:VM02: Via Mariana - S. Pedro de Goães ---} Ponte da Barca Pensão Gomes
near Goãis, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
notas prévias:
- o texto incorpora imagem e links só visíveis em browser e não na app wikiloc
- tenho dúvidas sobre a denominação de alguns templos, que ainda estou a rever
Sobre esta série de registos gps da Via Mariana
Nestas andanças todos sabem como é decepcionante comer à torreira do sol ou vestir impermeáveis e proteger mochila debaixo de chuva, e depois, em qualquer destes casos, encontrar uns metros à frente um local abrigado. Na maior parte das nossas viagens por caminhos de peregrinação, que acabam sempre por incorporar muitos quilómetros de estradas secundárias, a salvação está nas paragens de autocarro cobertas. Tem banco e abrigam do sol, vento e chuva.
Por isso assinalo os waypoints relativos a todas as que encontro, por certo que poderão ser informação útil no terreno.
Independentemente da motivação ou do credo dos caminheiros que empreendam esta grande rota, sendo ela uma Via cujo fio condutor é a devoção Mariana das gentes da Gallaecia, e portanto um tema associado à religião, assinalo tanto quanto possível todos os templos, alminhas e cruzeiros que encontro no caminho.
E... gosto de fazer fotografia, e de conhecer a história dos locais e dos monumentos, e as estórias contadas por quem vive ao longo do percurso.
Por tudo isso peço aos meus amigos que ignorem o excessivo tempo de caminhada registado em cada etapa!
Etapa 02 - 31.6 Km - S. Pedro de Goães - Ponte da Barca / Pensão Gomes
Uma etapa de que gostei muito, de cariz rural, onde não faltaram oportunidades de contactar com as gentes da terra.
Pela manhã voltamos um pouco atrás, ao Fonte Fria, às sete estávamos a tomar o pequeno almoço. Compramos duas sandes de queijo para o caminho, regressamos ao albergue, pegamos nas mochilas e começamos a etapa, sendo aí que iniciei o registo gps.
Logo adiante, e como é hábito nos percursos matutinos na zona Norte do país, cruzamo-nos com a carrinha do pão, buzinando de lugar em lugar. Compramos dois lanches, eram 80 cêntimos (:) ), paguei com 90, o padeiro atirou com uma bela bolinha cozida em lenha para dentro do saco dos lanches e diz "troco". Estamos noutro mundo.
O caminho, embora asfaltado, é muito rural, serpenteando por entre velhos lugares, campos, vinhas vestidas de outono. Estamos na primeira das três boas subidas que o dia nos vai oferecer. Segue-se um pedaço mais ou menos planaltico, em terra, e descemos para a Portela do Vade. Aí, e já com chuva, paramos sob o coberto de um tanque para comer as nossa sandes. Tínhamos feito 11km.
Mas a fome não foi saciada, e menos de 1km depois entramos no "Estrela do Vade". Uns frescos pasteis folhados com massa de ovos e coco e uns abatanados deram-nos a energia que faltava.
Com 15km feitos, encontramos o Supermercado e Café Juventude, onde adquirimos fruta; mais adiante, no lugar da Matinga, numa paragem de bus coberta, descansamos um pouco e comemos uma peça de fruta.
Logo a seguir entramos na terceira e mais dura subida do dia. Mas não doi: o bucolismo que nos rodeia encanta e nem pensamos no esforço.
E o caminho surpreende-nos:
Passado Aboím da Nóbrega, chegamos a Borges. Na lateral de uma casa, mesmo junto do nosso caminho, uma fonte e uma alminha.
Aqui vivia um homem de nome Manuel António Martins (1920), que possuía um dente de S. Frutuoso - abade de Constantim (Vila Real), o qual tinha poderes excepcionais para curar mordidelas de cão raivoso. Este Dente foi referido já no séc. XVII e a tradição diz que o dente tinha mais de oitocentos anos.
Manuel António pertencia à família de "Os do Feitor", ou "Dentes-Santo", a qual teria recebido o dente dum fidalgo solteiro, que à hora da morte o deixou a um criado. O Dente Santo ou Dente de São Frutuoso, teria igualmente sido oferecido diretamente pelo Santo ao Fidalgo, antes de morrer, dizendo-lhe:
Quem possuir este dente não será rico, mas será sempre remediado, e nunca passará necessidades. Só poderá ser possuído por um varão.
O dente foi assim passando de geração em geração.
Conta-se que muitas pessoas vinham procurar, a Borges, as benzeduras do Dente-Santo, e que ninguém do lugar teria morrido com a doença da "raiva". A benzedura era feita com o dente (que estava pendurado numa corrente de prata) acompanhada da seguinte reza:
"Em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo
E de S. Frutuoso
Eu te benzo
E tocado por mim nunca serás raivoso".
(texto recolhido no site da câmara)
Mas o caminho também nos comove:
Água é Vida. De muitas maneiras.
Mais adiante ouvi vozes no mato, à direita do caminho. Fomos espreitar, eram 3 idosos que estavam a cuidar de um minúsculo e humilde moínho de água, o Moínho do Monte, cuja mó rodava a alta velocidade. Estavam a desmatar o caminho de acesso, todos eles estavam a meio da octogésima década de vida. Assim mesmo, pacientemente e com abnegação, entregavam-se ao exigente trabalho.
"Dantes vinha muita água por aqui abaixo"
Toda essa água deu muita vida, movendo a mó, garantindo o pão, o alimento base da humanidade desde há milénios.
Por isso sempre senti uma especial carinho pelos moínhos.
"Vão subir aí? Uii... nessa subida nunca se sabe se se vai para cima ou se se vai para baixo!"
Despedimo-nos, atravessamos as poldras sobre o Vade e começamos a subida, empinada e cheia de pedra solta. Escorregávamos naquele tapete de rolamentos. De facto já nem sabíamos se progredíamos ou se recuávamos, a senhora do moínho tinha razão!
A grande subida termina uns 10 km antes do final. A meio da descida sentamos um pouco para comer os lanches e uma laranja e telefonar para a pensão Gomes, onde antecipadamente tínhamos reservado estadia, actualizando a nossa hora de chegada.
Prosseguimos caminho, chegamos a Ponte da Barca já era noite. Às 19:20 estávamos à porta do o nosso alojamento. Entramos logo pelo restaurante, que é da família, consultamos o menu e encomendamos o jantar para as 8:20. Descemos pontuais, fomos logo servidos, as suculentas postas de vitela estavam a sair da cozinha. Boa confecção, os pratos, vinho, e dois pudins caseiros por 25.00 euros
A pensão da D. Manuela parece ter congelado nos anos 60 do século vinte. Ficamos no quarto de cima, com vista priveligiada para o ex-libris, a ponte medieval do séc. XV. A pequena casa de banho era fora da habitação, mas a água do banho bem quente, que é aquilo que mais prezamos num dia frio e a chover. Pagamos 20.00 euros pela dormida, um preço bom para peregrinos. Contacto 258 452 288 (alternativo: 258 454 016)
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
- o texto incorpora imagem e links só visíveis em browser e não na app wikiloc
- tenho dúvidas sobre a denominação de alguns templos, que ainda estou a rever
Sobre esta série de registos gps da Via Mariana
Nestas andanças todos sabem como é decepcionante comer à torreira do sol ou vestir impermeáveis e proteger mochila debaixo de chuva, e depois, em qualquer destes casos, encontrar uns metros à frente um local abrigado. Na maior parte das nossas viagens por caminhos de peregrinação, que acabam sempre por incorporar muitos quilómetros de estradas secundárias, a salvação está nas paragens de autocarro cobertas. Tem banco e abrigam do sol, vento e chuva.
Por isso assinalo os waypoints relativos a todas as que encontro, por certo que poderão ser informação útil no terreno.
Independentemente da motivação ou do credo dos caminheiros que empreendam esta grande rota, sendo ela uma Via cujo fio condutor é a devoção Mariana das gentes da Gallaecia, e portanto um tema associado à religião, assinalo tanto quanto possível todos os templos, alminhas e cruzeiros que encontro no caminho.
E... gosto de fazer fotografia, e de conhecer a história dos locais e dos monumentos, e as estórias contadas por quem vive ao longo do percurso.
Por tudo isso peço aos meus amigos que ignorem o excessivo tempo de caminhada registado em cada etapa!
Etapa 02 - 31.6 Km - S. Pedro de Goães - Ponte da Barca / Pensão Gomes
Uma etapa de que gostei muito, de cariz rural, onde não faltaram oportunidades de contactar com as gentes da terra.
Pela manhã voltamos um pouco atrás, ao Fonte Fria, às sete estávamos a tomar o pequeno almoço. Compramos duas sandes de queijo para o caminho, regressamos ao albergue, pegamos nas mochilas e começamos a etapa, sendo aí que iniciei o registo gps.
Logo adiante, e como é hábito nos percursos matutinos na zona Norte do país, cruzamo-nos com a carrinha do pão, buzinando de lugar em lugar. Compramos dois lanches, eram 80 cêntimos (:) ), paguei com 90, o padeiro atirou com uma bela bolinha cozida em lenha para dentro do saco dos lanches e diz "troco". Estamos noutro mundo.
O caminho, embora asfaltado, é muito rural, serpenteando por entre velhos lugares, campos, vinhas vestidas de outono. Estamos na primeira das três boas subidas que o dia nos vai oferecer. Segue-se um pedaço mais ou menos planaltico, em terra, e descemos para a Portela do Vade. Aí, e já com chuva, paramos sob o coberto de um tanque para comer as nossa sandes. Tínhamos feito 11km.
Mas a fome não foi saciada, e menos de 1km depois entramos no "Estrela do Vade". Uns frescos pasteis folhados com massa de ovos e coco e uns abatanados deram-nos a energia que faltava.
Com 15km feitos, encontramos o Supermercado e Café Juventude, onde adquirimos fruta; mais adiante, no lugar da Matinga, numa paragem de bus coberta, descansamos um pouco e comemos uma peça de fruta.
Logo a seguir entramos na terceira e mais dura subida do dia. Mas não doi: o bucolismo que nos rodeia encanta e nem pensamos no esforço.
E o caminho surpreende-nos:
Passado Aboím da Nóbrega, chegamos a Borges. Na lateral de uma casa, mesmo junto do nosso caminho, uma fonte e uma alminha.
Aqui vivia um homem de nome Manuel António Martins (1920), que possuía um dente de S. Frutuoso - abade de Constantim (Vila Real), o qual tinha poderes excepcionais para curar mordidelas de cão raivoso. Este Dente foi referido já no séc. XVII e a tradição diz que o dente tinha mais de oitocentos anos.
Manuel António pertencia à família de "Os do Feitor", ou "Dentes-Santo", a qual teria recebido o dente dum fidalgo solteiro, que à hora da morte o deixou a um criado. O Dente Santo ou Dente de São Frutuoso, teria igualmente sido oferecido diretamente pelo Santo ao Fidalgo, antes de morrer, dizendo-lhe:
Quem possuir este dente não será rico, mas será sempre remediado, e nunca passará necessidades. Só poderá ser possuído por um varão.
O dente foi assim passando de geração em geração.
Conta-se que muitas pessoas vinham procurar, a Borges, as benzeduras do Dente-Santo, e que ninguém do lugar teria morrido com a doença da "raiva". A benzedura era feita com o dente (que estava pendurado numa corrente de prata) acompanhada da seguinte reza:
"Em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo
E de S. Frutuoso
Eu te benzo
E tocado por mim nunca serás raivoso".
(texto recolhido no site da câmara)
Mas o caminho também nos comove:
Água é Vida. De muitas maneiras.
Mais adiante ouvi vozes no mato, à direita do caminho. Fomos espreitar, eram 3 idosos que estavam a cuidar de um minúsculo e humilde moínho de água, o Moínho do Monte, cuja mó rodava a alta velocidade. Estavam a desmatar o caminho de acesso, todos eles estavam a meio da octogésima década de vida. Assim mesmo, pacientemente e com abnegação, entregavam-se ao exigente trabalho.
"Dantes vinha muita água por aqui abaixo"
Toda essa água deu muita vida, movendo a mó, garantindo o pão, o alimento base da humanidade desde há milénios.
Por isso sempre senti uma especial carinho pelos moínhos.
"Vão subir aí? Uii... nessa subida nunca se sabe se se vai para cima ou se se vai para baixo!"
Despedimo-nos, atravessamos as poldras sobre o Vade e começamos a subida, empinada e cheia de pedra solta. Escorregávamos naquele tapete de rolamentos. De facto já nem sabíamos se progredíamos ou se recuávamos, a senhora do moínho tinha razão!
A grande subida termina uns 10 km antes do final. A meio da descida sentamos um pouco para comer os lanches e uma laranja e telefonar para a pensão Gomes, onde antecipadamente tínhamos reservado estadia, actualizando a nossa hora de chegada.
Prosseguimos caminho, chegamos a Ponte da Barca já era noite. Às 19:20 estávamos à porta do o nosso alojamento. Entramos logo pelo restaurante, que é da família, consultamos o menu e encomendamos o jantar para as 8:20. Descemos pontuais, fomos logo servidos, as suculentas postas de vitela estavam a sair da cozinha. Boa confecção, os pratos, vinho, e dois pudins caseiros por 25.00 euros
A pensão da D. Manuela parece ter congelado nos anos 60 do século vinte. Ficamos no quarto de cima, com vista priveligiada para o ex-libris, a ponte medieval do séc. XV. A pequena casa de banho era fora da habitação, mas a água do banho bem quente, que é aquilo que mais prezamos num dia frio e a chover. Pagamos 20.00 euros pela dormida, um preço bom para peregrinos. Contacto 258 452 288 (alternativo: 258 454 016)
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
Waypoints
Religious site
953 ft
Alminha
Religious site
543 ft
Alminhas
Provisioning
836 ft
Cafe Restaurante S. José
Cafe Restaurarante S. José
Religious site
0 ft
Igreja Matriz de Ponte Da Barca
Igreja Matriz de Ponte Da Barca Ponte Da Barca, Viana Do Castelo, PRT
Bus stop
1,057 ft
Paragem de bus coberta
Bus stop
1,182 ft
Paragem de bus coberta
Fountain
1,943 ft
Tanque e fonte
Fountain
1,916 ft
Torneira - Lugar de Vide
Fountain
813 ft
Torneira
Fountain
1,299 ft
Torneira
Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Etapa durinha, mas muito bonita parabéns 👏
Obrigado, Ângela. A procissão ainda vai no adro, daí até à fronteira é sempre em crescendo. E do outro lado também há belos troços de caminho. Boa Via!!
Magnífica informação, tanto a técnica como a histórica, etnográfica, paisagem,... particularmente a informação caminhante (o esforço, o terreo, o alojamento, o abastecemento, etc).
Muito obrigado, dende o día 7 de outubro 2022 realizaremos a Vía Mariana de Samiero a Melgaço e as súas informaçõs son ouro. Saúde, companheiro.
Muito obrigado, amigo, boa Via para vós, que tudo corra pelo melhor!!