Torres Vedras - GR30 - Rota Histórica das Linhas de Torres - 1a Linha (ITCEN038)
near Lugar das Adegas, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
A região de Torres Vedras teve um papel preponderante nas linhas de defesa da cidade de Lisboa contra as tropas francesas de Napoleão, mandadas construir secretamente pelo 1º Duque de Wellington, em 1809, chefe das tropas inglesas de quem Portugal era aliado.
Ficaram conhecidas como um dos maiores sistemas de defesa efetiva na Europa, constituído por três linhas de torres, com um total de 152 redutos e 600 peças de artilharia. Podia ser defendido por cerca de 140 mil soldados.
O conjunto de fortificações ocupava os pontos mais estratégicos a norte de Lisboa, aproveitando as características topográficas da região ao longo de seis municípios: Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Vila Franca de Xira e Torres Vedras.
A 1ª linha abrangia uma extensão de 46 km entre Alhandra, nas margens do rio Tejo, e o oceano Atlântico, passando por Torres Vedras. A 2ª linha situava-se a 13 km mais a sul e a 3ª protegia o porto de São Julião da Barra, já na foz do rio, em Lisboa. Sabe-se da existência de uma 4ª linha localizada na península de Setúbal para evitar aproximações pelo sul, embora seja pouco conhecida.
A Rota das Linhas de Torres Vedras, com sede em Sobral de Monte Agraço, pode fazer-se de carro ou por pequenos percursos a pé ou de bicicleta que passam por vários pontos de interesse militar, religioso, natural, arqueológico e cultural, como os moinhos de vento que serviram de postos de vigia avançados. Os visitantes podem optar pelo Circuito do Alqueidão ou pelo Percurso Wellington, cuja informação encontram em www.cilt.pt."
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/rota-historica-das-linhas-de-torres
Forte São Vicente (Fim do Percurso)
Forte Castro Zambujal (Início do Percurso)
Waypoints
1.Início do Percurso
Parque estacionamento com pavimento em gravilha solta sem indicação para PMR WC PMR: embora com indicação, encontrava-se trancada à data da visita ao local e por isso impossível de avaliar. A transição entre pavimentos apresenta socalco.
2.Forte do Castro do Zambujal
"Da antiga fortificação resta-nos apenas o núcleo central. O recinto interior, com cerca de 25 m. de diâmetro, é rodeada por sólida muralha, que corre independente a poucos metros. Exteriormente é reforçada por 10 cubelos, pouco distanciados, de planta semicircular e com diâmetro variando entre os 6 e 7 m. Destes, 4 estão completos, 1 incompleto e 5 quase totalmente destruídos. Os panos de muralha alcançam entre 1,60 cm a 3,60 cm de altura e 3 a 7 m. de espessura. Em determinada fase da construção da fortificação exterior existiam seguramente 4 portas (a S., N., NE. e E.), com probabilidade de 6 portas ou aberturas de passagem para o recinto entre a fortificação interior e exterior. Eram baixas e estreitas só permitindo a entrada de uma pessoa de cada vez e de gatas. Uma das plantas mostra a conexão entre as galerias do baluarte e estas passagens, assinalando os eixos de tiro das seteiras do mesmo para as passagens da fortificação exterior. As casas, construídas em adobe, tinham planta oval e cerca de 6 m de diâmetro." http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6349
3.Pormenores do percurso
Pavimento em terra batida, vegetação rasteira e com algum declive
4.Pormenores do percurso
Pavimento em estrada de terra batida, com vestígios de estrada militar.
5.Pormenores do percurso
Percurso coincidente com estrada em terra batida e percurso de peões, sem limites definidos no pavimento.
6.Pormenores do percurso
Pavimento em estrada alcatroada coincidente com percurso de peões sem definição de limites.
7.Pormenores do percurso
Percurso com declive em terro baldio de terra e vegetação rasteira
8.Pormenores do percurso
Indicação de percurso PR Percurso por rampa com inclinação Percurso por passeio com escadas Percurso por estrada alcatroada com e sem passeio pedonal
9.Ponte pedonal e passadiços em ripado de madeira
Ponte pedonal e passadiços em ripado de madeira
10.Pormenores do percurso
Parque de estacionamento PMR adequado em medida, pavimento e localização Percurso PR definido e marcado
11.Monumento ao ciclista Joaquim Agostinho
"Poucos dias volvidos após o falecimento de Joaquim Agostinho foi constituída uma comissão pós-monumento ao ciclista. O escultor Soares Branco foi o executor da obra, tendo-se referido a Joaquim Agostinho, na memória descritiva do seu trabalho, como "uma personagem singular que conseguiu agitar, envolver e surpreender a opinião pública. Devido à sua grande capacidade como ciclista e à sua grande humildade, nunca abdicando das suas origens, criou uma mística que envolveu e envolve muitos portugueses. Na sua personalidade há muito da alma do português, é um homem que se entrega generosamente à luta e que, nos momentos de vitória, sabia sempre partilhá-la com os seus. Joaquim Agostinho, corredor de fundo, trepador especialmente vocacionado para as grandes batalhas"." http://www.cm-tvedras.pt/cultura/arte-publica/?id=2887
12.Praça da Liberdade
Praça da Liberdade: Ciclovia Passadeiras com pavimento guia Pontos de descanso Monumento Torrienses Mortos na Guerra do Ultra Mar Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino Monumento Torrienses Mortos na Guerra do Ultra Mar: "O Monumento aos Torrienses mortos na Guerra do Ultramar resultou do trabalho de uma comissão executiva criada para o efeito, no âmbito da Assembleia Municipal de Torres Vedras. No monumento estão inscritos os nome de 53 torrienses mortos durante o período da Guerra Colonial e o conjunto escultórico é dominado pela figura de um soldado que transporta nos braços um camarada de armas inanimado. Obra de José Núncio, executada em bronze fundido, assenta na ideia da necessidade pedagógica do culto da abnegação e da heroicidade, relembrando assim a vivência de uma guerra que, pelo peso que assumiu e elevado ónus que significou nos corpos e nas almas dos cidadãos, não pode nem deve ser ignorada, exigindo o respeito e o preceito de homenagem conducentes a honrar a memória dos que perderam a vida. No monumento estão inscritos os nome de 53 torrienses mortos durante o período da Guerra Colonial e o conjunto escultórico é dominado pela figura de um soldado que transporta nos braços um camarada de armas inanimado. Esta obra constitui uma homenagem da autarquia torriense à memória de todos os cidadãos do concelho que deram a sua vida ao serviço da Pátria, entre 1961 e 1974. “O monumento não deve traduzir uma marca de saudosismo, mas constituir antes uma referência cultural para a sociedade atual, referência essa devidamente entrosada e sem rejeição dos valores de abril”." http://www.cm-tvedras.pt/cultura/arte-publica/?id=2484
13.Obelisco e Igreja e Convento N.ª Sra da Graça
Obelisco (Invasões Francesas): "Este Obelisco foi erigido em 1954 em homenagem a todos os que morreram pela pátria pelas campanhas da Guerra Peninsular, em 1808-1814." https://www.visitarportugal.pt/lisboa/torres-vedras/torres-vedras/obelisco-guerra-peninsular Igreja e Convento N. Sra da Graça: "Sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, o convento foi fundado na primeira metade do século XVI pelos frades da Ordem de Santo Agostinho, no local onde anteriormente se erguia a ermida da gafaria da cidade. Erguido ao longo do século, a sua decoração interna, nomeadamente a talha, foi feita no século XVII. A fachada da igreja foi alterada no século XVIII. Com a extinção das ordens religiosas masculinas no país (1834), os agostinhos tiveram de abandonar a cidade e a parte das dependências do Convento da Graça foi vendida a particulares. Em 1887 a Câmara Municipal de Torres Vedras adquiriu parte do imóvel, aí instalando diversas repartições camarárias." https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_e_Convento_da_Gra%C3%A7a
14.Santa Casa da Misericórdia e Paços do Concelho
Santa Casa da Misericórdia e Paços do Concelho Com acessos adequados a PMR
15.Casa de Ceuta e Centro de Interpretação da Comunidade Judaica
Casa de Ceuta: "No centro histórico de Torres Vedras, na esquina da antiga rua dos Mercadores, em finais do século XIII foi instalado, por ordem de D. Beatriz, o Paço Régio, residência dos réis em suas curtas deslocações à vila de Torres Vedras. Não seria um edifício imponente, mas tão somente a adaptação de outros, já existentes. Não sobreviveram quaisquer vestígios desse antigo Paço.[1] A atual casa, denominada de "Ceuta", foi erguida no início do século XX, e assim é chamada por marcar o local onde João I de Portugal (1385-1433), em 1414, reuniu o Concelho Régio e decidiu conquistar Ceuta. No ano seguinte, a 25 de julho de 1415, um exército de milhares de cavaleiros e soldados portugueses, ingleses, galegos e biscaínhos, embarcou com destino a Ceuta e com eles parte importante da aristocracia portuguesa do século XV, com destaque para os príncipes Duarte, Pedro e Henrique. Após uma escala em Lagos, fundearam diante de Ceuta em 21 de agosto e desembarcaram no dia seguinte (22 de agosto), sem encontrar resistência significativa por parte dos muçulmanos. A conquista de Ceuta foi um marco significativo da expansão marítima portuguesa, ainda que as expectativas económicas da conquista não se tenham confirmado. Rapidamente as rotas comerciais foram desviadas para outras localidades, e o permanente estado de guerra comprometeu o cultivo dos campos e a produção de cereais." https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Ceuta Centro de Interpretação da Comunidade Judaica
16.Castelo e cerca urbana de Torres Vedras
Castelo e cerca urbana de Torres Vedras "Arquitetura militar, gótica, manuelina e revivalista. Castelo constituído por cintura de muralha exterior de planta ovalada com cubelos semicilíndricos e vazado por porta de arco quebrado encimada por elementos heráldicos manuelinos. Alcáçova de planta retangular irregular a que se liga em avanço torre circular com um piso abobadado de polinervura sobre mísulas. Castelo (obra militar nº 27) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579)." http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6348 Os acessos ao Castelo, à Igreja, ao circuito e ao Posto de informação, ou têm escadas, ou declives acentuados, ou pavimento em pedra solta ou em terra batida.
17.Pormenores de percurso
Parque com acessos, percursos definidos, pontes pedonais, apoio de bar, estacionamento PMR, rio, fauna e flora.
18.Pormenor Percurso com ponte pedonal
Parque com acessos, percursos definidos, pontes pedonais, apoio de bar, estacionamento PMR, rio, fauna e flora.
20.Forte de São Vicente
Forte de São Vicente / Obra Grande de São Vicente: "Arquitetura militar, oitocentista e arquitetura religiosa, medieval. Forte (obra militar nº 20, 21 e 22) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579), construído no cimo de um monte, com planta em Y, e formado por 3 redutos abaluartados, assimétricos, separados por profundos fossos, o que exigia pontes levadiças para a sua ligação. Integra capela de antecedentes medievais, de planta retangular e, a avaliar pelos vestígios, inicialmente coberta por abóbada. Juntamente com o forte do Sobral (v. IPA.00034492) é a fortaleza mais importante das Linhas de Torres, construídas no início do séc. 19 para deter o avanço dos franceses durante a sua 3ª invasão a Portugal. Este forte estava equipado com um posto de sinais / telégrafo." http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6346 Posto de Informação Com WC PMR no Posto de Informação Com entrada adequada Com estacionamento PMR mas inadequado, pavimento em gravilha solta O percurso estende-se ao longo de um trajeto com pavimento em gravilha solta ou terra batida com vegetação rasteira e não tem guia no pavimento.
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