Estrada Real - Ouro Preto-MG/Paraty-RJ
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Trail stats
- Distance
- 454.2 mi
- Elevation gain
- 40,663 ft
- Technical difficulty
- Very difficult
- Elevation loss
- 44,268 ft
- Max elevation
- 4,928 ft
- TrailRank
-
40
5
- Min elevation
- 219 ft
- Trail type
- One Way
- Moving time
- 2 days 3 hours 58 minutes
- Time
- 9 days 16 hours 33 minutes
- Coordinates
- 5340
- Uploaded
- December 17, 2019
- Recorded
- December 2019
near São Sebastião, Minas Gerais (Brazil)
Viewed 1051 times, downloaded 69 times
Trail photos
Itinerary description
Viagem pelo Caminho Velho da Estrada Real realizado no final de 2019.
Veja no YouTube o vídeo completo dessa aventura: https://youtu.be/bBYePlwZm24
Pegamos chuva praticamente todos os dias. Sabíamos que pela época do ano nós acabaríamos pegando trechos chuvosos, mas não imaginávamos que seria 70% da viagem.
O caminho é maravilhoso e as cidades são incríveis. Recomendo fazê-lo com bastante tempo, assim poderá chegar cedo em cada cidade e passar o resto do dia conhecendo as inúmeras atrações históricas e religiosas.
Apesar de ser um caminho bem estabelecido e sinalizado, o número de peregrinos não é intenso. Também por causa da épica em que escolhemos ir, não encontramos praticamente ninguém nos 10 dias de pedalada.
Fomos acompanhados por um carro de apoio que nos encontrava geralmente e dois pontos durante o dia. Em vários trechos o carro precisa pegar uma rota alternativa, já que as bicicletas entram em fazendas e single tracks no meio do mato.
As subidas saindo de Ouro Preto, da Serra das Cruzes e da Serra de Cunha são muito marcantes, fortes e bonitas. A maioria do caminho é estradão de terra, mas há trechos de single track, asfalto, brejo e alguns rios para atravessar.
No caminho sempre há pequenos vilarejos onde é possível comer uma boa comida mineira ou um pastelzinho. A maioria desses lugares aceita cartão, mas é bom levar dinheiro.
As pousadas que escolhemos foram muito simples, a maioria na faixa de preços entre R$40,00 e R$65,00 por pessoa. A maioria tem café da manhã incluso, mas o jantar fica por conta do hóspede. Em alguns, durante a reserva é possível pedir jantar incluso ou referências de onde fica um restaurante próximo. Não reservamos nada com antecedência, nosso carro de apoio chegava sempre antes e dava conta de tudo.
Devido ao terreno húmido, trechos com muita lama, argila e mato alto, as bicicletas quebraram várias vezes. Tivemos que substituir pastilhas de freio, gancheiras, câmaras de ar, e corrente. Portanto, é de extrema importância levar peças de substituição e ferramentas.
Em alguns trechos tivemos que tirar do caminho árvores que haviam caído com as chuvas. As trilhas apesar de bem sinalizadas estavam parcialmente apagadas já que nessa épica poucas pessoas passavam por ali. Carregamos as bikes nas costas por trechos com mais de 20cm de lama sobre a estrada.
Foi uma aventura muito difícil, especialmente pelas fortes chuvas, frio e muita lama. Recomendo fazer esse passeio no inverno, talvez as condições sejam melhores. Mas apesar dos desafios, foi incrível do início ao fim!
Veja no YouTube o vídeo completo dessa aventura: https://youtu.be/bBYePlwZm24
Pegamos chuva praticamente todos os dias. Sabíamos que pela época do ano nós acabaríamos pegando trechos chuvosos, mas não imaginávamos que seria 70% da viagem.
O caminho é maravilhoso e as cidades são incríveis. Recomendo fazê-lo com bastante tempo, assim poderá chegar cedo em cada cidade e passar o resto do dia conhecendo as inúmeras atrações históricas e religiosas.
Apesar de ser um caminho bem estabelecido e sinalizado, o número de peregrinos não é intenso. Também por causa da épica em que escolhemos ir, não encontramos praticamente ninguém nos 10 dias de pedalada.
Fomos acompanhados por um carro de apoio que nos encontrava geralmente e dois pontos durante o dia. Em vários trechos o carro precisa pegar uma rota alternativa, já que as bicicletas entram em fazendas e single tracks no meio do mato.
As subidas saindo de Ouro Preto, da Serra das Cruzes e da Serra de Cunha são muito marcantes, fortes e bonitas. A maioria do caminho é estradão de terra, mas há trechos de single track, asfalto, brejo e alguns rios para atravessar.
No caminho sempre há pequenos vilarejos onde é possível comer uma boa comida mineira ou um pastelzinho. A maioria desses lugares aceita cartão, mas é bom levar dinheiro.
As pousadas que escolhemos foram muito simples, a maioria na faixa de preços entre R$40,00 e R$65,00 por pessoa. A maioria tem café da manhã incluso, mas o jantar fica por conta do hóspede. Em alguns, durante a reserva é possível pedir jantar incluso ou referências de onde fica um restaurante próximo. Não reservamos nada com antecedência, nosso carro de apoio chegava sempre antes e dava conta de tudo.
Devido ao terreno húmido, trechos com muita lama, argila e mato alto, as bicicletas quebraram várias vezes. Tivemos que substituir pastilhas de freio, gancheiras, câmaras de ar, e corrente. Portanto, é de extrema importância levar peças de substituição e ferramentas.
Em alguns trechos tivemos que tirar do caminho árvores que haviam caído com as chuvas. As trilhas apesar de bem sinalizadas estavam parcialmente apagadas já que nessa épica poucas pessoas passavam por ali. Carregamos as bikes nas costas por trechos com mais de 20cm de lama sobre a estrada.
Foi uma aventura muito difícil, especialmente pelas fortes chuvas, frio e muita lama. Recomendo fazer esse passeio no inverno, talvez as condições sejam melhores. Mas apesar dos desafios, foi incrível do início ao fim!
Comments (17)
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Top.... Eu e minha esposa faremos em março esse pedal...
Show de bola amigo
Esse seu caminho, passou por uma parte logo início que tem mtas erosões, treco bem apertado..?
Boa tarde tenho enteresse de fazer essa rota gostaria de saber se ela é tranquila de fazer ou se tem muitos lugares de trilhas desertas ou estrada intrasitavel .se poderia me passar mais informação obrigado
Felliper, passou sim cara. No primeiro dia a gente até passou da entrada desse lugar direto, pois é difícil identificar essa entradinha. É um trecho muito chato de fazer, ainda mais se choveu no dia. Na época que fomos havia dias que ninguém passava por lá. Tivemos que tirar mais de 5 árvores do caminho, cobrimos 3km em mais de 2 horas. Só entre lá se estiver bem leve. Depois tem um trecho com uma lobeiras que cortam bastante as pernas e pra finalizar vc tem que atravessar um pequeno rio meio (na época não tinha nenhuma ponte).
Laurindo,
É difícil dizer o que seria tranquilo para outra pessoa, mas vamos lá... Se você já tem o costume de ficar horas em cima da bicicleta, lidar com problemas mecânicos, passar por trechos técnicos, carregar a bike nas costas por alguns quilômetros... rsrs, é tranquilo.
Como eu disse, vai depender muito da temporada. Se você for no início do inverno, é bem melhor, chove menos e provavelmente você não irá sofrer com os inúmeros brejos que passei. Essa é a pior parte na minha opinião. Não é apenas uma questão de ficar sujo, mas sim o fato de que entra tanta argila na relação, no garfo da suspensão e em outros lugares que as rodas param literalmente de girar. E não adianta usar a garrafinha para limpar, argila só sai se você jogar sua bike dentro de um rio nessas situações.
Outra coisa. Um carro de apoio favorece muito a aventura. Em diversos momentos ele não vai conseguir seguir com vocês, mas podem marcar pontos de encontro e utilizar o carro para levar peças de reposição, comidas, bebidas e outras coisas. Se você quer uma aventura mais tranquila, vai com carro de apoio.
Vários lugares são "desertos" afinal você está no meio do mato, as vezes em trechos em que impossível passar um carro. É essencial saber se virar nessas situações, saber usar bem um GPS, ter equipamento de segurança (lanternas, pilhas, cobertores de emergência, comida extra)... Não que você vá utilizar isso, mas como diz o ditado: "o seguro morreu de velho".
Recomendo também, para um passeio tranquilo que você faça um bom planejamento dos pontos em que deseja parar. O Brow Bruto acabou de fazer o FKT (o tempo mais rápido conhecido) desse caminho, e ele fez com uma média de 16km por hora. Mas o cara é o Brow bruto, por mais que você esteja muito treinado, faça um cálculo que leve em consideração outras trilhas que vc já fez no meio do mato. O melhor planejamento para mim é aquele em que eu vou pedalar apenas na parte da manhã, então se você começa a pedalar 7h, anda a uma média de 10km/h, a máxima distância que você pode aceitar para um trecho é 50km. Isso é FUNDAMENTAL para você fazer um bom passeio.
Converse com as pessoas nos lugares em que você pegar carimbo, tente saber informações sobre os próximos trechos. Há várias dicas muito boas, inclusive alertas sobre trechos que por alguma razão não está dando para passar... Então, não seja preciosista e aceite as boas dicas, elas podem te livrar de muitos problemas. Geralmente há uma alternativa de atalho ou algo assim para todos os trechos "intransponíveis".
Espero ter ajudado.
Valeu a dica obrigado boa tarde
Obrigado pelas dicas, estou com passagem comprada para o dia 01/01/2022 as 20 horas para Ouro Preto e, espero não encontrar muita chuva fazendo o passeio em 10 dias
Informações prestadas que são muito importantes, obrigado!
Alguém pretendo ir em março/2022?
Farei em março de 2022.
Saio dia 14/03
Itamar , estou saindo de Ouro Preto dia 05/03/2022
Marcelo, quase daria certo.
Boa viagem.
Fala Luan, faremos este percurso também em março, se Deus quiser! Sairemos de ouro preto no dia 03/03/2022.
Fala Higor! Desejo boa viagem para vocês, com muitas histórias. Lembre de sempre perguntar para os locais sobre como estão os trechos da estrada, eles podem dar dicas que te economizarão horas e muita energia!!
Show Luan! Obrigado pela dica!
Bom dia Luan seu trajeto traçou uma linha reta de Caxambú a são Lourenço.
É fácil de seguir este pela estrada real , qual a dificuldade de conseguir o que vc acha , dá uma força aí
Luan vc tem alguma outra rede social ou blog que fala mais sobre o caminho? Queremos fazê-lo em janeiro 25