Crista do Arieiro
near Vilarinho das Furnas, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
No passado dia 1 de Dezembro lá fomos fazer o percurso da Crista do Arieiro, aqui postado no wikiloc pelo João Vieira ( Maka ), relativamente ao qual tínhamos bastantes expectativas, as quais se vieram a confirmar :o percurso é verdadeiramente espectacular !
A primeira surpresa agradável corresponde ao corte na ligação Mourô-Camalhão,por caminho antigo mariolado, que eu desconhecia, evitando ir à Chã da Presa. Este atalho já o incluí como rotina de acesso ao Vale da Teixeira, sempre que saio de Leonte.
Iniciada a subida logo após o prado Camalhão, seguimos por percurso mariolado até à base da formação rochosa que se apresenta como a “proa” da crista do Arieiro sobre o Vale da Teixeira . Enquanto subíamos, vimos cá em baixo um grupo de caminheiros, que simpaticamente nos acenaram, e que se dirigiam com toda a vontade para o restaurante do Camalhão, onde pararam para dar ao dente .
Estavamos nós na base da já referida formação rochosa, e enquanto procedíamos ao despacho de algumas chamadas telefónicas, bem como de algumas tangerinas, vimos um rapaz com não mais que 20 anos, a circular com uma destreza impressionante pela encosta virada para o Arieiro. Suspendemos a respiração quando o vimos a passar em zona de rocha totalmente molhada. Felizmente nada de mal aconteceu! Quando chegou à nossa beira, perguntei-lhe se as botas tinham alguma sola especial, tendo ele respondido apenas com um sorriso, pois parecia ser um rapaz de poucas falas. Recomendou-nos, no entanto, que não fossemos por onde ele tinha passado, dado as rochas estarem todas muito molhadas. Efectivamente não íamos, nem tínhamos coragem ( dose de loucura ) para tal…
Após o fim das mariolas antigas, gera-se um indefinição facilmente resolvida pelo caminho gravado no GPS, pela mariola deixada pelo grupo do Maka, e também pela intuição.
Durante algumas centenas de metros, existem 2 ou 3 passagens de montanha que dão a ideia de serem as únicas que permitem um avanço com segurança. Uma delas é bastante exigente e, cuidado, não é para todos, em especial para quem tem os músculos abdominais bastante desenvolvidos. Caso este percurso comece a ter bastante procura, estou convencido que naquele local vai nascer um cemitério de botões do umbigo …
A Crista do Arieiro é uma verdadeira maravilha que, feita com os devidos cuidados, nos compensa com memórias visuais inesquecíveis , uma vez que nos permite ver sítios bastante familiares, mas de uma perspectiva imponente, tanto para o Vale Teixeira como para o Borrageiro. Não chegamos a ir ver as vistas do Vale do rio Maceira, pois a minha parceira queria chegar cedo a casa, e logo que chegamos ao trilho da Messe, viramos em direcção a Mourô. Só que tínhamos lá uma surpresa - o trilho encontrava-se cheio de neve, o que nos demorou um pedaço a avançar - . Valeu-nos o facto de já alguém por lá ter passado, pelo que "calçamos as botas" dessa gente, o que nos facilitou o avanço.
Entretanto apareceram, vindos no trilho da Messe, dois caminheiros, um dos quais nos surpreendeu, pois trazia apenas vestido uma T- shirt ( estavam para aí uns 4 graus centígrados ) , e uns calções, embora ostentasse umas polainas caídas nos tornozelos, que não deviam fazer lá grande efeito, uma vez que a neve dava até ao joelho . Ainda mais surpreendidos ficamos, quando ouvimos a referida personagem falar com sotaque brasileiro …
Por fim, e descontando a subjectividade na avaliação, este percurso para mim é dos mais espectaculares que já fiz no Gerês , desde que se tenha o devido cuidado em zonas que são um bocado perigosas, pelo que o vou incluir nos meu percursos favoritos.
Para melhor orientação , seguir o percurso completo nos seguintes autores :
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15412787
ou
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15411184
A primeira surpresa agradável corresponde ao corte na ligação Mourô-Camalhão,por caminho antigo mariolado, que eu desconhecia, evitando ir à Chã da Presa. Este atalho já o incluí como rotina de acesso ao Vale da Teixeira, sempre que saio de Leonte.
Iniciada a subida logo após o prado Camalhão, seguimos por percurso mariolado até à base da formação rochosa que se apresenta como a “proa” da crista do Arieiro sobre o Vale da Teixeira . Enquanto subíamos, vimos cá em baixo um grupo de caminheiros, que simpaticamente nos acenaram, e que se dirigiam com toda a vontade para o restaurante do Camalhão, onde pararam para dar ao dente .
Estavamos nós na base da já referida formação rochosa, e enquanto procedíamos ao despacho de algumas chamadas telefónicas, bem como de algumas tangerinas, vimos um rapaz com não mais que 20 anos, a circular com uma destreza impressionante pela encosta virada para o Arieiro. Suspendemos a respiração quando o vimos a passar em zona de rocha totalmente molhada. Felizmente nada de mal aconteceu! Quando chegou à nossa beira, perguntei-lhe se as botas tinham alguma sola especial, tendo ele respondido apenas com um sorriso, pois parecia ser um rapaz de poucas falas. Recomendou-nos, no entanto, que não fossemos por onde ele tinha passado, dado as rochas estarem todas muito molhadas. Efectivamente não íamos, nem tínhamos coragem ( dose de loucura ) para tal…
Após o fim das mariolas antigas, gera-se um indefinição facilmente resolvida pelo caminho gravado no GPS, pela mariola deixada pelo grupo do Maka, e também pela intuição.
Durante algumas centenas de metros, existem 2 ou 3 passagens de montanha que dão a ideia de serem as únicas que permitem um avanço com segurança. Uma delas é bastante exigente e, cuidado, não é para todos, em especial para quem tem os músculos abdominais bastante desenvolvidos. Caso este percurso comece a ter bastante procura, estou convencido que naquele local vai nascer um cemitério de botões do umbigo …
A Crista do Arieiro é uma verdadeira maravilha que, feita com os devidos cuidados, nos compensa com memórias visuais inesquecíveis , uma vez que nos permite ver sítios bastante familiares, mas de uma perspectiva imponente, tanto para o Vale Teixeira como para o Borrageiro. Não chegamos a ir ver as vistas do Vale do rio Maceira, pois a minha parceira queria chegar cedo a casa, e logo que chegamos ao trilho da Messe, viramos em direcção a Mourô. Só que tínhamos lá uma surpresa - o trilho encontrava-se cheio de neve, o que nos demorou um pedaço a avançar - . Valeu-nos o facto de já alguém por lá ter passado, pelo que "calçamos as botas" dessa gente, o que nos facilitou o avanço.
Entretanto apareceram, vindos no trilho da Messe, dois caminheiros, um dos quais nos surpreendeu, pois trazia apenas vestido uma T- shirt ( estavam para aí uns 4 graus centígrados ) , e uns calções, embora ostentasse umas polainas caídas nos tornozelos, que não deviam fazer lá grande efeito, uma vez que a neve dava até ao joelho . Ainda mais surpreendidos ficamos, quando ouvimos a referida personagem falar com sotaque brasileiro …
Por fim, e descontando a subjectividade na avaliação, este percurso para mim é dos mais espectaculares que já fiz no Gerês , desde que se tenha o devido cuidado em zonas que são um bocado perigosas, pelo que o vou incluir nos meu percursos favoritos.
Para melhor orientação , seguir o percurso completo nos seguintes autores :
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15412787
ou
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15411184
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