Ponte-Ponta das Almas-Igreja Nossa Senhora Imaculada
near Lagoa, Santa Catarina (Brazil)
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Trail photos
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Itinerary description
Explorando a História e a Natureza na Ponta das Almas e na Igreja Nossa Senhora da Conceição.
Localizada próxima à ponte da Lagoa da Conceição, no centrinho de Florianópolis, a Ponta das Almas e a Igreja Nossa Senhora da Conceição oferecem um roteiro encantador, repleto de história e beleza natural.
A Ponta das Almas, um sambaqui ancestral, guarda segredos que remontam a mais de 3000 anos. Habitado inicialmente pelos indígenas Carijós da Nação Tupi-Guarani, esse local mágico revela vestígios fascinantes da vida e dos costumes dessa antiga tribo. Os Carijós eram conhecidos por sua conexão profunda com a natureza, subsistindo da caça, da pesca e da coleta de alimentos. Suas ferramentas rudimentares, feitas de pedra e concha, testemunham a habilidade e a engenhosidade desse povo que viveu em harmonia com o ambiente ao seu redor.
Além dos vestígios indígenas, a Ponta das Almas abriga oficinas neolíticas, datadas de 3000 anos atrás, que representam um marco da pré-história local. Apesar de sua importância histórica, esse local permanece pouco conhecido, mesmo estando próximo a um ponto turístico tão famoso em Florianópolis.
A trilha até a Ponta das Almas é uma experiência em si mesma, proporcionando vistas deslumbrantes da lagoa e da vegetação exuberante que a circunda. O acesso é exclusivamente pedestre, o que acrescenta um toque de aventura e exclusividade à jornada.
No entanto, é importante exercer cautela ao explorar a área, pois há uma casa abandonada que serve de abrigo para alguns moradores em situação de rua. Embora a região seja geralmente segura, é recomendável manter uma distância respeitosa.
Após absorver a energia única da Ponta das Almas e passear pelas oficinas neolíticas que ainda existem o próximo destino é a imponente Igreja Nossa Senhora da Conceição. Construída por escravos e preservada ao longo dos séculos, essa igreja é um testemunho da rica história colonial da ilha.
O caminho até a igreja passamos por uma ladeira construída por escravos e que permanece conservada até os dias atuais como memória de um passado sombrio. Ao chegar à igreja, somos transportados de volta no tempo. Fundada em 1780, ainda conserva uma pequena parte de sua estrutura original, incluindo o cemitério adjacente. Na época, era comum os cemitérios serem localizados ao lado das igrejas, refletindo a forte influência da fé na vida cotidiana das pessoas.
As portas imponentes e as janelas altas da igreja são vestígios de uma época passada, quando a grandiosidade arquitetônica era uma manifestação de poder e de devoção. As casas ao redor, muitas delas do período colonial, complementam essa atmosfera nostálgica, com suas janelas clássicas e arquitetura característica.
Para quem tem a religiosidade católica como matriz tem a oportunidade de ascender uma vela e fazer uma prece na pequena gruta que resguarda Nossa Senhora na frente da igreja.
Após a visita à igreja, retornei ao ponto de partida, encerrando uma jornada que mescla história, natureza e memórias de uma ilha que respira história em cada canto e mostra um passado que não vivemos.
Localizada próxima à ponte da Lagoa da Conceição, no centrinho de Florianópolis, a Ponta das Almas e a Igreja Nossa Senhora da Conceição oferecem um roteiro encantador, repleto de história e beleza natural.
A Ponta das Almas, um sambaqui ancestral, guarda segredos que remontam a mais de 3000 anos. Habitado inicialmente pelos indígenas Carijós da Nação Tupi-Guarani, esse local mágico revela vestígios fascinantes da vida e dos costumes dessa antiga tribo. Os Carijós eram conhecidos por sua conexão profunda com a natureza, subsistindo da caça, da pesca e da coleta de alimentos. Suas ferramentas rudimentares, feitas de pedra e concha, testemunham a habilidade e a engenhosidade desse povo que viveu em harmonia com o ambiente ao seu redor.
Além dos vestígios indígenas, a Ponta das Almas abriga oficinas neolíticas, datadas de 3000 anos atrás, que representam um marco da pré-história local. Apesar de sua importância histórica, esse local permanece pouco conhecido, mesmo estando próximo a um ponto turístico tão famoso em Florianópolis.
A trilha até a Ponta das Almas é uma experiência em si mesma, proporcionando vistas deslumbrantes da lagoa e da vegetação exuberante que a circunda. O acesso é exclusivamente pedestre, o que acrescenta um toque de aventura e exclusividade à jornada.
No entanto, é importante exercer cautela ao explorar a área, pois há uma casa abandonada que serve de abrigo para alguns moradores em situação de rua. Embora a região seja geralmente segura, é recomendável manter uma distância respeitosa.
Após absorver a energia única da Ponta das Almas e passear pelas oficinas neolíticas que ainda existem o próximo destino é a imponente Igreja Nossa Senhora da Conceição. Construída por escravos e preservada ao longo dos séculos, essa igreja é um testemunho da rica história colonial da ilha.
O caminho até a igreja passamos por uma ladeira construída por escravos e que permanece conservada até os dias atuais como memória de um passado sombrio. Ao chegar à igreja, somos transportados de volta no tempo. Fundada em 1780, ainda conserva uma pequena parte de sua estrutura original, incluindo o cemitério adjacente. Na época, era comum os cemitérios serem localizados ao lado das igrejas, refletindo a forte influência da fé na vida cotidiana das pessoas.
As portas imponentes e as janelas altas da igreja são vestígios de uma época passada, quando a grandiosidade arquitetônica era uma manifestação de poder e de devoção. As casas ao redor, muitas delas do período colonial, complementam essa atmosfera nostálgica, com suas janelas clássicas e arquitetura característica.
Para quem tem a religiosidade católica como matriz tem a oportunidade de ascender uma vela e fazer uma prece na pequena gruta que resguarda Nossa Senhora na frente da igreja.
Após a visita à igreja, retornei ao ponto de partida, encerrando uma jornada que mescla história, natureza e memórias de uma ilha que respira história em cada canto e mostra um passado que não vivemos.
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