:VM01: Via Mariana - Braga ---} S. Pedro de Goães Albergue
near Braga, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
nota prévia: o texto incorpora imagem e links só visíveis em browser e não na app wikiloc
Links úteis
Antes de passar à descrição daquela que é a primeira etapa a sério (já que do Sameiro a Braga foi como andar num escorrega, apenas 8km e sempre a descer 🙂), é importante partilhar alguns links com os amigos que me seguem aqui no Wikiloc.
Há informação importante na página web oficial da Via Mariana, que foi a que me guiou no planeamento da minha viagem. À data desse planeamento, iniciado em final de Agosto de 2019, pouco havia publicado no wikiloc. Aqui fica o link: caminador.es
Em inícios de Março de 2020, já eu ía a mais de meio da publicação desta colecção de trilhos, foi criado este novo site da Via Mariana.
Para além disso há sempre notícias importantes, ou partihas de outras experiências, no facebook:
A página Via Mariana Luso Galaica
O grupo Amigos da Via Mariana
Também o Posto de Turismo do Sameiro, o local de partida desta Peregrinação, tem uma interessante página fabebook onde sempre que possível nos dão conta da partida de novos peregrinos.
É aqui no posto que é fornecido o "kit" do peregrino, que inclui a Credencial que nos garante o acesso aos Albergues exclusivos para peregrinos e que deve ser carimbada diáriamente nos alojamentos de pernoita. A entrega é presencial, não há envios por correio.
E... há o Henrique Malheiro. O representante da Via Mariana em Portugal é um amigo excepcional, que conhece este caminho como a palma das suas mãos, os pontos de apoio, os contactos... e está sempre disponível com bons conselhos. Para os que tem conta facebook, o contacto será fácil através do messenger. Aqui fica o perfil facebook do Henrique Malheiro
Etapa 01 - 21.1 Km - Braga > S. Pedro de Goães / Albergue de Peregrinos
Mais uma vez sono foi interrompido. Entre as 2:00 e as 4:00 não dormi, devido ao intenso vozear na rua, tal como já antes me acontecera naquele albergue. Para agravar, as janelas nada isolam, acústica ou térmicamente, é vidraça.
Logo que saímos ficamos um pouco a fotografar a famosa Senhora do Leite, que fica na parede exterior da torre do altar mor, logo ali em frente do albergue.
Esta peça merece uma referência especial, no relato desta etapa:
É uma réplica, o original é atribuido a Nicolau de Chanterene, em 1519. O pudor da época fez com que sejam raríssimas estas representações da Virgem amamentando o Menino. Está associada à fertilidade e maternidade, e curiosamente, nas proximidades do local onde se encontra a Sé existia um templo romano, do séc. II, dedicado pela sacerdotiza Lucrécia Fida à deusa egípcia Ísis, mãe de Hórus, também ela símbolo de maternidade e fertilidade. Só no séc. XVIII foi conhecida a existência do templo, e numa das muitas obras sofridas pela Sé de Braga foi usada uma pedra, localizada um pouco abaixo da estátua, contendo uma inscrição que dedicava precisamente o templo àquela deusa!
Entramos então na Pastelaria do Bom Jesus, logo ali ao lado da Sé, para uns croissants com fiambre e abatanados muito bem servidos.
Depois foi a visita ao templo. Demoramo-nos um pouco, mas vale a pena. A Sé de Braga é a catedral mais antiga de Portugal, foi consagrada em 1089, ainda antes da Nacionalidade. Não é de estranhar, por isso, que o edifício e anexos apresentem uma soma de estilos e de detalhes do Românico, do Gótico e do Barroco. A torre do altar-mor da Sé, é o melhor exemplo de Gótico tardio que podemos ver na catedral.
Mas fazia-se tarde e, com pena, partimos. Deixamos a cidade velha, e ao descer a rua da Boavista, já no segundo troço, após passar sob a A3, encontramos a singela e encantadora Capela do Senhor das Ânsias, vale a pena espreitar. Logo mais abaixo, do mesmo lado esquerdo, um altar e S. Tiago, na praceta com o seu nome. Há uns bancos, aproveitamos para reduzir o vestuário, o dia vai estar bem melhor do que o anterior. Invocamos a protecção do Santo que sempre acompanha os nossos passos, e continuamos, pouco depois seguíamos um vetusto caminho revestido de grandes lajes, estreito, apertado entre muros de granito, que nos leva direitinho a um complexo religioso interessantíssimo: A Igreja de Real, e ao lado a Capela com relíquias de São Frutuoso e o Convento de São Francisco (ruínas). S. Frutuoso foi Arcebispo de Braga e Bispo de Dume, morreu em 665 e é um importante personagem da história desta Bracara Augusta, grande fundador de conventos.
Deixamos o local passando sob um velho arco de granito e fomos alternando entre caminhos rurais e estrada até chegar ao Parque de lazer da Bouça de Gerides, onde há mesas e bancos. Comemos um peça de fruta, dobramos a roupa pendurada nas mochilas que já tinha secado, e seguimos deixando um grupo de idosos reunidos numa das mesas numa interminável discussão futebolística.
À entrada de Prado contemplamos a bela ponte sobre o Cávado, de 1617, onde sobrevive uma antiga tradição, a do Ovo na Ponte:
"À meia noite do dia de Páscoa, a ponte é invadida por um mar de gente, que para lá se desloca para cumprir a tradição do Ovo na Ponte: aquele que, à meia-noite do dia de Páscoa, sobre ela comer um ovo cozido, passará todo o ano sem ser acometido de dores de cabeça"
Fomos depois sentar no Largo da Feira, para almoçar o que sobrara do arroz de pato do jantar da véspera - prática habitual destes dois peregrinos. Logo em frente, na Pastelaria Bamboo, ficamos a conhecer os pasteis "Sebastião" que acompanharam os cafés.
Mais lá para diante, depois de deixar Prado, passamos na Capela de S. Tiago. Estava fechada, mas pedimos ao senhor na casa que fica ao lado, ele abriu, e ficamos com uma foto de mais um belo Santiago na nossa colecção. Muito bonita a capela, renovada em 2011.
Ao passar no Café da Bomba começou a pingar, vinha aí mais chuva, companheira que nos iria seguir muitas vezes nesta viagem. Paramos uns metros adiante, numa paragem de autocarro, para proteger a mochilas e deixar à mão os necessários impermeáveis. Logo em frente passamos pelo gigantesco tronco do eucalipto de Moure. E é aí que começa a subida do dia, que nos leva rápidamente dos 50 aos 250 metros de altitude, na Portela das Cabras. Durante esta subida passamos à bela torre gótica de Penegate, do séc. XIV, talvez assente sobre fundações romanas.
Depois da Portela das Cabras descemos em asfalto até atingir o Café Fonte Fria.
Daqui até ao albergue são menos de 500 metros. Entramos no café e negociamos o que iriamos jantar e a que horas. Não costumam servir à noite durante a semana, por isso as opções são poucas e muito simples, mas não se passa fome!
Às 19 horas já lá estávamos de novo, uns kebabs, taças de vinho, e fruta para sobremesa, ficou por 10.40 para os dois. Combinamos o pequeno almoço às 6:45, que a etapa do dia seguinte seria longa.
O Albergue funciona numa escola primária hoje sem alunos, serve agora de apoio aos peregrinos que podem deixar um donativo para ajudar a custear o alojamento.
Tinhamos avisado uns dias antes de que viriamos, assim mesmo demos previsão da hora de chegada quando paramos para o almoço, por forma a garantir que a responsável nos aguardaria para abrir a porta. O contacto é o 253388356, ou ainda os telemóveis 910499382 e 917699156.
Afinal estava aberto quando aparecemos, havia já um casal Americano que fazia o Caminho de Santiago. Mas a D. Trindade veio mais tarde para confirmar que tudo estava bem. Ficamos confortáveis e quentes, havia dois aquecedores e uma salamandra ao dispor.
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
Links úteis
Antes de passar à descrição daquela que é a primeira etapa a sério (já que do Sameiro a Braga foi como andar num escorrega, apenas 8km e sempre a descer 🙂), é importante partilhar alguns links com os amigos que me seguem aqui no Wikiloc.
Há informação importante na página web oficial da Via Mariana, que foi a que me guiou no planeamento da minha viagem. À data desse planeamento, iniciado em final de Agosto de 2019, pouco havia publicado no wikiloc. Aqui fica o link: caminador.es
Em inícios de Março de 2020, já eu ía a mais de meio da publicação desta colecção de trilhos, foi criado este novo site da Via Mariana.
Para além disso há sempre notícias importantes, ou partihas de outras experiências, no facebook:
A página Via Mariana Luso Galaica
O grupo Amigos da Via Mariana
Também o Posto de Turismo do Sameiro, o local de partida desta Peregrinação, tem uma interessante página fabebook onde sempre que possível nos dão conta da partida de novos peregrinos.
É aqui no posto que é fornecido o "kit" do peregrino, que inclui a Credencial que nos garante o acesso aos Albergues exclusivos para peregrinos e que deve ser carimbada diáriamente nos alojamentos de pernoita. A entrega é presencial, não há envios por correio.
E... há o Henrique Malheiro. O representante da Via Mariana em Portugal é um amigo excepcional, que conhece este caminho como a palma das suas mãos, os pontos de apoio, os contactos... e está sempre disponível com bons conselhos. Para os que tem conta facebook, o contacto será fácil através do messenger. Aqui fica o perfil facebook do Henrique Malheiro
Etapa 01 - 21.1 Km - Braga > S. Pedro de Goães / Albergue de Peregrinos
Mais uma vez sono foi interrompido. Entre as 2:00 e as 4:00 não dormi, devido ao intenso vozear na rua, tal como já antes me acontecera naquele albergue. Para agravar, as janelas nada isolam, acústica ou térmicamente, é vidraça.
Logo que saímos ficamos um pouco a fotografar a famosa Senhora do Leite, que fica na parede exterior da torre do altar mor, logo ali em frente do albergue.
Esta peça merece uma referência especial, no relato desta etapa:
É uma réplica, o original é atribuido a Nicolau de Chanterene, em 1519. O pudor da época fez com que sejam raríssimas estas representações da Virgem amamentando o Menino. Está associada à fertilidade e maternidade, e curiosamente, nas proximidades do local onde se encontra a Sé existia um templo romano, do séc. II, dedicado pela sacerdotiza Lucrécia Fida à deusa egípcia Ísis, mãe de Hórus, também ela símbolo de maternidade e fertilidade. Só no séc. XVIII foi conhecida a existência do templo, e numa das muitas obras sofridas pela Sé de Braga foi usada uma pedra, localizada um pouco abaixo da estátua, contendo uma inscrição que dedicava precisamente o templo àquela deusa!
Entramos então na Pastelaria do Bom Jesus, logo ali ao lado da Sé, para uns croissants com fiambre e abatanados muito bem servidos.
Depois foi a visita ao templo. Demoramo-nos um pouco, mas vale a pena. A Sé de Braga é a catedral mais antiga de Portugal, foi consagrada em 1089, ainda antes da Nacionalidade. Não é de estranhar, por isso, que o edifício e anexos apresentem uma soma de estilos e de detalhes do Românico, do Gótico e do Barroco. A torre do altar-mor da Sé, é o melhor exemplo de Gótico tardio que podemos ver na catedral.
Mas fazia-se tarde e, com pena, partimos. Deixamos a cidade velha, e ao descer a rua da Boavista, já no segundo troço, após passar sob a A3, encontramos a singela e encantadora Capela do Senhor das Ânsias, vale a pena espreitar. Logo mais abaixo, do mesmo lado esquerdo, um altar e S. Tiago, na praceta com o seu nome. Há uns bancos, aproveitamos para reduzir o vestuário, o dia vai estar bem melhor do que o anterior. Invocamos a protecção do Santo que sempre acompanha os nossos passos, e continuamos, pouco depois seguíamos um vetusto caminho revestido de grandes lajes, estreito, apertado entre muros de granito, que nos leva direitinho a um complexo religioso interessantíssimo: A Igreja de Real, e ao lado a Capela com relíquias de São Frutuoso e o Convento de São Francisco (ruínas). S. Frutuoso foi Arcebispo de Braga e Bispo de Dume, morreu em 665 e é um importante personagem da história desta Bracara Augusta, grande fundador de conventos.
Deixamos o local passando sob um velho arco de granito e fomos alternando entre caminhos rurais e estrada até chegar ao Parque de lazer da Bouça de Gerides, onde há mesas e bancos. Comemos um peça de fruta, dobramos a roupa pendurada nas mochilas que já tinha secado, e seguimos deixando um grupo de idosos reunidos numa das mesas numa interminável discussão futebolística.
À entrada de Prado contemplamos a bela ponte sobre o Cávado, de 1617, onde sobrevive uma antiga tradição, a do Ovo na Ponte:
"À meia noite do dia de Páscoa, a ponte é invadida por um mar de gente, que para lá se desloca para cumprir a tradição do Ovo na Ponte: aquele que, à meia-noite do dia de Páscoa, sobre ela comer um ovo cozido, passará todo o ano sem ser acometido de dores de cabeça"
Fomos depois sentar no Largo da Feira, para almoçar o que sobrara do arroz de pato do jantar da véspera - prática habitual destes dois peregrinos. Logo em frente, na Pastelaria Bamboo, ficamos a conhecer os pasteis "Sebastião" que acompanharam os cafés.
Mais lá para diante, depois de deixar Prado, passamos na Capela de S. Tiago. Estava fechada, mas pedimos ao senhor na casa que fica ao lado, ele abriu, e ficamos com uma foto de mais um belo Santiago na nossa colecção. Muito bonita a capela, renovada em 2011.
Ao passar no Café da Bomba começou a pingar, vinha aí mais chuva, companheira que nos iria seguir muitas vezes nesta viagem. Paramos uns metros adiante, numa paragem de autocarro, para proteger a mochilas e deixar à mão os necessários impermeáveis. Logo em frente passamos pelo gigantesco tronco do eucalipto de Moure. E é aí que começa a subida do dia, que nos leva rápidamente dos 50 aos 250 metros de altitude, na Portela das Cabras. Durante esta subida passamos à bela torre gótica de Penegate, do séc. XIV, talvez assente sobre fundações romanas.
Depois da Portela das Cabras descemos em asfalto até atingir o Café Fonte Fria.
Daqui até ao albergue são menos de 500 metros. Entramos no café e negociamos o que iriamos jantar e a que horas. Não costumam servir à noite durante a semana, por isso as opções são poucas e muito simples, mas não se passa fome!
Às 19 horas já lá estávamos de novo, uns kebabs, taças de vinho, e fruta para sobremesa, ficou por 10.40 para os dois. Combinamos o pequeno almoço às 6:45, que a etapa do dia seguinte seria longa.
O Albergue funciona numa escola primária hoje sem alunos, serve agora de apoio aos peregrinos que podem deixar um donativo para ajudar a custear o alojamento.
Tinhamos avisado uns dias antes de que viriamos, assim mesmo demos previsão da hora de chegada quando paramos para o almoço, por forma a garantir que a responsável nos aguardaria para abrir a porta. O contacto é o 253388356, ou ainda os telemóveis 910499382 e 917699156.
Afinal estava aberto quando aparecemos, havia já um casal Americano que fazia o Caminho de Santiago. Mas a D. Trindade veio mais tarde para confirmar que tudo estava bem. Ficamos confortáveis e quentes, havia dois aquecedores e uma salamandra ao dispor.
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
Waypoints
Religious site
793 ft
Alminha, cruzeiro e zona descanso
Religious site
128 ft
Convento de São Francisco / Igreja de Real (São Jerónimo) / Capela de São Frutuoso
Provisioning
95 ft
Hida Carne Supermercado
Hida Carne Supermercado
Religious site
489 ft
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia
Provisioning
270 ft
Mercearia
Mercearia
Provisioning
73 ft
Minimercado S. Tiago
Minimercado S Tiago
Bus stop
784 ft
Paragem de bus coberta1
Paragem de bus coberta
Information point
0 ft
WC público - chave na igreja
Toilets
Picnic
162 ft
Zona de descanso
Zona de descanso
Comments (2)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
5⭐⭐⭐⭐⭐
É uma interessante etapa, Ângela, apesar de tão perto da grande cidade!