N2 - dia1 - Chaves - Peso da Régua

Nacional 2 em mini-férias de Páscoa com calor quanto baste. chave, Aquae Flaviae para os antigos romanos. De cada vez que se visita a cidade, o olhar encontra nas águas do Tâmega a vitalidade para percorrer as ruas e descobrir fachadas novas. A ponte de Trajano continua a proporcionar belos reflexos e, desta vez, percebe-se que a cidade tem uma novidade: o balneário romano, descoberto por acaso, quando da construção de um parque de estacionamento. É um espaço memorial de outras épocas, mas num estado de conservação impressionante. Sair de Chaves sem visitar o Museu Nadir Afonso, não será uma boa opção. A história do arquiteto-pintor é narrado num mural bastante completo e as exposições trazem sempre algo de novo.
Vila Pouca de Aguiar é vila insignificante com um mercado relativamente engraçado. Tem uma praça ampla e airosa, sobretudo em dias soalheiros.
até Vila Real, começa a paisagem a formar-se de vinhedos em socalcos. Perde-se a vista e deixa-se o coração na imensidão dos verdes a tocar o céu. A cidade de Vila Real continua austera, com belas fachadas e janelas de coleção. é um centro bastante empedrado e a praça refrescante convida ao descanso. A arte de rua torna-a um pouco mais colorida.
Prosseguindo até Santa Marta de Penaguião, destaca-se a papelaria Osnofa, bem equipada e com funcionários simpáticos.
à Chegada a Peso da Régua, a receção é idêntica de todas as vezes que se visita o local. Muita gente e alguma confusão no trânsito da estrada que corta a Vila a meio. Ao pé do rio, encontra-se um espaço agradável para pernoitar em autocaravana. Pela marginal, nesta época do ano, as papoilas salpicam a paisagem e evocam Monet. Até os patos já se habituaram aos turistas e continuam na sua preguiça.