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Viagem Do século 11/03/2019

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Trail stats

Distance
160 mi
Elevation gain
3,661 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
3,606 ft
Max elevation
268 ft
TrailRank 
32
Min elevation
3 ft
Trail type
One Way
Time
5 hours 32 minutes
Coordinates
9654
Uploaded
September 19, 2019
Recorded
March 2019
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near Puimayen, Lavalleja (Uruguay)

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Itinerary description

10/03
Acordei as 7:30. Resolvi voltar pro Brasil e procurar uma oficina mecânica pra verificar a moto. Não estava confiante de viajar pra longe com a moto dando essa falhada. Agradeci os policiais pela ajuda, arrumei as coisas e voltei pra estrada. A moto estava indo muito bem, só falhando de vez em quando, cheguei em Chuí em menos de uma hora. No primeiro posto de combustível perguntei se tinha algum mecânico que mexe em moto grande ali, o frentista disse que só na cidade vizinha e como era domingo, só no outro dia. Ele me perguntou em qual hotel estava, disse que eu estava acampando. Então ele ofereceu ficar na sua casa, que é na cidade vizinha, até que eu arrumasse a moto e que ele sairia do trabalho as 14:20. Aceitei o convite e como era de manhã voltaria ali as 2h pra encontrar ele no posto pra irmos para Santa Vitória do Palmar. Aproveitei pra passear pela cidade e almoçar. Chegando na casa do Vinicius, conheci o Castellano, um uruguaio chefe de cozinha divide a casa com ele. Conversamos um pouco e ele me disse que já viajou o Brasil do Oiapoque ao Chuí num Clio e atualmente estava trabalhando e morando a um ano em Chuí pois acabou a grana. Ele tem um pitbull americano chamado Alexandre que é seu guarda costas. Por WhatsApp, pedi umas informações sobre a moto pra minha cunhada, que trabalha na Yamaha, ela me passou o contato do mecânico da concessionaria. Conversamos bastante e ele me deu várias dicas e explicou que esse problema é típico de cachimbo molhado. Falou que deveria limpar muito bem a bobina, checar as velas que muito provavelmente resolveria. Comprei um spray descarbonizante e desmontei a moto de novo na garagem do Vinicius.
11/03
Resolvi ir no mecânico pra chegar as coisas e não ter problema quando estiver fora do país. O Vinicius levanta para ir trabalhar as 5:30. Levantei junto com Castellano as 7:30. Mas ele não iria trabalhar hoje pois estava com o estômago ruim. Dei uns remédios de estomago pra ele e saí da casa empurrando a moto até o mecânico pois não sabia se iria precisar mexer nas válvulas ou não. Se fosse teríamos que esperar 4h até o motor esfriar. Eram apenas 3 quarteirões de distância. Vinícius havia me mostrado onde era na noite anterior. Esperei meia hora até a oficina abrir.

O dono da oficina Biriga é um piloto de velocross muito gente boa, expliquei toda a história e ele sugeriu chegar às velas e o cachimbo. Desmontei toda moto de novo e entreguei as peças. Ele Testou as velas em outra moto e estavam todas oks. Os cachimbos também estavam com a resistência igual. Perguntei se poderia fazer uma limpeza de bico injetor, ele retirou os bicos e passou pela máquina, montamos tudo e a moto funcionou como um relógio. Conversamos bastante e ele falou que atravessar a praia do cassino sozinho é muito perigoso, ele nunca vai sozinho e toda vez alguém tem problema mecânico ou cai e se machuca. Disse também que ontem a maré subiu a tarde e o mar estava agitado, o que torna o percurso mais perigoso. E realmente, a parte da tarde foi tensa. Ele me passou o contato e disse que qualquer problema poderia ligar pra ele, agradeci muito, paguei o serviço, que foi só a limpeza dos bicos e parti Sentido Uruguai. Ainda era meio dia e com a moto boa, a viagem rendeu muito. Passei no posto agradecer e me despedir do Vinicius. Como os trâmites da aduana já estavam feitos, passei direto. Visitei o forte Santa Teresa que fica perto da fronteira, por apenas 5 reais, e valeu a pena, lugar muito interessante que faz parte da história do Uruguai.
Depois de ver muitos gambas mortos na estrada, cheguei em Punta Del Leste as 4h. Tirei fotos na mão do deserto que fica na praia.
A cidade é muito bonita, limpa e organizada. Uma das cidades mais bonitas que já vi. Se dinheiro não fosse problema, eu moraria aqui tranquilamente.
Mas é cara. Tudo é caro. Atravessei a cidade e continuei a pista sentido Montevideo. Parei pra abastecer, 54 pesos o litro. Troquei por 1:8.6 o que significa 6.27 o litro. Segui viagem na tocada mais econômica possível. É muito difícil achar lugar pra acampar aqui, cercas pra todos os lados e porteiras trancadas. Entrei em uma estradinha de chão perto de Pan de Azucar que pareceu promissor. Lugar perto da rodovia e da cidade, mas cercado por eucaliptos e vegetação alta. Era cedo, 6h tinha mais uma hora de sol, mas duvido que encontraria um lugar melhor.
Armei acampamento e recebi uma visita. De um filhote de cobra, não sei qual era, mas não queria descobrir.
É pra minha infelicidade quebrei a querida pazinha...
Fiquei extremamente chateado. Mas o pior é que acordei no meio da noite com o colchão inflável murcho... Isso foi muito ruim...

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