Verdes Trilhos no Montejunto [MARIOLAS]
near Pereiro, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
No dia 03 de dezembro de 1922, João Henriques, um ilustre empresário torreense chega no seu automóvel à aldeia serrana de Pereiro, o primeiro veículo motorizado a surgir nestas paragens, facto que na altura foi um grande feito e sinal de progresso. Tal acontecimento está assinalado num pequeno monumento no largo com o seu nome. É neste local que começa o percurso em direção à serra. Depois de se passar por uma pitoresca fonte com o seu engenho de tirar água, dá-se o início a uma subida por trilhos de profusa vegetação e de rara beleza, onde os contrastes dos verdes com os castanhos da terra e os brancos dos calcários, formam composições belíssimas. Outros trilhos emblemáticos como os carreiros dos Esses, da Senhora, da Penha da Cruz, do Vale de Rosas, da Cascalheira das Cabras e da Casa da Serra, onde se podem encontrar alguns fósseis de jurássicas amonites, acentuam todo o encanto que esta serra nos oferece.
O CANTAR E PINTAR OS REIS
Nesta aldeia serrana (à semelhança das vizinhas do Avenal e de Cabanas de Torres), na noite de 5 para 6 de janeiro de cada ano (véspera do Dia de Reis), cumpre-se a tradição do “Pintar e Cantar os Reis”.
Como é hábito nesta noite, um grupo de populares percorreram as várias artérias da localidade, cantam versos alusivos ao novo ano e aos proprietários das casas por onde passam. Outro grupo, em simultâneo, pintam nas entradas das habitações os símbolos tradicionais, que representam votos de bom ano e prosperidade aos respetivos moradores e assinalam a passagem deste secular culto por aqueles locais, ano após ano.
Os ‘comes e bebes’ também são parte integrante desta tradição. Nesse sentido, durante o percurso, diversos habitantes destas aldeias abrem as portas das suas casas, garagens ou adegas e oferecem comida e bebida aos grupos presentes.
O “Pintar e Cantar os Reis” é uma tradição com origens medievais, que conjuga influências árabes e cultos pagãos da época romana. É associado à celebração da Epifania, do Presépio e dos Reis Magos, que surgiu na Península Ibérica com a chegada dos monges Franciscanos a Alenquer, no século XIII. Este ato pretendia ser um voto de felicidade para o novo ano, que tinha início a 6 de janeiro no calendário romano.
O CANTAR E PINTAR OS REIS
Nesta aldeia serrana (à semelhança das vizinhas do Avenal e de Cabanas de Torres), na noite de 5 para 6 de janeiro de cada ano (véspera do Dia de Reis), cumpre-se a tradição do “Pintar e Cantar os Reis”.
Como é hábito nesta noite, um grupo de populares percorreram as várias artérias da localidade, cantam versos alusivos ao novo ano e aos proprietários das casas por onde passam. Outro grupo, em simultâneo, pintam nas entradas das habitações os símbolos tradicionais, que representam votos de bom ano e prosperidade aos respetivos moradores e assinalam a passagem deste secular culto por aqueles locais, ano após ano.
Os ‘comes e bebes’ também são parte integrante desta tradição. Nesse sentido, durante o percurso, diversos habitantes destas aldeias abrem as portas das suas casas, garagens ou adegas e oferecem comida e bebida aos grupos presentes.
O “Pintar e Cantar os Reis” é uma tradição com origens medievais, que conjuga influências árabes e cultos pagãos da época romana. É associado à celebração da Epifania, do Presépio e dos Reis Magos, que surgiu na Península Ibérica com a chegada dos monges Franciscanos a Alenquer, no século XIII. Este ato pretendia ser um voto de felicidade para o novo ano, que tinha início a 6 de janeiro no calendário romano.
Waypoints
Religious site
755 ft
41. Capela de São Miguel
"Não se conhece a data da fundação da Capela de São Miguel aqui existente, mas o ano de 1611 pintado na capela-mor faz recuar a sua existência pelo menos para os inícios do séc. XVII. Dessa época, ou ainda de Quinhentos, data a imagem do orago, São Miguel Arcanjo, em madeira policromado e toscamente repintado." [CMCadaval]
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