Vila Medieval de Ourém - Moinhos da Pena (parte da Grande Rota do Carso)
near Ourém, Santarém (Portugal)
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Itinerary description
Percurso pedestre linear com início na Vila Medieval de Ourém e final nos Moinhos da Pena, povoações do concelho de Ourém e Torres Novas, respectivamente. Parte da GR 54 - Grande Rota do Carso.
A Vila Medieval de Ourém é um lugar pequeno mas cheio de encantos. No Largo da Colegiada fica a Igreja Matriz de Ourém, originalmente Igreja de Santa Maria, fundada por D. Afonso Henriques, com cripta e túmulo do 4° Conde de Ourém no seu piso inferior. Aí perto, a Fonte gótica junto à Porta da Vila e, para o lado contrário, o Jardim de Santa Teresa e uma Janela Manuelina numa das casas afidalgadas. São vários os apontamentos decorativos pela vila, até nas placas com o nome das ruas. No alto, o Castelo Medieval, já existente no século XII, um dos mais bonitos e singulares de Portugal. Também conhecido por Paço dos Condes de Ourém, tem 3 torres, a situada a noroeste, de D. Mécia, com influência italiana. No recinto interior foram encontrados vestígios que remontam à pré-história. O terreiro tem ao centro a estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira. O castelo foi recentemente objecto de obras de restauro e reabriu no ano passado (2022). Saída pela Porta de Santarém, junto à qual encontramos a Capela de Nossa Senhora da Conceição, de fachada revestida a azulejos seiscentistas.
Descida pela Calçada da Mulher Morta, talvez lugar de primitivo troço da época romana, que daria acesso ao morro onde depois veio a estar o castelo.
Passagem pelo bonito Vale das Silveiras, no sopé da vertente sul do Castelo de Ourém, vale aberto ocupado com oliveiras, plantas silvestres e vinhas das “Encostas de Aire”. Vista para a Serra de Aire, parte do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. E, olhando para trás, vistas soberbas do Castelo de Ourém.
Passagem por um breve pinhal e por uma quinta com criação de ovelhas. Piquenique junto à Lagoa do Furadouro, anteriormente usada para dar de beber ao gado ovino e caprino no tempo em que o pastoreio e a produção de queijos eram das principais actividades locais, servindo hoje, essencialmente, para dar de beber às aves.
De volta ao trilho, pequeno desvio (200 metros) para conhecer o Forno dos Malhados, um dos 30 fornos de cal da Rota dos Fornos da Cal da Lagoa do Furadouro. Estrutura rudimentar de forma cónica, parte da memória de uma época em que esta região era um dos principais centros de produção de cal de Portugal, aproveitando a rocha calcária típica daqui.
Seguiu-se a passagem por uma quinta de criação de porcos e novo breve desvio (200 metros) até ao Algar da Ereira, formação cársica que resulta num poço vertical por onde a água superficial se perde em profundidade (23 metros).
Chegada aos Moinhos da Pena, conjunto de 12 moinhos de vento no alto da escarpa de Arrife. Hoje marcam a paisagem e são um testemunho de uma época em que a moagem artesanal de cereais para a feitura do pão era essencial à vida das gentes.
Estes moinhos têm vindo a ser recuperados e servem hoje de alojam
A Vila Medieval de Ourém é um lugar pequeno mas cheio de encantos. No Largo da Colegiada fica a Igreja Matriz de Ourém, originalmente Igreja de Santa Maria, fundada por D. Afonso Henriques, com cripta e túmulo do 4° Conde de Ourém no seu piso inferior. Aí perto, a Fonte gótica junto à Porta da Vila e, para o lado contrário, o Jardim de Santa Teresa e uma Janela Manuelina numa das casas afidalgadas. São vários os apontamentos decorativos pela vila, até nas placas com o nome das ruas. No alto, o Castelo Medieval, já existente no século XII, um dos mais bonitos e singulares de Portugal. Também conhecido por Paço dos Condes de Ourém, tem 3 torres, a situada a noroeste, de D. Mécia, com influência italiana. No recinto interior foram encontrados vestígios que remontam à pré-história. O terreiro tem ao centro a estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira. O castelo foi recentemente objecto de obras de restauro e reabriu no ano passado (2022). Saída pela Porta de Santarém, junto à qual encontramos a Capela de Nossa Senhora da Conceição, de fachada revestida a azulejos seiscentistas.
Descida pela Calçada da Mulher Morta, talvez lugar de primitivo troço da época romana, que daria acesso ao morro onde depois veio a estar o castelo.
Passagem pelo bonito Vale das Silveiras, no sopé da vertente sul do Castelo de Ourém, vale aberto ocupado com oliveiras, plantas silvestres e vinhas das “Encostas de Aire”. Vista para a Serra de Aire, parte do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. E, olhando para trás, vistas soberbas do Castelo de Ourém.
Passagem por um breve pinhal e por uma quinta com criação de ovelhas. Piquenique junto à Lagoa do Furadouro, anteriormente usada para dar de beber ao gado ovino e caprino no tempo em que o pastoreio e a produção de queijos eram das principais actividades locais, servindo hoje, essencialmente, para dar de beber às aves.
De volta ao trilho, pequeno desvio (200 metros) para conhecer o Forno dos Malhados, um dos 30 fornos de cal da Rota dos Fornos da Cal da Lagoa do Furadouro. Estrutura rudimentar de forma cónica, parte da memória de uma época em que esta região era um dos principais centros de produção de cal de Portugal, aproveitando a rocha calcária típica daqui.
Seguiu-se a passagem por uma quinta de criação de porcos e novo breve desvio (200 metros) até ao Algar da Ereira, formação cársica que resulta num poço vertical por onde a água superficial se perde em profundidade (23 metros).
Chegada aos Moinhos da Pena, conjunto de 12 moinhos de vento no alto da escarpa de Arrife. Hoje marcam a paisagem e são um testemunho de uma época em que a moagem artesanal de cereais para a feitura do pão era essencial à vida das gentes.
Estes moinhos têm vindo a ser recuperados e servem hoje de alojam
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