Torre da Prata
near Sítio Pinheirinho, Paraná (Brazil)
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Itinerary description
DESCRIÇÃO:
Track ao cume da Torre da Prata, ou Morro Grande, a partir do Sítio do Seu Jaime na Estrada da Limeira.
Montanha localizada no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, Serra da Prata. É conhecido por ser o ponto mais da Serra da Prata, com cerca de 1.497m, e possuir uma das mais belas vistas do litoral paranaense, além do rio mais alto registrado na Serra do Mar do estado (cerca de 1300m).
TRILHA:
A trilha ao cume apresenta inclinação baixa no início até o ponto aonde deixa de seguir no rumo Sudeste e vira mais para sul (cerca de 1/3 da trilha concluída). Deste ponto em dianta, começa-se a galgar uma crista com inclinação média-alta, até um ponto aonde a inclinação fica alta e é necessário escalar rochas com auxílio de cordas e grampos instalados. Nem todas as pedras tem material de apoio, porém são bastante aderentes, apesar de oferecerem razoável exposição a quedas. Chegando na pedra do altar (cerca de 2/3 da trilha concluída), atingem-se os campos de altitude. Neles a inclinação mantém-se de média pra alta, porém com trechos extremamente barrentos, em especial nas descidas aos vales.
Há sinalização indicativa na maior parte da trilha, na forma de fitas refletivas. Atenção redobrada especialmente na volta, aonde uma seta amarela indica confusamente uma rota de fuga alternativa a trilha principal em direção a comunidade de Floresta. A trilha principal é marcada, mas a orientação é bastante problemática, especialmente no primeiro terço da trilha devido ao grande número de trilhas secundárias, desvios de árvores caídas, e vegetação secundária rala. No trecho dos campos, há também algumas trilhas secundárias que podem confundir o caminhante especialmente na volta.
BASE:
No começo da trilha, é possível estacionar no Sítio do Seu Jaime, recomendando-se pagar uma taxa módica por pessoa ou veículo. Não há estrutura de banheiro ou camping.
ATENÇÃO: Realize o cadastro de visitantes de entrada e saída no site do Parque Nacional https://parnasainthilairelange.wordpress.com/cartilha-caminhante-consciente/
DIFICULDADE:
Considerando: trechos de inclinação leve a alta; exposição a quedas; pontos de escalada na rocha com e sem auxílio de grampos e cordas; a sinalização razoavelmente padronizada e frequente; grande quantidade de trilhas secundárias; a regular presença de mateiros e caçadores; solo muito barrento nos campos de altitude; classifico esta trilha como DIFÍCIL (com clima favorável).
*Esta classificação prioriza a dificuldade técnica, não levando em conta o esforço físico individual.
__________________
Seguem recomendações do site do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange:
Disponível em: https://parnasainthilairelange.wordpress.com/torre-da-prata/
NÃO ESQUEÇA DE REALIZAR O CADASTRO NO SITE
Atenção: antes de visitar essa trilha, por favor preencha o cadastro de visitantes. Confira mais informações no final dessa página.
Municípios: Morretes (Bairro Morro Alto), Paranaguá e Guaratuba
Como chegar: a trilha para o cume da Serra da Prata começa na região de entorno do Parque, no bairro Morro Alto, município de Morretes. A partir de Curitiba, deve-se descer a serra sentido Paranaguá e pegar a Estrada da Limeira (saída à direita, no km 24 da BR 277), seguindo por ela por cerca de 7.780 metros.
ta
Características: A trilha tem aproximadamente sete quilômetros de extensão, parte dela muito íngreme, exigindo grande esforço físico para completar seu percurso. Por isso é utilizada, geralmente, por praticantes de montanhismo ou pessoas com experiência em caminhadas de longa distância, recomendando-se avaliar o preparo físico do grupo antes de realizar a atividade. Pouco menos da metade do trajeto está inserido no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange. Há apenas dois pontos com água na trilha: um riacho perene no meio do caminho, antes de começar a subida mais forte e o segundo somente na parte alta, um riacho intermitente a mais ou menos uma hora de caminhada do cume. Como em todas as situações de consumo de água sem tratamento, recomenda-se o uso de pastilhas sanitizantes, pois a água em fontes naturais, apesar de aparentemente limpa, geralmente contém uma grande quantidade de bactérias, provenientes do ambiente natural, podendo vir a causar doenças ou mal-estar, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Em épocas mais secas, o riacho na porção mais alta pode estar seco ou com o volume muito reduzido, sendo recomendável garantir o abastecimento de água no primeiro riacho.
Infraestrutura local: Não há. É costume deixar o carro estacionado em frente à propriedade localizada próxima ao início da trilha: no terreno do lado direito da estrada existem três construções de madeira (uma casa e um barracão mais próximos da estrada e uma casa ao fundo num ponto mais alto do terreno). O caseiro da área é o Sr. Jaime, morador antigo daquele local, que pode dar informações sobre a trilha e se já existem outras pessoas fazendo o percurso. A trilha encontra-se sinalizada por meio de fitas refletivas fixadas nas árvores, permitindo a orientação do visitante mesmo à noite com o uso de lanternas. Este trabalho foi realizado em novembro de 2012 pela equipe do Parque e membros do Clube Paranense de Montanhismo (CPM) e está implantado até os campos de altitude, onde a vegetação é baixa e permite visualizar o cume. No trecho final não foram colocadas fitas, porém o caminho é bem marcado. Próximo ao cume há um limitado espaço para acampamento, sem qualquer tipo de infraestrutura. O local comporta no máximo 5 pessoas – o espaço acomoda bem uma barraca até quatro lugares, ou duas barracas pequenas (2-3 pessoas), sendo que a segunda tem que ser montada em terreno irregular. Por esse motivo, é importante que o grupo que pretende pernoitar no acampamento verifique se já há outras pessoas acampadas ou subindo a trilha com equipamentos para isso.
Cadastramento de visitantes: A administração do Parque está desenvolvendo um sistema de agendamento online que possibilitará aos visitantes obter informações sobre o uso da trilha e do acampamento e planejar melhor sua atividade. O objetivo é proporcionar uma boa experiência ao visitante, gerar informações sobre o número de pessoas que utilizam a trilha e evitar que um grupo realize, desnecessariamente, a subida com carga elevada para acampamento e não encontre espaço porque já há outro instalado. Este sistema está em fase de testes e será aprimorado conforme sua utilização. Solicitamos o preenchimento do formulário eletrônico cujas informações e link encontram-se abaixo, para que possamos atualizar a agenda de uso da trilha e da área de acampamento regularmente.
Informações e orientações sobre a trilha da Torre da Prata
A trilha da Torre da Prata é uma das mais exigentes da Serra do Mar paranaense. O percurso é longo, existem subidas fortes e trechos íngremes na rocha. É necessário ter bom preparo físico e planejar adequadamente a visita. Fique atento aos caminhantes mais cansados ou lentos e nunca os deixe sozinhos
De mochila leve, a subida da Torre da Prata leva de 4 a 6 horas e a descida cerca de uma hora a menos. Estabeleça um horário limite para voltar, idealmente no máximo até às 14h. Volte no horário limite mesmo que não tenha chegado ao final. E tenha sempre uma lanterna e pilhas reservas na mochila.
De mochila pesada (cargueira), a subida da Torre da Prata pode levar o dia todo. Só suba com equipamentos para acampar no cume se tiver certeza da disponibilidade de espaço. Em caso de dúvida, entre em contato com a equipe gestora do Parque Nacional
Monte a mochila de forma inteligente. Evite peso desnecessário e tente, na medida do possível, levar tudo dentro da mochila, embalando os itens em sacos plásticos para protegê-los de uma eventual chuva durante a caminhada.
O início da trilha da Torre da Prata tem trechos pouco definidos e há várias trilhas secundárias que dificultam a orientação. A equipe do Parque, em conjunto com o Clube Paranaense de Montanhismo (CPM) realizou a marcação da trilha até o início dos campos de altitude, porém, na dúvida, prefira ir com um condutor experiente ou alguém que conheça bem o caminho. À noite é possível orientar-se pelas fitas refletivas com o uso de uma lanterna (lembre-se de levar pilhas de reserva). Com neblina, porém, pode ser bem difícil encontrar o caminho. A maior parte da trilha é feita dentro da floresta, onde muitos aparelhos de GPS não funcionam adequadamente. Se possível, leve bússola e mapa para auxiliar na orientação.
Os deslizamentos de terra ocorridos em março de 2011 não afetaram significamente a trilha, porém há dois pontos de erosão bem próximos dela, na segunda metade do caminho. Recomendamos atenção extrema nestes locais.
As temperaturas na parte alta da trilha frequentemente se aproximam de 0ºC e podem ficar negativas. Leve agasalho suficiente e nunca esqueça o anoraque ou uma boa capa de chuva, mesmo com previsão de bom tempo. A hipotermia é um sério risco para os caminhantes despreparados.
Se for acampar no cume, use apenas o local de acampamento existente. Não abra novas clareiras, nem faça fogueiras. O espaço acomoda no máximo 2 barracas pequenas (para 2-3 pessoas). Verifique a agenda de visitação junto à administração do Parque e só planeje o pernoite após certificar-se de que há espaço disponível.
Redobre a atenção e os cuidados em caso de chuva. Trechos íngremes podem ficar muito perigosos, é elevado o risco de novos deslizamentos de solo e o ato de caminhar no solo molhado aumenta bastante o desgaste da trilha. Por essas razões, em caso de previsão de mau tempo, evite percorrer a trilha.
Leve pelo menos 1,5 litros de água potável por pessoa. Há apenas duas fontes de água ao longo do percurso, uma em um afluente do rio São Sebastião e outra próxima ao cume (porém esta é intermitente e pode desaparecer na época da seca). A água nesses córregos, apesar de aparentemente limpa, costuma ter alta concentração de bactérias, de ocorrência natural, podendo vir a causar doenças. Por segurança, leve para adicionar na água pastilhas purificantes, que podem ser encontradas em lojas de artigos para camping.
Sob hipótese alguma faça fezes ou urina próximo dos pontos de coleta de água. Mantenha uma distância de pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água e enterre as fezes. Uma boa sugestão é utilizar uma pequena pá de jardineiro. Jamais enterre ou abandone lenços umedecidos, que contêm material sintético cuja decomposição leva muitos anos.
Se for lavar panelas ou utensílios, raspe primeiro os restos de alimento e junte com seu lixo. Depois pegue água e lave os utensílios longe do curso d’água. Mantenha o curso d’água limpo, sem resíduos.
Procure se manter na trilha principal. Não abra ou use atalhos. Os atalhos confundem os caminhantes e criam fortes erosões.
Muitas pessoas vão para as montanhas buscando paz e silêncio. Respeite essa opção. Não faça barulho, principalmente à noite nos locais de acampamento.
Leve todo o seu lixo de volta, inclusive papéis de bala e pontas de cigarro. Tudo bem embalado para não cair no caminho. Se puder, colabore: ao encontrar lixo na trilha ou no local de acampamento, recolha o que for possível. Assim, você contribui para evitar danos à fauna e manter o ambiente em boas condições.
Caso encontre alguém desrespeitando a montanha ou os demais visitantes, aproxime-se educadamente e converse, tentando assim conseguir mais um aliado na preservação do meio ambiente e do bom convívio.
Leia, siga e divulgue as normas de conduta de mínimo impacto em ambientes naturais.
Contribua com o monitoramento da trilha, relatando qualquer impacto ou irregularidade. Para isso, utilize o formulário “Registro de saída da trilha da Torre da Prata”.
Track ao cume da Torre da Prata, ou Morro Grande, a partir do Sítio do Seu Jaime na Estrada da Limeira.
Montanha localizada no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, Serra da Prata. É conhecido por ser o ponto mais da Serra da Prata, com cerca de 1.497m, e possuir uma das mais belas vistas do litoral paranaense, além do rio mais alto registrado na Serra do Mar do estado (cerca de 1300m).
TRILHA:
A trilha ao cume apresenta inclinação baixa no início até o ponto aonde deixa de seguir no rumo Sudeste e vira mais para sul (cerca de 1/3 da trilha concluída). Deste ponto em dianta, começa-se a galgar uma crista com inclinação média-alta, até um ponto aonde a inclinação fica alta e é necessário escalar rochas com auxílio de cordas e grampos instalados. Nem todas as pedras tem material de apoio, porém são bastante aderentes, apesar de oferecerem razoável exposição a quedas. Chegando na pedra do altar (cerca de 2/3 da trilha concluída), atingem-se os campos de altitude. Neles a inclinação mantém-se de média pra alta, porém com trechos extremamente barrentos, em especial nas descidas aos vales.
Há sinalização indicativa na maior parte da trilha, na forma de fitas refletivas. Atenção redobrada especialmente na volta, aonde uma seta amarela indica confusamente uma rota de fuga alternativa a trilha principal em direção a comunidade de Floresta. A trilha principal é marcada, mas a orientação é bastante problemática, especialmente no primeiro terço da trilha devido ao grande número de trilhas secundárias, desvios de árvores caídas, e vegetação secundária rala. No trecho dos campos, há também algumas trilhas secundárias que podem confundir o caminhante especialmente na volta.
BASE:
No começo da trilha, é possível estacionar no Sítio do Seu Jaime, recomendando-se pagar uma taxa módica por pessoa ou veículo. Não há estrutura de banheiro ou camping.
ATENÇÃO: Realize o cadastro de visitantes de entrada e saída no site do Parque Nacional https://parnasainthilairelange.wordpress.com/cartilha-caminhante-consciente/
DIFICULDADE:
Considerando: trechos de inclinação leve a alta; exposição a quedas; pontos de escalada na rocha com e sem auxílio de grampos e cordas; a sinalização razoavelmente padronizada e frequente; grande quantidade de trilhas secundárias; a regular presença de mateiros e caçadores; solo muito barrento nos campos de altitude; classifico esta trilha como DIFÍCIL (com clima favorável).
*Esta classificação prioriza a dificuldade técnica, não levando em conta o esforço físico individual.
__________________
Seguem recomendações do site do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange:
Disponível em: https://parnasainthilairelange.wordpress.com/torre-da-prata/
NÃO ESQUEÇA DE REALIZAR O CADASTRO NO SITE
Atenção: antes de visitar essa trilha, por favor preencha o cadastro de visitantes. Confira mais informações no final dessa página.
Municípios: Morretes (Bairro Morro Alto), Paranaguá e Guaratuba
Como chegar: a trilha para o cume da Serra da Prata começa na região de entorno do Parque, no bairro Morro Alto, município de Morretes. A partir de Curitiba, deve-se descer a serra sentido Paranaguá e pegar a Estrada da Limeira (saída à direita, no km 24 da BR 277), seguindo por ela por cerca de 7.780 metros.
ta
Características: A trilha tem aproximadamente sete quilômetros de extensão, parte dela muito íngreme, exigindo grande esforço físico para completar seu percurso. Por isso é utilizada, geralmente, por praticantes de montanhismo ou pessoas com experiência em caminhadas de longa distância, recomendando-se avaliar o preparo físico do grupo antes de realizar a atividade. Pouco menos da metade do trajeto está inserido no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange. Há apenas dois pontos com água na trilha: um riacho perene no meio do caminho, antes de começar a subida mais forte e o segundo somente na parte alta, um riacho intermitente a mais ou menos uma hora de caminhada do cume. Como em todas as situações de consumo de água sem tratamento, recomenda-se o uso de pastilhas sanitizantes, pois a água em fontes naturais, apesar de aparentemente limpa, geralmente contém uma grande quantidade de bactérias, provenientes do ambiente natural, podendo vir a causar doenças ou mal-estar, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Em épocas mais secas, o riacho na porção mais alta pode estar seco ou com o volume muito reduzido, sendo recomendável garantir o abastecimento de água no primeiro riacho.
Infraestrutura local: Não há. É costume deixar o carro estacionado em frente à propriedade localizada próxima ao início da trilha: no terreno do lado direito da estrada existem três construções de madeira (uma casa e um barracão mais próximos da estrada e uma casa ao fundo num ponto mais alto do terreno). O caseiro da área é o Sr. Jaime, morador antigo daquele local, que pode dar informações sobre a trilha e se já existem outras pessoas fazendo o percurso. A trilha encontra-se sinalizada por meio de fitas refletivas fixadas nas árvores, permitindo a orientação do visitante mesmo à noite com o uso de lanternas. Este trabalho foi realizado em novembro de 2012 pela equipe do Parque e membros do Clube Paranense de Montanhismo (CPM) e está implantado até os campos de altitude, onde a vegetação é baixa e permite visualizar o cume. No trecho final não foram colocadas fitas, porém o caminho é bem marcado. Próximo ao cume há um limitado espaço para acampamento, sem qualquer tipo de infraestrutura. O local comporta no máximo 5 pessoas – o espaço acomoda bem uma barraca até quatro lugares, ou duas barracas pequenas (2-3 pessoas), sendo que a segunda tem que ser montada em terreno irregular. Por esse motivo, é importante que o grupo que pretende pernoitar no acampamento verifique se já há outras pessoas acampadas ou subindo a trilha com equipamentos para isso.
Cadastramento de visitantes: A administração do Parque está desenvolvendo um sistema de agendamento online que possibilitará aos visitantes obter informações sobre o uso da trilha e do acampamento e planejar melhor sua atividade. O objetivo é proporcionar uma boa experiência ao visitante, gerar informações sobre o número de pessoas que utilizam a trilha e evitar que um grupo realize, desnecessariamente, a subida com carga elevada para acampamento e não encontre espaço porque já há outro instalado. Este sistema está em fase de testes e será aprimorado conforme sua utilização. Solicitamos o preenchimento do formulário eletrônico cujas informações e link encontram-se abaixo, para que possamos atualizar a agenda de uso da trilha e da área de acampamento regularmente.
Informações e orientações sobre a trilha da Torre da Prata
A trilha da Torre da Prata é uma das mais exigentes da Serra do Mar paranaense. O percurso é longo, existem subidas fortes e trechos íngremes na rocha. É necessário ter bom preparo físico e planejar adequadamente a visita. Fique atento aos caminhantes mais cansados ou lentos e nunca os deixe sozinhos
De mochila leve, a subida da Torre da Prata leva de 4 a 6 horas e a descida cerca de uma hora a menos. Estabeleça um horário limite para voltar, idealmente no máximo até às 14h. Volte no horário limite mesmo que não tenha chegado ao final. E tenha sempre uma lanterna e pilhas reservas na mochila.
De mochila pesada (cargueira), a subida da Torre da Prata pode levar o dia todo. Só suba com equipamentos para acampar no cume se tiver certeza da disponibilidade de espaço. Em caso de dúvida, entre em contato com a equipe gestora do Parque Nacional
Monte a mochila de forma inteligente. Evite peso desnecessário e tente, na medida do possível, levar tudo dentro da mochila, embalando os itens em sacos plásticos para protegê-los de uma eventual chuva durante a caminhada.
O início da trilha da Torre da Prata tem trechos pouco definidos e há várias trilhas secundárias que dificultam a orientação. A equipe do Parque, em conjunto com o Clube Paranaense de Montanhismo (CPM) realizou a marcação da trilha até o início dos campos de altitude, porém, na dúvida, prefira ir com um condutor experiente ou alguém que conheça bem o caminho. À noite é possível orientar-se pelas fitas refletivas com o uso de uma lanterna (lembre-se de levar pilhas de reserva). Com neblina, porém, pode ser bem difícil encontrar o caminho. A maior parte da trilha é feita dentro da floresta, onde muitos aparelhos de GPS não funcionam adequadamente. Se possível, leve bússola e mapa para auxiliar na orientação.
Os deslizamentos de terra ocorridos em março de 2011 não afetaram significamente a trilha, porém há dois pontos de erosão bem próximos dela, na segunda metade do caminho. Recomendamos atenção extrema nestes locais.
As temperaturas na parte alta da trilha frequentemente se aproximam de 0ºC e podem ficar negativas. Leve agasalho suficiente e nunca esqueça o anoraque ou uma boa capa de chuva, mesmo com previsão de bom tempo. A hipotermia é um sério risco para os caminhantes despreparados.
Se for acampar no cume, use apenas o local de acampamento existente. Não abra novas clareiras, nem faça fogueiras. O espaço acomoda no máximo 2 barracas pequenas (para 2-3 pessoas). Verifique a agenda de visitação junto à administração do Parque e só planeje o pernoite após certificar-se de que há espaço disponível.
Redobre a atenção e os cuidados em caso de chuva. Trechos íngremes podem ficar muito perigosos, é elevado o risco de novos deslizamentos de solo e o ato de caminhar no solo molhado aumenta bastante o desgaste da trilha. Por essas razões, em caso de previsão de mau tempo, evite percorrer a trilha.
Leve pelo menos 1,5 litros de água potável por pessoa. Há apenas duas fontes de água ao longo do percurso, uma em um afluente do rio São Sebastião e outra próxima ao cume (porém esta é intermitente e pode desaparecer na época da seca). A água nesses córregos, apesar de aparentemente limpa, costuma ter alta concentração de bactérias, de ocorrência natural, podendo vir a causar doenças. Por segurança, leve para adicionar na água pastilhas purificantes, que podem ser encontradas em lojas de artigos para camping.
Sob hipótese alguma faça fezes ou urina próximo dos pontos de coleta de água. Mantenha uma distância de pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água e enterre as fezes. Uma boa sugestão é utilizar uma pequena pá de jardineiro. Jamais enterre ou abandone lenços umedecidos, que contêm material sintético cuja decomposição leva muitos anos.
Se for lavar panelas ou utensílios, raspe primeiro os restos de alimento e junte com seu lixo. Depois pegue água e lave os utensílios longe do curso d’água. Mantenha o curso d’água limpo, sem resíduos.
Procure se manter na trilha principal. Não abra ou use atalhos. Os atalhos confundem os caminhantes e criam fortes erosões.
Muitas pessoas vão para as montanhas buscando paz e silêncio. Respeite essa opção. Não faça barulho, principalmente à noite nos locais de acampamento.
Leve todo o seu lixo de volta, inclusive papéis de bala e pontas de cigarro. Tudo bem embalado para não cair no caminho. Se puder, colabore: ao encontrar lixo na trilha ou no local de acampamento, recolha o que for possível. Assim, você contribui para evitar danos à fauna e manter o ambiente em boas condições.
Caso encontre alguém desrespeitando a montanha ou os demais visitantes, aproxime-se educadamente e converse, tentando assim conseguir mais um aliado na preservação do meio ambiente e do bom convívio.
Leia, siga e divulgue as normas de conduta de mínimo impacto em ambientes naturais.
Contribua com o monitoramento da trilha, relatando qualquer impacto ou irregularidade. Para isso, utilize o formulário “Registro de saída da trilha da Torre da Prata”.
Waypoints
Tree
785 ft
Árvore Caída - 2
Bifurcação na trilha devido a árvore caída
Tree
901 ft
Árvore Caída - 3
Bifurcação na trilha devido a árvore caída
Intersection
0 ft
ATENÇÃO - Bifurcação Morro Alto-Floresta-Torre
Bifurcação confusa, com seta amarela pintada em árvore indicando rota de fuga para comunidade de Floresta. Muita atenção especialmente no retorno.
Risk
0 ft
RISCO - Corda+Grampos
Trecho de escalaminhada com e sem auxílio de cordas e grampos
Comments (10)
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Excelente descrição. Obrigado por compartilhar!
Segui o seu tracklog ontem.
Sem GPS realmente fica bem complicado. Por exemplo: Na volta, numa bifurcação, tem uma seta enorme amarela apontando pra trilha da direita. Mas a correta é a da esquerda (que tem também sua própria seta cavada num tronco vermelho, porém bem menos chamativa que a seta amarela).
A marcação com fitas prateadas ajuda bastante.
O chato dessa trilha é que a maior parte é por mata fechada, sem vista. Mas o terço final (os campos de altitude, a partir da Pedra do Altar) é fantástico mas é também a parte mais difícil tecnicamente (o que pra mim também a torna a mais divertida).
Grato pela avaliação e comentários Daniel, este trecho de retorno com a seta amarela vêm confundindo vários trilheiros da região há tempos. Na realidade as setas amarelas apontam para uma saída alternativa que dá na comunidade de Floresta. Abraço!
Oii!
Gostaria de saber se o nível de dificuldade desta trilha é similar a trilha do Pico Paraná. Saberia me dizer?
Obrigada desde já!
Any, em termos de desgaste físico ambos são similares sim. O ganho de elevação na Torre é maior, porém não tem aquele sobe-desce da metade da trilha do PP. A orientação na Torre exige mais atenção, mas deve estar ainda bem sinalizada. Considerando somente os desafios técnicos como cordas e grampos, o PP é mais difícil até.
Beijos, bons ventos.
Showww
Blz Alexandre, esses 7 km é só a ida ou ida e volta... Abraço
Sabem se estão cobrando acesso lá? Tão cobrando em tudo que é lugar ultimamente
Parabéns por compartilhar detalhes importantes, principalmente sobre o reduzido espaço pra acampar.
Muito boa
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Trilha pesada, início complicado (mal sinalizada, muitos arbustos e caminhos alternativos). Lá em cima é de arrepiar, dá pra ver desde o litoral de SP até Joinville.