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Pico Agudo de Sapopema (Ybiangi)

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Trail stats

Distance
1.07 mi
Elevation gain
1,207 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3 ft
Max elevation
3,885 ft
TrailRank 
76 4.5
Min elevation
2,639 ft
Trail type
One Way
Coordinates
356
Uploaded
July 20, 2013
Recorded
January 2013
  • Rating

  •   4.5 5 Reviews

near Riozinho, Paraná (Brazil)

Viewed 16852 times, downloaded 281 times

Trail photos

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Itinerary description

Trilha de ascensão ao Pico Agudo de Sapopema (Ybiangi). Montanha de grande beleza no norte do Paraná, templo do montanhismo regional.

Atenção: Relato e tracklog de 2013, tanto a trilha como a forma de acesso ao local mudaram bastante. Alguns pontos mencionados nesse relato sofreram alterações ou não existem mais. Informe-se nos sítios eletrônicos do local antes de ir. Há cobrança de taxas e necessidade de permissões de passagem agora.

Sites com Informações:
Pico Agudo Ybiangi
Pico Ybiangi (Agência)

INFORMAÇÕES GERAIS:
O Pico Agudo de Sapopema, conhecido historicamente como Pico Ybiangi (cujo significado na língua Tupi seria algo como "terra levantada"), tem seu cume a 1224m de altitude (segundo Reinhard Maack – primeiro geólogo e naturalista a explorar com seriedade a região na década de 1920), e situa-se na região norte do Paraná, nas terras da Fazenda Zamarian, a 30 km do centro da cidade de Sapopema/PR.

A montanha está inserida num conjunto chamado de Serra dos Agudos, que inclui outras elevações de destaque nas proximidades, como a Serra Chata (1080m) o Morro do Taff (1115m), a Serra Grande (1180m), o Morro do Meio (1110m) e o Pico do Portal (1040m), estas três últimas montanhas situadas do lado oposto do Rio Tibagi em relação ao Pico Agudo e às demais, já em terras de outro município vizinho: Ortigueira/PR.

Mais informações sobre esta montanha no excelente artigo: YBIANGI, o pico icônico do sul do Brasil

De seu cume há uma ampla visão de 360 graus ao redor, com vistas para o Rio Tibagi logo abaixo e para outras montanhas da área, já citadas, em espacial a majestosa Serra Grande, em forma aparente de extenso chapadão, bem em frente e do lado oposto do rio.

O desfiladeiro formado entre o Pico Agudo de Sapopema e a Serra Grande pelo Rio Tibagi é tido como o cânion mais profundo existente em terras paranaenses, chegando a incríveis 700m de profundidade, segundo revelaram estudos realizados pela UFPR.

As imponentes paredes rochosas que cercam o Agudo oferecem diversas vias de escalada, muitas ainda a desbravar, para a alegria dos iniciados neste esporte. Escaladores de destaque no cenário estadual como Andrey Romaniuk, Alessandro Haiduke e Elcio Muliki, dentre outros, têm explorado a área e aberto novas vias a cada visita, conquistando, inclusive o cume da “Torre Menor”, batizada de “Agulha Reinhard Maack”, no carnaval de 2011.

INFORMAÇÕES SOBRE A TRILHA DE ACESSO E DIFICULDADE DO PERCURSO:
A subida é considerada de nível de dificuldade fácil a médio por pessoas com alguma experiência em montanhismo. Porém esta dificuldade pode aumentar bastante conforme as condições climáticas (com chuva, por exemplo, a trilha fica bem enlameada e as rochas escorregadias) ou conforme as condições da vegetação circundante.

O primeiro trecho segue em meio a uma mata, relativamente bem aberto e marcado. Depois há dois trechos de terreno coberto de capim alto, de um tipo denominado "colonhão", que em certos períodos do ano pode estar bem alto e fechado, escondendo a trilha, o que exigirá atenção redobrada ao percorrê-la, especialmente nos meses de primavera e verão, quando costuma haver presença frequente de ofídios na área.

A dica sobre é manter-se paralelo à cerca de arame farpado que sobe a encosta de forma perpendicular, em linha reta, indo até a base rochosa da montanha. Isso vale tanto para o trecho florestado como no de capinzal.

Esta primeira porção da trilha, cerca de 3/4 do total, consiste num simples trekking montanha acima, alternando trechos de mata e de capinzal alto, com gradiente moderado.

A dificuldade aumenta à medida que se aproxima da encosta rochosa da montanha (quarto final da subida, onde se começa a contornar e subir o castelo rochoso, pela direita de quem sobe) onde a trilha apresenta trechos bem erodidos, com pedras e terra soltas seguido de vários lances de subida íngreme em rocha, exigindo o uso de técnicas de escalaminhada. Alguns desses pontos possuem poucos ou nenhum ponto de apoio/segurança. Em dois destes lances, bastante expostos, foram fixadas mais recentemente cordas com o intuito de auxiliar a subida e reduzir o impacto dos visitantes sobre a frágil vegetação da encosta, já que esta acabava virando ponto de apoio para a subida e com sua destruição aumenta-se cada vez mais o problema da erosão na trilha.

Essas dificuldades no trecho final faziam com que fosse elevado o índice de desistências na subida, principalmente por pessoas pouco familiarizadas com ascensão em montanhas que envolvam escalaminhada em rocha. O perigo de queda é real e acidentes graves podem ocorrer, portanto só tente fazer esta trilha se tiver o domínio das habilidades necessárias para percorrê-la em segurança. Atualmente (2020, última edição deste relato) a montanha vem sofrendo diversas intervenções para facilitar o acesso e aumentar a segurança face à grande quantidade de pessoas que a procuram.

O Pico Ybiangi, apesar de não ser uma montanha difícil de subir, também não é um "passeio no parque". O local é distante das cidades próximas (que são carentes em estruturas públicas de apoio - como hospitais) e um eventual resgate, em caso de necessidade, fatalmente irá demorar para chegar ao local. As fotos que ilustram esta postagem dão uma ideia do que foi dito aqui.

Em razão destas peculiaridades e características técnicas sua classificação geral fica como de nível moderado seguindo-se o padrão de classificação MIDE tropicalizado. A dificuldade face ao nível de exigência física pode ser considerada como "fácil". A duração do percurso de subida costuma não ultrapassar 1 hora, variando um pouco conforme a condição física e as condições de clima e terreno. O ganho de elevação total é de cerca de 370m a partir do estacionamento na base.

AVISOS, DICAS E PEDIDOS:
Trilha em área de propriedade privada. Respeite o meio ambiente e em especial a montanha. Ao trilhar pela região você também se torna responsável por ela. Lembre-se:
- Você é o principal responsável por sua saúde e segurança. Preste atenção onde pisa, onde senta e onde se segura. Cobras, aranhas e outros insetos potencialmente perigosos podem ser encontrados na área e constituem riscos reais em qualquer área natural, especialmente nas estações de primavera e verão.
- NÃO ARRISQUE A SORTE. Se não conhece a região, não se aventure sem companhia de quem conheça a área;
- TRAGA TODO o seu lixo de volta consigo. Se foi capaz de levar uma garrafa cheia, não vai cair teu braço de trazê-la de volta vazia;
- NÃO FAÇA FOGUEIRAS - toda a área é de preservação ambiental e fica sensível a incêndios, especialmente no inverno, quando tudo fica muito mais seco. EVITE ao máximo FUMAR na área e, se o fizer, não descarte suas bitucas no chão - apague-as com água, guarde numa embalagem e traga junto com o seu lixo;
- Necessidades fisiológicas devem ser feitas longe de cursos d'água (pelo menos a 50m de distância). Dejetos sólidos devem ser enterrados e o papel higiênico trazido de volta com você;
- NÃO DESMATE, não abra novas trilhas, não colha plantas ou mesmo flores;
- NÃO faça marcas nas árvores, NÃO coloque fitas ou sinalize partes da trilha, isso só deve ser feito por pessoas qualificadas e dentro de um plano de manejo, com coerência e precisão. Também NÃO danifique eventual sinalização existente;
- NÃO faça marcas nas rochas, seja por pintura ou por raspagem. Pichação não é arte, é crime ambiental punível com multa e passível de prisão. Quer protestar sobre algo que lhe incomoda? Ótimo! Mas então faça uma passeata, faça ativismo nas redes sociais, mude seu voto ou vá rabiscar (por sua conta e risco) o palácio do governo!
- NÃO POLUA A ÁGUA das nascentes existentes na região: em seus eventuais banhos de rio, não use sabonetes e outros cosméticos e observe antes a remoção total dos resíduos de filtro solar, cremes e/ou repelentes aplicados sobre a pele. LAVE-SE ANTES, FORA E LONGE DO RIO com uma garrafa para remover estes resíduos, sem lançar esta água usada diretamente no rio novamente. Estes produtos são altamente contaminantes e aquelas são águas que você mesmo e outros usarão para beber adiante. NÃO LAVE PANELAS ou mesmo descarte restos de comida nos riachos;
- FAÇA SILÊNCIO e desfrute da natureza como ela é, inclusive seus sons característicos – e que não incluem qualquer estilo musical (por mais que você goste) e nem as incríveis vocalizações de bípedes como nós;
- EVITE ACAMPAR na área, e se o fizer, por favor, ACAMPE SOMENTE NAS ÁREAS DEMARCADAS já existentes. Não abra novas clareiras e procure respeitar a capacidade de barracas do lugar. As áreas de encosta possuem vegetação frágil e solo raso, sensíveis à nossa presença - como pisoteamento, demorando muito a se regenerar;
- Recomenda-se SEMPRE usar calçado adequado para trilha, como bota de trekking e ter consigo equipamentos básicos para qualquer caminhada, como lanterna de cabeça e pilhas sobressalentes (mesmo durante caminhadas diurnas), proteção contra chuva e frio como um poncho ou anoraque e comida e água suficientes para se manter num dia de jornada.

Agindo desta forma você não se coloca em risco e nem a outras pessoas, como seus próprios companheiros de caminhada ou ainda terceiros que poderiam ser acionados para um resgate, além de contribuir para a preservação do local e da região como um todo, mantendo-os interessantes aos que por ali irão passar depois de você. RESPEITE!


"A natureza também pertence aos que ainda estão por vir"

Grato!

Boa montanha!

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Waypoints

PictographSummit Altitude 3,876 ft
Photo ofCume Photo ofCume Photo ofCume

Cume

Cume do Pico Agudo de Sapopema Culminância onde se encontra o amontoado de pedras mais alto

PictographWaypoint Altitude 3,038 ft
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Chiqueiro velho

Restos de um antigo chiqueiro abandonado, pequena clareira, geralmente ponto de descanso (sombra) e lanche.

PictographCar park Altitude 0 ft
Photo ofSítio Photo ofSítio Photo ofSítio

Sítio

Sítio do Sr. Livercindo (Estacionamento e ponto de partida para a caminhada de ascensão ao Pico Agudo). Recomenda-se não utilizar a água do sítio para beber, há muitos porcos e outros animais soltos nas imediações, risco de poluição da água. Na trilha do Agudo geralmente não há água, portanto o mais indicado é se abastecer de água no vilarejo de Lambari. (Obs.: Estesítio não existe mais).

PictographSummit Altitude 0 ft
Photo ofS. Chata Photo ofS. Chata Photo ofS. Chata

S. Chata

Serra Chata

PictographWaypoint Altitude 3,643 ft
Photo ofParedões Photo ofParedões Photo ofParedões

Paredões

Início da subida da encosta final Trecho de trilha bem mais íngreme na porção final, cerca de 1/4 da trilha montanha acima, quando a direção de ascensão começa a derivar para a direita. Alterna terreno erodido, terra e pedras soltas com rocha exposta (aderências). Há trechos de subida apoiada por cordas para reduzir o impacto ambiental sobre a trilha.

PictographCampsite Altitude 3,878 ft
Photo ofAcamp Photo ofAcamp Photo ofAcamp

Acamp

Área de acampamento Cabem de 4 a 5 barracas de 2P, dependendo do tamanho das barracas. Evite abrir novas áreas ou ampliar as existentes. Em alguns pontos é possível montar a barraca sobre a vegetação sem destruí-la. Área frágil e de difícil recuperação.

PictographWaypoint Altitude 3,875 ft
Photo ofLivro Cume Photo ofLivro Cume Photo ofLivro Cume

Livro Cume

Caixa (tubo) de cume com livro de registros

Comments  (31)

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Sep 12, 2014

    Infelizmente fiquei sabendo hoje que a cerca de 20 dias atrás incendiaram o cume do Pico Agudo de Sapopema... Um crime!
    Por conta disso redobrem o cuidado na área com o fogo.
    Namastê!

  • Photo of EduOAK74
    EduOAK74 Jan 12, 2015

    Boa tarde! Já estive em Ortigueira, mas não encontrei esse pico. Vc sabe como faço para chegar na trilha, vindo de Congonhinhas.
    Abraço Eduardo https://pt.wikiloc.com/trilhas-montanhismo/pico-agudo-de-sapopema-trilha-de-ascensao-4869590/photo-2652886

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jan 23, 2015

    Olá Eduardo!
    Você está bem perto dele! Só que o acesso não é por Ortigueira, mas por Sapopema ou (no seu caso talvez seja mais perto) por São Jerônimo da Serra (via São Sebastião da Amoreira) - via PR218 e PR090. A entrada para a região do Pico Agudo fica no trevo para o Bairro Lambari, a cerca de 7Km antes de Sapopema, para quem vem de São Jerônimo da Serra. Dali não tem erro, é só seguir a estrada principal até a entrada da Fazenda Inho-ó, onde terá que pagar uma taxa para entrar. Veja minha tracklog com o acesso (na parte final do trecho) em http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=4367072
    Abraço! https://pt.wikiloc.com/trilhas-montanhismo/pico-agudo-de-sapopema-trilha-de-ascensao-4869590/photo-2652886

  • Photo of junior chéra
    junior chéra Apr 1, 2015

    estive la no dia do incendio < e subimos pela manha do dia seguinte. mais a parte queimada ja esta verde novamente.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Apr 13, 2015

    Lamentáveis estes incêndios, invariavelmente criminosos, que acometem esta área. O verde se recupera rápido, mas o solo se desagrega cada vez mais rápido. A trilha sofre com erosão e o cume com o lixo e os descuidos dos seus visitantes...

  • Anderson Gonçalves Ernesto Jun 9, 2015

    Opa Boa tarde. Muito bom ter encontrado uma galera disposta a tirar dúvidas! hahah.
    Estou muito animado pra atacar o pico do Agudo, mas eu tenho algumas preocupações:

    Minha dúvida é a seguinte: Eu possuo um carro bem baixo. E andei vendo alguns relatos (inclusive um relato mais completo do gvogetta) que indicam que a estrada a partir do distrito de Lambari é bem ruim. A que ponto é ruim mesmo? Pois não tenho outra forma de ir, e estão indo algumas pessoas comigo sem muito preparo físico, não queria desgastá-los ao ponto de já estarem exaustos antes do ataque ao Pico do Agudo. No caso, meu carro, por ser baixo, consegue chegar até a parte mais próxima da base do pico?

    Grande Abraço

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Aug 7, 2015

    Anderson,
    É possível chegar de carro baixo e sem tração 4x4 até a base do Agudo em dias secos sem grandes problemas, obviamente terá que cuidar com o peso no carro pois irá ralar bastante em baixo, em alguns trechos. Andar devagar observando bem a estrada também ajuda.
    Em dias de chuva (ou que imediatamente sucedam dias de chuva), com a estrada bem molhada vai ser difícil passar da metade, especialmente porque há um riachinho que corta a estrada deve ser cruzado de carro.
    Quando falo "baixo", obviamente me refiro a carro de passeio "normal". Se o carro for rebaixado nem perca tempo, não vai conseguir mesmo.
    Abs!

  • Mauro Brandão Sep 21, 2015

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    Principalmente na parte que acaba a cerca, é muito fácil se perder. Atenção é essencial!

  • Photo of michelinflavio
    michelinflavio Feb 23, 2016

    Boa tarde.
    Achei uma rota tua de 4x4 que se chama: Rodoviário Serra Grande - Agudo de Sapopema
    achei ela no google earth mas nao encontro ela no wikiloc.
    gostaria de fazer o mesmo roteiro e gostaria de confirmar a distancia e tempo de percurso.
    desde já agradeço.
    abraço amigo.
    Flávio Michelin

  • Photo of ristchuk
    ristchuk Apr 12, 2016

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    Trilha de relativa pouca distância, com razoável sinalização. O trecho se inicia com gradientes leves, progressivamente se inclinando. A segunda metade da ascensão é desgastante e tem considerável trecho de escalaminhada, seguido de ataque final ao paredão rochoso com auxílio de cordas. Pra quem é experiente a dificuldade é moderada.
    Para iniciantes, difícil visto o grande esforço necessário no ataque final. A ascensão e descida com mochila (acampamento) certamente torna todo o processo mais longo e desgastante. Entretanto o visual do topo é extremamente recompensador. Uma jóia do norte paranaense.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jun 20, 2016

    Olá Flávio!
    Tenho evitado compartilhar abertamente algumas trilhas e percursos rodoviários de acesso pois houveram alguns incidentes negativos em alguns locais que me fizeram repensar seu compartilhamento. Estes percursos rodoviários de acesso ao Agudo de Sapopema e Serra Grande, por exemplo, retirei do acesso público por isso. Precisando de algo que eu possa ajudar, me escreva pelo matasemontanhas no gmail.
    Saudações,

  • Photo of ristchuk
    ristchuk Jul 25, 2016

    Gostaria de compartilhar a segunda experiência que tive no Pico Agudo, um ano e dois meses depois de minha primeira visita.

    Muito mudou neste local. A trilha marcada nesse wikiloc foi parcialmente danificada por um grande deslizamento ocorrido este ano. Apesar de ser ainda possível segui-la, está parcialmente abandonada e com capim alto. Foi aberta uma nova trilha, mais longa porém mais suave, tornando o pico mais acessível. Na metade do caminho há um ponto com água fresca.

    Pude observar também que o local se popularizou muito. O número de visitantes cresceu de forma espantosa, e acesso foi "aberto". É comum aparecerem grandes grupos para pernoitar, alguns chegando após o anoitecer e a maioria partindo assim que amanhece. Quando estive lá, mais de 30 pessoas pernoitaram, perturbando o sossego e abrindo ainda mais áreas para acampamento.

    Tal volume de visitas pode causar grande e acelerada erosão na trilha, o que é perceptível nas partes mais íngremes. Somado a isso, há a atitude de alguns irresponsáveis que deixam lixo no caminho. Me preocupo com as futuras condições do local caso permaneça dessa forma. Apoio a popularização e a acessibilidade ao pico, desde que não prejudique o mesmo ou outras pessoas que buscam na montanha um local de silêncio e contemplação.

    Fui avisado pelo presidente da Associação de Turismo de Sapopema que a partir de outubro desse ano haverão novas regras para o pernoite no pico. Segundo ele haverá uma limitação de pessoas para poupar tanto a trilha como o cume. Ele não foi claro sobre como isso irá funcionar.

  • Photo of Trilha na Serra By Antonio
  • Photo of Trilha na Serra By Antonio
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  • GustavoPedracoli Oct 11, 2016

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    A maior parte do trajeto é uma caminhada um pouco inclinada pela mata e locais com vegetação de capim alto, no ultimo trecho onde começam as rochas é necessário subir com o apoio de cordas, por este motivo a maior parte do nosso grupo desistiu neste ponto devido ao risco de queda, porém após esta etapa no pico no monte a vista é simplesmente deslumbrante, compensando os riscos e a mais de 1:30h de caminhada.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Oct 19, 2016

    Olá Ristchuk! Já havia recebido relatos semelhantes, amigos estiveram lá no início deste ano.
    Lamentável saber que o local vem sofrendo cada vez mais. Exatamente por essas e outras informações tristes que recebo, não tenho mais compartilhado trilhas bacanas. Muita gente, muita vontade, pouca ou nenhuma responsabilidade e zero de consciência.
    Por isso devemos agir com responsabilidade e não compartilhar trilhas deste tipo abertamente. Triste mas é a verdade!
    Abraço!

  • jessikadss Nov 10, 2016

    Vou para o pico sabado e estou com duvida de quantos litros de agua levar por pessoa, vamos em 4. Dois litros por pessoa esta bom? vamos subir depois do almoço e descer logo depois do nascer do sol.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Dec 5, 2017

    Olá Albertino/Beto!
    Vão fazer desde Maringá de bike ou vão com carro de apoio e pedalar só as estradas rurais?
    Desconheço a existência de pousadas na área de entorno próximo do Agudo, mas acredito que permitam camping nos sítios da área (já vi há algum tempo, mas não sei como está hoje). A estrutura de hospedagem mais próxima que conheço é a Pousada Serra das Nuvens - Telefone: (43) 8487-3195 (https://www.facebook.com/Pousada-e-Restaurante-Serra-Das-Nuvens-Pico-AgudoSapopema-PR-1686518474938973/), com opções de quartos e camping, mas fica um tanto distante do Agudo (pros lados da vila do Lambari).
    No salto das Orquídeas há estrutura de hospedagem, mas sugiro ligar e reservar pois costuma ficar lotado, especialmente no verão.
    Recomendação especial sobre a rota não tenho, apenas observar que com este calor vão suar bastante! Rsrs!
    Abraço e boa trip!

  • Gustavo Baena Jan 20, 2018

    Uma pergunta para quem já foi ao pico. É possível subir com cachorro?

  • Photo of danielbgrubio
    danielbgrubio Jan 21, 2018

    Olá! saberia me informar se na base do pico tem espaço razoável e bom para Camping?

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jan 22, 2018

    Corrigindo (complementando o post do Albertino/Beto, acima:
    1. NÃO LEVE cachorro. Nada contra os pets, mas natureza não é lugar para encontrar fezes de cachorro, que podem sem querer poluir cursos d'água, além de ficar expostos a doenças adquiridas de animais silvestres, podendo contaminar esses animais também;
    2. FOGUEIRAS NÃO SÃO PERMITIDAS, e não devem ser feitas em nenhum dos locais de acampamento da região!!!
    Namastê!

  • Photo of NeyGloor
    NeyGloor Jun 26, 2018

    Infelizmente o Pico Agudo vem sofrendo muito com "turismo" de massa. Cume com pichação, lixo, papel higiênico e merda por todo lado além de muita gente, musica alta e farofa.
    Pelo amor de deus NÃO acampe no cume ... só vá para a montanha se souber se comportar em ambiente natural, na dúvida faça um passeio com a sua família e os amigos em um SHOPING CENTER.
    Penso que as fotos sorridentes no cume do Agudo postada em massa nas redes sociais e a "facilidade" de informações de acesso como a postada aqui no Wikiloc somado a irresponsabilidade do proprietário que cobra pelo acesso sem se preocupar com o impacto gerado na montanha levaram a isso.
    Lamentável ....

  • Photo of NeyGloor
    NeyGloor Jun 26, 2018

    A "caixa" do livro de cume antigo foi arrancada ... fizeram um furo grande na rocha e colaram com cimento uma nova caixa ... que está rachada e sem livro com pichações a sua volta ... mais lixo na montanha.
    Isso tudo tem que ser removido de lá ... não existe mais sentido na "conquista" do cume que seja digna de registro.

  • Photo of NeyGloor
    NeyGloor Jun 26, 2018

    A mais de vinte anos visitando esta montanha com respeito e admiração, e já a alguns anos sem visitá-la, volto de lá no último fim de semana entristecido com o cenário que apresentei para o meu filho de 6 anos.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jun 27, 2018

    Lamentáveis essas constatações acima, postadas pelo NeyGloor que também me entristecem.
    Por essas e outras constatações em diferentes locais, é que TENHO DEIXADO DE POSTAR tracklogs de muitos locais. Ainda mantenho esta, do Pico Agudo, pois existem dezenas de outras, até mais atualizadas, até por uma questão de registro histórico.
    Infelizmente o que vê, com todo o "avanço" tecnológico, redes sociais, etc, é que o ser humano basicamente ainda é um PRIMATA, não tem maturidade para ser agraciado com as belezas dos locais onde poderia por os seus pés, tampouco apresenta qualquer comprometimento com a conservação dos locais que frequenta. Caga e mija na sua água, abandona o seu lixo nas montanhas, como se ali passasse coleta de lixo, queima e destrói locais de belezas cênicas naturais que visita e nos quais posta suas "selfies".
    O turismo de massa e a cobrança pelo acesso (aproveitando-se do apelo ecoturístico do local sem qualquer contrapartida de controle, cuidado ou conservação) são reflexos, mas não explicam a ignorância do ser humano, que rapidamente levará ao esgotamento e à destruição de diversos patrimônios naturais.
    Infelizmente, para dar alguma sobrevida a esses locais, teremos que ser cada vez mais "egoístas" e deixar de compartilhar informações de acesso a estes locais, para que a horda de imbecis não os invada e estrague com tudo. Triste, mas é a realidade, nua e crua.
    Namastê!

  • Photo of Rat_1969
    Rat_1969 Jan 19, 2019

    Ôhh Vogetta, você está anda hein meu? Agora pouco olhava uma tracklog sua no Quiriri, fui pesquisar pelo Agudo de Sapopema, caí aqui, você de novo.. kk
    Tirando a brincadeira de lado, sabem informar como está o acesso ao Pico Agudo? Condições da estrada, se estão deixando entrar, essas coisas. Pretendo ir agora em fevereiro para aqueles lados.
    Grato desde já!

  • Photo of ɢᴜsᴛᴀᴠᴏ ʙ. sᴇʟʟɪ✨
    ɢᴜsᴛᴀᴠᴏ ʙ. sᴇʟʟɪ✨ May 28, 2020

    Muito lindo, vale a pena.

  • Photo of ɢᴜsᴛᴀᴠᴏ ʙ. sᴇʟʟɪ✨
    ɢᴜsᴛᴀᴠᴏ ʙ. sᴇʟʟɪ✨ Aug 26, 2020

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    Muito lindo, vale a pena.

  • Photo of BrennoLizz
    BrennoLizz Jun 15, 2023

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    Pena que a região está meio judiada. Trilha tranquila e de grandes visuais do Vale do Tibagi! Recomendo muito

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jun 19, 2023

    Grato pelos comentários e avalliações!
    Lembrando que essa tracklog e relato é de 2013. A trilha atualmente está diferente, outro traçado.

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