Xertelo - Borrageiro II pelas Lajes dos Infernos, Poços Verdes de Sobroso e Lagoas do Marinho
near Xertelo, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
Xertelo - Borrageiro II pelas Lajes dos Infernos, Poços Verdes de Sobroso e Lagoas do Marinho
Publicamos um trilho de 20 Km que tem como principal objectivo alcançar e ascender ao Borrageiro II. Utilizamos o trilho dos Poços Verdes (PR9 de Montalegre), mais conhecido por 7 lagoas de Xertelo. Nas Lagoas, subimos às Lagoas do Marinho, passamos nas minas do Borrageiro para atingir o Borrageiro II, um cume granítico, visível logo desde a saída de Xertelo. No regresso usamos um trilho diferente até à casa da Lagoa (do Marinho). Depois das 7 lagoas continuamos o PR 9, pelo trilho da margem direita do Rio Cabril.
O trilho é exposto ao sol praticamente na sua totalidade, excetuando um pequeno troço junto ao Rio Cabril, no caminho de regresso
Existem várias fontes pelo caminho:
Uma fonte de água encanada (fonte de Travassoss) cerca de 2 Km depois de sair Xertelo, no trilho da levada (margem esquerda do Rio); não temos conhecimento da qualidade da água.
Outra fonte de água encanada junto à casa da Lagoa (do Marinho) que que os pastores e habitantes da redondeza afirmam ser própria para consumo humano.
Uma terceira fonte de água encanada, no caminho de regresso, cerca de 600 metros depois atravessar o Rio Cabril; não temos conhecimento da qualidade da água.
Uma quarta fonte na própria aldeia
Descrição do Percurso
Iniciamos a nossa marcha na zona de estacionamento, 100 metros antes de entrar na aldeia de Xertelo. Passamos pelo centro da aldeia de Xertelo, subimos por um caminho rural e logo a seguir encontramos uma levada que vamos cruzar para a direita
Um pouco adiante e depois de passar uma placa indicativa vira à esquerda e entra num caminho que foi elaborado para a construção de uma conduta de água para abastecimento da Aldeia de Xertelo. Este caminho é plano e não apresenta dificuldades. Conforme vamos progredindo, vamos admirando as paisagens da região: primeiro, e do outro lado do Rio Cabril, aparece a Surreia do Meio Dia, penhascos de grande verticalidade e agreste, que serviu como último reduto da Águia Real na Serra do Gerês, extinta nestas serranias.
Vamos avançando e mais à frente começamos a distinguir o relevo geomorfológico dos locais que vamos passar: à direita vemos a Lage dos Infernos, à esquerda a Terra Brava e o seu alto dos Chamiçais, mais à esquerda a vertente direita da Corga da Pena Calva, e mais à esquerda, o Borrageiro II.
Este caminho entronca numa estrada em terra batida que vem da zona de Alto da sela Cavalos e se dirige para a pequena Barragem do Porto da Lage. Viramos à esquerda para estrada, passamos em frente à Lages dos Infernos, atravessamos a ponte da Ribeiro do Penedo e mais uma curva e já avistamos as Poços Verdes do Sobroso (normalmente conhecida por 7 Lagoas de Xertelo). Viramos à esquerda para acesso direto as Lagoas e atravessamos o rio junto à pequena barragem local.
A seguir à barragem temos uma subida por um trilho, no início com pedras soltas. O caminho continua a subir com inclinação moderada e piso irregular até atingir o mesmo estradão numa curva. Seguimos imediatamente em frente por um trilho de pé posto e vemos um pinheiro isolado, que serve como nossa referência. Espera-nos um trilho de forte inclinação que nos levará ao planalto das Lagoas do Marinho. Este troço tem cerca de 1800 metros de extensão e iremos vencer um desnível superior a 350 metros.
Este troço está mal definido, mas marcado por inúmeras mariolas, decorre entre blocos de granito e apresenta bastantes pedras soltas. O caminho segue para a direita e mante-se perto da cumeada. Conforme subimos vamos apreciar belas paisagens: à nossa direita a Terra Brava com profundos vales e mais a direita as Lages dos Infernos. Ao chegar perto da Lagoa, a inclinação diminui e a marcação também; poucas mariolas, mas a orientação é obvia: seguir perpendicular à pendente. Temos que fazer algum corta-mato, sem dificuldade, pois a vegetação é rasteira, maioritariamente de carqueja e urze.
Finalmente chegamos ao planalto onde se situa a lagoa do Marinho, sendo que no verão a água é escassa e fica transformado em pântano.
Temos que seguir para a esquerda, entrar numa zona de blocos de granito e após uma pequena descida em corta-mato, passamos junto da cabana da Lagoa. Existe uma fonte à direita, marcada com uma placa “fonte da lagoa”. Os pastores asseguraram que a água é potável. Existia uma festa de lavradores e pastores e assistimos inúmeras pessoas beberem da fonte.
Continuamos para norte em direção aos Coucões do Concelinho numa zona de planalto em trilho bem marcado durante cerca 1,3 km
Antes de atingir um bosque com algum arvoredo viramos à esquerda. Durante 50 ou 100 m perdemos o trilho, mas progredimos sem qualquer dificuldade, pois a vegetação é muito rasteira e logo a seguir reencontramos o trilho. Este troço está mal marcado com mariolas muito dispersas. Adiante começamos por ver uma construção em ruínas, que se transforma na nossa referência. É o primeiro de algumas ruínas, vestígios das minas do Borrageiro. Pouco depois alcançamos um colo e viramos então para à direita, em direção Norte por um trilho bem marcado, com muitas mariolas. Ali, perto de nós, vemos o Rochedo imponente, o Borrageiro II. Vamos contornar a sua face leste. Continuamos até atingir umas rochas e então viramos em direção ao Rochedo. Este troço será complicado pois é não existe trilho, e temos que subir no meio de vegetação cerrada com cerca de 0,8 a 1 metro de altura.
Ao chegar a base do rochedo subimos a uma primeira plataforma, continuamos a contorná-lo pela face norte e depois para oeste, vamos ganhando altitude e já na face sul conseguimos alcançar o cume.
A parte mais complicada é mesmo chegar a base do rochedo pois tem muita vegetação alta. Temos que tentar apanhar o maior número possível de rochas expostas.
Vale bem o esforço para comtemplar as magníficas panorâmicas: dois vales profundos, um a oeste, outro a sudoeste. A Norte, parece que conseguimos identificar o Pico da Nevosa; para sudeste, o Alo dos Chamiçais e outros cumes.
O regresso é feito pelo mesmo trilho até ao colo. Aí continuamos para sul por um trilho muito bem marcado com enormes mariolas. Adiante, vamos passar perto do estradão e viramos um pouco para a esquerda por trilho mal marcado; pouco depois chegamos a cabana da Lagoa e reabastecemos de água. Vamos descer pelo mesmo caminho. O início da descida está mal marcado com poucas marioles e mal pisado. Fazemos uma primeira descida quase a corta-mato. Depois, numa segunda descida vemos uns blocos de granito à esquerda, que servirão de referência. O trilho vai-se tornando mais evidente e surgem novamente as mariolas.
Ao atingir o estradão vamos continuar (e completar) o PR 9 (trilho dos poços verdes), mantendo-nos na margem direita do Rio Cabril durante 2,6 Km. Durante este troço passamos por várias ribeiras, algumas delas secas, entre as quais a Corga das Quebradas e a Corga de Virtelo. A descida para o Rio Cabril é feita por lajes de pedras erodidas, que obrigam a cuidado em dias de piso molhado.
A Travessia do Rio Cabril é feita sobre grandes blocos de granito erodido, que também exige algum cuidado. Logo a seguir passamos pelo Poio das Cabras. Um pouco a jusante, no leito do rio, conseguimos observar umas formações rochosas que correspondem ao inicio do Poço da Moura, onde o rio entra num poço, quase fechado na totalidade, 30 metros de altura. A água cai rodopiando pelo Poço, tornando-o um dos rapeis mais espetaculares para os praticantes de Canyoning em Portugal.
Mais uns metros e fazemos uma pequeno desvio à direita até um miradouro Natural que apresenta um panorama excelente sobre a Surreia do Meio Dia.
1500 metros depois de atravessar o rio, espera-nos uma última subida até chegar ao Fojo do Lobo, testemunho da difícil coexistência entre o homem e aqueles animais.
Embora, esteja muito bem conservado, este fojo não apresenta as dimensões de outros muito maiores, existentes na Serra Amarela, como os da Ermida e Germil.
Logo depois chegávamos ao local de início do nosso trilho.
Boas Caminhadas
Publicamos um trilho de 20 Km que tem como principal objectivo alcançar e ascender ao Borrageiro II. Utilizamos o trilho dos Poços Verdes (PR9 de Montalegre), mais conhecido por 7 lagoas de Xertelo. Nas Lagoas, subimos às Lagoas do Marinho, passamos nas minas do Borrageiro para atingir o Borrageiro II, um cume granítico, visível logo desde a saída de Xertelo. No regresso usamos um trilho diferente até à casa da Lagoa (do Marinho). Depois das 7 lagoas continuamos o PR 9, pelo trilho da margem direita do Rio Cabril.
O trilho é exposto ao sol praticamente na sua totalidade, excetuando um pequeno troço junto ao Rio Cabril, no caminho de regresso
Existem várias fontes pelo caminho:
Uma fonte de água encanada (fonte de Travassoss) cerca de 2 Km depois de sair Xertelo, no trilho da levada (margem esquerda do Rio); não temos conhecimento da qualidade da água.
Outra fonte de água encanada junto à casa da Lagoa (do Marinho) que que os pastores e habitantes da redondeza afirmam ser própria para consumo humano.
Uma terceira fonte de água encanada, no caminho de regresso, cerca de 600 metros depois atravessar o Rio Cabril; não temos conhecimento da qualidade da água.
Uma quarta fonte na própria aldeia
Descrição do Percurso
Iniciamos a nossa marcha na zona de estacionamento, 100 metros antes de entrar na aldeia de Xertelo. Passamos pelo centro da aldeia de Xertelo, subimos por um caminho rural e logo a seguir encontramos uma levada que vamos cruzar para a direita
Um pouco adiante e depois de passar uma placa indicativa vira à esquerda e entra num caminho que foi elaborado para a construção de uma conduta de água para abastecimento da Aldeia de Xertelo. Este caminho é plano e não apresenta dificuldades. Conforme vamos progredindo, vamos admirando as paisagens da região: primeiro, e do outro lado do Rio Cabril, aparece a Surreia do Meio Dia, penhascos de grande verticalidade e agreste, que serviu como último reduto da Águia Real na Serra do Gerês, extinta nestas serranias.
Vamos avançando e mais à frente começamos a distinguir o relevo geomorfológico dos locais que vamos passar: à direita vemos a Lage dos Infernos, à esquerda a Terra Brava e o seu alto dos Chamiçais, mais à esquerda a vertente direita da Corga da Pena Calva, e mais à esquerda, o Borrageiro II.
Este caminho entronca numa estrada em terra batida que vem da zona de Alto da sela Cavalos e se dirige para a pequena Barragem do Porto da Lage. Viramos à esquerda para estrada, passamos em frente à Lages dos Infernos, atravessamos a ponte da Ribeiro do Penedo e mais uma curva e já avistamos as Poços Verdes do Sobroso (normalmente conhecida por 7 Lagoas de Xertelo). Viramos à esquerda para acesso direto as Lagoas e atravessamos o rio junto à pequena barragem local.
A seguir à barragem temos uma subida por um trilho, no início com pedras soltas. O caminho continua a subir com inclinação moderada e piso irregular até atingir o mesmo estradão numa curva. Seguimos imediatamente em frente por um trilho de pé posto e vemos um pinheiro isolado, que serve como nossa referência. Espera-nos um trilho de forte inclinação que nos levará ao planalto das Lagoas do Marinho. Este troço tem cerca de 1800 metros de extensão e iremos vencer um desnível superior a 350 metros.
Este troço está mal definido, mas marcado por inúmeras mariolas, decorre entre blocos de granito e apresenta bastantes pedras soltas. O caminho segue para a direita e mante-se perto da cumeada. Conforme subimos vamos apreciar belas paisagens: à nossa direita a Terra Brava com profundos vales e mais a direita as Lages dos Infernos. Ao chegar perto da Lagoa, a inclinação diminui e a marcação também; poucas mariolas, mas a orientação é obvia: seguir perpendicular à pendente. Temos que fazer algum corta-mato, sem dificuldade, pois a vegetação é rasteira, maioritariamente de carqueja e urze.
Finalmente chegamos ao planalto onde se situa a lagoa do Marinho, sendo que no verão a água é escassa e fica transformado em pântano.
Temos que seguir para a esquerda, entrar numa zona de blocos de granito e após uma pequena descida em corta-mato, passamos junto da cabana da Lagoa. Existe uma fonte à direita, marcada com uma placa “fonte da lagoa”. Os pastores asseguraram que a água é potável. Existia uma festa de lavradores e pastores e assistimos inúmeras pessoas beberem da fonte.
Continuamos para norte em direção aos Coucões do Concelinho numa zona de planalto em trilho bem marcado durante cerca 1,3 km
Antes de atingir um bosque com algum arvoredo viramos à esquerda. Durante 50 ou 100 m perdemos o trilho, mas progredimos sem qualquer dificuldade, pois a vegetação é muito rasteira e logo a seguir reencontramos o trilho. Este troço está mal marcado com mariolas muito dispersas. Adiante começamos por ver uma construção em ruínas, que se transforma na nossa referência. É o primeiro de algumas ruínas, vestígios das minas do Borrageiro. Pouco depois alcançamos um colo e viramos então para à direita, em direção Norte por um trilho bem marcado, com muitas mariolas. Ali, perto de nós, vemos o Rochedo imponente, o Borrageiro II. Vamos contornar a sua face leste. Continuamos até atingir umas rochas e então viramos em direção ao Rochedo. Este troço será complicado pois é não existe trilho, e temos que subir no meio de vegetação cerrada com cerca de 0,8 a 1 metro de altura.
Ao chegar a base do rochedo subimos a uma primeira plataforma, continuamos a contorná-lo pela face norte e depois para oeste, vamos ganhando altitude e já na face sul conseguimos alcançar o cume.
A parte mais complicada é mesmo chegar a base do rochedo pois tem muita vegetação alta. Temos que tentar apanhar o maior número possível de rochas expostas.
Vale bem o esforço para comtemplar as magníficas panorâmicas: dois vales profundos, um a oeste, outro a sudoeste. A Norte, parece que conseguimos identificar o Pico da Nevosa; para sudeste, o Alo dos Chamiçais e outros cumes.
O regresso é feito pelo mesmo trilho até ao colo. Aí continuamos para sul por um trilho muito bem marcado com enormes mariolas. Adiante, vamos passar perto do estradão e viramos um pouco para a esquerda por trilho mal marcado; pouco depois chegamos a cabana da Lagoa e reabastecemos de água. Vamos descer pelo mesmo caminho. O início da descida está mal marcado com poucas marioles e mal pisado. Fazemos uma primeira descida quase a corta-mato. Depois, numa segunda descida vemos uns blocos de granito à esquerda, que servirão de referência. O trilho vai-se tornando mais evidente e surgem novamente as mariolas.
Ao atingir o estradão vamos continuar (e completar) o PR 9 (trilho dos poços verdes), mantendo-nos na margem direita do Rio Cabril durante 2,6 Km. Durante este troço passamos por várias ribeiras, algumas delas secas, entre as quais a Corga das Quebradas e a Corga de Virtelo. A descida para o Rio Cabril é feita por lajes de pedras erodidas, que obrigam a cuidado em dias de piso molhado.
A Travessia do Rio Cabril é feita sobre grandes blocos de granito erodido, que também exige algum cuidado. Logo a seguir passamos pelo Poio das Cabras. Um pouco a jusante, no leito do rio, conseguimos observar umas formações rochosas que correspondem ao inicio do Poço da Moura, onde o rio entra num poço, quase fechado na totalidade, 30 metros de altura. A água cai rodopiando pelo Poço, tornando-o um dos rapeis mais espetaculares para os praticantes de Canyoning em Portugal.
Mais uns metros e fazemos uma pequeno desvio à direita até um miradouro Natural que apresenta um panorama excelente sobre a Surreia do Meio Dia.
1500 metros depois de atravessar o rio, espera-nos uma última subida até chegar ao Fojo do Lobo, testemunho da difícil coexistência entre o homem e aqueles animais.
Embora, esteja muito bem conservado, este fojo não apresenta as dimensões de outros muito maiores, existentes na Serra Amarela, como os da Ermida e Germil.
Logo depois chegávamos ao local de início do nosso trilho.
Boas Caminhadas
Waypoints
Panorama
2,579 ft
Ao fundo as Lajes dos Infernos e a Terra brava, cujo cume é denominado alto dos Chamiçais
À direita as Lages dos infernos. À esquerda a Terra Brava, no meio a Corga do Sobrosa; À direita as Lages dos infernos corre o Rio Penedo
Intersection
2,694 ft
Cruza o Estradão e segue em frente pelo caminho de pé posto
Vemos a nossa frente um pinheiro no meio do caminho
Panorama
2,900 ft
Alto dos Chamiçais, laje dos bois, lajes dos infernos e serra da Cabreira
Panoramas da Terra Brava e Alto dos Chamiçais, laje dos bois lajas dos infernos. Para sul observamos a serra da Cabreira Identificamos o caminho efetuado por nós
Panorama
3,360 ft
Alto dos Chamiçais e terra Brava a nossa frente
A direita Corga do Sobroso laje dos bois e lajes dos infernos
Lake
3,780 ft
Lagoas do Marinho
Ao fundo à esquerda, o Borrageiro II, à direita conseguimos ver o Coucões do Concelinho ainda mais à direita e o maciço da zona das minas de Carris.
Waypoint
3,714 ft
Vira à esquerda
Comments (3)
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belo trilho, com varios pontos de interesse
belo trilho, com varios pontos de interesse
Obrigado pelo comentário e avaliação. Sim trata-se de um belo trilho e a subida ao Borrageiro II é a cereja em cimo do bolo