Rio Acima - Trilha Horizontes
near Rio Acima, Minas Gerais (Brazil)
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Itinerary description
A trilha Horizontes parte da Praça Paulo Teixeira, em Rio Acima – MG, e tem 27,6km de extensão, dos quais aproximadamente 50% são percorridos em single tracks e estradas bastante acidentadas, próprias para veículos 4x4, 40% em estradas de terra comuns e 10% em vias pavimentadas. Enquanto estas têm tráfego leve, as demais têm raro movimento de veículos. O trajeto é feito em sentido anti-horário e apresenta sombras em cerca de 30% do caminho.
Conheci o percurso por meio de uma publicação do danielblanco.bh.
Para encontrar o local próximo ao ponto de partida por meio do Google Maps, utilize a ferramenta “como chegar pela estrada a este local”, na coluna à direita. Perto da Praça Paulo Teixeira, indicada no link, existe um pátio asfaltado onde é possível estacionar o carro com segurança, sem restrições, ao lado do Destacamento da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública do Município.
Quanto à natureza, na região predomina o Cerrado, permeado por matas ciliares. A vegetação na área está relativamente bem preservada e proporciona uma bela vista. Ainda neste aspecto, a trilha passa por duas cachoeiras e algumas quedas d’água.
A primeira cachoeira existente no caminho, indicada pelo waypoint, é a do Viana. Trata-se de um lugar bonito em que, além da queda d’água, que no total deve ter mais de 30m de altura, é possível visualizar um vasto horizonte, pois o ponto tem cerca de 1090m de altitude. Infelizmente, no local há muitas rochas pichadas e uma boa quantidade de lixo deixada pelos visitantes. Inacreditável...
A outra cachoeira, a do Rodrigo, também indicada pelo waypoint, é igualmente bonita, embrenhada no meio da mata, com águas cristalinas na época da seca e sem nenhum tipo de lixo ou intervenção humana. Em razão do ambiente mais preservado e intimista, prefiro a Cachoeira do Rodrigo à do Viana.
Do ponto de vista da técnica, a trilha é difícil. Os trechos mais fáceis estão nos quilômetros iniciais e finais do trajeto, percorridos em vias pavimentadas ou em estradas de terra cobertas com um pouco de cascalho. Já o segmento intermediário é bastante complicado, com subidas e descidas que demandam grande habilidade do ciclista. Mas é justamente esta parte que torna a pedalada muito interessante.
Antes mesmo da Cachoeira do Viana, em um aclive, já existem trechos complexos, com rochas nuas, valas e pedras grandes e médias, condições que permanecem presentes entre o início da trilha da Múmia e o final da trilha Whistler, ambas indicadas pelos waypoints.
Esta parte também reserva single tracks muito bons, principalmente na trilha Whistler, que atravessa em ziguezague uma área de reflorestamento de pinheiros. Porém, é preciso tomar cuidado, porque há muitos galhos e gravetos que deixam o piso bastante escorregadio neste lugar.
Ademais, a orientação na Whistler é meio complicada, pois, além de o single track ficar um tanto confuso em meio às árvores, sendo difícil distingui-lo, o sinal de GPS se deteriora diante da quantidade de pinheiros. Por isso, é necessário ficar atento. De qualquer forma, a área não é muito grande, sendo difícil se perder.
No YouTube, o Robson Fonseca divulgou um vídeo legal sobre a Whistler:
Depois da Whistler, a trilha segue em declive num single track cheio de valas, erosões e rochas que, por exigirem posicionamento adequado sobre a bike, objetivando o equilíbrio e o amortecimento dos impactos, desgastam muito a musculatura das pernas e dos braços.
Quanto ao esforço físico em geral, considero que a trilha tem dificuldade moderada, pois a inclinação das subidas, em regra, não é forte; o ganho de elevação, segundo a Garmin, é de 990m e a distância é relativamente curta.
Mas existem alguns trechos que exigem grande esforço físico, considerando sobretudo as difíceis condições da superfície em aclive. Nesses pontos, só quem estiver com ótimo preparo físico, conjugado com grande habilidade técnica, conseguirá subir pedalando. Acho que dá pra perder um pouco da barriga.
Por outro lado, requerem cuidado as duas pontes de troncos, ambas indicadas por waypoints. Como os troncos são estreitos e escorregadios, talvez seja melhor atravessar pelos cursos d’água mesmo, já que eles parecem ser rasos.
No que tange ao sinal de celular, o da Oi esteve disponível de forma intermitente ao longo do trajeto, mas não sei informar sobre as demais operadoras.
Enfim, trata-se de um percurso excelente, que é difícil tecnicamente, mas moderado sob a perspectiva do esforço físico, no qual se destacam as belas cachoeiras existentes no caminho e as vistas admiráveis do horizonte complementadas pelo Cerrado e pelas serras da região.
Não deixe de conferir as fotos!
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RESUMO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O PERCURSO
Distância total: 27,6km
Dificuldade técnica: 7/10
Dificuldade física: 6/10
Inclinação das subidas e descidas: leve a moderada
Presença de sombra em aproximadamente 30% do trajeto
Presença de cachoeiras: sim
Beleza natural: 8/10
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ATENÇÃO: esta trilha foi feita em novembro de 2015. Como as condições do percurso são continuamente alteradas, inclusive pelos períodos das chuvas e das secas, considere as descrições acima como indicativas das dificuldades existentes. Preserve a natureza, utilize equipamentos de segurança e, antes de iniciar uma trilha, observe as precauções divulgadas neste link.
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PREVISÃO DO TEMPO PARA A REGIÃO ONDE SE ENCONTRA A TRILHA:
Conheci o percurso por meio de uma publicação do danielblanco.bh.
Para encontrar o local próximo ao ponto de partida por meio do Google Maps, utilize a ferramenta “como chegar pela estrada a este local”, na coluna à direita. Perto da Praça Paulo Teixeira, indicada no link, existe um pátio asfaltado onde é possível estacionar o carro com segurança, sem restrições, ao lado do Destacamento da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública do Município.
Quanto à natureza, na região predomina o Cerrado, permeado por matas ciliares. A vegetação na área está relativamente bem preservada e proporciona uma bela vista. Ainda neste aspecto, a trilha passa por duas cachoeiras e algumas quedas d’água.
A primeira cachoeira existente no caminho, indicada pelo waypoint, é a do Viana. Trata-se de um lugar bonito em que, além da queda d’água, que no total deve ter mais de 30m de altura, é possível visualizar um vasto horizonte, pois o ponto tem cerca de 1090m de altitude. Infelizmente, no local há muitas rochas pichadas e uma boa quantidade de lixo deixada pelos visitantes. Inacreditável...
A outra cachoeira, a do Rodrigo, também indicada pelo waypoint, é igualmente bonita, embrenhada no meio da mata, com águas cristalinas na época da seca e sem nenhum tipo de lixo ou intervenção humana. Em razão do ambiente mais preservado e intimista, prefiro a Cachoeira do Rodrigo à do Viana.
Do ponto de vista da técnica, a trilha é difícil. Os trechos mais fáceis estão nos quilômetros iniciais e finais do trajeto, percorridos em vias pavimentadas ou em estradas de terra cobertas com um pouco de cascalho. Já o segmento intermediário é bastante complicado, com subidas e descidas que demandam grande habilidade do ciclista. Mas é justamente esta parte que torna a pedalada muito interessante.
Antes mesmo da Cachoeira do Viana, em um aclive, já existem trechos complexos, com rochas nuas, valas e pedras grandes e médias, condições que permanecem presentes entre o início da trilha da Múmia e o final da trilha Whistler, ambas indicadas pelos waypoints.
Esta parte também reserva single tracks muito bons, principalmente na trilha Whistler, que atravessa em ziguezague uma área de reflorestamento de pinheiros. Porém, é preciso tomar cuidado, porque há muitos galhos e gravetos que deixam o piso bastante escorregadio neste lugar.
Ademais, a orientação na Whistler é meio complicada, pois, além de o single track ficar um tanto confuso em meio às árvores, sendo difícil distingui-lo, o sinal de GPS se deteriora diante da quantidade de pinheiros. Por isso, é necessário ficar atento. De qualquer forma, a área não é muito grande, sendo difícil se perder.
No YouTube, o Robson Fonseca divulgou um vídeo legal sobre a Whistler:
Depois da Whistler, a trilha segue em declive num single track cheio de valas, erosões e rochas que, por exigirem posicionamento adequado sobre a bike, objetivando o equilíbrio e o amortecimento dos impactos, desgastam muito a musculatura das pernas e dos braços.
Quanto ao esforço físico em geral, considero que a trilha tem dificuldade moderada, pois a inclinação das subidas, em regra, não é forte; o ganho de elevação, segundo a Garmin, é de 990m e a distância é relativamente curta.
Mas existem alguns trechos que exigem grande esforço físico, considerando sobretudo as difíceis condições da superfície em aclive. Nesses pontos, só quem estiver com ótimo preparo físico, conjugado com grande habilidade técnica, conseguirá subir pedalando. Acho que dá pra perder um pouco da barriga.
Por outro lado, requerem cuidado as duas pontes de troncos, ambas indicadas por waypoints. Como os troncos são estreitos e escorregadios, talvez seja melhor atravessar pelos cursos d’água mesmo, já que eles parecem ser rasos.
No que tange ao sinal de celular, o da Oi esteve disponível de forma intermitente ao longo do trajeto, mas não sei informar sobre as demais operadoras.
Enfim, trata-se de um percurso excelente, que é difícil tecnicamente, mas moderado sob a perspectiva do esforço físico, no qual se destacam as belas cachoeiras existentes no caminho e as vistas admiráveis do horizonte complementadas pelo Cerrado e pelas serras da região.
Não deixe de conferir as fotos!
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RESUMO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O PERCURSO
Distância total: 27,6km
Dificuldade técnica: 7/10
Dificuldade física: 6/10
Inclinação das subidas e descidas: leve a moderada
Presença de sombra em aproximadamente 30% do trajeto
Presença de cachoeiras: sim
Beleza natural: 8/10
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ATENÇÃO: esta trilha foi feita em novembro de 2015. Como as condições do percurso são continuamente alteradas, inclusive pelos períodos das chuvas e das secas, considere as descrições acima como indicativas das dificuldades existentes. Preserve a natureza, utilize equipamentos de segurança e, antes de iniciar uma trilha, observe as precauções divulgadas neste link.
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PREVISÃO DO TEMPO PARA A REGIÃO ONDE SE ENCONTRA A TRILHA:
Waypoints
Comments (17)
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Que bom que você voltou a postar trilhas. Pelo visto voltou ao Pedal. Abraços e obrigado pelas informações.
Valeu, Fred. Tentarei divulgar mais trilhas nos próximos meses. Até mais!
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Trilha muito boa..
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Difficult
As informações estão perfeitas e muito bem marcadas.
Para facilitar, sugiro fazê-la em sentido horário pois a trilha da múmia é bem íngreme e descer se torna menos cansativo que subir.
Destaque para o trecho dos pinheiro que é bem legal de percorrer.
Boa sugestão, Leonardo!
Abraço!
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Scenery
Difficult
Trajeto excelente, não gostei muito da descida de Whistler, são pouquíssimas descidas, pra quem gosta mais de descidas é melhor pegar o trajeto à esquerda do morro do careca.
Cachoeira do Rodrigo é muito bacana, vale a pena, hoje estava uma super farofada no Viana e acabei curtindo sozinho a Cachoeira do Rodrigo.
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Scenery
Difficult
trilha top ,muito pesada e tecnica tb,mais as cachoeiras pagam todo os esforço .
qual é melhor esta ou a sua postada de nome BORBOLIGTH
Francino, na minha opinião, a Borbolight é uma das melhores trilhas da região...
Olá, Francino,
Difícil dizer qual é a melhor, até porque elas compartilham parte dos trajetos. O diferencial será o esforço físico, sendo a Borbolight mais exigente neste aspecto.
Abraço.
Vlw... obrigado mesmo
Muito bem descrito, parabéns
Obrigado, André. Bons pedais!
Temos uma casa no condomínio canto das águas, mas moro em Montes Claros. Sempre que posso gosto de pedalar por estas trilhas. A 27 voltas também é campeã.
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Scenery
Difficult
Muito top!! Trilha completada com 6hrs total, 3:20 de movimento. Infelizmente celular descarregou e não consegui gravar toda a trilha (usamos um outro celular de outra pessoa). Paisagens tops demais!
@Eugênio parabéns pela descrição, tudo exatamente como descrito. Obrigado pelo trabalho que vem postando.
Obrigado, MMaciel. Bons pedais. Abraço!
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Scenery
Moderate
Uma das melhores trilhas que tive o prazer de pedalar, porém aqui vai algumas considerações: recomendo realizar no sentido contrário ao que foi marcado, subindo pelo Mingu e descendo pelo Viana. Desta forma, os trechos mais truncados e técnicos serão em declive ou ligeiro declive e a pedalada rende mais. A trilha Whistler parece ter sido abandonada, já que a parte final da trilha se encontra suja (vegetação cobrindo o trilho e sem sinal de uso frequente). Assim, sugiro permanecer na estradinha, interceptando o trajeto marcado na base do Morro do Careca. Alguns pontos bom para captar água ao longo do percurso.