PORTUGAL Profundo | ETAPA 13 | MONSARAZ - CASTRO VERDE - 168 Km, 08.2018
near Monsaraz, Évora (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
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:::::: ETAPA 13 | MONSARAZ - CASTRO VERDE - 168 Km, 08.2018 ::::::
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OFF ROAD TRIPS "Aldeias Mágicas"
© Paula Abreu 08.2018
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REGIÃO SUL DE PORTUGAL - ALTO E BAIXO ALENTEJO
A Paixão por Portugal… O amor pela nossa terra!
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MONSARAZ - Paraíso Rural Interior!
É o espaço aberto que parece não ter fim. São as cores e os cheiros que brotam da terra. É a inconfundível traça da arquitetura rural, presente nos "montes” das grandes herdades, no casario mais antigo das cidades, vilas e aldeias ou nas ermidas que pintam de branco o alto dos cabeços. É o que se lê nas formas de ser e de fazer, nas artes que se conservam e se renovam, na tradição que se mantém e se recria, no "cante” que, com alma e coração, só os alentejanos sabem cantar.
Desafiando o tempo e contrastando com a harmonia da paisagem alentejana, a histórica vila de Monsaraz impõe a sua grandeza.
A sua ocupação data dos tempos pré-históricos, estando registados na região várias centenas de sítios arqueológicos dos períodos paleolítico, neolítico (megalitismo), calcolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro. A primitiva ocupação humana de Monsaraz, provavelmente um castro fortificado, foi mais tarde romanizado e ocupado sucessivamente por visigodos, árabes, moçárabes e judeus.
No século VIII, Monsaraz cairia sob domínio do Islão aquando das invasões muçulmanas que ocuparam grande parte da Península Ibérica. Esta passou então a designar-se Saris ou Sarish e a pertencer ao reino de Badajoz, um dos maiores e principais focos de cultura árabe. O processo de Reconquista Cristã chega a Monsaraz em 1167, numa expedição que parte de Évora e é liderada por Geraldo Sem Pavor.
A tomada de Monsaraz dura poucos anos, uma vez que em 1173 volta a cair sob o domínio do Califado Almôada, na sequência da derrota portuguesa em Badajoz. Só mais tarde, em 1232, D. Sancho II, com o auxílio dos cavaleiros templários, consegue incorporar definitivamente Monsaraz sob o domínio cristão, fazendo a sua doação à Ordem do Templo, que fica encarregue da sua defesa e repovoamento.
O repovoamento da vila só ocorre no reinado de D. Afonso III e pela mão do cavaleiro Martim Anes, homem da confiança do rei, a quem competia o combate aos núcleos de resistência árabe e o executar das instituições administrativas, judiciais e militares redigidas no foral de 1276. Por esta altura é criado o concelho de Monsaraz, cujo território é demarcado por D. João Peres de Aboim, senhor da herdade de Portel e da Defesa do Esporão.
Assim começa o período cristão em Monsaraz. E como tal, dá-se início à edificação das estruturas descritas no foral de 1276. Apesar das fortificações que se ergueram em Monsaraz durante a terceira guerra fernandina (1381-1382), uma força inglesa toma de assalto a vila e procede ao saque da mesma, que, quatro anos depois, voltou a ser invadida por tropas castelhanas. Antes de a guerra terminar (1383-1385), Monsaraz viria a ser recuperada por D. Nuno Álvares Pereira.
Em 1422, por doação do condestável D. Nuno Álvares Pereira ao seu neto D. Fernando, Monsaraz é incorporada na Casa de Bragança, passando a estabelecer, em questões de tributação fiscal, um dos mais valiosos vínculos desta casa ducal portuguesa. Em 1512, D. Manuel concede um novo foral à vila de Monsaraz, reformando e regulando a vida pública e jurídica do concelho.
Após a proclamação da independência face à Coroa espanhola em 1640, a dinastia de Bragança começa a executar uma grande campanha de construção de fortificações modernas na linha fronteiriça portuguesa, da qual Monsaraz não é exceção. A edificação de estilo Vauban avança ao redor do castelo, envolvendo a vila com muralhas adaptadas aos tiros da artilharia.
A condição de vila medieval acastelada, o forte crescimento das aldeias de Reguengos, situadas numa planície de fácil acesso e o desenvolvimento das atividades artesanais e vinícolas, juntamente com a fidelidade da população de Monsaraz aos ideais miguelistas, que sairiam derrotados na guerra civil de 1828-1834, são fatores decisivos que levam à transferência da sede de concelho para a Aldeia dos Reguengos em 1838, onde se estabelece definitivamente em 1851.
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ALENTEJO! ❤ é PAIXÃO!
IN "ROTAS SUL", By portugalprofundo.com
No Alentejo viaja-se naturalmente com e pela História.
A abundância e a qualidade do Património que a exprime tornam simples a sua descoberta, mas quem visita a região pela primeira vez pode sentir alguns problemas de escolha.
Se é o seu caso, não hesite: opte pelas nossas sugestões e verá que a magia do Alentejo se encontra, com um infinito prazer, em todos os lugares.
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O PONTO DE CHEGADA:
Bem longe do ponto do partida. Tudo o que fica entre um e outro é uma linha esticada no mapa. Os caminhos entre ambos é que são muito cheios de curvas.
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Apetece navegar Alqueva, trepar ruas e muralhas de Monsaraz, desvendar velhas artes de olaria no Corval, percorrer sabores, vinhos e cheiros. Apetecem aventuras e desafios nos horizontes abertos. Apetece o conforto e a calma. Apetece o ALENTEJO!
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AS ETAPAS das "ROTAS SUL" de Portugal
ALTO e BAIXO ALENTEJO e ALGARVE
ETAPA 12 - Marvão (Portagem) - Monsaraz, 177 Km
ETAPA 13 - Monsaraz - Castro Verde, 168 Km
ETAPA 14 - Castro Verde - Sagres, 210 Km
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PORTUGAL Notável sempre em VIAGEM consigo!.
Navegação pelas Serras MONTEJUNTO - S.MAMEDE - MONCHIQUE e CALDEIRÃO
| Travessia pelos Distritos de PORTALEGRE - EVORA - BEJA e FARO |
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Waypoints
Monte FALPERRAS HOTEL
O MONTE FALPERRAS É UMA PROPRIEDADE RURAL NA MARGEM DO LAGO DE ALQUEVA, NO ALENTEJO, TERRA DE PARAGEM, SILÊNCIO, LUZ E NATUREZA. A CASA RECUPERA A SABEDORIA DAS TRADIÇÕES LOCAIS, NA SIMPLICIDADE EM BRANCO E PEDRA, NA SOMBRA DOS ALPENDRES E NA RELAÇÃO CUIDADA COM A PAISAGEM. É possível alugar a casa completa, com seis quartos duplos, para famílias ou grupos em estadias de curta duração. (ver RESERVAS / CASA) https://montefalperras.com (+351) 966 420 695
Aldeia da LUZ
MUSEU DA LUZ
Aldeia da ESTRELA
Pormenores de Rota - Fotografias (aleatórias) - Km 33
OFF ROAD TRIPS "Aldeias Mágicas" © Paula Abreu 08.2018 portugalprofundo.com instagram.com/aldeiasmagicas flickr.com/photos/157621535@N06/ facebook.com/aldeiasmagicas
Pormenores de Rota - Fotografias (aleatórias) - Km 40
Praia Fluvial de MOURÃO: mesmo às Portas de Espanha. Tranquilidade, paz e campo com sol e descanso. Esta é a receita para recarregar baterias numas férias (ainda que curtas). A Praia Fluvial de Mourão proporciona-lhe isso tudo e ainda mais quantas diversões! Um local tranquilo, não muito populado, rodeado pelo rio, onde os chapéus de palha e as sombrinhas fazem as honras da casa nas horas mais quentes, permitindo uma sesta bem à moda alentejana. Esta é a descrição da Praia Fluvial de Mourão, situada no Interior do Alentejo.
AMARELEJA
POVOA - S Miguel
SANTO AMADOR
MOURAO
IN Castelo de MOURÃO - Navegar ALQUEVA 2018 De Mourão, para o Grande Lago de Alqueva... Perde-se o olhar na imensidão da paisagem... Mourão é uma vila Alentejana, sede de município, que fica situada na margem esquerda do rio Guadiana, próxima da fronteira com Espanha, numa região com uma grande beleza natural. Não existem grandes referências históricas sobre esta localidade até à reconquista Cristã da Península Ibérica, sabe-se contudo que após passar para o domínio Português, foi entregue à Ordem dos Hospitalários, e que durante a Idade Média e na Guerra da Restauração foi palco de conflitos violentos entre Portugueses e Castelhanos. Mourão, pela proximidade com o rio Guadiana sempre sofreu deste grande influência e que para muito contribuiu para a fertilidade dos terrenos circundantes onde crescem oliveiras, bem como diversas outras árvores de fruto, e que tornam a paisagem característica. O Castelo de Mourão ocupa uma posição dominante sobre a antiga vila medieval. Neste está localizada a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias construída no séc. XVII.
MOURA
Atalaia Magra - Moura
PIAS
PONTE DE SERPA
PISOES
QUINTA DO CASTELO
QUINTOS
120 Km
Albufeira Barragem Monte dos Grous - a Direita
Albernoa
ENTRADAS
Trindade
153 Km
Percurso Observacao Aves de VALE GONCALINHO
CASTRO VERDE
MONSARAZ - Paraíso Rural Interior
MONSARAZ - Paraíso Rural Interior! É o espaço aberto que parece não ter fim. São as cores e os cheiros que brotam da terra. É a inconfundível traça da arquitetura rural, presente nos "montes” das grandes herdades, no casario mais antigo das cidades, vilas e aldeias ou nas ermidas que pintam de branco o alto dos cabeços. É o que se lê nas formas de ser e de fazer, nas artes que se conservam e se renovam, na tradição que se mantém e se recria, no "cante” que, com alma e coração, só os alentejanos sabem cantar.
Comments (5)
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Paula, isto é uma enciclopédia de percursos e História (do PF01 ao 13 - grande expectativa para o PF14) ! Parabéns e obrigado pela partilha.
Boa noite, Jorge!...Grata pela simpatia do comentário, e disponha sempre que ache oportuno e necessário. Cumprimentos!
Olá, parabéns pela partilha e toda a informação. Vocês têm tracks de norte a sul correto? Permitam-me perguntar, viajam em autonomia? No geral os trilhos são maioritariamente fora de estrada?
Hi Guys is this track still good to travel
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Han puesto muchas puertas cerradas con candado y no se puede seguir, hay q buscar alternativas constantemente
El final de la ruta mucho mejor que el principio y alguna puerta cerrada menos…