Rota dos Glaciares
near Unhais da Serra, Castelo Branco (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Inclui fotos de várias passagens em anos diferentes.
Ambos os trilhos são fáceis e acessíveis até a ligeiros com tempo seco. Mesmo com chuva não tem pontos de acumulação de lama pois o solo na serra é um misto de pedras soltas granito com areia grossa glacial. Com a neve as condições são completamente diferentes. A primeira tentativa em 2016 em ambos os trilhos (Vale Glaciar da Alforfa e do Zêzere) nunca conseguimos passar dos 1200 m de cota de altitude, nem pela nacional N338.
Como o trilho foi a junção de várias voltas pela serra acabou por ser "Desenhado" de Unhais da Serra até Manteigas. No entanto aconselhava a fazer de Manteigas até Unhais da Serra, para terminar a volta no Restaurante Lenda de Viriato pela hora do jantar. É uma experiencia bem diferente.
60 % Terra/Gravilha 40% Alcatrão
Waypoints
Restaurante Lenda de Viriato
Datado de 1905, o edifício do restaurante Lenda Viriato foi o forno comunitário de Unhais da Serra. A este forno se deslocava o povo, da outrora aldeia, para cozer o seu pão. Nas décadas posteriores, esta prática foi-se perdendo e o forno comunitário encerrou. O edifício degradou-se consideravelmente. Aqui, recua-se no tempo mais de 2000 anos, para um regresso emocionado à Lusitânia onde uma tribo de pastores luta com toda a sua audácia contra a fúria do Império Romano. Deixe-se surpreender pela coragem de Viriato, líder dos lusitanos, e acompanhe a Sua vida repleta de batalhas, vitórias, amizade e traição. Pela grande porta de madeira, entre na cabana dos lusitanos e deixe-se levar pelos caminhos primordiais da nossa História Retirado de http://lendaviriato.pt/?page_id=1144
Vila Belo Horizonte
O sítio chamado Vila do Belo Horizonte não é uma vila, é apenas uma quinta abandonada, na abertura do vale glaciário da Alforfa. Este vale está alinhado com o Vale de Manteigas (bem mais conhecido e frequentado), mas desce a serra na direcção sul, até Unhais da Serra. É um lugar extremamente isolado e calmo, apesar de, há alguns anos, ter sido asfaltada uma estrada desde Unhais da Serra. Retirado de https://www.geocaching.com/geocache/GCMP74_bela-vista-de-belo-horizonte?guid=b776b378-f2ce-41ad-b761-5328ff72e2e2
Encosta
O vale de Alforfa é aquele onde melhor pode observar as acumulações de rochas e blocos de dimensões colossais provocados pelo degelo, que nos indicam onde se situavam as línguas glaciárias ancestrais.
Barragem do Covão do Ferro
Junto à Nave de Sto. António. A barragem do Covão do Ferro ou do Padre Alfredo, inaugurada em 1956, aproveita um circo glaciar e acumula água da ribeira de Alforfa. Foi mandada construir pelo Pde. Alfredo para fornecer eletricidade à indústria de laníficios de Unhais da Serra. Ao fundo avista-se Unhais da Serra. Retirado de https://natural.pt/protected-areas/parque-natural-serra-estrela/points-of-interest/vale-glaciar-de-alforfa-e-barragem-do-covao-do-ferro?locale=pt
Covão da Ametade
O Covão da Ametade é um cenários paradisíaco carregado de sentimento bucólico e poético, um dos locais mais simbólicos e mais belos da Serra da Estrela. Está localizado no início do Vale Glaciário do Zêzere. Trata-se de uma depressão mal drenada situada num covão glaciar a jusante do covão cimeiro. Atualmente é no Covão da Ametade que o rio Zêzere toma corpo, na pequena planície com origem em sedimentos glaciários que anteriormente foi uma lagoa com a mesma origem. É uma zona bastante atrativa devido à vegetação envolvente maioritariamente composta por bétulas, planta esta que tem a particularidade de criar um ecossistema com uma grande biodiversidade. Apesar do local estar a uma quota perto dos 1500 metros de altitude, só não está acessível nos dias de inverno mais rigoroso em que as estradas não permitem passagem devido à queda de neve. Este local é procurado pelos desportistas de inverno e de montanha que optam por começar nesta zona as suas caminhadas e escaladas ao longo dos covões e formações rochosas que terminam junto ao Cântaro Magro. O rio Zêzere começa a ganhar a sua forma no Covão d´Ametade, onde se passeia com sobeja vaidade, como que preparando-se para engrossar o caudal das suas águas cristalinas ao longo do vale Glaciar do Zêzere, para depois as depositar, com toda a sua força, no rio Tejo. Retirado https://www.visitcovilha.com/destinations/covao-da-ametade/
Lagoa Seca
A 1420 metros de altitude, o campo morénico da Lagoa Seca constitui uma importante evidência da dinâmica glaciária do Vale do Zêzere, testemunhando várias fases do seu total enchimento com mais de 250 m de espessura de gelo. No geossítio encontram-se quatro arcos morénicos compostos por blocos graníticos de grande dimensão: três arcos internos, formados há cerca de 30 mil anos, datando do último máximo glaciário da Estrela; e um arco externo já no alto vale do Beijames, de uma fase mais antiga da glaciação ou mesmo da penúltima glaciação, com formas mais degradadas. Este conjunto de moreias, depositada num local plano e protegido, constitui um valioso elemento do património geológico que fornece importantes dados para a reconstituição dos ambientes antigos do ocidente Ibérico. Retirado de http://www.roteirodeminas.pt/point.aspx?v=12e2c101-be9c-4f65-ac6b-1df0aaa209a7
Poço do Infeno
Esta cascata natural tem cerca de 10 metros e chega a transformar-se em gelo nos Invernos mais rigorosos. É um monumento geológico de extrema beleza e um dos pontos de maior interesse desta rota, sendo um dos ex-líbris do Concelho de Manteigas e da Serra da Estrela. Retirado de https://manteigastrilhosverdes.com/portfolio_page/poco-do-inferno/
Naves de Santo António/Vale Glaciar do Zêzere
Localiza-se a cerca de 1500 metros de altitude, entre a Torre e os Piornos, e apresenta-se coberta por um dos mais extensos cervunais da serra. Trata-se de um local em forma de planalto, que acumula durante o inverno grandes quantidades de neve. Este sítio encontrava-se congelado durante os vários avanços e recuos das glaciações, que escoavam para os vales glaciários do Zêzere e de Alforfa. Aqui poderá observar várias formas sedimentares depositadas pelos glaciares, de entre as quais, a moreia do Poio do Judeu e de Alforfa. A partir deste ponto é possível imaginar a silhueta de uma mulher, se olhar para o recorte do planalto superior da Serra da Estrela na área dos cântaros, conseguirá observar o desenho do perfil feminino como se tivesse deitada.
Paragem da Subida
Este sitio de paragem ficou sempre desde a primeira visita como tradição
Fonte Paulo Luís Martins
Descrição: Trata-se de uma grande cascata de água corrente, gelada e cristalina que termina numa fonte de duas bicas, em granito, com uma pia retangular. As águas desta fonte afluem para o rio Zêzere. Tem inscrita a sigla da Câmara Municipal de Manteigas com a datação de 1951. Observações Sendo conhecida por ter sempre a sua água muito fria, mesmo no verão. Trata-se de um local de paragem, para muitos turistas para encher suas garrafas e até mesmo lavar o carro, refrescarem-se e desfrutando da bela paisagem da serra. Retirado de http://museuvirtual.activa-manteigas.com/index.php/places/fontanarios/fonte-paulo-luis-martins/
Viveiro de Trutas de Manteigas
A cerca de três quilómetros da Vila de Manteigas, encontra-se uma importante Estância Termal – Caldas de Manteigas (Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere, Viveiro das Trutas, Termas de Manteigas e o parque de merendas). Um posto de venda ao público das trutas produzidas na truticultura – Viveiro das Trutas que se instalou naquele espaço, tendo aproveitado as águas cristalinas e bravas que irrompem da serra, que neste momento é um dos pontos turísticos da região. Na truticultura- tem a produção de duas espécies diferentes de trutas. Retirado de https://cm-manteigas.pt/diretorio/viveiro-das-trutas-3/
Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere
O Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere, inaugurado no dia 04 de março de 2013, tem como objetivo dar a conhecer outras perspectivas e visões do Vale Glaciar do Zêzere e as potencialidades turísticas do Concelho de Manteigas. Um equipamento único na região e que funcionará como excelente meio de captação de visitantes e de divulgação do território. A principal atracção do Centro Interpretativo é um simulador que recria uma viagem de balão/dirigível ao longo do Vale Glaciar do Zêzere. Um passeio onde o visitante se deslocará virtualmente sobre a área, patrimônio natural, com uma extensão de 13 quilómetros, com pontuais recuos no tempo, saltos de milhares de anos, para, com o recurso a representações 3D, melhor se compreender o fenómeno da glaciação. O Centro Interpretativo conta ainda com duas «janelas» para Manteigas (presente e passado), quadros interativos sobre a fauna e flora predominantes no Vale, um módulo sobre os percursos pedestres e a narração de uma história relacionada com a atividade florestal (antiga Casa do Guarda Florestal) num cenário criado em torno da lareira existente no edifício.
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Easy to follow
Scenery
Easy
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Obrigado pela review
Percurso muito bonito e bem desenhado com passagem por diversos pontos de interesse! Um espetacular dia de passeio... Obrigado João Fole!
Obrigado eu, pela review. Com neve é ainda mais único!
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso muito bonito e bem desenhado com passagem por diversos pontos de interesse! Um espetacular dia de passeio... Obrigado João Fole!