Xertelo ( Chã da Suzana ) Carris
near Lapela, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
No passado sábado fomos aos Carris por uma das vias que não passa pela Zona de protecção total do PNG . Saímos das proximidades de Xertelo, Chã da Suzana, e seguimos por trilho paralelo ao Ribeiro do Penedo, até à Lamalonga .
Sair de Chã da Suzana, em lugar de sair de Xertelo, poupa 6 Km ( mais ou menos 2 horas ) no total do percurso. Chegar à Chã da Suzana é mais problemático.
Com carro de tracção integral, pode-se ir directamente de Xertelo pelo estradão que contorna por poente a aldeia.
Já se a viatura for de tracção normal, o melhor é seguir de Xertelo em direcção à barragem da Paradela durante cerca de 7 KM, pela estrada M308. A partir dos 6,5 Km convém estar atento ao aparecimento de um estradão do lado esquerdo, que faz um angulo muito apertado com a estrada . É este estradão que nos leva em 2,5 Km até uma zona onde podemos estacionar diversas viaturas junto a um apiário, ou 3,5 Km até à entrada do troço em direcção ao Ribeiro do Penedo . O estradão não estava em mau estado, havendo no entanto a necessidade de o fazer com muita paciência e a baixa velocidade, demorando cerca de 12 intermináveis minutos.
No local onde estacionamos, estavam quatro pessoas num afã à volta das colmeias . Cheguei-me à beira para perguntar onde podia comprar mel daquele que alí era produzido, quando uma abelha guerreira não achou piada ao intruso, e me correu dali para fora . Eu bem fugi para dentro do automóvel , mas ela também entrou, vesti a parka mas ela entrou no capuz, sempre com uma energia impressionante. Só ficou satisfeita quando me picou a parte de baixo do nariz. Aí sim, já pôde ir para a beira das outras com a missão cumprida . Não consegui entrar sequer em contacto com os apicultores, e estes nem me viram, tal era a concentração no trabalho !.
Dado termos entrado já depois das 11h no trilho, o almoço foi logo realizado na Lage dos bois, com vista para a magnífica formação da Lage dos infernos. Depois seguimos em direcção à Lamalonga , sob o olhar do Borrageiro 2, à nossa esquerda . A entrada nos Carris pelas Lavarias encontra-se um bocado em mau estado, mas desde que feita com cuidado, não traz problemas .
Chegados aos Carris , uma das zonas mais movimentadas do Gerês – encontramos um grupo de dois caminheiros que tinham vindo da Portela do Homem, mais um grupo de quatro caminheiros portugueses que tinham acedido aos Carris a partir do concelho de Lóbios-Espanha, para evitar as restrições, disseram eles. Tiradas as fotos da praxe, e uma vez que ainda estávamos com a hora de inverno, decidimos descer para chegarmos ao fim ainda com luz do dia.
Até ao início da Lamalonga utilizamos o mesmo percurso da subida , mas depois começamos o desvio em direcção a nascente , para acedermos ao topo da vertente nascente do curso de água Ribeira das Negras- Ribeiro do Penedo. Entretanto, após termos passado o curral da Lamalonga, vimos um grupo de cabras Montês, o que parece ser bastante frequente nesta zona. Na tentativa de não gastarmos muito tempo , e de evitarmos mais subidas, começamos a descer em direcção ao Ribeiro . No entanto, chegamos a um ponto espectacular onde a descida, embora parecendo ter caminho de animais, descia de forma muito abrupta. Voltamos um bocado atrás , e descemos para nascente, indo apanhar o Ribeiro abaixo. Depois foi só descer em caminho de animais, ora de um dos lados do Ribeiro, ora do outro, bastando seguir algumas pequenas mariolas ou, noutros casos, a observação da outra margem, sempre que do lado de cá a progressão se complicava. Mas tudo muito simples, até chegarmos à levada pela qual já tínhamos passado na subida . Os últimos raios de luz desapareceram exactamente quando chegávamos ao estradão, faltando apenas 1Km até ao automóvel.
Em resumo , uma boa jornada numa zona muito característica do Gerês.
Sair de Chã da Suzana, em lugar de sair de Xertelo, poupa 6 Km ( mais ou menos 2 horas ) no total do percurso. Chegar à Chã da Suzana é mais problemático.
Com carro de tracção integral, pode-se ir directamente de Xertelo pelo estradão que contorna por poente a aldeia.
Já se a viatura for de tracção normal, o melhor é seguir de Xertelo em direcção à barragem da Paradela durante cerca de 7 KM, pela estrada M308. A partir dos 6,5 Km convém estar atento ao aparecimento de um estradão do lado esquerdo, que faz um angulo muito apertado com a estrada . É este estradão que nos leva em 2,5 Km até uma zona onde podemos estacionar diversas viaturas junto a um apiário, ou 3,5 Km até à entrada do troço em direcção ao Ribeiro do Penedo . O estradão não estava em mau estado, havendo no entanto a necessidade de o fazer com muita paciência e a baixa velocidade, demorando cerca de 12 intermináveis minutos.
No local onde estacionamos, estavam quatro pessoas num afã à volta das colmeias . Cheguei-me à beira para perguntar onde podia comprar mel daquele que alí era produzido, quando uma abelha guerreira não achou piada ao intruso, e me correu dali para fora . Eu bem fugi para dentro do automóvel , mas ela também entrou, vesti a parka mas ela entrou no capuz, sempre com uma energia impressionante. Só ficou satisfeita quando me picou a parte de baixo do nariz. Aí sim, já pôde ir para a beira das outras com a missão cumprida . Não consegui entrar sequer em contacto com os apicultores, e estes nem me viram, tal era a concentração no trabalho !.
Dado termos entrado já depois das 11h no trilho, o almoço foi logo realizado na Lage dos bois, com vista para a magnífica formação da Lage dos infernos. Depois seguimos em direcção à Lamalonga , sob o olhar do Borrageiro 2, à nossa esquerda . A entrada nos Carris pelas Lavarias encontra-se um bocado em mau estado, mas desde que feita com cuidado, não traz problemas .
Chegados aos Carris , uma das zonas mais movimentadas do Gerês – encontramos um grupo de dois caminheiros que tinham vindo da Portela do Homem, mais um grupo de quatro caminheiros portugueses que tinham acedido aos Carris a partir do concelho de Lóbios-Espanha, para evitar as restrições, disseram eles. Tiradas as fotos da praxe, e uma vez que ainda estávamos com a hora de inverno, decidimos descer para chegarmos ao fim ainda com luz do dia.
Até ao início da Lamalonga utilizamos o mesmo percurso da subida , mas depois começamos o desvio em direcção a nascente , para acedermos ao topo da vertente nascente do curso de água Ribeira das Negras- Ribeiro do Penedo. Entretanto, após termos passado o curral da Lamalonga, vimos um grupo de cabras Montês, o que parece ser bastante frequente nesta zona. Na tentativa de não gastarmos muito tempo , e de evitarmos mais subidas, começamos a descer em direcção ao Ribeiro . No entanto, chegamos a um ponto espectacular onde a descida, embora parecendo ter caminho de animais, descia de forma muito abrupta. Voltamos um bocado atrás , e descemos para nascente, indo apanhar o Ribeiro abaixo. Depois foi só descer em caminho de animais, ora de um dos lados do Ribeiro, ora do outro, bastando seguir algumas pequenas mariolas ou, noutros casos, a observação da outra margem, sempre que do lado de cá a progressão se complicava. Mas tudo muito simples, até chegarmos à levada pela qual já tínhamos passado na subida . Os últimos raios de luz desapareceram exactamente quando chegávamos ao estradão, faltando apenas 1Km até ao automóvel.
Em resumo , uma boa jornada numa zona muito característica do Gerês.
Waypoints
Panorama
3,914 ft
Laje dos bois
Archaeological site
4,678 ft
Antigas minas dos Carris
Panorama
4,744 ft
Miradouro nos Carris
River
3,684 ft
Travessia
Wilderness hut
3,331 ft
Curral
River
3,150 ft
Travessia
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