Caminho do Barão (Castália - São Lourenço - Cascatinha)
near Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro (Brazil)
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Trail photos
![Photo ofCaminho do Barão (Castália - São Lourenço - Cascatinha)](https://s0.wklcdn.com/image_271/8159631/78389057/51000006.400x300.jpg)
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![Photo ofCaminho do Barão (Castália - São Lourenço - Cascatinha)](https://s0.wklcdn.com/image_271/8159631/78389057/51000009.400x300.jpg)
Itinerary description
Travessia solo realizada em 14 de Julho de 2021, alternando corrida e caminhada acelerada. Percorrer o Caminho do Barão em sua completude é um sonho antigo. Fazer o caminho partindo de Castália e terminando em Cascatinha significa simplesmente subir e sofrer deliberadamente, maximizando a sensação de beatitude ao fim da jornada. Como a ideia era fazer o percurso no menor tempo possível para as minhas condições físicas, não pude adicionar waypoints detalhados. Mas fui obrigado a tirar algumas fotos para registrar esse lindo dia de andanças. Completei o percurso no tempo total de 7:22:33 sendo 6:07:50 de movimento.
O percurso é muito bonito e importante do ponto de vista histórico. As partes de trilha em si são bem marcadas, ela é muito percorrida, inclusive por motocross, deixando marcas profundas de erosão na trilha em alguns pontos. Mas é preciso atenção em algumas bifurcações nas partes de transição entre as zonas de sítios e a mata para não errar o caminho e entrar em alguma propriedade, principalmente por volta do km 4,7, onde é preciso fazer um corte e entrar na trilha à direita, e também já na descida para São Lourenço, por volta do km 14, onde é preciso seguir adiante pela trilha e não virar à direita onde há uma estrada de terra que também levará a São Lourenço, mas por uma parte com algumas propriedades. Em alguns trechos dessa parte, vislumbra-se os Três Picos. Neste dia, envolvido por densas nuvens brancas, as três montanhas pareciam brincar de esconder, desvelando-se brevemente por alguns segundos e logo voltando a se esconder, aguçando a atenção do corredor solitário.
No final desta primeira trilha chega-se à São Lourenço, uma grande várzea. Depois de sentir um pouco de frio no ponto mais alto da travessia enquanto lanchava, senti calor enquanto atravessava o lugarejo pitoresco. Em uma mercearia, aproveitei para comprar dois latões de cerveja bem gelada. Já revigorado, comecei a belíssima subida até o Cascatinha. Fiquei tão impressionado com aquela visão do maciço do Caledônia, por um ângulo que eu nunca tinha visto, que nem senti o peso da dura subida. Quando parava e olhava para trás, eu ainda podia ver os Três Picos por pequenos relances. Ao chegar no haras, eu sabia que o fim da jornada estava próximo, assim como a recepção dos familiares e a expectativa de uma refeição à altura do desafio.
Uma a uma fui saudando as venerandas montanhas já conhecidas enquanto descia, Babilônia, Chapéu da Bruxa, Pirâmides, Von Veigel, montanhas sagradas. E então, de súbito, não consegui segurar as lágrimas ao vislumbrar a cidade de Friburgo em sua parte central, quando gritei: “Salve brenhas do Morro Queimado”, verso que compõe o hino da cidade. Ao passar pela adutora, pela sombra do fim da tarde, pouco antes das 16:00, senti o hálito fresco do Caledônia trazido pelas águas do rio, o suor na minha testa e as lágrimas de emoção escorrendo pelo rosto.
Salve as brenhas do Morro Queimado!
O percurso é muito bonito e importante do ponto de vista histórico. As partes de trilha em si são bem marcadas, ela é muito percorrida, inclusive por motocross, deixando marcas profundas de erosão na trilha em alguns pontos. Mas é preciso atenção em algumas bifurcações nas partes de transição entre as zonas de sítios e a mata para não errar o caminho e entrar em alguma propriedade, principalmente por volta do km 4,7, onde é preciso fazer um corte e entrar na trilha à direita, e também já na descida para São Lourenço, por volta do km 14, onde é preciso seguir adiante pela trilha e não virar à direita onde há uma estrada de terra que também levará a São Lourenço, mas por uma parte com algumas propriedades. Em alguns trechos dessa parte, vislumbra-se os Três Picos. Neste dia, envolvido por densas nuvens brancas, as três montanhas pareciam brincar de esconder, desvelando-se brevemente por alguns segundos e logo voltando a se esconder, aguçando a atenção do corredor solitário.
No final desta primeira trilha chega-se à São Lourenço, uma grande várzea. Depois de sentir um pouco de frio no ponto mais alto da travessia enquanto lanchava, senti calor enquanto atravessava o lugarejo pitoresco. Em uma mercearia, aproveitei para comprar dois latões de cerveja bem gelada. Já revigorado, comecei a belíssima subida até o Cascatinha. Fiquei tão impressionado com aquela visão do maciço do Caledônia, por um ângulo que eu nunca tinha visto, que nem senti o peso da dura subida. Quando parava e olhava para trás, eu ainda podia ver os Três Picos por pequenos relances. Ao chegar no haras, eu sabia que o fim da jornada estava próximo, assim como a recepção dos familiares e a expectativa de uma refeição à altura do desafio.
Uma a uma fui saudando as venerandas montanhas já conhecidas enquanto descia, Babilônia, Chapéu da Bruxa, Pirâmides, Von Veigel, montanhas sagradas. E então, de súbito, não consegui segurar as lágrimas ao vislumbrar a cidade de Friburgo em sua parte central, quando gritei: “Salve brenhas do Morro Queimado”, verso que compõe o hino da cidade. Ao passar pela adutora, pela sombra do fim da tarde, pouco antes das 16:00, senti o hálito fresco do Caledônia trazido pelas águas do rio, o suor na minha testa e as lágrimas de emoção escorrendo pelo rosto.
Salve as brenhas do Morro Queimado!
Comments (3)
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Rafael, conheço o trecho Cônego/São Lourenço e sei que ele é transitável de bike. A parte de São Lourenço/Castália é muito acidentada para passar mountain bike? Obg
Olá, Leonardo! Dá para passar de bike sim no trecho São Lourenço - Castália, inclusive o caminho é muito percorrido por motociclistas de motocross! Em alguns momentos você vai ter que empurrar a bike para atravessar alguns degraus e córregos, assim como trechos em que o mato fecha um pouco! No mais, será uma linda descida até Castália!
Maravilha!! Obrigado Rafael!!