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PORTUGAL Profundo | ETAPA 6 | 'PESO DA RÉGUA - S.PEDRO SUL' - 220 Km, 01.04.2018

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Trail stats

Distance
137.15 mi
Elevation gain
22,720 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
22,451 ft
Max elevation
3,636 ft
TrailRank 
65
Min elevation
3,636 ft
Trail type
One Way
Coordinates
12124
Uploaded
April 22, 2018
Recorded
April 2018

near Juncal de Cima, Vila Real (Portugal)

Viewed 6422 times, downloaded 579 times

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Itinerary description

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ROTAS "Portugal Profundo", by Paula Abreu ©
www.portugalprofundo.com
PORTUGAL Notável sempre em VIAGEM consigo!.
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| ETAPA 6 - PESO DA RÉGUA - S.PEDRO SUL - 220 Km |
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"Montanhas que Olham o Mar"

A serra da Freita, pertencente ao maciço da Gralheira, juntamente com a Arada e o Arestal - em vias de se tornar Área protegida – constitui pitoresco troço de natureza, rico e diverso nas vistas, na flora e na fauna. O seu isolamento permitiu, inclusive, a manutenção de espécies raras, como o lobo, o javali e o gato bravo. A dada altura desta ascensão, mais precisamente aos 890 mts, surge-nos a Sra. da Laje, outro santuário palco de festas tradicionais.

Um pouco adiante, deparamos com um dos “musts” da região: a vertiginosa cascata conhecida como “Frecha da Misarela”. Despenhando-se de 75 mts de altura, a água, branca de espuma, cria um espetáculo único, parecendo rasgar este formidável flanco rochoso da Serra da Freita. É a mais alta das quedas de água da Península Ibérica.

As célebres “pedras parideiras”, assim chamadas porque delas “nascem” outras pedras, em “gestação” que duram milhões de anos, constituem raríssimo fenómeno geológico, com paralelo conhecido apenas num dos territórios da ExUnião Soviética.

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O melhor de VIAJAR é sermos turistas no nosso próprio país...
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A SAGA continua em direção à emblemática Aldeia da Pena, que fica a 20 km de São Pedro do Sul (Viseu). É uma aldeia típica de xisto com seis habitantes e 10 casas de habitação, situada num vale profundo da Serra de São Macário, e aninhada no fundo desse mesmo vale, a aldeia confunde-se com a Natureza que a envolve num cenário de sonho.

Junto a uma ribeira de água cristalina, à entrada da aldeia, fica a Adega Típica Pena, também ela toda de xisto, de resto, aliás, como toda a povoação. Até o tampo das mesas é de xisto. Os carros não entram na aldeia. É proibido.

A aldeia enquadra-se num cenário natural de rara beleza. Estende-se por um viso que vai morrer à ribeira da Pena, a cerca de 600 metros de altitude. As suas águas são cristalinas, embora bastante frias dada a sua proximidade da nascente e do facto de correr sobre terrenos rochosos. Esta ribeira dá muita vida à aldeia, pois é a partir dela que os campos são regados. O seu caudal nunca seca, sendo por isso aproveitado, nos meses mais quentes do ano, pelos habitantes locais e por alguns visitantes, para banhos. Pena será lugar natural para os amantes da Natureza e da Montanha e uma das mais belas aldeias de xisto portuguesas.

A última das incursões será a Aldeia de Rio de Frades, e mais à frente à de Regoufe: em ambas, é possível explorar o que resta das duas velhas minas de volfrâmio. Por fim o percurso leva-nos até à bela e quase secreta aldeia de Drave, um instante do passado construído em xisto que o abandono da vida rural e as dificuldades de acesso deixaram praticamente intacto. Para completar este roteiro de natureza grandiosa e recantos esquecidos, teremos que prosseguir em direção ao “Portal do Inferno”.
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AS ETAPAS deste "PORTUGAL Profundo"

| MINHO - Norte Portugal |

ETAPAS
1ª Etapa - Valença | Caminha (Dem)
2ª Etapa - Caminha | Geres (PNPG)

| MINHO & TRAS-OS-MONTES & ALTO DOURO - Norte Portugal |

ETAPAS
3ª Etapa - Gerês (PNPG) - Pitoes Junias (Montalegre)
4ª Etapa - Montalegre - Pedras Salgadas
5ª Etapa - Pedras Salgadas - Mondim - Peso da Régua

| ALTO DOURO E BEIRA ALTA - Norte & Centro Portugal |

ETAPAS
6ª Etapa - Peso da Régua - S.Pedro do Sul
7ª Etapa - Viseu - Guarda

| BEIRA ALTA & BEIRA BAIXA - CENTRO Portugal |

ETAPAS
8ª Etapa - Guarda - V.N.Foz Coa
9ª Etapa - V.N.Foz Coa - Castelo Branco
10ª Etapa - Castelo Branco - Marvão

RESTANTES ETAPAS:

11ª Etapa - Marvão - Moura
12ª Etapa - Moura - ELVAS
13ª Etapa - Elvas - Beja
14ª Etapa - BEJA - SAGRES

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Waypoints

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Hotel Regua Douro

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Seara

Seara

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ANTA de Mazes -LAZARIM

ANTA DE MAZES - (Lazarim - Lamego) Pelas Aldeias Mágicas de www.portugalprofundo.com ETAPA 6 - Régua - S.Pedro Sul, 31.03.2018 A Aldeia de Anta, ou Anta de Mazes, pertence à freguesia de Lazarim, em Lamego. Encontra-se hoje em dia totalmente desabitada, embora muitas casas se mantenham em bom estado de conservação. A maior parte das habitações, com feição muito rústica, são construídas em pedra (granito), e possuem telhados de colmo. No interior podem ver-se lareiras, fornos, e por vezes recheios completos. É também conhecida por Alcaria de Mazes, o que parece indicar ter sido uma aldeia habitada apenas em regime sazonal, talvez acompanhando os roteiros do pastoreio de transumância. De facto, e embora não seja habitada desde os anos sessenta do século XX, ainda hoje se guarda gado e forragens na aldeia, e alguns pastores aí pernoitam, ainda que não em permanência. Sabe-se, porém, que em Anta existiram residentes permanentes, ainda hoje proprietários de várias casas, forçados a sair devido ao isolamento da povoação. A maior parte das habitações, com feição muito rústica, são construídas em pedra (granito), e possuem telhados de colmo. No interior podem ver-se lareiras, fornos, e por vezes recheios completos. Existem igualmente dependências agrícolas bem conservadas, independentes ou situadas no rés-do-chão das casas, em loja. A aldeia possui ainda várias fontes. O ESPLENDOR DA PEDRA Continuando a subir a serra..uma vez alcançada a vila de Mazes, chega-se à Anta de Mazes, uma aldeia de pastores abandonada, mas onde ainda alguns pernoitam, e onde se recolhe o gado. Dos animais só vimos indícios, no chão, uns maiores que outros. Também ouvimos balir, dentro de algumas casas. Sherlock Holmes pode assim garantir que os animais apascentados são ovelhas, vacas e cabras. Os burros são curiosos, atentam nos viajantes, o que já não acontece com os donos, que nem viram a cabeça. Anta é nome de monumento em pedra. São monumentos todas as pedras da serra, magníficas, respeitáveis, venerandas. Umas foram trabalhadas, fazem parte das rústicas habitações, na origem cobertas de colmo. As outras, parecendo obras de arte, realmente são fruto da erosão. Todas elas merecem que as admiremos de forma igual.

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Várzea da Serra

VÁRZEA DA SERRA (Aldeia Típica) Na ponta sudoeste do Concelho de Tarouca, para lá do alto da serra de Santa Helena, numa extensa várzea, a dez quilómetros da cidade de Tarouca, situa-se a freguesia de Várzea da Serra. A beleza natural de Várzea da Serra apresenta-se, por si, de grande interesse. O ambiente serrano, os canastros ou espigueiros, as capuchas de burel, o pelourinho, a Casa da Cadeia e o conjunto de casas de granito, conferem-lhe as características de aldeia típica. Considerada por antonomásia a povoação serrana do Concelho, está rodeada de cumes que atingem mais de mil metros de altitude, que a abrigam das investidas dos ventos. Elevado planalto, cai, a nordeste e noroeste, para o rio Varosa e seu afluente, denominado Varosela. É no território da freguesia de Várzea da Serra que nascem estes dois rios: descem, em direção oposta, norte e sul, cercando a serra de Santa Helena, apertam-na nos seus flancos, como duas grandes antenas, e correm, fertilizando campos, movendo moinhos, em quase todas as freguesias do concelho, até se fundirem um no outro, perto de Mondim. A fundação de Várzea da Serra deve datar dos princípios da Nacionalidade. Talvez os seus primeiros habitantes fossem colonos do Minho, que aqui se vieram estabelecer, como a outros lugares do concelho. E as casas mais antigas bem se assemelham, como em nenhuma outra freguesia, às construções minhotas, como se um fragmento dos povoados do Norte fosse transplantado para aqui.

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RIO SUL (Travessia a Váu)

RIO SUL (Travessia a Váu)

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DRAVE - Aldeia Mágica

Drave - A Aldeia Mágica! Perdida e abandonada numa cova entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, rodeada das mais encantadoras paisagens serranas, a sua visão na distância cativa e emudece. Nas encostas encasteladas em sucessivas manchas declivosas toldadas pelas cores do Outono, o rio serpenteando agitado no leito profundo com as águas branqueadas de espuma saltitando entre os rochedos ou precipitando-se em pequenas cascatas, a visão distante da Aldeia Mágica - como lhe chamam - e a paisagem envolvente, levam a que seja possivel considerar este percurso como dos mais belos que até hoje percorremos. — em Drave - Aldeia Mágica (Arouca). O silêncio é total, quebrado apenas pelo sussuro da água cristalina caíndo em cascata. No regresso, o Vale do Paivô completava as imagens que vamos guardar para sempre, com a certeza que vamos voltar...!

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Aldeia PENA

ALDEIA DA PENA - SERRA S.MACÁRIO S.PEDRO DO SUL -VISEU O ponto de partida é Covas do Rio, o destino Aldeia da Pena. Um relance pelo horizonte irregular oferece um recorte em bruto de arestas soltas. Mas a natureza rude do local não espantou a beleza nem a vida. E deixou a vegetação tomar conta de maior parte da geografia, apesar da vertigem telúrica, que empurrou as povoações para os vales. Entre o abrigo das montanhas, a vida começa cedo. Em Covas do Rio, concelho de São Pedro do Sul, a chegada do carro do padeiro agita a tranquilidade. Abre-se a porta de trás da carrinha e o cheiro a pão e bolos liberta-se e ganha nitidez na matriz silvestre do ar, quase imaculado. «Caminho onde o morto matou o vivo» Lenda ou tragédia? Noutros tempos, muito antes do conjunto de casas ter ficado reduzido aos oito habitantes, que actualmente lhe sobreviveram, a aldeia não tinha cemitério. Quem morresse tinha que empreender uma última viagem até Covas do Rio pelos desequilíbrios do carreiro que segue ao lado da linha de água. Numa dessas vezes, reza a história, o caixão atraído pela vertigem soltou-se com um dos seus carregadores atrás. E a jornada, que começara com um morto, terminou com dois. O caminho acabou baptizado pelo trágico incidente. O caminho onde o morto matou o vivo foi substituído agora por outro, que talha uma das encostas e permite aos carros chegar ao local. Mas o trilho ancestral continua lá, à espera de quem se atrever a visitá-lo, numa homenagem à vida que passou durante muito tempo por ali.

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Portal INferno

Portal INferno O Portal do Inferno situa-se em pleno coração do Maciço da Gralheira, a cerca de 1000 metros de altitude, sobre rochas metassedimentares ante-ordovícicas, moldadas pelos agentes de geodinâmica externa, que incutem à paisagem um aspeto escarpado. Rodeado de duas ribeiras (afluente da ribeira de Covas do Monte, a Este e afluente da ribeira de Palhais, a Oeste) que drenam em sentidos opostos o sítio foi, desde sempre, local de passagem íngreme que amedrontou, durante muito tempo, todos os que por ali passaram. Trata-se de um local com elevado interesse panorâmico, especialmente para “a garra” que não é mais que montanha cortada por diversas linhas de água profundas que lembram a separação de dedos de uma garra de uma ave. A primavera é a estação do ano em que a vista é mais espetacular pois a “Garra” parece ficar pintada de amarelo e rosa por causa da floração da carqueja e do tojo e da urze, respetivamente.

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Regoufe

Regoufe Deixe o carro na entrada da aldeia de Regoufe, porque esta não é transitável. Descubra a aldeia, percorrendo as suas ruas estreitas. Aproveite também para visitar as minas de volfrâmio abandonadas. Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as forças aliadas e que serviram para o fabrico de material bélico, utilizado, em grande parte, durante a II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração. Trabalharam aqui cerca de 1000 pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, etc.

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Minas Regoufe

Minas Regoufe Desde o início do séc. XX que os «Manifestos de Minas» declararam numerosas áreas de interesse metalífero na região de Regoufe, e a 9 de janeiro de 1915 é concedido o alvará de exploração, para a designada «Mina de Regoufe» ou «Poça da Cadela» ao cidadão francês Gustave Thomas. O jazigo de W-Sn de Regoufe situa-se no bordo sudeste do plutonito granítico homónimo, onde a volframite é a mineralização mais frequente, apesar da ocorrência de alguma cassiterite. Ocorrem ainda alguns sulfuretos, como a arsenopirite, a esfarelite e a pirite, bem como, outros minerais de menor relevância como a bismutite, limonite, escorodite, autunite e bindheimite. Entre os minerais silicatados que suportam a mineralização destaca-se o quartzo, seguido de alguma moscovite, berilo e apatite. No ano de 1941, foi constituída a principal empresa de exploração de W-Sn em Regoufe, a Companhia Portuguesa de Minas, que funcionou essencialmente com capitais e administração britânicos. Ficou conhecida como a «Companhia Inglesa» e a ela se deve importantes melhoramentos na região, como a abertura de estrada a partir da Ponte de Telhe, a instalação de eletricidade e telefone nas minas. Contudo, os menores investimentos efetuados pela «Companhia Inglesa» comparativamente à «Companhia Alemã» ficaram a dever-se ao facto de os ingleses explorarem o volfrâmio não por necessidade direta da matéria-prima mas para bloquearem o acesso dos alemães à mesma. A mina da «Poça da Cadela» possui uma área de exploração de W-Sn de cerca de 57 ha e integra tanto as instalações técnicas e administrativas, como as residências e diversas entradas de galerias. Foi a concessão mais rentável da área mineira de Regoufe, que se encontra «imortalizada» por múltiplas galerias e escombreiras espalhadas por toda esta região. Este polo mineiro encontra-se bem demarcado espacialmente da aldeia agrícola tradicional homónima, da qual dista poucas centenas de metros. As ruínas monocromáticas de granito surpreendem pelo estado de abandono e destruição, conferindo a este local um estranho sossego, apenas entrecortado pelo vento e por um ou outro rebanho de cabras, que por vezes agitam as encostas e espantam o silêncio. O núcleo do complexo mineiro, onde as construções curiosamente alternam com as bocas de diversas minas, encontra-se disposto em anfiteatro à volta de uma área relativamente plana por onde correm uma pequenas linhas de água que drenam as galerias. Do lado Norte e Nordeste, concentram-se as instalações técnicas e administrativas, destacando-se o edifício de dois andares onde funcionaram os escritórios, o qual dominava uma espécie de largo ou de praceta superior, envolvido por diversas construções espalhadas pela encosta e destinadas a oficinas, central elétrica, armazéns, entre outras. As instalações da lavaria, sucessão de tanques e maquinaria dispostas na encosta, são praticamente as últimas do complexo, a Sudoeste. No lado oposto, a Nascente, a maior parte das construções tinham carácter residencial, destacando-se sobretudo o «bairro» de pequenos compartimentos, alinhados em notória extensão e dispostos em dupla plataforma, que constituíam as «casas dos mineiros». Por último, é ainda possível identificar as instalações sanitárias, o «clube», a «venda» e até uma pequena cavalariça.

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Meitriz

Entre as serras de Montemuro e de Arada, abraçada pelo rio Paiva, Meitriz foi a primeira aldeia arouquense a ser considerada «Aldeia de Portugal». A cruzar a aldeia, surge, marcado, o percurso pedestre «Rota das Tormentas», mas em Meitriz não há tormentas, há calma, quietude, uma imensidão de verde e um correr cristalino de água, que reflete o acastanhado e o acinzentado da ardósia e do xisto das casas. Quando vista ao longe, a aldeia mostra ainda, com orgulho, os caminhos e os socalcos agrícolas, e a ponte, construída há não muito tempo, substitui os antigos barqueiros, que cruzavam as margens, levando pessoas e bens. Santa Bárbara, em maio, a Senhora de Fátima, em agosto, Santo António e São Sebastião, em novembro, são aqui festejados, como que agradecendo a Deus por esta pequena porção de paraíso.

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Janarde

De personalidade vincada, como se o rosto forte estivesse a olhar o rio com a atenção de um vigia, Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de terra, em direção ao rio. De resto, o rio Paiva tem este encanto, de fazer crescer nas suas margens estes pequenos labirintos mágicos acastanhados e cinzentos, onde as pequenas igrejas têm sempre lugar central, como a caiada capela de São Barnabé, que dá as boas vindas a quem visita Janarde. A festa do padroeiro continua a ser organizada pelas gentes da aldeia, de forma a manter-se como um dos pontos altos da vida comunitária. Janarde, como a generalidade das aldeias tradicionais que pontuam este lado do Arouca Geopark, já não é uma aldeia perdida.

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Fuste

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Espinheiro

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Restaurante Casa no Campo

Restaurante Casa no Campo

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Cando

Embora muitos arouquenses não saibam, a aldeia do Cando ficou conhecida pelas suas louseiras, talvez as mais antigas que se conhecem em Arouca. Na margem esquerda do ribeiro do Vidoeiro, vão surgindo, à medida que a vista vai subindo, pequenos socalcos, onde campos e casas se vão arrumando, ao sabor do tempo. Aqui, muitos acreditam estarem guardados tesouros do tempo dos mouros, numa verdadeira «aldeia de xisto» que os moradores foram, ciosamente, mantendo.

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Tebilhão

«Vila do povo», é mais ou menos o significado de «Tebilhão». A este vale em berço acorreram, no tempo do minério, muitos dos que chegaram em busca da fortuna, do «ouro negro». O regato que aqui passa tanto regava como moía, e as ruelas não são estranhas às eiras. Do denso casario, há um olhar privilegiado para Cabreiros e para os montes, verdejantes e enrugados, pontuados pelas cores da primavera, até desaguarem nos ribeiros e cursos de água que por ali vão passando.

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Cabreiros

As histórias destas comunidades, acolhidas pela montanha no seu seio, de laços fortalecidos pela tradição das vivências e pelo correr do rio Paiva ou dos cursos de água que vão cortando os montes, irmanadas pelas construções singelas e, simultaneamente, belíssimas na sua simplicidade, vão surgindo, mais do que ao correr das águas, ao correr dos tempos. Cabreiros foi vivendo tanto à sombra do Mosteiro de Arouca (apesar de retirada), como fortemente ligada à comenda de Rossas (Ordem de Malta), para não falarmos no turbilhão que por aqui passou durante a II Guerra Mundial, na corrida ao «ouro negro». As histórias foram passando, as memórias persistiram. Mais ou menos óbvias, mais ou menos disfarçadas pelo tempo.

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Candal

Candal

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Minas das Chãs

Minas das Chãs

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Coelheira

Coelheira

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Parque Natural da Fraguinha (Candal)

Parque Natural da Fraguinha (Candal)

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Gamoal

Gamoal

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Vilarinho

Vilarinho

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S.Pedro Sul (Termas)

S.Pedro Sul (Termas)

Comments  (5)

  • Photo of tope50
    tope50 May 28, 2018

    Oi Paula. Somos planejando de visitar o Portugal em Setembro. Voce sabe si as trilhas som abertas em setembro ? Muito obrogado. Blaise

  • Photo of Vânia&Armando
    Vânia&Armando Jul 7, 2021

    Boa noite qual é a duração do trilho?

  • joserepas Jan 22, 2023

    Boa noite, foi feito num dia?

  • Photo of Nicoliami
    Nicoliami Apr 13, 2023

    Bom dia.
    Pretendo fazer uma viagem de 4x4 a este lindo país em maio-junho. Já tendo percorrido as pistas de Vilar Formoso a Portalegre e depois Lisboa em 2011, gosto muito do seu percurso.
    Agora meu 4x4 está equipado com uma célula. É possível com um veículo desses?
    OBRIGADO

  • Photo of Nicoliami
    Nicoliami Apr 14, 2023

    Bom dia.
    Pretendo fazer uma viagem de 4x4 a este lindo país em maio-junho. Já tendo percorrido as pistas de Vilar Formoso a Portalegre e depois Lisboa em 2011, gosto muito do seu percurso.
    Agora meu 4x4 está equipado com uma célula. É possível com um veículo desses?
    OBRIGADO

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