trail-caminhada-19KM
near Vilar de Perdizes, Vila Real (Portugal)
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Waypoints
1 – Igreja paroquial
1 – Igreja paroquial – 41º 51’ 21’’N 7º 38’ 4’’W Datada do século XII embora a sua torre tenha sido concluída apenas no sec. XVIII. Está relacionada com a lenda medieval de Maria Mantela (sete filhos, sete padres, sete igrejas sendo uma delas a de S. Miguel de Vilar de Perdizes). Na fachada lateral foi integrado um brasão igual ao existente no Solar dos Morgados, o Paço, e uma cruz de Sagração. No interior pode ver-se uma imagem de Sucellus, Divindade Celta, com cerca de 80 cm, despido com um martelo na mão direita.
2 – Penedo de Ramezeiros
2 – Penedo de Ramezeiros – 41º 51’ 48’’N 7º 38’ 20’’W A cerca de 1 Km da aldeia numa rocha uma inscrição em latim distribuída por cinco linhas e com cento e cinquenta letras. È uma ara votiva rogando a ajuda dos Deuses para conservar água ou contratos celebrados.
3 – Pegadas da burrinha de Nossa Senhora
3 – Pegadas da burrinha de Nossa Senhora – 41º 51’ 40’’N 7º 38’ 36’’W Numa lage localizada a 500mts da igreja de Vilar de Perdizes na berma do caminho para Santo André. Foram identificados cerca de 300 sinais em forma de ferradura, alguns, cruciformes e outros sinais.
4 – Capela de Nossa Senhora da Saúde
4 – Capela de Nossa Senhora da Saúde – 41º 50’ 50’’N 7º 39’ 9’’W Situa-se entre Vilar de Perdizes e Solveira. Sobre o arco da porta lê-se a sua fundação no ano de 1654 por Paulo Araújo, reitor de Vilar de Perdizes com missa perpétua, todos os sábados. Em frente tem um cruzeiro com relevos com relevos do paraíso e do calvário. É a maior festa do terceiro Domingo de Junho para os povos da raia Galega.
5 – Altar de Penascrita
5 – Altar de Penascrita – 41º 50’36’’N 7º 38’ 32’’W A 500 mts de Vilar de Perdizes, no local do mesmo nome há várias gravações na rocha. Altar Celta romanizado, como provam as duas Aras Romanas dedicadas aos Deuses Júpiter e Larouco, descobertas em 1970 aquando do rompimento da estrada Vilar/Chaves, no lugar de Portelo. A Ara do Deus Larouco encontra-se no museu dos Jerónimos em Lisboa e a de Júpiter no Ecomuseu de Montalegre.
6-Caminhos dos Moleiros
5. Caminhos dos Moleiros Nas margens do rio Assureira, é possível percorrer alguns trechos do seculares caminhos que eram calcorreados pelos moleiros com os seus burros. Rodeados de uma paisagem soberba, o rio é a fronteira entre Portugal e a Galiza. Também nesta encosta o contrabando foi prática noturna, desafiadora do regime e como forma de sobrevivência em tempos difíceis.
6.1 – Moinhos do rio Assureira
6 – Moinhos do rio Assureira – 41º 50’ 31’’N 7º 37’ 19.77’’W Meia dúzia de moinhos, localizados na margem do rio, com represas bucólicas, moeram o centeio que deu fama ao pão de Vilar de Perdizes.
7 – Poço dos Franceses
7 – Poço dos Franceses – 41º 50’ 45’’N 7º 36’ 42’’W Localizado no rio Assureira acima das poldras de Videferre. Diz-se que ali terão sido afogados soldados do marechal Soult na sua retirada para a Galiza depois de derrotados pelas tropas Portuguesas.
8 – Poldras de Videferre
8 – Poldras de Videferre – 41º 50’ 55’’N 7º 36’ 33’’W No mesmo rio encontram-se as poldras (pedras colocadas no leito do rio) que permitiam a passagem dos habitantes de Vilar de Perdizes no contrabando com os povos galegos da região (Verin).
8.1 – Poldras para Videferre
8 – Poldras de Videferre – 41º 50’ 55’’N 7º 36’ 33’’W No mesmo rio encontram-se as poldras (pedras colocadas no leito do rio) que permitiam a passagem dos habitantes de Vilar de Perdizes no contrabando com os povos galegos da região (Verin).
8.2 - Poldras sa Ribeira
8.2 - Poldras sa Ribeira
9 - Campos de Gualdim
9 - Campos de Gualdim – 41º 51’ 10’’N 7º 36’ 55’’W Conta a lenda que em todas as freguesias há um local, fora do povoado, onde às terças e sextas se juntam as bruxas. Em Vilar de Perdizes esses encontros, ocorriam nos Campos de Gualdim, a cerca de 300 mts da aldeia no caminho de Videferre. Os congressos de medicina popular, nasceram neste local e integram estas lendas.
10 – Castro da Mina
10 – Castro da Mina – 41º 50’ 59’’N 7º 36’ 28’’W Povoado fortificado castrejo, localizado na margem do rio Açoreira. São visíveis duas muralhas, um fosso e pedras fincadas que permitiam a defesa dos habitantes. No interior do recinto foram encontrados escórias de metais da idade do ferro e fragmentos de cerâmica doméstica. Falam as lendas de Mouras encantadas e tesouros escondidos.
11 – Penedo de Caparinho
11 – Penedo de Caparinho – 41º 51’ 53’’N 7º 36’ 10’’W Descoberto por um pescador local em 1985 a cerca de 3 kms de Vilar de Perdizes. As gravuras, representam um casal de braços abertos, despidos com duas setas aos pés de cada um, símbolo da paz e da fecundidade. Outros penedos à volta encobrem covinhas, enterramentos, e vestígios pré-históricos.
12 – Lagares Rupestres
12 – Lagares Rupestres 41°51'52.80"N 7°36'7.80"W Estruturas escavadas na rocha para produção de vinho. São constituídas por lagar, lagareta, alguns com alicerces erguidos, adegas onde guardavam o vinho. Na zona vinícola contamos uma dúzia de lagares. .
13 – Olas de Santa Marinha
13 – Olas de Santa Marinha – 41º 51’55’’N 7º 36’ 10’’W O rio Assureira faz fronteira seca na zona das Olas existentes a jusante de Santa Marinha. Olas são cavidades graníticas circulares cavadas pela água ao longo dos séculos que permitem a passagem por cima do rio e pelo interior de enormes rochas, atividade recomendada a aventureiros e espeleólogos. Na rota do contrabando há uma passagem em madeira no final das olas que permite o acesso a Galiza e a duas levadas rasgadas na rocha para desvio da água do rio.
14 - Capela de Santa Marinha
14 - Capela de Santa Marinha – 41º 52’ 13’’N 7º 35’ 51’’W Situada na proximidade das Olas num vale povoado de vinhedos e lagares rupestres medievais. Justificando a invocação do Sagrado para proteção das vinhas. Tem cruzeiro na rocha, possível altar pré Cristão. Foi refugio de contrabando e contrabandistas. Tem festa no terceiro domingo de Setembro.
15 – Corte do Bispo
15 – Corte do Bispo – 100 metros abaixo da capela de Santa Marinha encontra-se um dólmen monumental integro, encimado por um serpentiforme e uma cruz. Na entrada tem uma pia escavada na rocha. Ao lado ergue-se um lagar. Na praça dos Crastelos (Penascrita) existem vestígios de mais três Dolmens.
16 – Minas do Lamago
16 – Minas do Lamago – 41º 52’ 31’’N 7º 35’ 45’’W No caminho para São Milhão e São Cristóvão, por Porto de Rei, no lugar de Lamago houve exploração de volfrâmio no período da II guerra mundial. São hoje visíveis algumas dessas minas desativadas.
17 – Calçada medieval/Penedo do Podão
17 – Calçada medieval/Penedo do Podão – 41º 52’ 17’’N 7º 36’ 5’’W Na berma do caminho medieval lajeado a cerca de 300 mts acima de Santa Marinha, existe um penedo rasante com um podão em relevo.
18– Fornos comunitários
18– Fornos comunitários 41°51'3.32"N 7°37'56.59"W Os fornos comunitários foram essenciais para a subsistência dos povos de Barroso. Funcionando em sistema de vez à roda existem os fornos de Sameiro, Caria e Cimo de Vila.
19 – Capela da Senhora das Neves
19 – Capela da Senhora das Neves 41°51'18.48" 7°37'52.54"W Capela do sec. XVI localizada no caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela. Recentemente foram descobertos no seu interior frescos classificados de grande relevância nacional, datados de 1571. Em cima, a imagem do Padre Eterno, nos outros painéis figuram o Milagre de Nossa Senhora das Neves e figuras de três Santos, além de S. Miguel. A festa é a 5 de Agosto.
20 – Casa do Lavrador
20 – Casa do Lavrador – 41º 51’14’’N 7º 37’ 51’’W Foi recuperada pela Associação Defesa do Património de Vilar de Perdizes que retrata a antiga casa barrosâ com cozinha, centro da vida familiar. Os baixos serviam de alojamento dos animais e arrumação de utensílios agrícolas.
21 – Fontes de Mergulho
21 – Fontes de Mergulho – 41º 50’ 58’’N 7º 37’ 59’’W Há cerca de doze fontes de mergulho que implicam “mergulhar” o cântaro para que seja possível recolher a água. São construções baixas com encaixes subterrâneos alimentados por nascente, uns em fonte arcada, outros cobertos por laje, com bebedouro para pessoas, outro para animais e o ultimo para lavadouro.
22– Paço (Solar do Morgado
23 – Paço (Solar do Morgado) – 41º 51’ 6’’N 7º 37’ 56’’W Instituído por bula pontifícia de 1551, este conjunto arquitetónico, com alterações no sec. XVIII é composto de morada Solarenga, capela, botica e hospital para os peregrinos de Santiago de Compostela. É hoje propriedade privada, tendo sido classificado como monumento de interesse público em Fevereiro de 2011, junto com as pinturas murais da Senhora das Neves.
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