Jalapão 3 dia - Fervedouros Mateiros

O primeiro dia da Expedição Jalapão, Bento Passeios 4x4 - 2021 que iríamos aproveitar o dia sem stress de ter que sair da pousada com as bagagens e rodar um monte até chegar em outra cidade, pois iríamos repetir a pousada. Saímos logo pela manhã, após o café, pela TO-110 (estrada tb de chão batido, mas em nada se compara com a TO - 255, relacionado à dificulade e tipo de terreno) e nos deslocamos até o nosso primeiro fervedouro da expedição, o Fervedouro dos Buritis, fizemos nossa fila de costume para poder entrar na atração, ficamos nossos 20 minutos, que se passaram como um raio e saímos para darmos sequência ao nosso roteiro, agora saindo da estrada convencional e pegando uma estrada que podemos chamar de "trilha", a estrada é praticamente abandonada, passa-se por uma ponte de madeira, feita de forma bem artesanal com troncos, vazada no centro, atravessa-se um riacho de uns 40cm de água na parte mais funda, e se anda por algumas erosões, (acesso somente para veículos 4x4) até chegarmos no acesso secundário ou no nosso caso, acesso principal, do Fervedouro do Rio do Sono (costuma-se acessar este fervedouro, a pé, por uma pinguela de madeira que atravessa o Rio Sono desde o estacionamento à beira da estrada convencional, até a área do atrativo, sem percorrer esta "trilha", porém, não era o que queríamos). Este fervedouro é pouco procurado pelos turistas, acredito que, pela dificuldade do acesso, estava muito tranquilo quando fomos, e como não havia mais ninguém no local, tivemos tempo livre de uso, até quando chegaram outras pessoas. Saímos, retornando pela trilhazinha que nos levou até o fervedouro, pois é o único acesso e a estrada termina ali, e fomos em direção à Comunidade Quilombola da Mumbuca, onde almoçamos, uma comida nativa muito saborosa, no Restaurante Viola de Buriti, da família do Sr. Maurício, um dos únicos tocadores de viola de buriti do Brasil, o qual após almoço, tocou para nosso grupo e acompanhado da sua esposa, fizeram um pequeno mas muito bonito agradecimento ao grupo, em forma de canção (para almoçar ali, tb é necessário reserva, ou vc passa e agenda seu almoço para um horário mais tarde, ou entra em contato por WhatsApp para fazer o agendamento e confirmar, eles não fazem comida sem agendamento). Após almoço, passamos na lojinha de artesanato de capim dourado que vende os produtos feitos pelas pessoas da comunidade e nos direcionamos para a Prainha e fervedouro da Mumbuca por uma estrada estreita de bastante areia, neste local, vc paga uma taxa e pode desfrutar do fervedouro e da Prainha, dispondo de boias, caiaques, coletes salva vidas, plataforma de salto, balanço de corda, sem limite de tempo, podendo se quiser, passar o dia inteiro ali, tb possuem área de camping. Ao deixarmos ali, seguimos para o fervedouro encontro das águas, este podendo ser acessado tb de duas maneiras, como fizemos, voltando até a comunidade da Mumbuca e seguindo por uma estradinha até o local para deixar o carro, atravessando o rio a pé, utilizando-se de uma corda guia posta de margem a margem propositadamente para isso, ou então, pode-se acessar este fervedouro pela estrada que leva até ele, porém, o caminho é muito extenso, a volta é longa e não seria possível, chegarmos a tempo antes do sol se pôr, foi nossa última atração do dia. Na sequência retornamos à pousada, finalizando mais esta jornada, nos preparando para o próximo dia, enfrentar a estrada até São Felix do Tocantins conhecendo outros atrativos.