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Pombos - Cachoeira do Convento e Urubu - Primavera

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Trail stats

Distance
35.41 mi
Elevation gain
5,623 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
5,863 ft
Max elevation
1,850 ft
TrailRank 
95 5
Min elevation
367 ft
Trail type
One Way
Time
7 hours 57 minutes
Coordinates
7163
Uploaded
June 19, 2017
Recorded
June 2017
  • Rating

  •   5 1 review

near Pombos, Pernambuco (Brazil)

Viewed 9071 times, downloaded 71 times

Trail photos

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Itinerary description

Um passeio sem muito objetivo mas que se tornou muito prazeroso, só queríamos aproveitar a folga no meio da semana. A ideia inicial era tomar um café da manhã numa barraquinha à beira da BR 101 em Gameleira e pegar uma estrada de lá voltando para Recife. Como um outro amigo se integrou de última hora e no fim do dia iria para Tamandaré, invertemos o sentido do passeio e também resolvemos começar por Pombos porque esse colega partiu de Passira, então convergiu para iniciar em Pombos que era o meio do caminho para ambos. Aproveitei essa mudança de sentido para acrescentar a subida ao morro de Pombos onde há uma estátua do Cristo redentor, que era desconhecida (a subida) pelos 3 colegas. O fim da trilha seria lá na barraquinha na 101 em Gameleira, perto de Ribeirão, mas como estava escurecendo rápido encerramos em Primavera.

Fiz o desenho às pressas com o Google Earth assim que acordei as 05:30 e deu muito certo, foram necessários poucos desvios em relação a trilha desenhada. Aproveitei para acrescentar a passagem pelas cachoeiras do Convento e Urubu em Primavera, já que cruzaríamos o rio Ipojuca lá por perto, sem precisar de um grande desvio até chegar a cachoeira, que inclusive foi onde conseguimos almoço.

Começamos por Pombos, após fazer o retorno na BR 232, entramos à direita rente a passarela, aqui já começa estrada de terra. Estava chovendo e fomos subir o morro do Cristo. Nada difícil, apesar de molhada, pois não é o tipo de sedimento que faz lama ao molhar, saindo do patamar de 207m aos 331m. Algumas erosões e pedras, porém todos subiram sem dificuldade. A dica é devagar e sempre, sem parar o carro. Lá em cima estava uma chuva leve, um vento gostoso e uma cortina de névoa que não permitia enxergar muito ao longe desse mirante mas valeu a pena.

Continuamos o trajeto ainda com chuva, na direção sul (na verdade a chuva nos acompanhou ininterruptamente, só parou quando chegamos em Recife). Nas proximidades de Pombos o terreno é sempre de terra, não forma lama, só algumas poças. É uma área bonita pois passa por muitos pontos altos de onde se tem belas vistas de vales e serras, além de que estava tudo verdinho com essas chuvas.

Quando nos afastamos uns 6km para o sul da BR 232 nos aproximamos de fragmentos da mata atlântica e em seguida canaviais, aí sim começa a ter trechos com lama e o terreno já muda para misto de terra e barro argiloso.

Logo após margear esse fragmento de mata atlântica (de mais ou menos uns 400 hectares) e contemplar uma bela visão em um pico de 562m de altitude, começa uma leve subida entre o fim dessa mata e o canavial, seguido de um cotovelo para a direita. Uma reta entre milharal e canavial passando pelo patamar mais alto da trilha (563m).

Logo após começa a descer, o terreno já é um barro meio escorregadio. Passa-se por uma residência e bananeiras, atravessa um córrego raso e logo uma subida escorregadia, mas não difícil. Outra descida e agora é um barro bem escorregadio ao lado de um açude, com algumas erosões mas também sem muita dificuldade apesar das patinadas.

Continuando em frente mais uma estrada estreita, trecho plano, mato tocando o carro dos dois lados em uma boa parte, até chegar em um cruzamento de várias vias. Marquei uma porteira, mas é só seguir em frente, não precisa entrar em propriedades fechadas.

Logo após esse cruzamento percorre-se 1km com uma bela vista para frente e para a direita. Ainda é um ponto alto (420m) de onde se contempla um outro vale. Em seguida uma lama mole, passei com um pouco de dificuldade pois estou com pneus lisos e não peguei embalo o bastante. Os outros colegas passaram mais fácil devido ao ver meu exemplo de quase atolar. Pegaram mais embalo e foram mais pela direita. Mas não adiantava ir muito rápido por ser uma curva, o carro poderia rodar ou perder o controle. A passagem não é muito larga, com arame farpado dos dois lados. Essa lama me pegou de surpresa porque o terreno até então estava bem firme o tempo todo e fui passando devagar. Como notei rapidamente que a frente do carro afundou, deu tempo de parar e dar ré para entrar com mais velocidade.

Mais uns 400m e outra laminha nos aguardava, mas essa não era um atoleiro, apenas escorregava bastante. Eu rodei quase 180 graus, entrei muito rápido. E logo em seguida ainda tem uma ponte estreita. Estava um pouco perigosa devido as laterais estarem erodidas.

Depois de mais uns 2km de estrada boa passamos por uma laminha besta e agora uma bifurcação nos aguardava a decisão. Até aqui todos estavam prosseguindo bem. No desenho marquei um ponto em que parecia ser uma subida bem interessante e resolvi testá-la. E acertei! Entrei de primeira marcha sem muito embalo, depois de uns 60m o carro começou a perder velocidade e patinar. Como na primeira na rotação máxima não subia, resolvi jogar a segunda e soltar a embreagem de vez, consegui subir e aguardei os demais. O T4 logo em seguida chegou. Pneus 35" BF goodrich mandou bem. O Grand Vitara e Duster com pneus pouco melhor que o meu mal passaram dos primeiros 30m da subida. Tentaram várias vezes mas foi preciso contornar. Como consolação ganharam milho verde e macaxeira dos moradores da redondeza.

Do outro lado descemos a serra escorregando muito, o carro descia com freio motor, sem tocar o pé no freio mas o carro ficava perdendo controle, querendo rodar para um outro ou outro. Joguei a segunda marcha para ele descer escorregando menos e ter controle. Antes andar mais rápido com controle do que devagar e desgovernado. Chegando em baixo contornamos esse morro e fomos buscar os que não conseguiram subir.

Desse ponto em diante andamos mais rápido, era mais estradão, já estávamos em Primavera. Cruzamos o rio Ipojuca sobre uma ponte e fomos margeando ele por uns 3km até que seguindo meu desenho viramos à direita, pegando uma estrada mais estreito. Cruzamos um córrego por uma ponte estreita e bem improvisada. Fui subindo sem ver muito o terreno. A estrada virou um single track depois dessa ponte. Um morador local disse que dava para passar, mas o mato estava tão alto que não conseguia ver o que era barranco, o que era estrada ou o precipício. Abortei e com dificuldade dei ré e mais dificuldade ainda fiz a volta. Talvez com um Zequinha me orientando eu pudesse transpor, mas estava chovendo e nós estávamos sozinhos cada um em seu carro.

Voltamos a margear o rio e novamente subimos na próxima entrada à direita subindo pelo bananal e voltamos ao traçado desenhado em uns 3km à frente. Estrada boa, ritmo acelerado.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 645 ft
Photo ofEstrada de terra

Estrada de terra

PictographPanorama Altitude 1,087 ft
Photo ofCristo Photo ofCristo

Cristo

Primeira brincadeira da trilha foi subir essa estrada molhada para apreciar a vista do mirante. Mas a névoa não permitiu uma ampla visão. Estava chovendo.

PictographPanorama Altitude 1,781 ft
Photo ofMirante subida da mata Photo ofMirante subida da mata Photo ofMirante subida da mata

Mirante subida da mata

Fragmento de mata Atlântica à esquerda e essa vista do vale à direita (oeste). Neste ponto estamos a 540m de altitude.

PictographWaypoint Altitude 1,752 ft
Photo ofMatinha Photo ofMatinha

Matinha

Um trechinho mais apertado no fim do fragmento de mata atlântica. Trecho bonito, sem dificuldades de transpor.

PictographWaypoint Altitude 1,479 ft
Photo ofCórregozinho Photo ofCórregozinho Photo ofCórregozinho

Córregozinho

PictographWaypoint Altitude 1,353 ft

Porteira

Desconsiderar essa porteira. Eu tinha feito o desenho passando por outra estrada, que seria descendo de frente ao açude 2km atrás, mas não era seguro entrar nessa estrada. Como estávamos nos afastando do desenho que fiz, entrando a esquerda nesse momento estaria indo em direção de voltar ao trajeto desenhado, mas aí teria que abrir uma porteira. Então preferi seguir em frente e reencontrar a trilha desenhada mais adiante.

PictographWaypoint Altitude 1,250 ft
Photo ofAtoleiro Photo ofAtoleiro

Atoleiro

Trechinho com lama para começar a dar o tempero da trilha.

PictographWaypoint Altitude 1,173 ft

Lama 2

PictographWaypoint Altitude 1,062 ft

Lama 3

PictographWaypoint Altitude 1,071 ft
Photo ofSubida escorregadia Photo ofSubida escorregadia

Subida escorregadia

Eramos 4, um TR4, um T4, um Grand Vitara e um Duster. Somente o TR4 e o T4 subiram. Em várias tentativas os outros dois nem chegaram perto de conseguir. Fizemos a volta depois de descer lá na frente para buscá-los por um desvio plano (contornando o morro).

PictographWaypoint Altitude 1,268 ft

Segunda subida

PictographRiver Altitude 997 ft
Photo ofRio Ipojuca Photo ofRio Ipojuca

Rio Ipojuca

PictographWaypoint Altitude 707 ft

Estacionamento

PictographWaterfall Altitude 694 ft
Photo ofCachoeira do Convento Photo ofCachoeira do Convento

Cachoeira do Convento

O rio Ipojuca está com pouco volume acima de Gravatá, mas na região da zona da mata tem chovido bastante esse período e a cachoeira está bem caudalosa.

PictographWaterfall Altitude 478 ft
Photo ofCachoeira do Urubu Photo ofCachoeira do Urubu Photo ofCachoeira do Urubu

Cachoeira do Urubu

Como estava chovendo o dia todo, o volume de água estava bastante alto e aumentado, além de sermos os únicos a visitá-la.

PictographWaypoint Altitude 464 ft
Photo ofSubida lamacenta Photo ofSubida lamacenta

Subida lamacenta

Aqui estava muito escorregadio. Ninguém atolou, mas dois carros não conseguiram subir e tivemos que fazer a volta. Continuamos margeando o rio e entramos no canavial mais à frente.

PictographPanorama Altitude 864 ft
Photo ofMirante

Mirante

Esse trecho é muito bonito, tem uma bela visão mas a foto não está representando bem a profundidade da beleza do local.

PictographWaypoint Altitude 392 ft

Rodovia PE-63

PictographWaypoint Altitude 1,183 ft
Photo ofPista estreita com mato alto

Pista estreita com mato alto

Um morador próximo disse que dava para passar, mas achei muito inseguro pois o mato estava tão alto que eu não conseguia visualizar se eu tava indo para cima do barranco ou descendo precipício. Precisaria de um zequinha na frente me guiando, mas como estava chovendo e pensando nos outros colegas, consegui fazer a volta (com dificuldade pela falta de espaço) e desviamos o caminho.

PictographRiver Altitude 408 ft
Photo ofTrecho alagado Photo ofTrecho alagado

Trecho alagado

Há uma ponte estreita nesse ponto sobre um pequeno riacho. Como choveu muito ele transbordou sobre a pista mais a frente, mas não chegou a cobrir a ponte, caso contrário seria impraticável a travessia com o risco de cair dentro do rio. O troller passou com os pneus ultrapassando os limites da ponte.

Comments  (4)

  • Photo of Mamario
    Mamario Jun 21, 2017

    parabéns pela trilha e pelo relato e fotos e vídeos e os pontos marcados na trilha viajei nessa trilha, pretendo fazer de vitória até a cachoeira do urubu de bicicleta, passando por serra branca.

  • Photo of Sérgio Cunha (Turma do Pedal - PE.)
    Sérgio Cunha (Turma do Pedal - PE.) Jun 25, 2017

    Que aventura massa!! parabens amigo.

  • Photo of Sérgio Cunha (Turma do Pedal - PE.)
    Sérgio Cunha (Turma do Pedal - PE.) Jun 25, 2017

    https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=243549

    @Mamario. quando for fazer a trilha de Vitoria a Cachoeira me avisa por favor. obg.
    sergiospc3@hotmail.com

  • Photo of flavio joao
    flavio joao Mar 26, 2021

    Muito bom! Vc passou no sítio ronda, onde tem uma reserva de 512 ha de mata Atlântica segundaria. Tem um caminho alternativo com menos dificuldade segundo pela usina nossa senhora do Carmo e logo depois Cajoca para chegar a primavera e logo em seguida à cachoeira do urubu. Esse caminho alternativo é melhor para dias de chuva. Espero fazer essa trilha que vc fez, eu particularmente gostei muito!

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