I Travessia de Canoagem Turismo de Engenho Velho ao Recanto do Balseiro de Itá
near Engenho Velho, Santa Catarina (Brazil)
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Itinerary description
Primeira edição da travessia entre dois pontos históricos importantes de terras vinculadas as águas do Rio Uruguai.
O início do percurso, localizado em Concórdia (SC), comunidade de Engenho Velho. Localidade onde em 1909 instalou-se na Barra do Lajeado Fragoso (confluência com o Rio Jacutinga. Este rio, é afluente do Rio Uruguai) o Coronel Miguel Soares Fragoso. Nascido em Rio Negro (PR) combateu a Revolução Federalista (1893 - 1894). Antes de chegar na região dessa comunidade estabeleceu-se em Irani (SC). Construiu um engenho de cana-de-açúcar onde realizava comércio com os caboclos em Irani. Em 1913 surge proveniente do Rio Grande do Sul o Coronel José Fabrício das Neves, comprando o engenho do Coronel Fragoso. Em 1923, o coronel retira tudo que tinha na localidade de Engenho Velho e muda-se para Itá. Os coronéis Fragoso e Neves participaram da Guerra do Contestado ao lado dos caboclos.
No outro extremo da rota temos o Recanto do Balseiro de Itá. O recanto é o fruto do trabalho familiar do Sr. Nilo Brand, onde há o Museu do Balseiro de Itá e o Restaurante Flosen Haüs, que serve o que os balseiros comiam embarcados nas balsas. Os Balseiros do Uruguai foram uma classe trabalhadora, inseridas no ciclo econômico madeireiro entre os anos de 1920 a 1960, responsáveis pelo transporte de comboios de balsas de toras e madeira serrada, utilizando-se do Rio Uruguai para a navegação fluvial em fluxo livre. As viagens tinham como origem diversas áreas de exploração e beneficiamento de madeira nativa, localizadas nas atuais mesorregiões Oeste Catarinense (Itá, Chapecó, Goio-Ên, Caxambu do Sul, Mondaí e Itapiranga) e Noroeste Rio-Grandense (Passo Fundo, Erechim, Nonoai, Aratiba, Mariano Moro), com destinos à cidade gaúcha de São Borja (RS), para comercialização. Após o fechamento do negócio, a madeira era transbordada para a ferrovia, na cidade argentina de Santo Tomé e seguia viagem ao destino final. Os balseiros, então, com o soldo na mala de garupa, regressavam para os respectivos lares e família.
Realize sua aventura, aproveitando o máximo que a natureza oferece. Aproveite e explore também todos os aspectos culturais, históricos e gastronômicos que estão ao longo do caminho. Nesse contexto, o Recanto do Balseiro de Itá é uma ótima opção para conhecer uma parte da histórica catarinense e gaúcha pouco abordada nas escolas. Também é uma ótima opção de acesso para resgate e término de remadas, caminhadas, trekkings longos.
Para maiores informações, visite:
https://www.instagram.com/recanto_do_balseiro/
https://www.facebook.com/recantodo.balseiro.5
O início do percurso, localizado em Concórdia (SC), comunidade de Engenho Velho. Localidade onde em 1909 instalou-se na Barra do Lajeado Fragoso (confluência com o Rio Jacutinga. Este rio, é afluente do Rio Uruguai) o Coronel Miguel Soares Fragoso. Nascido em Rio Negro (PR) combateu a Revolução Federalista (1893 - 1894). Antes de chegar na região dessa comunidade estabeleceu-se em Irani (SC). Construiu um engenho de cana-de-açúcar onde realizava comércio com os caboclos em Irani. Em 1913 surge proveniente do Rio Grande do Sul o Coronel José Fabrício das Neves, comprando o engenho do Coronel Fragoso. Em 1923, o coronel retira tudo que tinha na localidade de Engenho Velho e muda-se para Itá. Os coronéis Fragoso e Neves participaram da Guerra do Contestado ao lado dos caboclos.
No outro extremo da rota temos o Recanto do Balseiro de Itá. O recanto é o fruto do trabalho familiar do Sr. Nilo Brand, onde há o Museu do Balseiro de Itá e o Restaurante Flosen Haüs, que serve o que os balseiros comiam embarcados nas balsas. Os Balseiros do Uruguai foram uma classe trabalhadora, inseridas no ciclo econômico madeireiro entre os anos de 1920 a 1960, responsáveis pelo transporte de comboios de balsas de toras e madeira serrada, utilizando-se do Rio Uruguai para a navegação fluvial em fluxo livre. As viagens tinham como origem diversas áreas de exploração e beneficiamento de madeira nativa, localizadas nas atuais mesorregiões Oeste Catarinense (Itá, Chapecó, Goio-Ên, Caxambu do Sul, Mondaí e Itapiranga) e Noroeste Rio-Grandense (Passo Fundo, Erechim, Nonoai, Aratiba, Mariano Moro), com destinos à cidade gaúcha de São Borja (RS), para comercialização. Após o fechamento do negócio, a madeira era transbordada para a ferrovia, na cidade argentina de Santo Tomé e seguia viagem ao destino final. Os balseiros, então, com o soldo na mala de garupa, regressavam para os respectivos lares e família.
Realize sua aventura, aproveitando o máximo que a natureza oferece. Aproveite e explore também todos os aspectos culturais, históricos e gastronômicos que estão ao longo do caminho. Nesse contexto, o Recanto do Balseiro de Itá é uma ótima opção para conhecer uma parte da histórica catarinense e gaúcha pouco abordada nas escolas. Também é uma ótima opção de acesso para resgate e término de remadas, caminhadas, trekkings longos.
Para maiores informações, visite:
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