Ascensão ao Formosinho (via Cascalheira) (PR2)
near Vila Nogueira, Setúbal (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Subida clássica ao Formosinho pelo traçado do PR2 tanto na ida como na volta. Início em Azeitão, na praça da república mais uma vez e seguimos pelo estradão das vinhas sempre a subir até chegar ao primeiro cruzamento onde viramos à esquerda ara descer para o vale. Desta vez no cruzamento reparamos numa placa para a direita que dizia amendoal... Algo a ver numa próxima vez. Seguindo já por caminhos conhecidos e sempre em animada conversa, vamos descendo sempre mais até ao fundo vale. À medida que avançamos as vistas tornam-se cada vez melhores, primeiro com os pequenos vislumbres do vale e depois com a serra toda! O vale dos picheleiros nesta perspetiva é sempre único! Com as suas quintas e casas a polvilhar a paisagem, o panorama lá para baixo é notável!
Estando num sítio baixo a perspetiva que temos da Arrábida é de uma grandiosidade maior que a vista da estrada. Chegando ao cruzamento com a estrada de alcatrão, vira-se à direita e acompanhamos o seu traçado até ao parque de campismo dos picheleiros situado à direita. A partir daí iniciamos a subida para a serra, seguindo primeiro por estradão até a um grande sobreiro isolado que tem uma marca de caminho correto. Aí olha-se à esquerda e tomamos o atalho que salta logo à vista e que nos poupa algumas centenas de metros por estradão. Atravessado o atalho estamos de volta ao estradão mas já perto da interseção para o Formosinho. Lá chegados, aproveita-se para uma curta pausa e iniciamos a mítica subida para o Formosinho. Agora sim já estamos na serra da Arrábida e embrenhamo-nos pela típica vegetação de matagal com a forte presença de carrasco e alguns exemplares de carvalhos, nomeadamente o cerquinho. Em pouco tempo de marcha passamos o cruzamento para o castelo dos mouros, que passa despercebido aos mais desatentos, e continuamos a subir até chegar à fonte do Zambujal. Ali olhamos mais atentamente para a canalização e percebemos que os tubos estão em vários pontos partidos e com terra e pedras no interior, impedindo a água de correr. Para não perder o ritmo continuamos montanha acima numa subida constante e compassada. Acompanham-nos vários pinheiros de seoane e carvalhos. Em dias de chuva o terreno aqui encontra-se muito enlameado e a subida pode tornar-se difícil sem bastões. Após mais cerca de 15 minutos chegamos à clareira, onde conseguimos já olhar para cima e ver as cristas calcárias sobranceiras ao Formosinho. Este é um bom local para uma pausa. O próximo objetivo será então a cascalheira, um dos pontos mais belos do percurso. De lá podemos ver já o monoclinal do castelo dos mouros e ter uma boa vista para a margem sul. Caracterizada por blocos de calcário de média dimensão amontoados na encosta, este troço é sem dúvida fascinante. Após a cascalheira segue-se um troço mais estreito até atingir a enorme parede de calcário. Aqui é outro bom sítio para uma pausa e apreciar outra encosta da arrábida que se revela agora. Esta parede é de dimensões enormes e permite-nos vencer imensos metros em altitude em poucos metros, ou seja, significa um esforço considerável e algumas pausas para recuperar o fôlego. Nesta parte é preciso mesmo atenção onde se metem os pés e as mãos, já que a inclinação é mesmo acentuada e o melhor é subir agachado e não em pé. A seguir à parede há uma zona de terra bem inclinada também e com alguma pedra solta. Em dias de chuva percorrer este troço torna-se impraticável e extremamente perigoso, não vale mesmo a pena arriscar. O calcário com chuva fica extremamente escorregadio e o desnível bem acentuado torna as coisas ainda mais difíceis, principalmente a descer. Atravessada a parte mais difícil do percurso, entramos no planalto do Formosinho, e seguimos pelo caminho à esquerda, mesmo após a aparente bifurcação logo a seguir a esse primeiro desvio. Aqui o caminho encontra-se a necessitar de limpeza, pois está a ficar bastante tapado. Em pouco mais de 5 min estamos então no ponto mais alto da Serra da Arrábida a 500 metros. Vemos a margem sul, Lisboa, a serra de Sintra, Serra de São Luís, do Louro, Tróia, e o início da costa Alentejana. Que local lendário da Arrábida! Sintam o vibrar da natureza à vossa volta enquanto aqui estão e apreciem o silêncio da altitude. Após um bom bocado passado no cume e depois de termos almoçado descemos pelo mesmo caminho até Azeitão. Resta apenas deixar a advertência para ter muita atenção na descida pela parede. Façam-na devagar e com calma pois a inclinação é muito grande. Terminamos a caminhada com um magnífico pôr do sol na chegada a Azeitão.
Cerca de 16 km de distância real
Estando num sítio baixo a perspetiva que temos da Arrábida é de uma grandiosidade maior que a vista da estrada. Chegando ao cruzamento com a estrada de alcatrão, vira-se à direita e acompanhamos o seu traçado até ao parque de campismo dos picheleiros situado à direita. A partir daí iniciamos a subida para a serra, seguindo primeiro por estradão até a um grande sobreiro isolado que tem uma marca de caminho correto. Aí olha-se à esquerda e tomamos o atalho que salta logo à vista e que nos poupa algumas centenas de metros por estradão. Atravessado o atalho estamos de volta ao estradão mas já perto da interseção para o Formosinho. Lá chegados, aproveita-se para uma curta pausa e iniciamos a mítica subida para o Formosinho. Agora sim já estamos na serra da Arrábida e embrenhamo-nos pela típica vegetação de matagal com a forte presença de carrasco e alguns exemplares de carvalhos, nomeadamente o cerquinho. Em pouco tempo de marcha passamos o cruzamento para o castelo dos mouros, que passa despercebido aos mais desatentos, e continuamos a subir até chegar à fonte do Zambujal. Ali olhamos mais atentamente para a canalização e percebemos que os tubos estão em vários pontos partidos e com terra e pedras no interior, impedindo a água de correr. Para não perder o ritmo continuamos montanha acima numa subida constante e compassada. Acompanham-nos vários pinheiros de seoane e carvalhos. Em dias de chuva o terreno aqui encontra-se muito enlameado e a subida pode tornar-se difícil sem bastões. Após mais cerca de 15 minutos chegamos à clareira, onde conseguimos já olhar para cima e ver as cristas calcárias sobranceiras ao Formosinho. Este é um bom local para uma pausa. O próximo objetivo será então a cascalheira, um dos pontos mais belos do percurso. De lá podemos ver já o monoclinal do castelo dos mouros e ter uma boa vista para a margem sul. Caracterizada por blocos de calcário de média dimensão amontoados na encosta, este troço é sem dúvida fascinante. Após a cascalheira segue-se um troço mais estreito até atingir a enorme parede de calcário. Aqui é outro bom sítio para uma pausa e apreciar outra encosta da arrábida que se revela agora. Esta parede é de dimensões enormes e permite-nos vencer imensos metros em altitude em poucos metros, ou seja, significa um esforço considerável e algumas pausas para recuperar o fôlego. Nesta parte é preciso mesmo atenção onde se metem os pés e as mãos, já que a inclinação é mesmo acentuada e o melhor é subir agachado e não em pé. A seguir à parede há uma zona de terra bem inclinada também e com alguma pedra solta. Em dias de chuva percorrer este troço torna-se impraticável e extremamente perigoso, não vale mesmo a pena arriscar. O calcário com chuva fica extremamente escorregadio e o desnível bem acentuado torna as coisas ainda mais difíceis, principalmente a descer. Atravessada a parte mais difícil do percurso, entramos no planalto do Formosinho, e seguimos pelo caminho à esquerda, mesmo após a aparente bifurcação logo a seguir a esse primeiro desvio. Aqui o caminho encontra-se a necessitar de limpeza, pois está a ficar bastante tapado. Em pouco mais de 5 min estamos então no ponto mais alto da Serra da Arrábida a 500 metros. Vemos a margem sul, Lisboa, a serra de Sintra, Serra de São Luís, do Louro, Tróia, e o início da costa Alentejana. Que local lendário da Arrábida! Sintam o vibrar da natureza à vossa volta enquanto aqui estão e apreciem o silêncio da altitude. Após um bom bocado passado no cume e depois de termos almoçado descemos pelo mesmo caminho até Azeitão. Resta apenas deixar a advertência para ter muita atenção na descida pela parede. Façam-na devagar e com calma pois a inclinação é muito grande. Terminamos a caminhada com um magnífico pôr do sol na chegada a Azeitão.
Cerca de 16 km de distância real
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