Vale de Cabrum
near Granja, Viseu (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Tem como base o PR1 de Resende, tem como variantes:
Cascata dos Moinhos;
Sepulturas medievais
Poças do Cabrum em Ovadas
VALE DE CABRUM
Resende
Este Sábado fui até ao Vale de Cabrum, em pleno coração da Serra da Gralheira. Se há lugares que nos surpreendem este é um deles. A organização urbana nos pontos altos da Serra da Gralheira é surpreendente, concentração de núcleos urbanos, e se atualmente há uma grande desertificação do interior, nem sempre assim foi. No local onde iniciei a caminhada ha quatro desses núcleos populacionais (Granja, Rossas, Buraca, Vila Pouca). E, se há desertificação nestas paragens é porque o Estado não deu condições aos jovens para se fixarem nas suas terras natais, pois a Galiza tem locais análogos a estas paragens, e aí a agricultura é toda industrializada. Portugal destruiu a agricultura e o nosso país vizinho apoiou a agricultura.
E afinal o que era o Vale de Cabrum? Era um vale fértil em pastagens, de criação de gado, onde estavam localizadas algumas das Brandas da Serra da Gralheira.
Ainda podemos ver a Branda das Covelinhas abandonada, na encosta da Serra, que deu lugar mais ao fundo no planalto ao lugar das Covelinhas. E se formos com atenção nas encostas vê-se resto de construção das Brandas.
Se há tesouros naturais ainda escondidos, encontram-se aqui no Rio Cabrum.
Tem a cascata mais bonita que eu já vi.
Ficou a promessa de subirmos o Rio Cabrum pelo seu leito, para saborearmos a natureza no seu estado mais puro.
Em tempos imemoriais, os campos vinham até às margens do seu leito, onde ali se encontram os muros de suporte de terras. Os campos agora são silvados, e estão completamente cobertos pela vegetação. Ficaram as memórias de um Vale Fértil e cheio de pessoas, para dar lugar a um dos bosques mais bonitos da Serra da Gralheira.
Menção especial à ponte românica de Covelinhas, seu parque de lazer junto ao moinho e açude. A ponte românica e a sua envolvência parece ter saído de um conto de histórias.
Os mais destemidos entraram pelo rio dentro e foram ver umas belezas naturais.
Depois, descanso em Ovadas, e subida até Ovadas de Cima e continuar a subir por caminhos rurais antigos ladeados de granito até à Panchorrinha, onde entretanto passa-se numa ponte romana no meio de um bosque frondoso de amieiros onde o Rio Cabrum é rei.
Depois da Panchorrinha de regresso ao cimo do Vale.
Cascata dos Moinhos;
Sepulturas medievais
Poças do Cabrum em Ovadas
VALE DE CABRUM
Resende
Este Sábado fui até ao Vale de Cabrum, em pleno coração da Serra da Gralheira. Se há lugares que nos surpreendem este é um deles. A organização urbana nos pontos altos da Serra da Gralheira é surpreendente, concentração de núcleos urbanos, e se atualmente há uma grande desertificação do interior, nem sempre assim foi. No local onde iniciei a caminhada ha quatro desses núcleos populacionais (Granja, Rossas, Buraca, Vila Pouca). E, se há desertificação nestas paragens é porque o Estado não deu condições aos jovens para se fixarem nas suas terras natais, pois a Galiza tem locais análogos a estas paragens, e aí a agricultura é toda industrializada. Portugal destruiu a agricultura e o nosso país vizinho apoiou a agricultura.
E afinal o que era o Vale de Cabrum? Era um vale fértil em pastagens, de criação de gado, onde estavam localizadas algumas das Brandas da Serra da Gralheira.
Ainda podemos ver a Branda das Covelinhas abandonada, na encosta da Serra, que deu lugar mais ao fundo no planalto ao lugar das Covelinhas. E se formos com atenção nas encostas vê-se resto de construção das Brandas.
Se há tesouros naturais ainda escondidos, encontram-se aqui no Rio Cabrum.
Tem a cascata mais bonita que eu já vi.
Ficou a promessa de subirmos o Rio Cabrum pelo seu leito, para saborearmos a natureza no seu estado mais puro.
Em tempos imemoriais, os campos vinham até às margens do seu leito, onde ali se encontram os muros de suporte de terras. Os campos agora são silvados, e estão completamente cobertos pela vegetação. Ficaram as memórias de um Vale Fértil e cheio de pessoas, para dar lugar a um dos bosques mais bonitos da Serra da Gralheira.
Menção especial à ponte românica de Covelinhas, seu parque de lazer junto ao moinho e açude. A ponte românica e a sua envolvência parece ter saído de um conto de histórias.
Os mais destemidos entraram pelo rio dentro e foram ver umas belezas naturais.
Depois, descanso em Ovadas, e subida até Ovadas de Cima e continuar a subir por caminhos rurais antigos ladeados de granito até à Panchorrinha, onde entretanto passa-se numa ponte romana no meio de um bosque frondoso de amieiros onde o Rio Cabrum é rei.
Depois da Panchorrinha de regresso ao cimo do Vale.
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