:VM05: Via Mariana - Sra. da Peneda ---} Melgaço
near Senhora da Peneda, Viana do Castelo (Portugal)
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Trail photos
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Itinerary description
nota prévia: o texto incorpora imagem e links só visíveis em browser e não na app wikiloc
Etapa 05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço / D. Isabel
Levantamos às seis, havia ainda brasas vermelhas na salamandra. Um dia bonito era a promessa; fui lá fora, céu estrelado e 5°, estava realmente frio - e era ali na garganta abrigada do rio Peneda... lá para cima devia estar pior.
Meti mais lenha a arder, o alojamento logo aqueceu enquanto as labaredas dançavam atrás da portinhola de vidro.
Preparei o café, abençoado o nosso anfitrião que o deixou. Assim como nos deixou o pão para as torradas e os flocos e os yogurtes e o queijo e o delicioso mel... demoramos no pequeno almoço, este iria ser um dia sem pressas, uma das mais belas etapas da Via Mariana.
Agora capazes de enfrentar o pior dos frios, avançamos pelo velho caminho, subimos as escadinhas e entramos na estrada, que seguimos por umas largas centenas de metros, até à ponte onde atravessa o Peneda; aí deixamos o asfalto, continuando na margem direita, para entrar de novo na já nossa conhecida calçada medieval, fantástica aqui, feita de grandes lajes de granito.
O caminho é uma beleza, seguindo de perto o curso do rio, andamos sempre a saltar pequenos cursos de água que se formaram após as chuvadas dos últimos dias.
Acabamos por atingir uma casa de Guarda Florestal, abandonada e sem caixilharia.
Logo a seguir entramos no asfalto. Andamos 4km desde a Peneda, são 9:30, e só agora o sol nos beija, escondidos como temos estado no fundo deste vale. Andamos 100m e logo saímos à direita, para terreno alagado e de difícil progressão, mas logo a seguir reaparece a calçada. Sentamos um pouco numa aberta, sob um tépido raio de sol, comemos fruta e tomei notas.
Continuamos então a subida até à Portela do Lagarto onde há uma invulgar alminha.
Na verdade o sítio está ligado a uma lenda que envolve os devotos da Senhora da Peneda e uma figura diabólica, um lagarto gigante:
"Num dos caminhos dos crentes, perto da chã de Lamas de Mouro, existiu, em tempos idos, um grande lagarto que se alimentava de tudo o que por ali passava, homens e animais. O apetite do réptil era insaciável. Era o Terror do sítio. E andava sempre saciado, visto que nesta zona de montes e vales alcantilados, não havia muitas alternativas para os peregrinos que se dirigiam ao local de devoção.
Um dia, na sua procura de alimento, deparou-se com uma mulher que passava no caminho. Era uma fiadeira que vivia na área da Meadinha, conhecida por se sentar ao sol, fiando entre rocas e meadas.
O monstro lançou-se contra a mulher. Esta, aterrada e encurralada, pegou no que tinha para se defender.
Agarrou na roca que levava à cinta e golpeou desesperada e vigorosamente o réptil comilão que, instantaneamente, ali se transformou em pedra.
E logo o povo declarou ser Nossa Senhora a autora da proeza.
A pedra lá está, com forma de réptil, no lugar a que hoje se chama Portela do Lagarto, no concelho de Melgaço.
E, coincidência ou não, o grande penhasco que se ergue por detrás do Santuário de Nossa Senhora da Peneda chama-se Fraga da Meadinha."
(Retirado de Portugal de Lés a Lés)
Estas estórias e lendas revelam bem o que ia na alma daquelas gentes, que percorriam longos ermos sombrios, numa época de clima muito mais rigoroso do que hoje, quando a fauna selvagem era abundante e perigosa, quando os ladrões apareciam longe de qualquer socorro a assaltar os romeiros, quando as condições de viagem eram absolutamente elementares, nem mochilas nem goretex nem vibram, apenas um cajado, uma cabaça e um naco de pão redondo.
A descida que se segue é de uma beleza extraordinária, tivemos sorte com a luz nessa dia. Vamos a caminho de Lamas de Mouro, sempre pelo meio do silêncio, calma e bela paisagem diante de nós, iluminada pelo sol que nos fica nas costas. A dada altura passamos por uma floresta de "pinheiro nórdico", provavelmente plantada há alguns anos pelos serviços florestais, que como não podia deixar de ser estava repleta da amanitas. Fotos e mais fotos, abençoado Outono!
No final atingimos o extenso e aprazível Parque da Porta de Lamas de Mouro. Daí até Lamas de Mouro é caminho sem história. Há sinais de vida por todo lado, mas ninguém a mostrou. Até uma rapariga que atravessou a rua de repente, meteu-se em casa e bateu a porta. O guia de alojamentos da Via Mariana, e o Bernardino, dizem que há cafés e restaurante, mas junto do nosso caminho garanto que é mentira... só ao editar as fotos em casa é que vi no google um café na estrada que corre paralela ao trilho, a nascente, na borda do Parque.
Paramos já fora de portas para fazer uma merenda saída da mochila: sandes de presunto, chocolates e café solúvel.
Depois palmilhamos de novo um troço de calçada medieva, que desembocou num estradão de macadame que percorremos durante quilómetros. Fomos subindo paulatinamente até que ficamos a oscilar em torno dos 1050 metros de altitude. Estamos na zona do planalto de Castro Laboreiro, o ponto mais alto da Via Mariana. Continuamos ensandwichados, uma camada de núvens altas acima de nós, outra lá mais abaixo.. Já no final deste trajecto nivelado, no sub-parque eólico dos Bicos, há um pequeno recinto com gado. Pouco antes apareceu junto de nós um enorme e amistoso cão de gado Transmontano, que se fez amigo e seguiu connosco. Os cães dentro do cercado ainda ladraram ameaçadores, mas umas simples e profunda ladradela do nosso amigo e fez-se o silêncio na serra.
Tomamos o estradão que desce à direita, e que pouco depois se tranforma numa pista florestal atapedada de verde, com magníficas vistas. o vale de Megaço (ou seja, do rio Minho) lá em baixo à direita cheio de casinhas a brilhar.
O lajeado original da calçada ainda aparece aqui e ali, foi um dos belos momentos do dia, na companhia do nosso espontâneo amigo, e com o sol agora a dourar a paisagem.
Paramos para um breve lanche e descanso junto da porta do Mosteiro de Fiães (fechado), a 6 km do destino, e de novo sózinhos, que o amigo canino não quis entrar na vila.
A vila é grande, demora a atravessar em asfalto, até que se sai à esquerda para uma longa descida em zig-zag até entrar em Melgaço.
É nesta descida que um momento de luz extraordinário criou um ambiente místico que para mim traduz bem a sensação de acompanhar, neste velho caminho, séculos e séculos de sofridas viagens dos devotos que acorriam à Senhora da Peneda:
A descida prossegue rápida, mesmo dentro de Melgaço não paramos de descer.
Fomos direitinhos à casa da D. Isabel, onde ela nos alugou um quarto com banho por 25 euros.
Contacto: entrar no acesso particular entre o 292 e o 320 da Rua Dr Augusto Cesar Esteves. Telef 932359897 (alternativo: 251402188)
Às 19:30 estávamos no quente e acolhedor ambiente do Cantinho do Adro. Não podíamos deixar Portugal sem um Bacalhau à Casa (frito com cebolada, batatas às rodelas grossas, e alface) - uma dose (18 euros) deu perfeitamente para os dois. Comemos e bebemos bem, nesta última refeição lusa!
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
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Etapa 05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço / D. Isabel
Levantamos às seis, havia ainda brasas vermelhas na salamandra. Um dia bonito era a promessa; fui lá fora, céu estrelado e 5°, estava realmente frio - e era ali na garganta abrigada do rio Peneda... lá para cima devia estar pior.
Meti mais lenha a arder, o alojamento logo aqueceu enquanto as labaredas dançavam atrás da portinhola de vidro.
Preparei o café, abençoado o nosso anfitrião que o deixou. Assim como nos deixou o pão para as torradas e os flocos e os yogurtes e o queijo e o delicioso mel... demoramos no pequeno almoço, este iria ser um dia sem pressas, uma das mais belas etapas da Via Mariana.
Agora capazes de enfrentar o pior dos frios, avançamos pelo velho caminho, subimos as escadinhas e entramos na estrada, que seguimos por umas largas centenas de metros, até à ponte onde atravessa o Peneda; aí deixamos o asfalto, continuando na margem direita, para entrar de novo na já nossa conhecida calçada medieval, fantástica aqui, feita de grandes lajes de granito.
O caminho é uma beleza, seguindo de perto o curso do rio, andamos sempre a saltar pequenos cursos de água que se formaram após as chuvadas dos últimos dias.
Acabamos por atingir uma casa de Guarda Florestal, abandonada e sem caixilharia.
Logo a seguir entramos no asfalto. Andamos 4km desde a Peneda, são 9:30, e só agora o sol nos beija, escondidos como temos estado no fundo deste vale. Andamos 100m e logo saímos à direita, para terreno alagado e de difícil progressão, mas logo a seguir reaparece a calçada. Sentamos um pouco numa aberta, sob um tépido raio de sol, comemos fruta e tomei notas.
Continuamos então a subida até à Portela do Lagarto onde há uma invulgar alminha.
Na verdade o sítio está ligado a uma lenda que envolve os devotos da Senhora da Peneda e uma figura diabólica, um lagarto gigante:
"Num dos caminhos dos crentes, perto da chã de Lamas de Mouro, existiu, em tempos idos, um grande lagarto que se alimentava de tudo o que por ali passava, homens e animais. O apetite do réptil era insaciável. Era o Terror do sítio. E andava sempre saciado, visto que nesta zona de montes e vales alcantilados, não havia muitas alternativas para os peregrinos que se dirigiam ao local de devoção.
Um dia, na sua procura de alimento, deparou-se com uma mulher que passava no caminho. Era uma fiadeira que vivia na área da Meadinha, conhecida por se sentar ao sol, fiando entre rocas e meadas.
O monstro lançou-se contra a mulher. Esta, aterrada e encurralada, pegou no que tinha para se defender.
Agarrou na roca que levava à cinta e golpeou desesperada e vigorosamente o réptil comilão que, instantaneamente, ali se transformou em pedra.
E logo o povo declarou ser Nossa Senhora a autora da proeza.
A pedra lá está, com forma de réptil, no lugar a que hoje se chama Portela do Lagarto, no concelho de Melgaço.
E, coincidência ou não, o grande penhasco que se ergue por detrás do Santuário de Nossa Senhora da Peneda chama-se Fraga da Meadinha."
(Retirado de Portugal de Lés a Lés)
Estas estórias e lendas revelam bem o que ia na alma daquelas gentes, que percorriam longos ermos sombrios, numa época de clima muito mais rigoroso do que hoje, quando a fauna selvagem era abundante e perigosa, quando os ladrões apareciam longe de qualquer socorro a assaltar os romeiros, quando as condições de viagem eram absolutamente elementares, nem mochilas nem goretex nem vibram, apenas um cajado, uma cabaça e um naco de pão redondo.
A descida que se segue é de uma beleza extraordinária, tivemos sorte com a luz nessa dia. Vamos a caminho de Lamas de Mouro, sempre pelo meio do silêncio, calma e bela paisagem diante de nós, iluminada pelo sol que nos fica nas costas. A dada altura passamos por uma floresta de "pinheiro nórdico", provavelmente plantada há alguns anos pelos serviços florestais, que como não podia deixar de ser estava repleta da amanitas. Fotos e mais fotos, abençoado Outono!
No final atingimos o extenso e aprazível Parque da Porta de Lamas de Mouro. Daí até Lamas de Mouro é caminho sem história. Há sinais de vida por todo lado, mas ninguém a mostrou. Até uma rapariga que atravessou a rua de repente, meteu-se em casa e bateu a porta. O guia de alojamentos da Via Mariana, e o Bernardino, dizem que há cafés e restaurante, mas junto do nosso caminho garanto que é mentira... só ao editar as fotos em casa é que vi no google um café na estrada que corre paralela ao trilho, a nascente, na borda do Parque.
Paramos já fora de portas para fazer uma merenda saída da mochila: sandes de presunto, chocolates e café solúvel.
Depois palmilhamos de novo um troço de calçada medieva, que desembocou num estradão de macadame que percorremos durante quilómetros. Fomos subindo paulatinamente até que ficamos a oscilar em torno dos 1050 metros de altitude. Estamos na zona do planalto de Castro Laboreiro, o ponto mais alto da Via Mariana. Continuamos ensandwichados, uma camada de núvens altas acima de nós, outra lá mais abaixo.. Já no final deste trajecto nivelado, no sub-parque eólico dos Bicos, há um pequeno recinto com gado. Pouco antes apareceu junto de nós um enorme e amistoso cão de gado Transmontano, que se fez amigo e seguiu connosco. Os cães dentro do cercado ainda ladraram ameaçadores, mas umas simples e profunda ladradela do nosso amigo e fez-se o silêncio na serra.
Tomamos o estradão que desce à direita, e que pouco depois se tranforma numa pista florestal atapedada de verde, com magníficas vistas. o vale de Megaço (ou seja, do rio Minho) lá em baixo à direita cheio de casinhas a brilhar.
O lajeado original da calçada ainda aparece aqui e ali, foi um dos belos momentos do dia, na companhia do nosso espontâneo amigo, e com o sol agora a dourar a paisagem.
Paramos para um breve lanche e descanso junto da porta do Mosteiro de Fiães (fechado), a 6 km do destino, e de novo sózinhos, que o amigo canino não quis entrar na vila.
A vila é grande, demora a atravessar em asfalto, até que se sai à esquerda para uma longa descida em zig-zag até entrar em Melgaço.
É nesta descida que um momento de luz extraordinário criou um ambiente místico que para mim traduz bem a sensação de acompanhar, neste velho caminho, séculos e séculos de sofridas viagens dos devotos que acorriam à Senhora da Peneda:
![](https://s0.wklcdn.com/image_0/21361/46398094/30563451Master.jpg)
A descida prossegue rápida, mesmo dentro de Melgaço não paramos de descer.
Fomos direitinhos à casa da D. Isabel, onde ela nos alugou um quarto com banho por 25 euros.
Contacto: entrar no acesso particular entre o 292 e o 320 da Rua Dr Augusto Cesar Esteves. Telef 932359897 (alternativo: 251402188)
Às 19:30 estávamos no quente e acolhedor ambiente do Cantinho do Adro. Não podíamos deixar Portugal sem um Bacalhau à Casa (frito com cebolada, batatas às rodelas grossas, e alface) - uma dose (18 euros) deu perfeitamente para os dois. Comemos e bebemos bem, nesta última refeição lusa!
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
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Waypoints
Cães- seguir com calma
Fiães
Paragem de bus coberta
Paragem de bus coberta
Poste indicador GR50 3.12 Carvalhal de Tieiras
Comments (2)
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Reportagens textuais e fotográficas magnificas.
A beleza da apresentação das etapas da Vía Mariana, reduz a dureza dos percursos. Moito obrigado pelas informações de todo tipo.
Saúdos
Obrigado, a Via Mariana é um encanto.