seu castelo;
- Tendo-se iniciado no Largo Catarina Eufémia, seguiu-se pela rua de Pedro Álvares Cabral, até aos Museus do Zêzere e dos Descobrimentos. Daí subiu-se a rua 1º de Maio, pela antiga Judiaria de Belmonte, até ao Largo do Pelourinho. Virou-se depois à esquerda, pela rua 25 de Abril, passando pelo Largo do Brasil, até se chegar às capelas do Calvário e de Santo António, mesmo ao lado do castelo de Belmonte. Uma vez que este estava fechado (para variar, pois já é a segunda vez que assim o encontro...), fez-se a visita exterior ao mesmo. A seguir passou-se pela Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais, que se encontra próximo, no Largo de São Tiago, e desceu-se a rua de Nossa Senhora da Esperança, de regresso ao entro da povoação. Pelo meio houve outros locais que também nos chamaram a atenção, e que necessitam do devido tempo para serem adequadamente apreciados. Por fim, regressa-se ao ponto inicial, onde estacionamos a viatura;
- Este percurso tem início e fim num Parque de Estacionamento no Largo Catarina Euféma (opcional);
- Percurso circular, sem marcações, apenas com indicações das ruas, monumentos e edifícios históricos (placas e painéis informativos sobre pontos de interesse);
- Neste percurso existem muitos pontos de referência, dos quais apenas destaquei um pequeno grupo: o Castelo, a Judiaria, o Pelourinho, as capelas do Calvário e de Santo António, a Igreja de Santiago e o Panteão dos Cabrais. Com o devido tempo e paciência, este passeio será devidamente recompensado pela variedade de locais e pontos de interesse que esta povoação histórica nos oferece;
- Misto de ruas calcetadas e calçadas de pedra;
- Percurso com características muito fáceis, tendo em conta a curta distância percorrida, assim como o facto de não apresentar declives relevantes;
- A povoação de Belmonte é um burgo bem recuperado, cujas ruas e respetivos edifícios nos fascinam enquanto deambulamos pelas suas artérias. Com um legado histórico surpreendente, Belmonte rodeia orgulhosa o seu castelo, local estratégico com vistas panorâmicas de 360º sobre as planícies circundantes. Sem dúvida, uma visita e um passeio essenciais;
- No seu todo, burgo e castelo proporcionam um percurso descontraído e deveras interessante. É fundamental que ambos sejam visitados com o tempo e a disponibilidade necessários para melhor se usufruir desta viagem pelas nossas memórias ancestrais. Muito bom!!

- CASTELOS:
PERCURSO DO CASTELO DE BELMONTE
PERCURSO DO CASTELO DE SORTELHA
PERCURSO DO CASTELO DO SABUGAL
PERCURSO DO CASTELO DE VILA DO TOURO


PORMENOR DO PERCURSO (BELMONTE)

- BELMONTE:
Situada em plena Cova da Beira e com ampla vista sobre a encosta oriental da Serra da Estrela, a vila de Belmonte justifica plenamente as características que lhe terão dado o nome. Diz a tradição que o nome Belmonte provém do lugar onde a Vila se ergue (monte belo ou belo monte). Porém, há quem lhe atribua a origem de “belli monte” – monte de guerra. Terra solarenga, de boas gentes, paisagens sem fim e uma história de séculos.
A presença humana no atual concelho de Belmonte está comprovada desde as épocas mais remotas. A Anta de Caria, os Castros de Caria e da Chandeirinha certificam a longevidade da fixação na pré e proto-história. A presença romana é também evidente pelos testemunhos da Torre Centum Cellas ou pela Villa da Quinta da Fórnea, pontos de passagem da via que ligava Mérida à Guarda.
Terra de Judeus e berço dos Cabrais, Belmonte integrava a linha defensiva que, antes da assinatura do Tratado de Alcanizes em 1297, protegia o Alto Côa. Depois do estabelecimento da fronteira, o castelo de Belmonte foi perdendo importância estratégica e a povoação cresceu para fora das muralhas. Foi no reinado de Afonso V que a terra foi doada a Fernão Cabral, o alcaide-mor que transformou o maciço castelo numa residência senhorial. A fortificação que hoje subsiste é formada pela torre de menagem, parte da antiga alcaidaria, conhecida como Paço dos Cabrais, e um moderno anfiteatro ao ar livre, plenamente integrado no conjunto das muralhas.
Pedro Álvares Cabral, filho terceiro do alcaide-mor, é sem dúvida o mais proeminente belmontense da História. Nomeado pelo rei D. Manuel capitão da segunda armada com destino à Índia, Álvares Cabral descobriu as terras do Brasil depois de 43 dias de viagem, tornando-se figura primeira da epopeia dos Descobrimentos.
Merece ainda destaque a tradição judaica que se vive até aos dias de hoje em terras de Belmonte. Seguindo a política de não tolerância dos Reis Católicos, D. Manuel promulgou uma lei que ordenava aos judeus portugueses a conversão ao Cristianismo ou, em caso de recusa, a expulsão imediata do país. Belmonte foi uma das localidades escolhidas por um pequeno grupo de judeus sefarditas que, recusando-se a sair do reino, se isolou na povoação e secretamente manteve durante mais de cinco séculos os preceitos judaicos.
Em Belmonte, não deixe de visitar:
- O castelo, com a sua janela manuelina, verdadeira jóia granítica, de onde poderá contemplar a Serra da Estrela;
- O Museu dos Descobrimentos;
- O Museu Judaico;
- O Ecomuseu do Zêzere;
- O Museu do Azeite;
- A vila romana da Fórnea;
- A judiaria de Belmonte, com a sua sinagoga e o cemitério judaico;
- A Igreja de Santiago e o Panteão dos Cabrais.


RUA DO CASTELO (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

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Capelas do Calvário e de Santo António

As Capelas de Santo António e do Calvário são um conjunto formado por dois pequenos edifícios, localizados próximo do castelo e da Igreja de Santiago. A primeira parece ser a mais antiga, tendo a sua construção ocorrido no século XV. Nesta é possível observar um brasão com as armas das famílias Queiroz, Gouveia e Cabral. Do seu espólio fazem parte duas imagens em madeira, uma do Espírito Santo e outra de Santo António, esta última, proveniente do extinto convento franciscano de Nossa Senhora da Esperança em Belmonte. A capela do Calvário data do século XIX e apresenta planta longitudinal simples. Fachada em alvenaria aparente de granito. Acede-se à porta principal através de cinco degraus, encontrando-se esta decorada com os instrumentos da Paixão de Cristo (escadas, lança, vara do vinagre, turquês, martelo e coroa de espinhos). Trata-se de um exemplo de arquitetura oitocentista religiosa de revivalismo neogótico.

PictographCastle Altitude 0 ft
Photo ofCastelo de Belmonte Photo ofCastelo de Belmonte Photo ofCastelo de Belmonte

Castelo de Belmonte

É de D. Afonso III a autorização (Guimarães, 3/4/1266), concedida ao bispo D. Egas Fafes, para construir uma torre e castelo em Belmonte, local que já possuía um sistema defensivo. D. Afonso V, em 20/9/1446, doou o castelo a Fernão Cabral para construção da sua residência. No pano de muralha oeste é ainda possível ver janelas panorâmicas e uma janela de estilo manuelino que confirmam a adaptação do castelo para residência, sendo as funções militares do castelo secundarizadas. Em finais do século XVII um violento incêndio consumiu a ala oeste do paço, episódio decisivo para o seu abandono e que levou à instalação da família numa nova residência que se pressupõe que tenha sido a Casa dos Condes, actual Museu dos Descobrimentos. Existem indícios de que ainda durante o século XVII, o castelo de Belmonte tenha ressurgido com a sua função militar primitiva, sendo-lhe então construídos os baluartes a que se refere o Pe. Luís Cardoso em 1751. Certamente que a construção destas estruturas terá resultado das Guerras da Restauração, à semelhança do que ocorreu na Casa da Torre, em Caria, onde ainda hoje se conservam os baluartes seiscentistas. O castelo, com uma área de cerca de 2265 m2, possui um traçado ovalado irregular (com duas portas), com torre de menagem adossada pelo exterior no ângulo sudoeste, e edifício anexo adossado pelo exterior junto à porta principal de entrada (a sul), dos séculos XVIII-XIX. Como já referido, intramuros e no pano de muralha oeste, são visíveis vestígios da transformação em Solar da família Cabral. No interior é ainda possível observar um poço. O imóvel foi declarado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 15 de Outubro de 1927. Em 1992, foi afeto ao na altura IPPAR, tendo sido erguido no seu interior, um anfiteatro, destinado à apresentação de espetáculos. Entre 1992 e 1994 foram procedidos trabalhos de prospeção arqueológica no interior do castelo, comprovando a presença romana e, entre 1994 e 1995, no interior da torre de menagem. Atualmente o monumento encontra-se aberto ao público, estando a torre de menagem musealizada com material arqueológico recolhido nas escavações arqueológicas.

PictographMuseum Altitude 0 ft
Photo ofEcoMuseu do Zêzere

EcoMuseu do Zêzere

Localizado na Rua Pedro Álvares Cabral, o Ecomuseu do Zêzere está instalado na antiga Tulha dos Cabrais. Trata-se de um museu com função didática e pedagógica, em que, troço a troço, acompanhamos o percurso do rio Zêzere, desde a sua nascente até à foz. Da apresentação de cada troço constam os elementos da fauna e flora que são mais característicos. Possui sala de exposições temporárias, onde ocorrem frequentemente exposições.

Photo ofIgreja de Santiago e Panteão dos Cabrais Photo ofIgreja de Santiago e Panteão dos Cabrais Photo ofIgreja de Santiago e Panteão dos Cabrais

Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais

A Igreja de Santiago e o Panteão dos Cabrais formam um conjunto classificado como Monumento Nacional. É um exemplar de arquitetura religiosa com características estilísticas, românica, gótica e apontamentos maneiristas, salientando-se a cornija decorada com esferas, cachorrada com motivos geométricos, zoomórficos e antropomórficos. A sua construção é atribuída ao ano 1240 (conjetural) por intermédio de D. Maria Gil Cabral que ergueu no local a Capela de Nossa Senhora da Piedade. Em 1433 é edificada a Capela dos Cabrais, pelos pais de Pedro Álvares Cabral. Também neste século XV a capela beneficia de pinturas murais. No ano 1630, por iniciativa de Francisco Cabral, é reformada a fachada, construído o coro-alto e são repintados os frescos. No seu interior podemos observar vestígios de pintura a fresco e uma Pietã do século XIV que, segundo José Saramago, é a peça mais admirável desta igreja. Esta imagem gótica de Nossa Senhora da Piedade é uma escultura talhada num bloco granítico da região e tem cerca de 1,5 m de altura. O fresco da capela-mor representa São Tiago, Nossa Senhora da Esperança e São Pedro, que segundo alguns poderá representar Pedro Álvares Cabral. Julga-se que esta pintura poderá ter sido um ex-voto do descobridor ou relativo a ele. A outra pintura pensa-se ter sido elaborada por vários autores, devido à sobreposição de camadas de gesso e nítidas qualidades diferentes de pintura. Representa Santa Luzia. A torre sineira que lhe está próxima só foi construída no século XIX, em 1860. Nesta capela estão depositadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral e outros da sua família.

PictographWaypoint Altitude 0 ft
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Judiaria de Belmonte / Candelabro Hanukkah

A antiga judiaria de Belmonte, situar-se-ia em torno da actual Rua Direita e Rua Fonte da Rosa (esta primitiva Rua da Judiaria). Ao cimo da Rua Direita, a norte, existe ainda uma praça, esta das mais antigas de Belmonte, que conserva muito da sua arquitectura primitiva. Nela podem observar-se pequenas casas de granito, térreas, com pequenas aberturas e com cruzes nas ombreiras, que também são visíveis em outras casas em Belmonte. Estas encontram-se sinalizadas. Hanukkah em hebraico, assinala a libertação e purificação do Templo de Jerusalém e a revolta contra os selêucidas liderada por Matatias Macabeu e os seus cinco filhos, conforme está descrito no Antigo Testamento. “Após a libertação do Templo, verificou-se que só havia azeite suficiente para manter a chama eterna acesa por mais um dia. Contudo, a chama ardeu durante oito dias, o tempo necessário para se fazer e consagrar mais azeite para o Templo”.É uma festa marcada “pelo clima familiar e pela grande alegria, durante esta, um candelabro de nove braços é usado, com o acender de uma vela por dia, recordando os oito dias em que a chama ardeu milagrosamente. O nono braço do candelabro, colocado no centro e mais alto que os restantes, é o shamash, a vela que é usada para acender as restantes”.

PictographMuseum Altitude 0 ft
Photo ofMuseu dos Descobrimentos

Museu dos Descobrimentos

Foi habitação da família Cabral, atualmente alberga a Biblioteca e Arquivo Municipal. Edifício de dois pisos, com planta longitudinal composta, apresentando fachada limitada por pilastras, cornija simples e vãos de lintel reto. Na fachada principal, sobre o portão, ostenta o brasão dos Condes de Belmonte, o único que conseguiu escapar ao pico que mutilou todos os brasões da povoação, uma vez que só foi aqui colocado após os tempos agitados da Primeira República. No logradouro do edifício foi construído de raiz o Museu dos Descobrimentos, projeto interativo, de sensações e afetos que transporta o visitante para uma história de 500 anos de construção de um País e da Portugalidade. Ao longo da estratégia expositiva aborda-se a história dos descobrimentos portugueses enquanto elemento unificador dos Novos Mundos, a viagem da Descoberta do Brasil, o desenvolvimento e a construção de uma nação irmã, a Portugalidade e muito mais.

PictographMonument Altitude 0 ft
Photo ofPelourinho de Belmonte

Pelourinho de Belmonte

No Largo do Pelourinho, destaca-se o antigo Paço do Concelho, documentado desde o século XV. Trata-se de um edifício de planta retangular simples, de volumes escalonados com disposição horizontal, cortada pela torre. No século XIX, por altura das Invasões Francesas, Junot mandou picar as pedras de armas presentes no edifício, por Belmonte não se ter rendido. O primitivo pelourinho era do tipo gaiola, muito semelhante ao de Trancoso. Tinha soco de quatro degraus, coluna octogonal e escudo. Actualmente, é constituído por três degraus octogonais, coluna de fuste igualmente octogonal, composto por cinco tambores, e base quadrangular chanfrada nos ângulos decorados com esferas. Integra escudo, com a prensa enquadrada por moldura rectangular e encimada pela inscrição “TUD: PAS” (significará “TUDELA PASSUS”).

Comments  (6)

  • Photo of RAIA
    RAIA Nov 24, 2021

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    Belmonte é uma vila muito interessante. Pena o castelo estar fechado e não ter sido possível visitá-lo.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 25, 2021

    Obrigado, bioRAIA, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Realmente foi uma pena o castelo estar fechado. Infelizmente, não foi a primeira vez que encontrei este castelo fechado. É pena...
    Continuação de boas caminhadas!

  • Paulo JV Arede Feb 15, 2022

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    Muito bom local

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 15, 2022

    Obrigado, Paulo JV Arede, pelo comentário e avaliação do percurso.
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 8, 2022

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    Belmonte e a sua velha judiaria oferecem um bonito passeio a quem se deixe perder pelas suas muitas vielas e estreitas ruas. Pena que a visita ao castelo seja difícil, pois o mesmo encontra-se encerrado ao público (talvez por marcação). Mas a vila oferece muitas outras possibilidades de visita (museus e monumentos), que merecem toda a atenção. Vale a pena! Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 10, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!

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