Amigos On GPS 🔺 |Rio Tinto|
near Corredoura, Porto (Portugal)
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Itinerary description
O rio Tinto inclui-se na tipologia de “Rios do Norte de pequena dimensão), nasce no lugar de “Montes da Costa”, freguesia de Ermesinde, Concelho de Valongo, a uma altitude próxima dos 200 metros e é o último afluente da margem direita do rio Douro, desaguando na zona do Freixo, freguesia de Campanhã, Concelho do Porto.
A lenda diz que o nome deve-se a uma batalha entre cristãos e muçulmanos, que terá ocorrido nas margens do rio, e tal foi a mortandade que ocorreu, que tingiu as águas de vermelho. Mas o topónimo já existiria aquando da batalha entre o rei Ordonho II de Leão e o rei Abderrahmann de Córdova (que terá ocorrido próximo do lugar do Caneiro), a qual terá sido no ano 920 da era cristã, e segundo um autor em 1825: “a cor das águas deve-se à natureza do solo pois o dito (rio) corria por um leito devoniano onde abundava o grés vermelho” (Marinho, 2003). Também o topónimo Ranha que significa «choro» (actualmente um lugar de Rio Tinto), está ligado ao rio segundo a Monografia de Campanhã, pois quando a corrente era forte e arrastava terras férreas que davam um tom avermelhado às águas do rio, as mulheres daquele lugar, que consideravam ser um sinal de que algo de mau estava para acontecer, juntavam-se junto ao rio clamando e chorando. No Guia de Portugal é referido que em Campanhã corria uma linha de água (que vinha do alto do Monte Aventino) conhecida como o regato de Mijavelhas, onde durante o Inverno funcionavam algumas azenhas como a de Tiraz e de Tavilhe.
Durante vários séculos o rio Tinto foi um importante recurso natural, tendo a qualidade da sua água e o bom estado de conservação das suas margens sido motivo de fixação de pequenos povoados medievais. Estes, através de pequenos moinhos de rodízio ou azenhas, aproveitavam a força motriz da água que corria em direção ao Douro. Nas últimas décadas, parte do património natural e edificado constituinte da bacia hidrográfica do rio Tinto foi-se degradando, essencialmente devido à elevada pressão urbanística e à poluição a que foi sujeito.
A bacia hidrográfica do rio Tinto tem uma área de aproximadamente 23,5 km2 e o curso de água cerca de 11,4 km de comprimento. A bacia abrange os Concelhos de Valongo, Gondomar, Maia e Porto.
Geologicamente, a bacia do rio Tinto é fundamentalmente dominada por rochas graníticas que ocupam grande parte da zona central e ocidental da bacia. Nas periferias da zona granítica existem rochas do complexo xisto-grauváquico ante-ordovício. Ao longo das margens do rio encontram-se depósitos mais recentes sob a forma de terraços fluviais e depósitos argilosos de fundo do vale.
O rio Tinto caracteriza-se pela forte atividade humana, com utilização do solo marginal ao longo de praticamente todo o seu percurso. São exemplos, os campos agrícolas nas margens do rio, as habitações construídas no leito de cheia do rio, a existência de algumas ligações indevidas que descarregam diretamente no rio e o consequente nível de poluição da água do Rio Tinto. Evidentemente estes aspetos arrastam consequências nefastas para a população e para o próprio ecossistema ribeirinho.
A lenda diz que o nome deve-se a uma batalha entre cristãos e muçulmanos, que terá ocorrido nas margens do rio, e tal foi a mortandade que ocorreu, que tingiu as águas de vermelho. Mas o topónimo já existiria aquando da batalha entre o rei Ordonho II de Leão e o rei Abderrahmann de Córdova (que terá ocorrido próximo do lugar do Caneiro), a qual terá sido no ano 920 da era cristã, e segundo um autor em 1825: “a cor das águas deve-se à natureza do solo pois o dito (rio) corria por um leito devoniano onde abundava o grés vermelho” (Marinho, 2003). Também o topónimo Ranha que significa «choro» (actualmente um lugar de Rio Tinto), está ligado ao rio segundo a Monografia de Campanhã, pois quando a corrente era forte e arrastava terras férreas que davam um tom avermelhado às águas do rio, as mulheres daquele lugar, que consideravam ser um sinal de que algo de mau estava para acontecer, juntavam-se junto ao rio clamando e chorando. No Guia de Portugal é referido que em Campanhã corria uma linha de água (que vinha do alto do Monte Aventino) conhecida como o regato de Mijavelhas, onde durante o Inverno funcionavam algumas azenhas como a de Tiraz e de Tavilhe.
Durante vários séculos o rio Tinto foi um importante recurso natural, tendo a qualidade da sua água e o bom estado de conservação das suas margens sido motivo de fixação de pequenos povoados medievais. Estes, através de pequenos moinhos de rodízio ou azenhas, aproveitavam a força motriz da água que corria em direção ao Douro. Nas últimas décadas, parte do património natural e edificado constituinte da bacia hidrográfica do rio Tinto foi-se degradando, essencialmente devido à elevada pressão urbanística e à poluição a que foi sujeito.
A bacia hidrográfica do rio Tinto tem uma área de aproximadamente 23,5 km2 e o curso de água cerca de 11,4 km de comprimento. A bacia abrange os Concelhos de Valongo, Gondomar, Maia e Porto.
Geologicamente, a bacia do rio Tinto é fundamentalmente dominada por rochas graníticas que ocupam grande parte da zona central e ocidental da bacia. Nas periferias da zona granítica existem rochas do complexo xisto-grauváquico ante-ordovício. Ao longo das margens do rio encontram-se depósitos mais recentes sob a forma de terraços fluviais e depósitos argilosos de fundo do vale.
O rio Tinto caracteriza-se pela forte atividade humana, com utilização do solo marginal ao longo de praticamente todo o seu percurso. São exemplos, os campos agrícolas nas margens do rio, as habitações construídas no leito de cheia do rio, a existência de algumas ligações indevidas que descarregam diretamente no rio e o consequente nível de poluição da água do Rio Tinto. Evidentemente estes aspetos arrastam consequências nefastas para a população e para o próprio ecossistema ribeirinho.
Waypoints
Waypoint
693 ft
Adega Formiga
Rua Duarte Pacheco 2326 4445, Valongo, PRT
Waypoint
18 ft
Final
Waypoint
14 ft
Início
Waypoint
648 ft
Nascente do Rio Tinto
Comments (2)
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Volta muito simpática para um treino de descompressão! Obrigado malta!
Bom dia Nelson!
Caso tenhas fotos de registo envia-nos ou coloca na nossa página, para que conste do álbum do percurso.
Um Abraço!