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DA LUSITANEA À GALLAECIA

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Trail stats

Distance
11.28 mi
Elevation gain
2,457 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3,855 ft
Max elevation
1,657 ft
TrailRank 
25
Min elevation
259 ft
Trail type
One Way
Time
4 hours 53 minutes
Coordinates
605
Uploaded
September 19, 2013
Recorded
September 2013
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near Sernande, Porto (Portugal)

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Itinerary description

De 15 a 22de agosto de 2013, fiz uma caminhada de Viseu a a Braga a fazer uma parte do itinerário que os romanos fizeram há cerca de 1900 anos entre Mérida e Braga com ainda alguns troços originais e a restante parte por percursos atuais tão próximo quanto é possível do que se presume seria o primitivo.
De Viseu a Castro Daire usei o Caminho Português Interior de Santiago (inaugurado na Páscoa de 2012) e daquela vila a Braga, usei um percurso que andei a marcar há cerca de 10 anos cujo troço final entre Guimarães e Braga foi também marcado como Caminho de Santiago em agosto de 2012 embora não seja totalmente coincidente com o meu traçado identificado há cerca de 6 anos, nomeadamente na travessia do monte da Falperra.
Nesta caminhada podem ser experimentadas muitas situações interessantes:
Passar junto à estátua de Viriato, conviver com um grupo de jovens portugueses que vivem comunitariamente em Cabrum freguesia de Calde. Travessia de mais de vinte rios e ribeiros, três distritos, 4 dioceses, 10 concelhos e mais de 50 freguesias com as suas particularidades e pontos de interesse variados.
Partir da sé de Viseu, passar junto à estátua de Viriato junto à sua Cava, conviver com um grupo de jovens que vivem comunitariamente em Cabrum, freguesia de naturalidade de Valentim Loureiro, travessia de dezenas de “poldras” e pontes romanas, medievais, românicas, do Estado Novo e modernas cada uma com a sua beleza e história.
Passagem por locais interessantes como as Portas do Montemuro na serra com o mesmo nome que no dizer de Amorim Girão “ a mais desconhecida de Portugal” que possui o troço mais longo entre muros com lage de pedra num percurso fantástico (tecnologia romana) não muito longe dos locais onde nasceram Geraldo Geraldes “o sem Pavor”, o “Giraldo” que deu o nome à célebre praça de Évora e o explorador Serpa Pinto. A travessia do Douro (que pode ser feita em barco antigo de madeira a remos), na mudança do território da Lusitânia para a Galécia, a passagem na Civitas romana de Tongobriga e na Albergaria e hospital (gafaria) de D. Mafalda em S. Nicolau de Canaveses que apoiava os peregrinos de Santiago, o mosteiro de Bustelo, a grande veiga de Creixomil (Guimarães) as ruínas da casa que o salteador “Zé do Telhado” natural de Castelões (Penafiel) usava para executar os seus assaltos na zona e o Campo Escola de Fraião do CNE onde foi feito o primeiro acampamento escuteiros no país. Após chegar à sé de Braga, quem quiser pode prosseguir o caminho de Santiago até Compostela porque encurta distância em relação a Chaves.

José Mouro Pinto

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