CRESTA DE LA CATEDRAL DE LOS GALAYOS
near Guisando, Castilla y León (España)
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CRESTA DE LA CATEDRAL DE LOS GALAYOS DESDE EL REFUGIO VICTORY
A Cresta de la Catedral é uma das mais longas, íngremes e espetaculares arestas de todo o Sistema Central e provavelmente a mais famosa. Encontra-se num lugar selvagem e agreste e culmina no cume mais alto do Galayar, o Gran Galayo! Tem uma distância de 900 metros e 300 metros de desnível acumulado, de dificuldade IV+, embora existam bastantes escapatórias possíveis para evitar a maioria dos passos mais difíceis.
Os acessos mais usados são: VERTENTE NORTE, saindo de Hoyos del Espino, seguir a estrada para a Plataforma de Gredos, parar ao km 6, no estacionamento do lado direito da estrada. VERTENTE SUL, faz-se saindo de Arenas de San Pedro e dirigindo-nos ao Pueblo del Hornillo, antes de entrar na localidade, seguir a estrada à esquerda em direção à Plataforma de Mingo Fernando. Em ambos, a aproximação faz-se por caminhada até ao Canal Reseca até encontrar um estreito canal, que passa pela base da caraterística Aguja Maravillosa. Pode-se começar a via em vários locais, mas este é o mais recomendável.
Nós, apesar do descrito, optamos pelo acesso por Guisando, seguindo para a Plataforma de Nogal del Barranco. Daqui, seguimos pelo Carril de los Galayos até ao Refúgio Victory, onde pernoitamos. A aproximação desde o Refúgio Victory faz-se pela subida do Barranco de Los Galayos até à Portilla del Gran Galayo, aqui roda-se à direita para descer o Canal Reseca até encontrar o estreito canal, à nossa esquerda, que passa pela base da caraterística Aguja Maravillosa. A via começa entre esta e a Peña Otilia, ambas podem ser escaladas, mas não é habitual, e no nosso caso, nem recomendado pelo tempo que temos para a atividade considerando a cordada de três elementos.
Material utilizado: Friends; Cintas Express; Mosquetões; Descensores; Roll-N-Lock; Fitas Dyneema; duas cordas de 30 metros; arnês e capacete.
DESCRIÇÃO DA TRILHA
Iniciamos o percurso no Refugio Victory, onde pernoitamos. Trata-se de um pequeno refugio de cor cinza e forma retangular, com uma localização impressionante no meio do maciço rochoso, com capacidade máxima de 10 pessoas. A pernoita é no andar de cima em esteiras colocadas no chão. No verão é sempre vigiado e no resto do ano apenas aos fins de semana. Junto ao refugio existe uma fonte de água. Como voltamos ao refugio, deixamos tudo o que não necessitamos e levamos apenas uma pequena mochila de ataque com o material, água e pouco mais.
Olhando para as paredes dos Galayos vemos uma encosta rochosa com algumas mariolas (Hitos), que vamos seguir contornando o Pequeño Galayo pela direita. Sem caminho definido, seguimos subindo pelo caos rochoso o Barranco de Los Galayos, ao principio, com bastante pedra solta, mas onde se progride bem, posteriormente temos uns passos em blocos onde o uso das mãos pode ser necessário para algumas trepadas até alcançar a Portilla del Gran Galayo. Aqui, rodamos à direita e descemos o longo Canal Reseca, por um caos rochoso, também sem caminho definido onde surgem alguns blocos que temos de ultrapassar até encontrar um estreito canal, à nossa esquerda, entre a Peña Otilia e a caraterística Aguja Maravillosa.
Aqui, podemos afirmar que é o Inicio da Cresta de la Catedral. A descrição da via tem por base o livro de Raúl Lora - Crestas Gredos, também utilizado durante a nossa atividade. Começamos por trepar uns blocos com passos de grau II até alcançar a base da Aguja Maravillosa e posteriormente o fio da cresta. Agora, vamos seguir o mais próximo possível da aresta, um primeiro passo de IIº muito aéreo à direita, nova trepada por uns blocos para voltar ao cordel e seguir até encontrar uns cordinos e cintas para “Rapelar” uns 15 metros. Passamos à vertente do Canal Seca e descemos uns 10 metros para depois virar à esquerda e trepar um canal de grau III. Voltamos a trepar em direção ao cimo da cresta por um diedro largo, grau IV.
Agora, continuamos sempre pela aresta até encontrar novos cordinos orientados a sul, onde fizemos novo Rappel de 25 metros para um amplo collado. Seguimos à direita por uma fissura (grau IV) que começa na diagonal e depois fica vertical (grau IV+), para nós um dos passos mais difíceis da via por não existirem muitos pontos para segurar. Ultrapassado, continuamos subindo pelos blocos até chegar a outro cordino onde fizemos o Terceiro Rappel. Continuamos para uma Portilla com bastante pedra descomposta, descemos ligeiramente à nossa esquerda, em direção à Portilla del Gran Galyo, próximo da aresta, rodando algumas pequenas agulhas pela vertente sul, Passo de la Trocha Palomo, que contorna o Gran Galayo e curiosamente está marcada com uma faixa de quartzo entre o granito. Agora, voltamos a trepar pela vertente sul, terreno mais vertical, e depois rodando em travessia à esquerda até chegar a uma brecha. Seguimos pela vertente sul uns metros por debaixo do fio da aresta, para descer um canal muito fácil (grau I) e alcançar o Collado em que se unem La Catedral e La Cresta Oeste del Gran Galayo.
Aqui, há várias possibilidades, optamos por trepar diretamente ao cume do Gran Galayo superando os últimos ressaltos de grau IV pela vertente noroeste e em poucos metros alcançamos o cume do Gran Galayo, 2215m onde se desfruta de todo o Galayar com o imponente Torreón em frente ao Refugio Victory. Uma pausa para contemplar toda esta magnifica envolvência, antes de iniciar o regresso pela via normal, face este, sinalizada com mariolas (hitos).
Agora, só nos resta seguir as mariolas com cuidado pois a descida é bastante ingreme e com grandes ressaltos onde temos de usar as mãos para ajudar a ultrapassar o desnível. Pouco depois estávamos na Portilla del Gran Galayo. Descemos a ravina até ao Refugio Victory com o máximo cuidado devido à acentuada inclinação e ao caos rochoso com frequentes pedras soltas. Já no refugio, fizemos uma breve pausa, pegamos nos pertences ali deixados e seguimos descendo, por Las Zetas, o Carril de Los Galayos. Ao longo do caminho, encontramos várias fontes que, nesta altura do ano, ainda têm água: Fuente Tío Andrés; Fuente de Macario Blázquez; Fuente del Amanecer e Fuente del Llamaril.
O caminho é tecnicamente fácil, desce quase sempre, a princípio, em “Las Zetas”, o desnível é maior, mas depois a descida fica mais suave. Se olharmos para o fundo do desfiladeiro, vemos o trilho que temos de fazer até ao último quilómetro que é feito entre árvores até alcançarmos a Plataforma Nogel del Barranco, local de termino desta magnifica atividade.
Fonte: Raúl Lora - Crestas Gredos
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CRESTA DE LA CATEDRAL DE LOS GALAYOS DESDE EL REFUGIO VICTORY
A Cresta de la Catedral é uma das mais longas, íngremes e espetaculares arestas de todo o Sistema Central e provavelmente a mais famosa. Encontra-se num lugar selvagem e agreste e culmina no cume mais alto do Galayar, o Gran Galayo! Tem uma distância de 900 metros e 300 metros de desnível acumulado, de dificuldade IV+, embora existam bastantes escapatórias possíveis para evitar a maioria dos passos mais difíceis.
Os acessos mais usados são: VERTENTE NORTE, saindo de Hoyos del Espino, seguir a estrada para a Plataforma de Gredos, parar ao km 6, no estacionamento do lado direito da estrada. VERTENTE SUL, faz-se saindo de Arenas de San Pedro e dirigindo-nos ao Pueblo del Hornillo, antes de entrar na localidade, seguir a estrada à esquerda em direção à Plataforma de Mingo Fernando. Em ambos, a aproximação faz-se por caminhada até ao Canal Reseca até encontrar um estreito canal, que passa pela base da caraterística Aguja Maravillosa. Pode-se começar a via em vários locais, mas este é o mais recomendável.
Nós, apesar do descrito, optamos pelo acesso por Guisando, seguindo para a Plataforma de Nogal del Barranco. Daqui, seguimos pelo Carril de los Galayos até ao Refúgio Victory, onde pernoitamos. A aproximação desde o Refúgio Victory faz-se pela subida do Barranco de Los Galayos até à Portilla del Gran Galayo, aqui roda-se à direita para descer o Canal Reseca até encontrar o estreito canal, à nossa esquerda, que passa pela base da caraterística Aguja Maravillosa. A via começa entre esta e a Peña Otilia, ambas podem ser escaladas, mas não é habitual, e no nosso caso, nem recomendado pelo tempo que temos para a atividade considerando a cordada de três elementos.
Material utilizado: Friends; Cintas Express; Mosquetões; Descensores; Roll-N-Lock; Fitas Dyneema; duas cordas de 30 metros; arnês e capacete.
DESCRIÇÃO DA TRILHA
Iniciamos o percurso no Refugio Victory, onde pernoitamos. Trata-se de um pequeno refugio de cor cinza e forma retangular, com uma localização impressionante no meio do maciço rochoso, com capacidade máxima de 10 pessoas. A pernoita é no andar de cima em esteiras colocadas no chão. No verão é sempre vigiado e no resto do ano apenas aos fins de semana. Junto ao refugio existe uma fonte de água. Como voltamos ao refugio, deixamos tudo o que não necessitamos e levamos apenas uma pequena mochila de ataque com o material, água e pouco mais.
Olhando para as paredes dos Galayos vemos uma encosta rochosa com algumas mariolas (Hitos), que vamos seguir contornando o Pequeño Galayo pela direita. Sem caminho definido, seguimos subindo pelo caos rochoso o Barranco de Los Galayos, ao principio, com bastante pedra solta, mas onde se progride bem, posteriormente temos uns passos em blocos onde o uso das mãos pode ser necessário para algumas trepadas até alcançar a Portilla del Gran Galayo. Aqui, rodamos à direita e descemos o longo Canal Reseca, por um caos rochoso, também sem caminho definido onde surgem alguns blocos que temos de ultrapassar até encontrar um estreito canal, à nossa esquerda, entre a Peña Otilia e a caraterística Aguja Maravillosa.
Aqui, podemos afirmar que é o Inicio da Cresta de la Catedral. A descrição da via tem por base o livro de Raúl Lora - Crestas Gredos, também utilizado durante a nossa atividade. Começamos por trepar uns blocos com passos de grau II até alcançar a base da Aguja Maravillosa e posteriormente o fio da cresta. Agora, vamos seguir o mais próximo possível da aresta, um primeiro passo de IIº muito aéreo à direita, nova trepada por uns blocos para voltar ao cordel e seguir até encontrar uns cordinos e cintas para “Rapelar” uns 15 metros. Passamos à vertente do Canal Seca e descemos uns 10 metros para depois virar à esquerda e trepar um canal de grau III. Voltamos a trepar em direção ao cimo da cresta por um diedro largo, grau IV.
Agora, continuamos sempre pela aresta até encontrar novos cordinos orientados a sul, onde fizemos novo Rappel de 25 metros para um amplo collado. Seguimos à direita por uma fissura (grau IV) que começa na diagonal e depois fica vertical (grau IV+), para nós um dos passos mais difíceis da via por não existirem muitos pontos para segurar. Ultrapassado, continuamos subindo pelos blocos até chegar a outro cordino onde fizemos o Terceiro Rappel. Continuamos para uma Portilla com bastante pedra descomposta, descemos ligeiramente à nossa esquerda, em direção à Portilla del Gran Galyo, próximo da aresta, rodando algumas pequenas agulhas pela vertente sul, Passo de la Trocha Palomo, que contorna o Gran Galayo e curiosamente está marcada com uma faixa de quartzo entre o granito. Agora, voltamos a trepar pela vertente sul, terreno mais vertical, e depois rodando em travessia à esquerda até chegar a uma brecha. Seguimos pela vertente sul uns metros por debaixo do fio da aresta, para descer um canal muito fácil (grau I) e alcançar o Collado em que se unem La Catedral e La Cresta Oeste del Gran Galayo.
Aqui, há várias possibilidades, optamos por trepar diretamente ao cume do Gran Galayo superando os últimos ressaltos de grau IV pela vertente noroeste e em poucos metros alcançamos o cume do Gran Galayo, 2215m onde se desfruta de todo o Galayar com o imponente Torreón em frente ao Refugio Victory. Uma pausa para contemplar toda esta magnifica envolvência, antes de iniciar o regresso pela via normal, face este, sinalizada com mariolas (hitos).
Agora, só nos resta seguir as mariolas com cuidado pois a descida é bastante ingreme e com grandes ressaltos onde temos de usar as mãos para ajudar a ultrapassar o desnível. Pouco depois estávamos na Portilla del Gran Galayo. Descemos a ravina até ao Refugio Victory com o máximo cuidado devido à acentuada inclinação e ao caos rochoso com frequentes pedras soltas. Já no refugio, fizemos uma breve pausa, pegamos nos pertences ali deixados e seguimos descendo, por Las Zetas, o Carril de Los Galayos. Ao longo do caminho, encontramos várias fontes que, nesta altura do ano, ainda têm água: Fuente Tío Andrés; Fuente de Macario Blázquez; Fuente del Amanecer e Fuente del Llamaril.
O caminho é tecnicamente fácil, desce quase sempre, a princípio, em “Las Zetas”, o desnível é maior, mas depois a descida fica mais suave. Se olharmos para o fundo do desfiladeiro, vemos o trilho que temos de fazer até ao último quilómetro que é feito entre árvores até alcançarmos a Plataforma Nogel del Barranco, local de termino desta magnifica atividade.
Fonte: Raúl Lora - Crestas Gredos
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A equipa Caminhantes
Waypoints
Waypoint
4,603 ft
FUENTE DEL AMANECER
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