Reguengos de Monsaraz - PR1 RMZ - Escritas de Pedra e Cal (ITALE008)
near Monsaraz, Évora (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sair de Monsaraz pela Porta da Vila, a norte, e descer pela direita contornando a primeira muralha em direção à Ermida de São Bento. Contornar a Estalagem de Monsaraz e descer pela ladeira rumo a Ferragudo, para seguir em direção ao Convento da Orada. Na proximidade, avistar o Cromeleque do Xerez e seguir para norte pela estrada rural que passa junto à Ponte Romana da Pêga. Seguir em direção à Aldeia do Outeiro e cruzar o povoado até à curva apertada da estrada nacional 1125, para seguir pelo caminho rural que segue para noroeste, avistando à direita a Serra da Barrada. Passar junto ao Menir do Outeiro, seguir até à povoação da Barrada, cruzar a estrada e descer pelo caminho rural até ao alojamento Monte Saraz. Virar à direita e imediatamente à esquerda. Passar a sul da Horta do Reboredo e seguir em frente até atingir um cruzamento com a Estrada Real. Aqui seguir em frente para avistar o Menir da Belhoa, num percurso de ida e volta a este local, para então seguir para sul pela Estrada Real que segue até à povoação de Telheiro com a sua imponente fonte. Tomar a ladeira que fica entre a antiga escola e o posto da guarda. Subir a ladeira até encontrar a entrada em Monsaraz. Quando chegar é altura de percorrer as vielas, visitar o Castelo, percorrer a suas muralhas e retomar à vila reconhecendo todos os seus recantos."
https://www.visitalentejo.pt/fotos/editor2/guia_percursos_pedestres_transalentejo_alqueva_pt.pdf
Waypoints
1.Início e Fim do Percurso
Estacionamento demarcado. Pavimento em pedra da região, irregular e com declive
2.Porta d'Alcoba
Porta d’Alcoba: "Para Sul, a cerca rompe-se na porta de cantaria de granito ogival, chamada hoje de Alcoba, sendo no século XVII denominada por “Porta Dalcoba”." https://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/locais/porta-dalcoba/
4.Igreja de Nossa Senhora da Lagoa e Pelourinho de Reguengos de Monsaraz
WC pública sem acessibilidade a PMR Igreja de Nossa Senhora da Lagoa: "A primitiva igreja gótica é construída na segunda metade do século XIII, sendo a sua referência mais antiga do tempo do rei D. Dinis. Em virtude da peste negra que assolou a região, a igreja original desaparece no reinado de D. João I, dando azo à construção de uma nova Matriz, uma vez que as reduzidas dimensões do edifício não permitiam o sepultamento da população local. A construção da atual igreja matriz, da responsabilidade do arquiteto Pêro Gomes, é do século XVI, baseada no estilo renascentista, com três naves apoiadas em quatro colunas toscanas, onde predomina o xisto regional. O frontão encontra-se decorado com um painel de azulejos e encabeçado por uma Cruz da Ordem de Cristo, representativo de Nossa Senhora da Conceição. O altar-mor, composto por talha dourada, manifesta duas esculturas em madeira que representam Santo Agostinho e Santa Mónica. O seu interior está ornamentado com decorações artísticas dos séculos XVII e XVIII e com oito capelas laterais. É essencial destacar o túmulo de Gomes Martins Silvestre, primeiro alcaide e povoador de Monsaraz, construído em mármore de Estremoz, cuja face frontal mostra um cortejo fúnebre onde desfilam diversas figuras e no topo uma figura alusiva à atividade do cavaleiro templário." http://arquivo2020.cm-reguengos-monsaraz.pt/pt/visitar/Paginas/igreja-de-nossa-senhora-da-lagoa.aspx Pelourinho de Reguengos de Monsaraz: "O pelourinho de Monsaraz estabelece o símbolo da jurisdição e da autonomia do concelho. Encontra-se erigido sob um soco de três degraus quadrados, onde se ergue a base, coluna, capitel e remate. De feitura oitocentista, ele encontra-se construído em mármore branco de Estremoz e inspirado na arte clássica, tendo reaproveitado os elementos do pelourinho original que se perdeu com o terramoto de 1755."
5.Castelo e fortificação Medieval de Monsaraz
Castelo e fortificação Medieval de Monsaraz: "As obras têm início após a Reconquista Cristã e prolongam-se por vários reinados. Visando incrementar o povoamento e a sua defesa, o rei D. Afonso III, pela mão do cavaleiro Martim Anes, começa a erguer a nova alcáçova e as cinco torres quadrangulares que a compõem, o cubelo e o troço da barbacã sul. No reinado seguinte, sob a égide do rei D. Dinis, procede-se à construção da Torre de Menagem e quase toda a barbacã exterior. Por fim, D. Fernando constrói a cortina interior de separação do alcácer com o casario da vila. A muralha que delimita a praça de armas é constituída em pedra de xisto e cal reforçada por torres, ao passo que os panos de alvenaria que rodeiam a vila se encontram assentes em xisto, granito, argamassa de barro e cal. Curiosidade: Por volta de 1830 as antigas edificações da praça de armas do castelo de Monsaraz encontravam-se em adiantado estado de ruína mercê do abandono humano do edifício militar. Os habitantes de Monsaraz começaram então a erguer a “sua” praça de touros, aproveitando os materiais dessas antigas construções e tirando pedras de que precisavam de alguns troços da muralha que também se encontrava em ruína. Desde então, é tradição realizar-se nessa praça a habitual corrida de touros das Festas em honra do Senhor Jesus dos Passos." https://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/locais/castelo-e-fortificacao-medieval/
7.Casa da Inquisição - Centro Interativo da História Judaica
Casa da Inquisição - Centro Interativo da História Judaica: "Este edifício é, segundo a tradição oral, a Casa da Inquisição, cujos relatos a descrevem como local de tortura… Percorrendo as brancas e inclinadas ruas de Monsaraz, deparamo-nos, para as bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de Santiago, com uma casa de dois pisos, com painel azulejado entre duas janelas de cantaria, que a tradição local afirma ter sido um tribunal da inquisição. Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição, porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca possuiu semelhante desígnio e os julgamentos dos crimes dos cristãos-novos montesarenses eram da competência do Santo Ofício de Évora. Julgamos que o “edifício da Inquisição” em Monsaraz tenha apenas funcionado como albergue de um familiar do Santo Ofício ou, quanto muito, como estadia temporária de acusados, que mais tarde seriam julgados no Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a nossa história judaica não começa com a Inquisição no século XVI. A antiguidade da minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já documentada no foral concedido por D. Afonso III em 1276, e suspeita-se ainda nos termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de maio de 1317, já no reinado de D. Dinis, aludindo à venda de Mourão ao mercador Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes Martins, em 19 de abril do mesmo ano. No reinado de D. Fernando, em outubro de 1382, deparamos com um judeu importante, que as fontes documentais dão como morador em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa carta de arrendamento dos direitos pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D. Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão de Monsaraz e Mourão, figura ele como arrendatário desses privilégios reais. São várias as fontes que nos indicam, com alguma precisão, a existência de provas documentais e arqueológicas que atestam a subsistência de uma próspera comunidade judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde possa confluir essa informação, mas sobretudo, seja geradora de ideias para a interpretação e entendimento da nossa história e das suas gentes, enquanto produto e memória. Será, sem dúvida, um elemento dinamizador do concelho e congregador de uma nova dinâmica histórico-cultural. Descrição história Na Rua do Quebra-Costas existe um edifício de dois pisos com um curioso painel de azulejos, onde figuram alguns elementos iconográficos. Segundo a tradição, este edifício foi a Casa da Inquisição. Os relatos do povo descrevem-na como sendo um local de tortura, onde os inquisidores infligiam os mais terríveis tormentos aos seus prisioneiros. No entanto, a falta de provas documentais não corrobora esta tradição. Supõe-se que este edifício tenha estado ao serviço da Inquisição, não como tribunal, mas como arquivo de processos ou como prisão temporária dos prisioneiros, que mais tarde seriam julgados no Tribunal do Santo Oficio em Évora." https://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/locais/espanol-casa-da-inquisicao-centro-interativo-da-historia-judaica/
12.Fonte típica da região e Parque de Merendas
Fonte típica da região Parque de Merendas WC Público Área serviço autocaravanas
15.Menir da Abelhoa / Menir da Bulhoa
Menir da Abelhoa / Menir da Bulhoa: "Elevado poste granítico de aspecto fálico, com c. 4 m de altura e 1 m de diâmetro, com as faces O. e E. exuberantemente esculpidas em relevo com motivos solares e linhas quebradas, figurando entre outros um sol radiado, um bastão, ondulados, serpentinados, zig-zags, etc." http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1225
16.Pormenores do Percurso
Pormenores do Percurso - estrada em asfalto sem passeio Pormenores do Percurso - pavimento em terra batida Avistamento do Castelo e Fortificação
17.Pormenores de percurso
Ponte pedonal em pedra e Ribeira Pormenores do Percurso - muro em pedra e pavimento em terra batida e pedra Fauna da região - Figueira
18.Igreja do Convento de Nossa Senhora da Orada / Convento da Orada
Igreja do Convento de Nossa Senhora da Orada / Convento da Orada: "Arquitectura religiosa, barroca. Igreja sem paralelismo, de aspecto simuladamente monumental, mas muito sóbrio, articulando os elementos estruturais da sua fundação com os remates ornamentais respeitantes à fase de conclusão. Falta-lhe o piso sineiro da torre que foi composta após o terramoto com o actual frontão." http://monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2729
19.Cromeleque do Xerez
Pormenor do percurso - transição de pavimento de plataforma plana para terra batida Parque de merendas e área de descanso e eco charger Cromeleque do Xerez: "Identificado em 1969 por José Pires Gonçalves, após a sua descoberta por José Cruz e Leonel Franco, o Cromeleque do Xerez foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C.. O seu singular formato quadrangular desenvolve-se em torno de um menir central de cerca de 4m de altura, que apresenta numa das suas faces diversas “covinhas”, em toda a sua verticalidade. Este monumento megalítico é constituído por 50 menires de granito, de forma fálica, cuja altura varia entre 1,20m e 1,50m. Ainda que a maioria destes menires esteja parcialmente fraturada, o facto de estes estarem prostrados “in situ”, possibilitou a eventual reconstrução da sua forma original. Este cromeleque foi o único monumento da região a ser transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do Convento da Orada (Telheiro). Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular no denominado “universo megalítico eborense” – quadrangular –, foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C.. Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4 m e apresentando numa das suas faces diversas “covinhas” em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada. Apesar de no mesmo ano de 1969, este cromeleque ter sido sujeito a uma intervenção que visou a sua reconstituição original, ela não seguiu critérios propriamente científicos, baseando-se o autor da sua recomposição – José Pires Gonçalves –, no pressuposto de que as “covinhas” presentes num dos menires representariam a sua disposição original. Entretanto, a maioria destes menires encontra-se fraturada, apresentando apenas a parte superior. Trata-se do único monumento transferido em toda a área do regolfo de Alqueva, tendo sido reinstalado em 2004." https://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/locais/cromeleque-do-xerez/
22.Pormenores do percurso
Chegada à aldeia - pavimento em pedra da região Indicação de percurso Pormenor do percurso de volta à aldeia Fachada de casa em pedra Pavimento em pedra irregular e com declive da região
23.Inexistência de indicação de percurso PR
Pormenor do percurso de volta à aldeia Fachada típica da região Vista da Fortificação
24.Capela de São Bento ou Ermida de São Bento
Capela de São Bento ou Ermida de São Bento: "Pequena capela rural, característico da arquitectura chã do aro eborense, de planta retangular composta por nave e capela-mor ligeiramente mais estreita, tendo sacristia adossada ao alçado lateral esquerdo. Fachada principal em empena rasgada por portal de verga recta. Coberturas interiores de berço na nave e em cúpula na capela-mor. Integra ábside cúbica rematada por cúpula hemisférica, elemento porventura bastante mais remoto. Existência de pintura mural barroca a decorar o interior" http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2773
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