N2 - dia2 - Peso da Régua - Santa Comba Dão

Do Peso da Régua domos até Lamego: a cidade tornou-se bem diferente nos últimos anos. mais airosa e com os seus monumentos de cara lavada. A sé Catedral é bastante bonita e, saindo ao claustro imagina-se a vida..., assim como a igreja dos Remédios. foi pena não podermos subir até lá cima pelo escadório. A passagem estava interdita. Muitos palacetes foram restaurados, as ruas da cidade histórica estão arejadas e as praças organizam-se à volta das esplanadas onde as máscaras já não são convidadas. Subir ao castelo não traz uma vista magnífica, mas é um monumento preservado e o ar das alturas é sempre mais puro.
De Lamego a Castro Daire a paisagem que acompanha a N2 volta a mudar. Do miradouro do Bairro do Castelo observa-se e imagina-se a chegada dos rebanhos à Vila. Sabe-se que por aqui passava a grande rota da transumância. O bolo podre é o doce típico da região. Talvez seja bom degustá-lo depois de subir as escadas da fonte dos peixes.
Viseu tem sempre muito para visitar. Não foi o caso desta vez, já que, em vários outros momentos visitei a cidade. A subida da calçada até à Sé Catedral para carimbar o passaporte, sob um calor inesperado, não foi momento que deixe saudade, ainda que a praça da Sé e da Igreja da Misericórdia pintada a azul pelos amores de abril, tenha valido a pena.
Tondela tem um centro pequeno, dominado pelo museu Terras de Besteiros, belíssimo edifício de feição clara e arquitetura senhorial com caraterísticas barrocas.
Santa Comba Dão recebeu-nos já ao final da tarde. Pela margem da barragem faltam zonas mais arranjadas onde se possa parar e disfrutar dos reflexos da água. A vila é simpática com um passadiço romântico repleto de recantos que prendem a atenção de quem passa. A praça vive de quem passa apressadamente ou devagar. e quem para observar um pouco mais repara obrigatoriamente nas fachadas de janelas que comunicam com a rua.