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Eco-Escolas Eco-Trilho [Escola-Básica-e-Secundária-de-Canelas]

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Trail stats

Distance
2.38 mi
Elevation gain
348 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
348 ft
Max elevation
645 ft
TrailRank 
46
Min elevation
345 ft
Trail type
Loop
Coordinates
199
Uploaded
May 6, 2020
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near Curro, Porto (Portugal)

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Itinerary description

O tema deste Eco-Trilho é "Canelas e a serra de Negrelos: trilhos de Cultura e Natureza".
Os pontos de interesse assinalados ilustram o património cultural; a agricultura; os recursos hídricos e vegetação; os espaços públicos.
Este Eco-Trilho percorre a vila de Canelas, onde se localiza a escola frequentada pelos seus autores, promovendo a divulgação de alguns aspetos culturais e naturais do território.
A serra de Negrelos, vulgarmente conhecida por serra de Canelas é um espaço de enorme relevância, ligada a atividades importantes para a população, como foi o caso da exploração de granito, da agricultura e, mais recentemente, das atividades de lazer, como as caminhadas e os trails.

Waypoints

PictographTree Altitude 407 ft
Photo ofJardim de S. João Baptista Photo ofJardim de S. João Baptista Photo ofJardim de S. João Baptista

Jardim de S. João Baptista

O Jardim de S. João Baptista situa-se junto à Igreja Matriz de Canelas, ao Coreto Paroquial e à Junta de Freguesia. Além de constituir um espaço verde aprazível, onde os canelenses podem fazer uma pausa e desfrutar de uma envolvência muito agradável, inclui dois elementos de grande relevância para Canelas. Integra o monumento evocativo dos 950 anos de Canelas, composto por nove blocos de granito com um metro de comprimento que representam, cada um, 100 anos, e um bloco de meio metro, que representa 50 anos. Estes estão assentes em blocos verticais, cada um sucessivamente mais alto do que o anterior, transmitindo a ideia de evolução. Outro elemento de grande relevância é a Fonte de S. João Baptista, padroeiro da vila de Canelas, composta por uma Pia Baptismal, numa alusão ao baptismo de Jesus Cristo por S. João Baptista. Desafio: contar o número de blocos que constituem o monumento comemorativo dos 950 anos de elevação de Canelas a vila.

PictographMonument Altitude 413 ft
Photo ofCoreto Paroquial de Canelas Photo ofCoreto Paroquial de Canelas Photo ofCoreto Paroquial de Canelas

Coreto Paroquial de Canelas

O Coreto Paroquial de Canelas é um dos ex-libris da freguesia, edificado em 1907, seguindo a tendência da época, muito ligada ao passeio público das classes abastadas. Integralmente construído em ferro forjado e com a sua cúpula octogonal em chapa, apresenta um remate em lanternim, onde se ergue uma belíssima imagem de Santa Cecília. No teto interior, os motivos florais característicos da Arte Nova, emolduram o retrato e o nome de compositores nacionais e internacionais. Desafio: Identifique os oito compositores representados. Para saber mais: http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5363

PictographReligious site Altitude 413 ft
Photo ofIgreja Matriz de Canelas Photo ofIgreja Matriz de Canelas Photo ofIgreja Matriz de Canelas

Igreja Matriz de Canelas

A Igreja Matriz de Canelas, em devoção a S. João Baptista, padroeiro de Canelas, é referenciada já por meados do século XI. De 1779, datam as obras de maior envergadura, nomeadamente a reconstrução do campanário e a fachada principal, num harmonioso estilo Barroco, evidenciado pelo frontão quebrado de linhas ondulantes e pela torre sineira que reforça a escassa verticalidade da fachada principal. No seu interior, os retábulos de talha dourada no altar mor e nos altares laterais, são bem representativos deste estilo. Desafio: observe a fachada e tente identifique elementos do estilo Barroco.

PictographRiver Altitude 352 ft
Photo ofRibeira de Canelas Photo ofRibeira de Canelas Photo ofRibeira de Canelas

Ribeira de Canelas

A rede hidrográfica do concelho de Vila Nova de Gaia apresenta-se, de um modo geral, pouco densa. Esta rede apresenta duas realidades fisiográficas distintas, o litoral e toda a área nascente, separadas pelo afloramento granítico central, no qual se enquadra a serra de Canelas, de maior altitude. No território situado a Poente da principal linha de cumeada do concelho (direção Noroeste-Sudeste) encontram-se as ribeiras atlânticas, ou seja, ribeiras litorais que drenam diretamente para o Oceano Atlântico, nas quais se encontra a Ribeira de Canelas, situada entre a ribeira de Valverde (Valadares) e a do Espírito Santo (Miramar). Esta ribeira nasce na serra de Canelas, desde a zona de S. Mamede, passa entre Buel e Ribes, travessa o lugar do Regato e Gulpilhares e atinge o oceano junto de Francelos. Desafio: Feche os olhos, ouça os sons que a água produz à sua passagem e relaxe. Para saber mais: https://www.gaiurb.pt/gaiurb/uploads/document/file/257/caracterizacao_biofisica.pdf

PictographTree Altitude 412 ft
Photo ofSobreiro Photo ofSobreiro

Sobreiro

O sobreiro (Quercus suber L.), árvore de folha persistente da família dos carvalhos, pode atingir 25 metros e viver mais de 500 anos. Apresenta copa larga e arredondada; tronco grosso; folhas pequenas e simples, de cor verde-escuro na página superior e acinzentada na página inferior e o seu fruto é a bolota. As suas raízes profundas que lhe permitem captar água em profundidade; as folhas com cutícula que impedem o excesso de transpiração, perdendo assim menos água pela superfície e a sua casca espessa e esponjosa que o protege dos incêndios, tornam-na numa espécie perfeitamente adaptada ao clima mediterrânico. É do sobreiro que, desde tempos remotos, se extrai a cortiça usada na produção de rolhas, mas também no fabrico de isolantes térmicos e acústicos, indústria aeroespacial, artigos de marroquinaria, entre muitos outros. Em 21 de dezembro de 2011 a Assembleia da República aprovou um projeto de resolução que declarou o sobreiro como “árvore nacional”. Desafio: sinta a textura da casca do sobreiro Para saber mais: https://brigadadafloresta.abae.pt/sobreiro/

PictographTree Altitude 418 ft
Photo ofPlantas invasoras Photo ofPlantas invasoras Photo ofPlantas invasoras

Plantas invasoras

Em Portugal há 670 plantas exóticas que, de uma forma ou de outra, se tornaram invasoras e uma ameaça para os ecossistemas. Um dos exemplos é a erva-das-pampas (Cortaderia sellona), nativa da América do Sul, introduzida como planta ornamental, pela beleza das suas plumas. A sua resistência ao corte e ao fogo e a grande capacidade de reprodução e dispersão permitiram a sua rápida propagação. Possui folhas compridas, finas e de margens cortantes que constituem um obstáculo à passagem e às atividades humanas. Outra espécie invasora é a austrália (Acacia melanoxylon), originária do sudoeste da Austrália, que foi introduzida para fins ornamentais e também como espécie florestal, árvore de sombra e fixadora de solos. Tornou-se invasora devido à quantidade de sementes e ao crescimento rápido. As folhas adultas apresentam 3-5 nervuras longitudinais e as flores são amarelo-pálidas ou esbranquiçadas reunidas em capítulos de 10-12 mm de diâmetro. A acácia-de-espigas (Acacia longifólia) foi introduzida para fins ornamentais e para controlo de erosão, principalmente nas dunas costeiras, sendo uma das espécies invasoras com maiores impactes nos ecossistemas dunares. A acácia-de-espigas é um arbusto ou pequena árvore até 8 metros. As folhas são perenes, reduzidas a filódios laminares, oblongolanceolados, com 2-4 nervuras longitudinais. As flores são amarelo-vivo reunidas em espigas axilares. Os frutos são vagens cilíndricas, contorcidas na maturação. Desafio: Observe as plantas e tente identificar estas três invasoras. Para saber mais: http://invasoras.pt/ http://stopcortaderia.org/erva-das-pampas-listada-como-especie-invasora-em-portugal/ http://invasoras.pt/wp-content/uploads/2012/10/Acacia-melanoxylon_PT.pdf

PictographWaypoint Altitude 425 ft
Photo ofMuro em pasta Photo ofMuro em pasta

Muro em pasta

O muro em pasta é construído com esteios de granito, fixos no solo e justapostos. Os muros servem para delimitar os terrenos e também para proteger as plantações. O granito é a rocha mais abundante na serra de Canelas, outrora explorada nas suas pedreiras. Desafio: fotografe o muro.

PictographTree Altitude 436 ft
Photo ofLoureiro Photo ofLoureiro Photo ofLoureiro

Loureiro

O Loureiro (Laurus nobilis L.) é uma árvore de folha persistente simples, alternas, verde-escuras e lustrosas na face superior, mais pálidas na inferior; coriáceas, de 6-12cm, sem pelos e em forma de ferro-de-lança. Na antiga Grécia, eram feitas coroas com folhas de loureiro que eram colocadas na cabeça dos atletas vencedores dos jogos olímpicos. Os heróis e vencedores das batalhas também eram coroados com este símbolo de triunfo. É daqui que decorre o termo “laureado”. No período clássico existem diferentes mitos associados ao loureiro tais como o da paixão do deus Apolo pela ninfa Daphne. Apolo gabava-se muito das suas habilidades com o arco e Cupido, que também era arqueiro, resolveu castigá-lo, por ser tão vaidoso, disparando uma flecha com ponta de ouro e uma segunda, com ponta de chumbo, contra Daphne. Então, Apolo apaixonou-se por Daphne, enquanto esta o repudiava. Apolo passou a perseguir Daphne que, cansada de fugir, pediu ajuda ao rei Peneu, seu pai, que a transformou em “Loureiro”, que passou a ser uma árvore sagrada. As folhas podem ser utilizadas verdes ou secas, tendo uso culinário e medicinal. Desafio: cheirar as folhas de loureiro. Para saber mais: https://brigadadafloresta.abae.pt/loureiro/

PictographWaypoint Altitude 453 ft
Photo ofMuro com aqueduto Photo ofMuro com aqueduto Photo ofMuro com aqueduto

Muro com aqueduto

Sendo, historicamente, a agricultura uma importante atividade na Serra de Canelas, a água sempre teve grande relevância. Esta, era distribuída através de um sistema de regos e canais, como o que se observa neste muro. Representa uma forma engenhosa de transportar a água rentabilizando o espaço, ao integrar um aqueduto no próprio muro, construído em granito, a rocha predominante na serra. Este aqueduto tanto se encontra a meio da altura do muro, como na sua base. Desafio: observe o interior do aqueduto e verifique os indícios da passagem de água pelo mesmo.

PictographPanorama Altitude 589 ft
Photo ofCapela Senhor do Calvário Photo ofCapela Senhor do Calvário Photo ofCapela Senhor do Calvário

Capela Senhor do Calvário

A Capela Senhor do Calvário foi construída em 1889 e foi renovada em 2004. Foi edificada a meia encosta (poente) da Serra de Negrelos, substituindo uma construção em madeira. Para a construção, contribuíram os populares com trabalho gratuito e as verbas necessárias. Esta capela finaliza o percurso da Via Sacra, no lugar do Curro, freguesia de Canelas. Todos os anos, em setembro, realiza-se a festa do Senhor do Calvário, na qual os andores que “desfilam” na procissão partem desta capela. A Capela do Senhor do Calvário apresenta a singularidade a quem a visitar, de desfrutar de uma bonita paisagem, que se estende até ao mar. Em linha reta, a Capela do Senhor do Calvário dista 5,5 quilómetros do mar, em direção à praia do Senhor da Pedra. Desafio: observe e fotografe a paisagem a partir do adro da capela. Para saber mais: https://www.facebook.com/Senhor-do-Calv%C3%A1rio-191896024266425 https://www.localprayers.com/PT/Canelas/250304948340583/Capela-Senhor-do-Calv%C3%A1rio

PictographReligious site Altitude 514 ft
Photo ofVia Sacra Senhor do Calvário Photo ofVia Sacra Senhor do Calvário Photo ofVia Sacra Senhor do Calvário

Via Sacra Senhor do Calvário

A Via Crucis do Senhor do Calvário é constituída por um conjunto de 14 cruzes, dispostas desde a Capela do Solar dos Condes de Resende até à Capela do Senhor do Calvário. Apesar do granito como elemento comum, a diversidade da forma, tamanho e local (ruas, muros, varandas) convida o caminhante a descobrir e admirar cada uma. Na Sexta-Feira Santa, a Procissão percorre a Via Sacra, parando em cada uma das cruzes para reflexão na Paixão e Morte de Cristo. Durante o 1º Domingo de Setembro celebra-se a Festa em Honra do Senhor do Calvário, na qual o andor percorre novamente a Via Sacra. Desafio: quantas cruzes da Via Sacra contou desde a capela até este ponto do percurso?

PictographWaypoint Altitude 493 ft
Photo ofTanque público Photo ofTanque público

Tanque público

Os tanques públicos surgiram em finais do século XIX, passando a ser exclusivamente e muito frequentados por mulheres que lavavam a roupa das suas patroas ou as suas próprias. Os lavadouros, como também são conhecidos, funcionavam como um espaço de socialização para o sexo feminino. Aí, contavam-se segredos, falava-se da vida alheia e trocavam-se confidências. Há muito que os tanques foram substituídos pelas máquinas de lavar roupa. No entanto, alguns ainda são utilizados sobretudo pelas mulheres mais velhas, não só para lavar roupa como também tapetes, entre outros. Com o intuito de poupar água, um precioso recurso, este tanque dispõe de um sistema automático de deteção de movimento, que dá início ao movimento da água. Descubra-o.

PictographMonument Altitude 427 ft
Photo ofMonumento ao Pedreiro de Canelas Photo ofMonumento ao Pedreiro de Canelas Photo ofMonumento ao Pedreiro de Canelas

Monumento ao Pedreiro de Canelas

O Monumento ao Pedreiro, situado no lugar do Curro, é uma homenagem aos pedreiros de Canelas, construído em 1993. É constituído por uma estátua em bronze representando um pedreiro a trabalhar um bloco de granito, numa alusão à dureza desta profissão, a que tantos canelenses se dedicaram, nas pedreiras da Serra de Negrelos. Segundo Francisco Barbosa da Costa, em "Notas monográficas", nos registos paroquiais a partir de 1588, existem referências à atividade de exploração de pedra na serra de Negrelos. Desafio: procure na estátua o nome da sua autora. Terminados que estão os pontos de interesse deste percurso, vai agora iniciar o caminho de regresso, não sem antes passar pela rua mais estreita de Canelas. Se preferir não o fazer, poderá seguir em frente e contornar o quarteirão.

PictographWaypoint Altitude 351 ft
Photo ofPráticas agrícolas Photo ofPráticas agrícolas Photo ofPráticas agrícolas

Práticas agrícolas

A atividade agropecuária foi, outrora, uma das que mais contribuiu para a economia local. O linho, utilizado para fazer o bragal das moças casadoiras; o vinho, normalmente americano; as árvores de fruto; os cereais, nomeadamente, trigo, aveia e milho, eram os principais cultivos. Os terrenos eram enriquecidos com estrume do gado. Em virtude do desenvolvimento dos outros setores de atividade, a agricultura foi perdendo importância, resumindo-se atualmente a uma agricultura de subsistência, praticada, predominantemente, pela população sénior ou por ativos, a tempo parcial. Batata, feijão, cebolas, hortícolas e árvores de fruto, são alguns dos cultivos mais frequentes, destinados à alimentação do agregado familiar. As matas da freguesia eram ricas em mato, fetos e queirós, além de eucaliptos, pinheiros, austrálias e alguns sobreiros. Desafio: tente identificar as culturas presentes nos campos agrícolas.

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