Circuito Ilha do Combu II
near Estrada Nova, Pará (Brazil)
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Itinerary description
Saímos do Marine Club as 7:30, um sábado, em direção ao extremo oeste da Ilha do Combu, atravessando o Rio Guamá, bem em sua foz, fazendo uma diagonal de 4,00 km. Com uma certa dificuldade, pois éramos jogados “rio abaixo” e não era esse o nosso curso! Já bem próximo de nosso primeiro objetivo, tivemos que diminuir um pouco nosso ritmo, pois uma balsa subindo o rio, transportando carros e caminhões estava muito próximo, e nós em sua rota. Passou bem a nossa frente, sentido transversal, deslocando um volume grande d’água, formando grandes ondas que tínhamos de transpor! Chegando ao extremo da ilha, começamos o retorno pelo outro lado. Aqui o Guamá toma um outro nome, é o Furo do Benedito, bem mais estreito, com uma largura média de 500 mt. e iríamos fazer aproximadamente 9 km com a correnteza contra. Embora um pouco mais fácil do que o Guamá, exigiu muito esforço, mesmo procurando remar próximo a margem que fica a bombordo. As ondas formadas pelas dezenas de embarcações que aqui navegam, vem “quebrar” na costa, junto aos manguezais, fazendo um constante sobe/desce. A excelente estabilidade do barco, supera tranquilamente, tornando um atrativo essa navegação. Uma curiosidade é a vegetação existente, em todo o seu perímetro não é possível aportar, a não ser utilizando os trapiches das casas ribeirinhas. Os manguezais estão presentes em todo o seu contorno. As marés com seu ciclo a cada seis horas, sobem e descem uma média de três metros de altura. Estamos num caíque duplo, 6,80 mt de comprimento e meu companheiro na remada é o Emanuel, já bem experiente. Quase não conversamos, concentrados somente nas remadas, constantemente. Mínimas pausas para beber uma água! O clima ajudando, céu encoberto, escondendo o sol fustigante aqui do Pará. Mesmo assim, queima!
Estamos já chegando ao fim desta etapa e a nossa esquerda está o “Furo da Paciência”, um canal já bem mais estreito, 40/50 mt. e que fica no outro extremo da ilha, fazendo a divisa com a Ilha do Murucutu. A dificuldade maior é o intenso tráfego aqui existente, já que é uma rota de embarcações de Belém para várias outras localidades. O movimento é nos dois sentidos, o caiaque “pula” constantemente, até chegarmos no outro extremo, já visualizando a cidade de Belém. Um pouco cansado, tínhamos pela frente a travessia 2,20 km, e a água bastante revolta! Uma pausa para uma limonada e vamos em frente. Falta pouco, o objetivo era baixar nossa média para esse percurso que estava em 8 km/hr.
Mas não foi possível, desta vez a maré, que dita o nosso desempenho, estava menos favorável. Durante toda a travessia nossa preocupação era a de não deixar o rio arrastar o caiaque, levando-o a um ponto mais abaixo de nosso desembarque, pois subir de volta seria muito fatigante! Conseguimos! Desde o início, remamos sem uma pausa sequer para descanso. O curioso que somente vou sentir a maresia, a noite, ao deitar! Na cama, sinto o balanço que nas águas aconteceu. Mais um percurso cumprido, e para isso é muito importante, em um caiaque duplo, a sintonia com o companheiro. Remadas sincronizadas e constantes.
Estamos já chegando ao fim desta etapa e a nossa esquerda está o “Furo da Paciência”, um canal já bem mais estreito, 40/50 mt. e que fica no outro extremo da ilha, fazendo a divisa com a Ilha do Murucutu. A dificuldade maior é o intenso tráfego aqui existente, já que é uma rota de embarcações de Belém para várias outras localidades. O movimento é nos dois sentidos, o caiaque “pula” constantemente, até chegarmos no outro extremo, já visualizando a cidade de Belém. Um pouco cansado, tínhamos pela frente a travessia 2,20 km, e a água bastante revolta! Uma pausa para uma limonada e vamos em frente. Falta pouco, o objetivo era baixar nossa média para esse percurso que estava em 8 km/hr.
Mas não foi possível, desta vez a maré, que dita o nosso desempenho, estava menos favorável. Durante toda a travessia nossa preocupação era a de não deixar o rio arrastar o caiaque, levando-o a um ponto mais abaixo de nosso desembarque, pois subir de volta seria muito fatigante! Conseguimos! Desde o início, remamos sem uma pausa sequer para descanso. O curioso que somente vou sentir a maresia, a noite, ao deitar! Na cama, sinto o balanço que nas águas aconteceu. Mais um percurso cumprido, e para isso é muito importante, em um caiaque duplo, a sintonia com o companheiro. Remadas sincronizadas e constantes.
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