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Viagem Do século 14/03/2019
near Pontaut, Buenos Aires (Argentina)
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Trail photos
Itinerary description
14/03
O colchão ficou bom, amanheceu do jeito que enchi. Estava meio frio, termômetro da moto marcava 11 graus e tinha uma neblina cobrindo todo o campo, não se via muito longe.
Mas dava pra ouvir os vaqueiros tocando o gado e gritando não muito distante dali. Lavei a louça da janta e arrumei as coisas. O homem com quem conversei ontem estava ali no trailer que estava estacionado em frente à entrada do campo. Pensei que fosse tipo um escritório, mas ele disse que era a casa dele. Me ofereceu mate, agradeci, mas recusei. Esse negócio é quente demais pra ser consumido por um ser humano. Já era quase 9h quando terminei de arrumar tudo. A barraca ainda estava molhada da umidade, mas não dava pra esperar o sol dar as caras. Me despedi do cara, que me disse que se quando quiser posso passar por ali novamente. Respondi que esse tipo de viagem só se faz 1 vez na vida e agradeci novamente pela ajuda. Na estrada, nenhuma novidade. Retas e planícies infindáveis. Passei por Bahia Blanca e Viedma.
Logo após entrar na região patagônica parei pra almoçar, fiz macarrão com linguiça de baixo de uns eucaliptos, sem pressa, mas esqueci de tirar o copo dobrável debaixo da panela e estraguei ele. uma pena, usava pouco, mas gostava muito daquele copo. 40 km antes de chegar em San Antonio Oeste o combustível acabou. 405km com um tanque. A moto está gastando um pouco mais que o normal. Mas estou andando a 110/h e com o vento contra o consumo aumenta mesmo. Parei pra pegar a gasolina reserva e 3 minutos depois um carro da polícia parou perguntando se estava tudo bem e se precisava de ajuda. Respondi que estava tudo certo e já estava botando a gasolina. Chegando na cidade, enchi o tanque e o galão reserva. Da muito mais confiança saber que tenho 100km de apoio. Enchi as garrafas de água no posto e comi uns salgados na venda do outro lado da rua. Muito simpático o senhorzinho que me atendeu. Continuei sentido sul na Ruta 3, como já era mais de 5h, precisava achar um lugar pra dormir. O sol está se pondo as 19:45. Mas por aqui é muito difícil achar lugar pra acampar. Quase 7h encontrei uma estrada de terra que ia sentido oeste, entrei nela pra ver o que tinha, andei uns 10km e não se via nada só vegetação rasteira dos dois lados da estrada. Vi uma área que parece ser usada pra tirar terra, bem numa subidinha, entrei com a moto ali, pulei um barranquinho e toquei uns 50m mais pra dentro na vegetação.
Parece um bom lugar, fora da vista e perto da estrada. Ajeitei o chão, montei a barraca e dei uma escondida na moto atrás de um arbusto pequeno.
Agora está meio frio e acho que de madrugada vai ficar gelado. Vou comer umas bolachas e me preparar pra dormir. Acho que amanhã a paisagem vai ser mais bonita.
O colchão ficou bom, amanheceu do jeito que enchi. Estava meio frio, termômetro da moto marcava 11 graus e tinha uma neblina cobrindo todo o campo, não se via muito longe.
Mas dava pra ouvir os vaqueiros tocando o gado e gritando não muito distante dali. Lavei a louça da janta e arrumei as coisas. O homem com quem conversei ontem estava ali no trailer que estava estacionado em frente à entrada do campo. Pensei que fosse tipo um escritório, mas ele disse que era a casa dele. Me ofereceu mate, agradeci, mas recusei. Esse negócio é quente demais pra ser consumido por um ser humano. Já era quase 9h quando terminei de arrumar tudo. A barraca ainda estava molhada da umidade, mas não dava pra esperar o sol dar as caras. Me despedi do cara, que me disse que se quando quiser posso passar por ali novamente. Respondi que esse tipo de viagem só se faz 1 vez na vida e agradeci novamente pela ajuda. Na estrada, nenhuma novidade. Retas e planícies infindáveis. Passei por Bahia Blanca e Viedma.
Logo após entrar na região patagônica parei pra almoçar, fiz macarrão com linguiça de baixo de uns eucaliptos, sem pressa, mas esqueci de tirar o copo dobrável debaixo da panela e estraguei ele. uma pena, usava pouco, mas gostava muito daquele copo. 40 km antes de chegar em San Antonio Oeste o combustível acabou. 405km com um tanque. A moto está gastando um pouco mais que o normal. Mas estou andando a 110/h e com o vento contra o consumo aumenta mesmo. Parei pra pegar a gasolina reserva e 3 minutos depois um carro da polícia parou perguntando se estava tudo bem e se precisava de ajuda. Respondi que estava tudo certo e já estava botando a gasolina. Chegando na cidade, enchi o tanque e o galão reserva. Da muito mais confiança saber que tenho 100km de apoio. Enchi as garrafas de água no posto e comi uns salgados na venda do outro lado da rua. Muito simpático o senhorzinho que me atendeu. Continuei sentido sul na Ruta 3, como já era mais de 5h, precisava achar um lugar pra dormir. O sol está se pondo as 19:45. Mas por aqui é muito difícil achar lugar pra acampar. Quase 7h encontrei uma estrada de terra que ia sentido oeste, entrei nela pra ver o que tinha, andei uns 10km e não se via nada só vegetação rasteira dos dois lados da estrada. Vi uma área que parece ser usada pra tirar terra, bem numa subidinha, entrei com a moto ali, pulei um barranquinho e toquei uns 50m mais pra dentro na vegetação.
Parece um bom lugar, fora da vista e perto da estrada. Ajeitei o chão, montei a barraca e dei uma escondida na moto atrás de um arbusto pequeno.
Agora está meio frio e acho que de madrugada vai ficar gelado. Vou comer umas bolachas e me preparar pra dormir. Acho que amanhã a paisagem vai ser mais bonita.
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