Furo do Maracujá
near Estrada Nova, Pará (Brazil)
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Itinerary description
Uma saída bem difícil, precisávamos fazer a travessia do Rio Guamá, de 2,20 km e a maré estava contra, exigindo um esforço extra! Levamos trinta e três minutos “pra” vencer essa etapa e chegar ao início do Furo da Paciência, que corre perpendicularmente chegando então ao Furo do Benedito. Também tem um percurso total de 2,20 km e sem influência das marés. Águas bem tranquilas, só que é bastante estreito, uma largura média de 50 metros, mas com um tráfego muito intenso de embarcações fazendo ondas que constantemente faz o caiaque balançar, em um “sobe/desce”, chegando sempre as ondas pelas laterais. É uma adrenalina a mais!!! Ao fim deste “furo”, encontramos o Furo do Benedito, que nada mais é do que o mesmo Rio Guamá, só que pelo lado oposto das ilhas, e deste ponto até a outra margem tem 950 metros de largura. Optamos por atravessar imediatamente. Tínhamos que descer o rio, com a maré agora a favor. Mas em um determinado ponto, mesmo remando forte, o caiaque estava praticamente parado. Não desenvolvia... percebi que fazia uma espécie de enseada, com a água retornando. Remamos então mais para o meio do rio, e continuamos até o Restaurante da Márcia, onde então devíamos ir para a esquerda, saindo do rio e adentrando ao Furo do Maracujá, que circunda a ilha do mesmo nome. A entrada passa quase desapercebida, bem estreita, não passando de 30 metros de largura e uma vegetação muito densa! Predomina em todo a ilha, um manguezal que não permite um desembarque, a não ser usando algumas passarelas de tábuas, sobre palafitas que dão acesso as casas dos ribeirinhos. A variação da maré hoje estava um pouco menor, oscilando a cada seis horas, em dois metros e meio!
Pode chegar até em quatro metros! A medida que avançamos, aqui também sem a interferência das marés, ia alargando entre uma e outra margem até chegar na outra extremidade com cem metros! Chegava na foz do Rio Acará ou Rio Grande, como é chamado pelos moradores. Ao iniciar o contorno, em direção a Ilha do Maracujá, avistamos ao longe uma turma de caiaqueiros. Eram os “CanoeirosK”, fazendo um passeio com o objetivo de tomar o café no rio. A uns 300/400 metros da margem, localizaram um banco de areia submersa, que com a maré baixa, fica com apenas um metro de profundidade. Ali pularam para a água, a toalha de piquenique estendida sobre um caiaque de pesca, e foi só festa. Devia ter uns oito a dez remadores. Ali permanecemos durante uma meia hora, e iniciamos o retorno. Com o Rio Acará na vazante, seguimos descendo a favor da correnteza. Uma maravilha! Ao chegarmos no Rio Guamá, a vazante continuava, só que desta vez tínhamos que subir, ir contra! Optamos por fazer a travessia já, para ir até a margem oposta, onde mais uns quilômetros, chegaríamos até o Clube Náutico. Novamente exigiu um esforço grande, pois a maré nos empurrava “prá” traz. Remava e não desenvolvia... A ideia era fazer uma transversal e continuar remando próximo a margem. Novamente o fluxo das embarcações exigia mais atenção. Víamos ao longe a cidade de Belém com nuvens carregadas, debaixo d’água. E a chuva chegou até nós! Encharcados a molhados, chegamos ao final, e com a maré mudando, ficando a favor, nos últimos minutos!
Pode chegar até em quatro metros! A medida que avançamos, aqui também sem a interferência das marés, ia alargando entre uma e outra margem até chegar na outra extremidade com cem metros! Chegava na foz do Rio Acará ou Rio Grande, como é chamado pelos moradores. Ao iniciar o contorno, em direção a Ilha do Maracujá, avistamos ao longe uma turma de caiaqueiros. Eram os “CanoeirosK”, fazendo um passeio com o objetivo de tomar o café no rio. A uns 300/400 metros da margem, localizaram um banco de areia submersa, que com a maré baixa, fica com apenas um metro de profundidade. Ali pularam para a água, a toalha de piquenique estendida sobre um caiaque de pesca, e foi só festa. Devia ter uns oito a dez remadores. Ali permanecemos durante uma meia hora, e iniciamos o retorno. Com o Rio Acará na vazante, seguimos descendo a favor da correnteza. Uma maravilha! Ao chegarmos no Rio Guamá, a vazante continuava, só que desta vez tínhamos que subir, ir contra! Optamos por fazer a travessia já, para ir até a margem oposta, onde mais uns quilômetros, chegaríamos até o Clube Náutico. Novamente exigiu um esforço grande, pois a maré nos empurrava “prá” traz. Remava e não desenvolvia... A ideia era fazer uma transversal e continuar remando próximo a margem. Novamente o fluxo das embarcações exigia mais atenção. Víamos ao longe a cidade de Belém com nuvens carregadas, debaixo d’água. E a chuva chegou até nós! Encharcados a molhados, chegamos ao final, e com a maré mudando, ficando a favor, nos últimos minutos!
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