Castro Urdiales - Liendo/Hazas
near Urdiales, Cantabria (España)
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Trail photos
Itinerary description
Foi por uma unha negra que ontem, consegui uma cama em Castro Urdiales. O albergue tem só 16 lugares. Depois de me registar como décimo sétimo, o “hospitalero”, um tipo decente, ofereceu-me um colchão para que pudesse dormir em qualquer metro quadrado livre que encontrasse. Dormi na cozinha!
Foi uma pena que as duas inglesas com quem me cruzara ontem, não estivessem por perto. Ficariam a saber que Deus dorme em qualquer lado.
A noite foi agitada. Muito barulho exterior. Trata-se de uma zona balnear e era sexta à noite. Muito calor. Muita humidade. E ambiente de albergue!
Pouco passava das seis quando saí. Tempo quente e encoberto. Quando a claridade permitiu alguma leitura segura do céu, fiz uma foto para enviar à Graça. Percebi que a coisa se ia complicar. Complicou.
Cerca de 5 kms à frente, bem antes de Islares, o céu abriu-se e despejou sobre os mortais o que bem entendeu na quantidade que entendeu.
A etapa decorre em boa parte junto ao mar até à embocadura do rio Oriñon pouco depois de Islares. Depois guina à esquerda, para sul e terra adentro acompanhado o rio. Quando se afasta deste e sempre para o interior conduz-nos por uma subida longa e algo exigente para depois voltar a guinar a norte e em descida em direção ao mar até Liendo. É uma espécie de ferradura.
A chuva, contínua, acompanhou-me até Liendo, por subidas e descidas que ofereciam pouco ou nenhum abrigo. As horas foram passando, os kms desfilando, o cansaço acumulando-se e a paciência esgotando-se.
Tenho 4 dias para fazer 3 etapas. A decisão foi certeira. Vou encurtar o dia. Tomar um banho quente. Garantir uma cama. Comer uma boa refeição. Seja o que Deus, quer dizer, eu, quiser. E assim se fez.
Reencontrei há pouco o sul coreano e o Tony de quem ainda não havia falado. O Tony é um americano do Kentucky. De Lexington para ser mais preciso. Contrariamente aos falantes de inglês, este tenta e consegue, falar quase de tudo, alemão, italiano, espanhol e, agora, também umas quantas palavras de português.
Reapareceu também o Dominique, um francês simpático que tinha perdido há dois ou três dias.
Da “grão de bico” nada. Mas minúscula por minúscula, conheci ontem uma japonesa. Tem talvez 1,49 metros. 25 anos. Caixa de óculos. A estudar na Áustria. Diz andar à procura do seu “inner self”. Good luck with that. Vai ser mais fácil eu enjoar sashimi!
E pronto! Beberriquei a minha Cuba Libre. Ataquei sem dó as Gildas de Codesa, as aceitunitas e a cecina de Léon. Empurrei tudo a cervejita. Falta-me um café, um chupito de Jameson e dormir.
Amanhã há mais.
Foi uma pena que as duas inglesas com quem me cruzara ontem, não estivessem por perto. Ficariam a saber que Deus dorme em qualquer lado.
A noite foi agitada. Muito barulho exterior. Trata-se de uma zona balnear e era sexta à noite. Muito calor. Muita humidade. E ambiente de albergue!
Pouco passava das seis quando saí. Tempo quente e encoberto. Quando a claridade permitiu alguma leitura segura do céu, fiz uma foto para enviar à Graça. Percebi que a coisa se ia complicar. Complicou.
Cerca de 5 kms à frente, bem antes de Islares, o céu abriu-se e despejou sobre os mortais o que bem entendeu na quantidade que entendeu.
A etapa decorre em boa parte junto ao mar até à embocadura do rio Oriñon pouco depois de Islares. Depois guina à esquerda, para sul e terra adentro acompanhado o rio. Quando se afasta deste e sempre para o interior conduz-nos por uma subida longa e algo exigente para depois voltar a guinar a norte e em descida em direção ao mar até Liendo. É uma espécie de ferradura.
A chuva, contínua, acompanhou-me até Liendo, por subidas e descidas que ofereciam pouco ou nenhum abrigo. As horas foram passando, os kms desfilando, o cansaço acumulando-se e a paciência esgotando-se.
Tenho 4 dias para fazer 3 etapas. A decisão foi certeira. Vou encurtar o dia. Tomar um banho quente. Garantir uma cama. Comer uma boa refeição. Seja o que Deus, quer dizer, eu, quiser. E assim se fez.
Reencontrei há pouco o sul coreano e o Tony de quem ainda não havia falado. O Tony é um americano do Kentucky. De Lexington para ser mais preciso. Contrariamente aos falantes de inglês, este tenta e consegue, falar quase de tudo, alemão, italiano, espanhol e, agora, também umas quantas palavras de português.
Reapareceu também o Dominique, um francês simpático que tinha perdido há dois ou três dias.
Da “grão de bico” nada. Mas minúscula por minúscula, conheci ontem uma japonesa. Tem talvez 1,49 metros. 25 anos. Caixa de óculos. A estudar na Áustria. Diz andar à procura do seu “inner self”. Good luck with that. Vai ser mais fácil eu enjoar sashimi!
E pronto! Beberriquei a minha Cuba Libre. Ataquei sem dó as Gildas de Codesa, as aceitunitas e a cecina de Léon. Empurrei tudo a cervejita. Falta-me um café, um chupito de Jameson e dormir.
Amanhã há mais.
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