Da Senhora do Rosário em Cristelo aos Moinhos de Paradela - Barcelos
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Trail stats
- Distance
- 5.06 mi
- Elevation gain
- 364 ft
- Technical difficulty
- Easy
- Elevation loss
- 364 ft
- Max elevation
- 318 ft
- TrailRank
- 50
- Min elevation
- 12 ft
- Trail type
- Loop
- Coordinates
- 126
- Uploaded
- March 31, 2022
near Cristelo, Braga (Portugal)
Viewed 438 times, downloaded 3 times
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Itinerary description
Nota: Percurso não sinalizado, recomenda-se seguir ou baixar o mapa aqui apresentado.
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137 ft
Capela de Nossa Senhora do Rosário (Cristelo)
A Capela de Nossa Senhora do Rosário alberga a mais conhecida invocação mariana de Cristelo. A sua origem remonta aos finais do Séc. XVI. Aqui são realizadas as grandiosas festas em sua honra no mês de Maio. O monumento-padrão do Senhor da Piedade nas traseiras da capela também é merecedor de atenção, assim como a imagem do Sagrado Coração de Maria no lado norte. HISTÓRIA DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO: Desconhece-se a data da fundação desta capela de Nossa Senhora do Rosário, mas será provavelmente do final do século XVI, pois em 1601 é dada provisão para a celebração de atos religiosos neste templo, concedida pelo Arcebispo Primaz de Braga e das Espanhas. De facto, existe um grande vazio em termos de documentação desta capela ao longo dos séculos, não se conhecendo datas de obras, renovações, eventuais alargamentos, como era primitivamente, etc. O próprio historiador barcelense Teotónio da Fonseca, na sua obra “O concelho de Barcelos Aquém e Além Cávado” feita pelos anos 30 do século passado, atribui apenas um pequeno parágrafo a esta capela, sem nada de relevante a assinalar. Esta capela mariana, com fachada virada para nascente, e construída praticamente de frente para a Igreja Paroquial, da qual dista cerca de 200 metros, tem na sua dianteira o cruzeiro paroquial, datado de 1619. A capela, assim como a igreja, estão erguidas num outeiro conhecido por Monte da Igreja. De dimensões generosas, é constituída por uma só nave, com sacristia adossada a norte, sendo as paredes exteriores em granito exposto, exceto a fachada, que é em reboco. Nesta fachada destaca-se o painel azulejar com a reprodução da imagem de Nossa Senhora que está ao centro do altar no interior da capela, e o arco sineiro no topo da mesma. No exterior da capela encontramos outros pontos de interesse. No espaço ajardinado da lateral norte, encontra-se a imagem escultórica que parece representar o Sagrado Coração de Maria. Anexo á parede dos fundos da capela, ou seja, do lado poente e virado de frente para a Capela de Nossa Senhora de Lourdes (reconstruida ali em 2001), está o monumento do Senhor da Piedade sob um pequeno abrigo. Na parede lateral sul está uma placa em pedra a assinalar a romagem nacional feita em homenagem ao ilustre pároco Pe. Abel Varzim, natural desta freguesia e que foi uma figura de dimensão nacional no plano da intervenção social. Esta placa descreve essa homenagem, realizada no dia 20 de Agosto de 1994, pelo 30º aniversário do falecimento do “apóstolo da classe trabalhadora”. No interior destaca-se o altar-mor em barroco nacional, com talha policromada predominantemente em dourado e azul, decorado com vários motivos, como as folhas de parra ou os querubins. A mesa do altar e o ambão recorrem ao mesmo estilo. No altar, o único da capela, encontramos duas imagens marianas, uma ao centro e outra do lado do evangelho. Do lado da epístola, está a imagem de S. Brás. Destas duas imagens marianas, a que está situada à esquerda é a imagem de Nossa Senhora do Rosário, benzida em 1992, uma oferta de Adelino Fernandes Maria, emigrante na Venezuela. Esta imagem escultórica da Senhora do Rosário é aquela que vai nas procissões. Quanto à imagem de maior porte situada ao centro do altar, é um assunto curioso e sujeito a debate, pois não há uma certeza de qual invocação mariana representa. Ou seja, há pessoas que afirmam ser a imagem de Nossa Senhora do Rosário, a padroeira da capela, mas há outras que contrapõem, afirmando ser a imagem de Nossa Senhora da Abadia. Constata-se que no painel azulejar da fachada exterior da capela está reproduzida a imagem situada ao centro do altar-mor, normalmente uma honra destinada à padroeira. Mas também há uma ocorrência infeliz: há muitos anos atrás, pelo início da década de 90, a imagem mais antiga de Nossa Senhora do Rosário desapareceu após profanação da capela. Era do século XVII, e bem mais pequena do que a que está situada ao centro da capela, e ocupava o mesmo lugar da atual á esquerda do altar. A imagem entronizada em 1992 viria, ao que se apurou, a tomar o lugar daquela desaparecida. Assim, daqui surge a convicção daqueles que dizem que a imagem ao centro é da Senhora da Abadia, pois a padroeira era a imagem que desapareceu. Fica o assunto em aberto e pendente do surgimento de alguma documentação que ajude a clarificar. No corpo da capela encontra-se o púlpito, mas apenas com função decorativa. Nas paredes laterais encontram-se várias peanhas com imagens de santos, o Cristo Crucificado junto do altar, e debaixo deste, o Sacrário. Possui esta capela um coro-alto com acesso pelo interior da mesma. Fruto da generosidade do povo e do trabalho da Confraria de Nossa Senhora do Rosário de Cristelo (constituída estatutariamente em 1794), que nos anos anteriores assumiu-se também como comissão de festas, tem havido uma recuperação faseada desta capela a partir de 2012/13, com a renovação da fachada, arranjo geral do exterior e do monumento do Senhor da Piedade, restauro do altar, construção de um hall de entrada e porta de acesso direto do exterior à sacristia, renovação do telhado, restauro de portas e janelas, e já neste ano de 2020, renovação da sacristia. Na capela construída em honra da Virgem Maria, invocada como a Senhora do Rosário, também aqui são objeto de veneração para além do já referido S. Brás, S. Bento, S. Cristóvão (benzido em 1993, oferta de António Vieira e família), Nossa Senhora da Ajuda e Nossa Senhora da Cabeça (benzida em 1992, oferta de António Oliveira Moreira e família). A festa universal de Nossa Senhora do Rosário é no dia 7 de Outubro desde 1572. Em Cristelo as festividades em honra da Virgem do Rosário ocorrem entre a primeira e a segunda semana de Maio, sendo a principal festa religiosa da freguesia, recebendo a sua capela inúmeros devotos para assistirem à procissão solene e à festa popular que decorre em paralelo. Texto original, publicado na página de Facebook interparoquial "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos" ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC #oraçãoFGVSC #MariaFGVSC
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145 ft
Igreja Paroquial do Divino Salvador de Cristelo
Igreja paroquial fundada no Séc XVII, embora a sua configuração tenha mudado muito ao longo dos séculos. Foi aumentada e requalificada na década de 40 e na década de 80 do século passado. Situada no lato de um outeiro, é dedicada ao padroeiro de Cristelo, Divino Salvador. HISTÓRIA DA IGREJA PAROQUIAL DE CRISTELO: No ponto mais alto do outeiro chamado precisamente de Monte da Igreja, está edificada a Igreja Paroquial do Divino Salvador de Cristelo. A sua primitiva localização era um pouco mais a sul, onde ainda existem algumas pedras que se pensa ser dessa primitiva matriz. A igreja paroquial terá sido mudada para a atual localização em finais do Séc. XVII, mas não se conhecem documentos desse acontecimento. Nas memórias paroquiais de 1758 é indicado que a igreja "não é moderna mas está bem paramentada", tem 5 altares e duas sacristias, uma para o pároco e outra para a confraria do Senhor. Em relação às imagens cultuadas, são mencionadas as do padroeiro Divino Salvador, S. Bento, Menino Jesus, S. Luís, S. Sebastião, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Bom Fim, Santo Antão, Santa Quitéria, Santo António, S. Miguel, S. Francisco e Bom Jesus da Cruz. Apenas iremos encontrar dados mais concretos sobre a estrutura e recheio da Igreja Paroquial de Cristelo a partir da terceira década do século XIX. Em inventário de 1836, é descrito pelo pároco da altura (Pe. José Gomes da Costa) que a igreja tinha uma só nave, púlpito, coro, duas sacristias, pia batismal cercada com grades, e no exterior é indicado que o adro faz também a função de cemitério e que existia um campanário com três sinos. É muito interessante o inventariado na altura, pois permite ter uma ideia de como era a igreja há tantas décadas atrás, e quais elementos arquitetónicos e legado artístico-religioso perdura até hoje. Até ao Séc. XX a igreja era bem mais pequena, nada tendo a haver com a configuração e dimensões atuais, excetuando a capela-mor. Assim, em 1836, a capela-mor, já tinha sacrário, as imagens do padroeiro Divino Salvador e a imagem de S. Bento preenchiam o altar-mor como agora, e estavam as suas paredes decoradas com seis quadros. Desses seis quadros, quatro deles, todos com a mesma dimensão, referem-se a episódios da vida da Virgem Maria e Jesus. Atualmente a capela-mor apenas tem quatro desses seis quadros nas suas paredes, estando os outros dois, de menores dimensões, ao fundo do corpo da igreja. Do lado esquerdo da sacristia, no quadro mais perto do padroeiro da igreja, temos a representação da “Anunciação do Anjo a Nossa Senhora”. Do mesmo lado, por cima da porta da sacristia norte está a representação do “Nascimento do Menino-Deus e aparições dos pastores”. Do lado direito, perto da imagem de S. Bento do altar-mor, está o quadro com a representação da “Jornada no Egipto”. Por cima da entrada da sacristia sul está a representação da “Adoração dos Reis Magos”. Os outros dois quadros desta coleção foram deslocados para o fundo do corpo da igreja após o restauro da capela-mor em 1999. Um desses quadros representa Santa Maria Madalena, o outro, S. Jerónimo de Estridão. Percorrendo o então estreito corpo da capela nos anos 30 de Oitocentos, é dado a saber que tinha quatro altares laterais, dois de cada lado. Do lado do Evangelho, o primeiro colateral era dedicado ao “Nome de Deus”, tendo expostas as imagens de Nossa Senhora da Conceição, Menino Jesus, S. José e Santo António; O segundo altar colateral era o “Altar das Almas”, com as imagens de S. Miguel, S. Gonçalo de Amarante e Santo António Abade (ou Santo Antão, como é mais conhecido). Do lado da Epístola, ou seja, lado direito, existia o “Altar Doloroso”, com as imagens do Senhor das Necessidades Crucificado, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Bom Fim e S. Sebastião. O segundo altar colateral do lado sul era o “Altar da Paixão”, com as imagens escultóricas do Senhor dos Passos e de S. Brás. A imagem do Senhor das Necessidades Crucificado provavelmente é aquela que designa-se atualmente por Senhor dos Aflitos ou Cristo Crucificado que está junto da capela do Batismo. Entre a capela-mor e o corpo da igreja, está descrito nesse documento de 1836 a existência de um arco cruzeiro a separar os dois espaços, e pormenores como o facto de todos os altares laterais terem um crucifixo. Mais tarde, no ano de 1868 é feito um novo altar para o Senhor das Necessidades Crucificado e Nossa Senhora das Dores, e é colocado um novo sanefão no arco cruzeiro. Já no século XX, a Igreja Paroquial de Cristelo irá sofrer importantes intervenções que alterarão fortemente a sua arquitetura e configuração, transformando-se praticamente numa igreja nova, da qual se destaca o alargamento do corpo da igreja. Pelos anos 40 e sob a paroquialidade do Pe. Eduardo Lemos Ferreira, são lançadas obras na igreja, iniciadas em 1945. Em Agosto de 1944 é requerida autorização para obras na igreja, obras essas que iniciam-se no dia 2 de Janeiro de 1945 e são orçamentadas em 130 contos. Vários pedidos de aumento dos prazos para conclusão das obras são feitos em 1946, e embora não fossem encontradas informações sobre que tipo de intervenções se tratavam, o valor das mesmas e os prazos prolongados, levam a crer que, ou houve dificuldades no financiamento, ou foram intervenções de grande monta. Pode ter sido nesta ocasião que a igreja deixou de ter o seu frontispício assente em dois arcos que fechavam o átrio, tal como foi descrito pelo historiador Teotónio da Fonseca na sua recolha feita pelos anos 30 do século passado. Em Janeiro de 1948 é pedido orçamento para restauro do interior da igreja. Nos anos 80 e sob a paroquialidade do Pe. José Miranda Carvalho, é levado a cabo a mais importante intervenção no edifício da igreja, com o alargamento da mesma, que era exígua demais para acomodar uma paróquia em franco crescimento demográfico, e daqui surgirá a configuração atual. Em 1982 é efetuado o alargamento do lado esquerdo (norte) da igreja e no ano seguinte, é alargado o lado direito (sul). Antes, em 1981, é feito o teto em madeira na nave da igreja. Várias atividades de angariação de fundos foram levadas a cabo para financiar a obra, embora pelas informações recolhidas, não tenha sido inaugurada em cerimónia própria. Após esse alargamento, que inclui a construção de novas sacristias tipo duplex, a igreja passou a ter uma área coberta total de 475m². Excetuando a capela-mor, quase tudo foi modificado, ficando a igreja com apenas dois altares laterais, mas com duas capelas ligadas ao corpo e no seguimento do arco cruzeiro, estando do lado esquerdo a capela do Batismo, e do lado esquerdo a capela do Senhor dos Passos. Os altares laterais são dedicados a S. Miguel e Almas do lado do Evangelho, e a Nossa Senhora de Fátima do lado da Epístola, imagem esta benzida em 13 de Outubro de 1972. Ambos os altares foram revestidos com pinturas sobre azulejo em 1988. Já sob a paroquialidade do Pe. Adélio Matos, várias iniciativas contribuíram para a continuação da beneficiação da igreja ao nível do conforto, estética e restauração. Em Março de 1998 a paróquia decide substituir o arco cruzeiro porque era demasiado estreito e baixo em relação ao corpo da igreja, e também é decidido restaurar fortemente a capela-mor devido à degradação progressiva apresentada. Em 1999 é então feito um restauro geral do interior da igreja, à qual foram inclusive acrescentadas duas novas janelas, mas o destaque foi para a intervenção profunda em toda a capela-mor, com o seu altar-mor, trono, sacrário e o altar “ad orientem” a receberem vários elementos que enriqueceram visualmente e estilisticamente este espaço central. Também o piso foi intervencionado, passando a ser de madeira e nivelado de outra forma. Em Abril de 2001 são restaurados os seis quadros descritos anteriormente, e no exterior é removido todo o azulejo industrial da fachada. Em Dezembro de 2002 é colocada a nova mesa de altar e ambão. Em 2010 é decido intervencionar profundamente o adro da igreja, e em Novembro desse ano é entregue a empreitada, que incluía o aumento do adro, muros, passeios, arranjos diversos até à zona da casa paroquial, iluminação, entre outros. O adro em conjunto com a igreja perfaz agora cerca de 832m². Em abril de 2011 são concluídas as obras do adro e exteriores, e no dia 15 de Maio é inaugurada a obra por ocasião da visita do Bispo auxiliar de Braga. Ainda neste ano, em Novembro é concluída a substituição do telhado, arranjo da pedra e pintura exterior. Em Junho de 2017 é novamente efetuada pintura de exteriores e interiores, assim como o teto. Em Abril de 2018 é criado um “hall” de entrada que permitiu melhorar o conforto. Situada na Avenida da Igreja, uma reta que leva à Capela de Nossa Senhora do Rosário, no alto da fachada da igreja pode-se ver o escudo brasonado dos Pinheiros, por antigamente a freguesia ser da apresentação dos Pinheiros de Barcelos. No interior, tem coro-alto, mas não o púlpito que existia antigamente. A orientação é a clássica, com a fachada virada para poente. Na Igreja Paroquial de Cristelo, para além do padroeiro Divino Salvador, cuja festa litúrgica é no dia 6 de Agosto, também aqui são venerados: S. Bento, Senhor dos Passos, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Bom Fim, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santo Antão, Menino Jesus, S. Sebastião, S. João de Brito, S. Gonçalo de Amarante, Santo António, S. José, S. Miguel Arcanjo, Nossa Senhora da Conceição, Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria e Cristo Crucificado. Texto original, publicado na página de Facebook interparoquial "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos" ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC (história da igreja e suas origens) #MariaFGVSC #SantosFGVSC
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82 ft
Cruz de Encourados (Cristelo)
Cruz de Encourados: cruz tipo de Via Sacra, situada no cruzamento da Rua da Cruz de Encourados com a Rua do Senhor dos Vales. ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC
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62 ft
Alminhas do Outeiro (Cristelo)
Alminhas do Outeiro ou da Porta, no lugar do Outeiro. ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC
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130 ft
Igreja Paroquial de Santa Marinha de Paradela
Igreja Paroquial de Paradela, dedicada à padroeira Santa Marinha, mártir.
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318 ft
Moinhos de Paradela
Moinhos de vento localizados numa área de agradável envolvência rural, com um parque de merendas mesmo ao lado. Estes antigos moinhos foram transformados em habitações permanentes, e alguns deles estão disponíveis para alojamento local/turismo habitacional. Os moinhos de Paradela são a principal atração turística da terra, e existem alguns trilhos e caminhas organizadas para visitar este local.
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316 ft
Parque de Merendas dos Moinhos (Paradela)
O Parque de Merendas dos Moinhos junto aos moinhos de Paradela, dispõe de uma vasta área para merendas e pic-nic, com diversas mesas, serviço de bar restaurante e churrasqueira, palco para eventos, sanitários, etc. Este local está cercado de vasta área de pinhal, com muita sombra e espaços verdes. Foi inaugurado em Junho de 2015.
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335 ft
Moinho do Pinhal (Paradela)
A poucos metros do conjunto de moinhos anteriores, e em frente ao Parque de Merendas dos Moinhos e no cruzamento das estradas que vão para Rates, Laúndos, Cristelo e Barcelos, situa-se este moinho em Paradela, na companhia de diversos pinheiros mansos e muita vegetação verde.
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38 ft
Cruzeiro do Senhor dos Vales (Cristelo)
O Cruzeiro do Senhor dos Vales está localizado no cruzamento da Rua de S. Slavador com a Rua do Senhor dos Vales, tendo uma imagem de Cristo Crucificado na cruz de dimensões generosas. ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC
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124 ft
Capela de Nossa Senhora de Lourdes (Cristelo)
A capela primitiva de Nossa Senhora de Lourdes situava-se a apenas duas ou três dezenas de metros da atual, que foi deslocada para a localização atual em 2001, em virtude da requalificação da Avenida Pe. Abel Varzim. A capela atual conserva poucos elementos da primitiva. Este percurso termina a poucos metros daqui, no ponto de partida que foi a Capela de Nossa Senhora do Rosário, a 175 metros acima desta Capela de Nossa Senhora de Lourdes. HISTÓRIA DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES: SABIA QUE… A capela original de Nossa Senhora de Lourdes foi edificada em 1930 mas a atual data de 2001? A avenida Pe. Abel Varzim encontra-se balizada pelas duas capelas públicas de Cristelo, a Capela de Nossa Senhora do Rosário a nascente, e a Capela de Nossa Senhora de Lourdes a poente. Esta capela dedicada à Virgem Maria que apareceu na localidade de Lourdes em França a uma pastora de nome Bernardete, foi erguida no local atual em 2001, aproveitando alguns elementos da antiga capela. Corria o ano de 1905, quando um violento temporal derrubou aquelas que eram consideradas as mais belas e imponentes alminhas da freguesia de Cristelo, situadas a cerca de 50 metros da atual capela da Senhora de Lourdes, junto ao local onde está agora a rotunda de acesso à avenida Pe. Abel Varzim. Estas alminhas pareciam ter um assinalável porte, com cerca de 4 a 5 metros de altura e 1,5 metros de largura, estando incorporadas numa parede, tendo alpendre e gradeamento. Derrubadas estas alminhas pela força da natureza, aqui ocorriam alguns eventos até então, como a largada de foguetes nas festas. Os anos foram passando sem que fossem reerguidas. Pelo ano de 1928, um grupo de amigos que costumava reunir-se após a missa dominical, na mercearia do terreiro da Senhora do Rosário (assim se chamava antes a Av. Pe. Abel Varzim), resolveu deitar mão a um desejo que era anunciado, mas até então nunca concretizado. Segundo o relatado, este grupo de amigos, impulsionados pelo Sr. Martins (dono da mercearia) e o Sr. Valentim Carvalho (lavrador do lugar das Chãos), decidiram então, não recuperar as antigas alminhas, mas sim, construir uma capela nesse local. A sugestão de dedicar esta nova capela a Nossa Senhora de Lourdes partiu do Sr. Valentim, que teria ficado impressionado com o santuário de Lourdes, numa viagem que tinha feito a França. Este grupo de amigos, Valentim José de Faria Carvalho, Luís Dias Martins, Manuel Faria e Silva, António José Gomes de Campos, José da Silva Fernandes e Manuel Lopes Pedrosa, empenharam-se em tratar de toda a logística para levar a bom porto este audaz projeto. Assim, colocando o pároco da época ao corrente da situação (Pe. Eduardo Lemos Ferreira), este prontificou-se a oferecer a pedra necessária para a capela, pedra essa saída de uma eira do pároco situada onde está a atual junta de freguesia e antiga Casa do Povo. O grupo de amigos prontificou-se a angariar dinheiro através de peditórios pela freguesia. O Sr. Valentim comprometeu-se a oferecer a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, encomendada a um santeiro do lugar de Lordelo em Vila Seca. Com as verbas e a matéria prima assegurada, foram contatados dois empreiteiros de Laúndos para apresentarem orçamento. O desejo dos amigos passava pela construção de uma capela semelhante à Capela de Nossa Senhora da Saúde em Laúndos, freguesia vizinha de Cristelo, mas já no concelho da Póvoa de Varzim. A esquadria da nova capela foi recuperada das antigas alminhas. A construção da capela iniciou-se em 1929 e foi inaugurada na festa de Nossa Senhora do Rosário (principal festa da paróquia) no ano seguinte, com a procissão a passar pela casa do Sr. Valentim. Esta capela primitiva já não existe, mas é possível ter uma ideia da sua arquitetura, pois era semelhante à capela da Senhora da Saúde em Laúndos, à face da estrada nacional EN205 Barcelos-Póvoa de Varzim, em frente ao cruzamento para o Santuário da Senhora da Saúde e Monte de S. Félix. Com o decorrer dos anos, a capela foi profanada por mais do que uma vez, provavelmente para roubarem algum dinheiro das esmolas ali existentes, mas como este não abundava roubaram a imagem. Para repararem os danos do arrombamento da porta e colocação de nova imagem, um grupo de homens da parte de cima da freguesia cantaram os Reis tendo obtido o dinheiro para a dita obra. Informações contraditórias não permitem apurar com exatidão sobre em que altura foi entronizada aquela que é ainda a imagem atual de Nossa Senhora de Lourdes, provavelmente feita também pelo mesmo santeiro de Lordelo. Essa imagem escultórica foi restaurada no ano 2000. Em meados dos anos 90 a capela é dada como em completo estado de abandono e degradação, e sem imagens para veneração no interior. O desejo de restaurar esta capela surge descrito em trabalhos como “Breves Apontamentos para uma Monografia de Cristelo, Vol I, 1993/94”. Em 1999 surge a oportunidade de recuperar a dignidade deste templo, aquando da intervenção de requalificação da estrada municipal EM505 que liga o lugar das Chãos ao lugar das Andorinhas em Barqueiros (hoje ruas de S. Salvador, Aldeia, Ferreiros e Boucelão). Achou-se por bem e para melhor segurança rodoviária, mudar a capela de sítio. Nesse sentido a Junta de Freguesia de Cristelo propôs à Câmara Municipal de Barcelos a inclusão desta mudança de localização na empreita da referida via, tendo sido aceite. O projeto da atual Capela de Senhora de Lourdes foi da responsabilidade do eng.º António José Mendanha (Barqueiros), tendo a sua localização respeitado o já existente projeto de arranjo urbanístico do terreiro de Nossa Senhora do Rosário (atual Av. Pe. Abel Varzim). A construção foi adjudicada ao Sr. Joaquim Oliveira (Barcelos), havendo outros intervenientes como: acabamentos, António Ribeiro Faria (Cristelo); carpintaria: José Mário Alves (Cristelo); vidros: Vidraria da Póvoa; granitos: empresa Nóvoas (Esposende). Foi inaugurada na festa de Nossa Senhora do Rosário de 2001. A nova e atual Capela de Nossa Senhora de Lourdes foi construída com o aproveitamento da fachada principal da anterior, que estava situada a cerca de 50 metros desta, mais precisamente no cruzamento da Rua S. Salvador com a Rua Couto de Bassar. Caracteriza-se por essa mesma fachada, cobertura de três águas apoiada em 4 colunas, e a solução encontrada para o isolamento interior, suportada numa ampla superfície vidrada. No seu interior encontramos para veneração a padroeira da capela, Nossa Senhora de Lourdes, e Santa Bernardete. A festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes ocorre no dia 11 de Fevereiro, dia da primeira aparição da Imaculada Conceição a Bernardete Soubirous, na gruta de Massabielle em Lourdes, no ano de 1858. A memória de Santa Bernardete celebra-se no dia 16 de Abril. Nossa Senhora de Lourdes é padroeira dos doentes e enfermos. Texto original, publicado na página de Facebook interparoquial "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca e Cristelo - Barcelos". ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC #oraçãoFGVSC (oração a Nossa senhora de Lourdes) #MariaFGVSC (história de Nossa Senhora de Lourdes) #SantosFGVSC (história de Santa Bernardete)
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